sábado, 26 de janeiro de 2019

“INIMIGOS DESENCARNADOS”, DESTROEM MUITO MAIS DO QUE ALGUMAS GUERRAS. VÍTIMA PREFERIDA... MÉDIUNS INVIGILANTES...

O Espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos. Porque sabe, antes de qualquer coisa, que maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom. Sabe ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra.
Assim, a vingança assassina não atinge o seu objetivo, mas, pelo contrário, tem por efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para outra.
Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no além-túmulo.
Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efetiva e uma utilidade prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo: Amai os vossos inimigos.
Não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas ações, mesmo a contragosto.
O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois da morte.
Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.
Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados.
Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma variedade das provas da vida.
Essas provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas com resignação, como uma conseqüência da natureza inferior do globo terrestre: se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra.
Se devermos, portanto, ter indulgência e benevolência para os inimigos encarnados, igualmente as devemos ter para os que estão desencarnados.
Antigamente, ofereciam-se sacrifícios sangrentos para apaziguar os deuses infernais, que nada mais eram do que os Espíritos maus.
Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa.
O Espiritismo vem provar que esses demônios não são mais do que as almas de homens perversos,que ainda não se despojaram dos seus instintos materiais; que não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja, pela caridade; e que a caridade não tem apenas o efeito de impedi-los de fazer o mal, mas também de induzi-los ao caminho do bem e contribuir para a sua salvação.
É assim que a máxima: Amai aos vossos inimigos, não fica circunscrita ao círculo estreito da Terra e da vida presente, mas integra-se na grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.

CÂNCER É UMA DOENÇA QUE PODE DESTRUIR O CORPO DE UMA PESSOA, MAS NÃO CONSEGUE DESTRUIR O SONHO DE QUEM LUTA PELA VIDA..

Todo Dia na verdade é Dia Mundial de Luta Contra o Câncer lembre-se que o diagnóstico precoce é o mais valioso aliado. Câncer ainda é uma doença que atemoriza a maior parte das pessoas. Os avanços do conhecimento científico em relação à prevenção de algumas modalidades – especialmente aquelas que se relacionam com hábitos de vida – e o desenvolvimento de recursos de diagnóstico e de tratamento vêm ampliando, de forma inquestionável, as possibilidades de cura. A incidência ainda é alta.
Os principais tipos de tumores nos homens são de próstata, pele, cólon, reto e pulmão. Nas mulheres predominam os de mama, pele, cólon, reto, pulmão e colo de útero.
Para incentivar a conscientização da população em torno da doença e dos benefícios decorrentes do diagnóstico precoce no tratamento do câncer, 8 de abril é consagrado como o Dia Mundial de Luta Contra o Câncer.
Uma oportunidade para que cada um reflita sobre hábitos de vida saudáveis – o tabagismo, por exemplo, provoca ou agrava diversos tipos de câncer – e sobre a importância de buscar atendimento médico caso perceba algum sinal que possa estar associado à doença.
Na dúvida, sempre é melhor procurar esclarecer do que se esquivar. Nessa luta contra o câncer o maior aliado é o diagnóstico precoce. Quanto mais cedo for detectada a doença e iniciado o tratamento, bem maiores são as chances de cura.
Apesar de ainda existir um forte estigma em torno da doença, nota-se uma crescente disposição na sociedade de enfrentar o problema, o que se confirma por campanhas de conscientização sobre a doença e sobre importância do diagnóstico precoce. As campanhas têm exercido um importante papel na compreensão e superação da doença.
Fitas de cores variadas mostram a disposição das pessoas de ingressarem na luta contra o câncer. A precursora foi a fita cor de rosa, símbolo da prevenção do câncer de mama. Há, entretanto, cores dedicadas a outros órgãos.
A esverdeada representa a luta contra o câncer de ovário, pêssego para o câncer de útero, branca para o de ossos e azul para o câncer de cólon, apenas para ficarmos em alguns exemplos.
Claudia, Pedro e Daiana têm em comum histórias de luta contra o câncer. Eles resumem suas experiências de superação em depoimentos que estão sendo utilizados na campanha institucional dos 20 anos da Fundação do Câncer, em peças veiculadas na mídia até o mês de julho.

Claudia Cristina, Pedro Caetano e Daiana Fialho.
Claudia Cristina Viana Marins – 32 anos.
"Descobri a doença há 18 anos por causa de um desmaio que tive. Fui ao médico e ele detectou anemia profunda até descobrir que era leucemia, curável com transplante de medula óssea. A sorte é que o médico que me atendeu me encaminhou para o INCA. Minha irmã foi minha doadora. A Fundação do Câncer sempre me deu o maior apoio. Hoje participo de todas as edições da Corrida e Caminhada Com Você Pela Vida. Continuo na luta e só tenho a agradecer."
Pedro Caetano Filho – 65 anos.
"Comecei a fumar aos sete anos. Descobri o tumor tirando a barba. Senti que o lado direito do meu rosto estava ficando inchado. Na hora, não me preocupei tanto. Fiquei seis meses só prestando atenção e sentindo que o inchaço estava crescendo. Um médico me encaminhou para o INCA. Chegando lá, fiz todos os exames. Fui muito bem atendido. Operei há um ano. Graças a Deus, não era um tumor maligno. Estou com 65 anos e larguei o cigarro. Encaminharam-me a uma palestra sobre tabagismo, que me fez reavaliar muita coisa. Quando eu soube o que o cigarro era capaz de fazer, decidi parar. É muito difícil, você tem que ter muita força de vontade. Para quem começou a fumar há pouco tempo, o meu recado é: pare o quanto antes. Quanto mais cedo, mais fácil."
Daiana da Cruz Fialho – 27 anos
"Eu estava prestes a fazer 25 anos quando descobri minha doença. Os primeiros sintomas apareceram em setembro de 2007. Emagreci muito repentinamente, e apresentava todos os sintomas de pneumonia. Fiz vários exames, mas nenhum deles apontou nada. Num raio-x, descobri que havia algo de estranho com o meu pulmão. Levaram-me primeiro para o Hemorio, depois, para o INCA. Lá, os médicos diagnosticaram Linfoma de Hodgkin. Fiz a biópsia e comecei o tratamento em abril de 2008. Fiz oito meses de quimioterapia. Tem que ter força de vontade, mas é importante também se ligar à família e ter muita fé. Entrar em campo pra ganhar. Não pode se entregar,basta seguir as orientações médicas direitinho."