Seguidores

domingo, 29 de janeiro de 2012

'FELICIDADE NÃO SE COMPRA...SE CONQUISTA"

Existem pessoas que acreditam que para serem felizes, necessitam de muito dinheiro. Necessitam de uma boa conta bancária, morar numa mansão num condomínio de luxo, ter um carro importado, viajar a Paris todos os anos, etc. etc. etc.
E muitas destas pessoas quando não herdam dos seus genitores estas condições, fazem qualquer coisa para alcança-la.
Muitos trabalham honestamente. Trabalham muito até. Se privam de tantas coisas.... Outros até se envolvem em negócios ilícitos. Mas ambos não medem esforços para alcançar os degraus da fama.
Mas será que para sermos felizes necessitamos de tudo isso mesmo?
Eu não sou hipócrita em dizer que dinheiro não traz felicidade. Mas também não acredito que dinheiro compre a felicidade.
Com dinheiro podemos comprar muitas coisas, mas não compramos o que nelas  há de essencial.
Com dinheiro compramos comida mas não compramos a fome. Compramos remédio mas não compramos a cura. Logo o  dinheiro pode nos proporcionar momentos felizes mas não uma felicidade duradoura.
Felicidade é algo que tem que vir de dentro para fora. Quem é feliz, é feliz com ou sem dinheiro. Quem é infeliz não é o dinheiro que vai mudar esta situação.
De que adianta morar num condomínio de luxo numa mansão com uma sala de jantar com 20 lugares, se a família nunca se reúne na hora das refeições?
Cada um tem o seu espaço. Dentro da mesma casa se falam por telefone, se comunicam por e-mail. Ninguém tem tempo para ninguém.
De que adianta ter um carro importado...um celular e última geração...se daqui a alguns meses você sentirá necessidade de troca-los por outros mais modernos pois aqueles já ficaram ultrapassados.
É a substituição do ser pelo ter. É a febre do consumo. Só vou ser feliz quando comprar aquela mansão... fazer aquela viagem...comprar aquele carro...e assim sucessivamente . Até que um dia a ficha cai e você vai perceber que o telefone é chato...a gravata incomoda...o trânsito e horrível...vai se sentir cansado pelo dia de hoje...pelo dia de ontem...pela semana que passou. Vai se sentir cansado até pelo dia de amanhã que ainda não chegou. Amanhã você vai se encontrar com aquele cliente chato que você o detesta...mas ele é importante para sua Empresa...ele quem paga seu salário...ajuda pagar a faculdade do seu filho...e por isso você vai ter que sorrir para ele nem que seja um sorriso amargo.
Um dia você vai perceber que é um escravo...mas um escravo... invejado por muitos e talvez isto alimente o seu ego.
Ninguém é feliz sozinho. Ninguém é feliz sem união...sem amor...sem perdão...ninguém é feliz sem Deus. E Deus está nas pequenas coisas, logo a felicidade deve estar nestas pequenas coisas.
A felicidade está no sorriso de uma criança...no abraço do amigo...no perdão a ofensa.
Felicidade é aceitar às pessoas como elas são. Entender que cada pessoa é um ser único criado por Deus. Importante e diferente de todos os outros
Felicidade é torcer pelo time do coração...é perdoar o amigo...é andar de bicicleta, soltar pipa com o seu filho. Felicidade é andar de pés descalço pela praia a tarde curtindo o por do sol...sentido o vento soprar o nosso rosto...despentear nossos cabelos...
Felicidade é sentir-se feliz com o que temos e... com o que somos.
Se eu conseguir melhorar minha conta bancária.... comprar aquele carro...fazer aquela viagem...aquela plástica...emagrecer 10 kg...ótimo! Mas não é isso que vai me fazer mais ou menos feliz.
Tenho que ser feliz com o que tenho e com o que sou.

“FELICIDADE NÃO SE COMPRA...SE CONQUISTA”

'FELICIDADE NÃO SE COMPRA...SE CONQUISTA"

Existem pessoas que acreditam que para serem felizes, necessitam de muito dinheiro. Necessitam de uma boa conta bancária, morar numa mansão num condomínio de luxo, ter um carro importado, viajar a Paris todos os anos, etc. etc. etc.
E muitas destas pessoas quando não herdam dos seus genitores estas condições, fazem qualquer coisa para alcança-la.
Muitos trabalham honestamente. Trabalham muito até. Se privam de tantas coisas.... Outros até se envolvem em negócios ilícitos. Mas ambos não medem esforços para alcançar os degraus da fama.
Mas será que para sermos felizes necessitamos de tudo isso mesmo?
Eu não sou hipócrita em dizer que dinheiro não traz felicidade. Mas também não acredito que dinheiro compre a felicidade.
Com dinheiro podemos comprar muitas coisas, mas não compramos o que nelas  há de essencial.
Com dinheiro compramos comida mas não compramos a fome. Compramos remédio mas não compramos a cura. Logo o  dinheiro pode nos proporcionar momentos felizes mas não uma felicidade duradoura.
Felicidade é algo que tem que vir de dentro para fora. Quem é feliz, é feliz com ou sem dinheiro. Quem é infeliz não é o dinheiro que vai mudar esta situação.
De que adianta morar num condomínio de luxo numa mansão com uma sala de jantar com 20 lugares, se a família nunca se reúne na hora das refeições?
Cada um tem o seu espaço. Dentro da mesma casa se falam por telefone, se comunicam por e-mail. Ninguém tem tempo para ninguém.
De que adianta ter um carro importado...um celular e última geração...se daqui a alguns meses você sentirá necessidade de troca-los por outros mais modernos pois aqueles já ficaram ultrapassados.
É a substituição do ser pelo ter. É a febre do consumo. Só vou ser feliz quando comprar aquela mansão... fazer aquela viagem...comprar aquele carro...e assim sucessivamente . Até que um dia a ficha cai e você vai perceber que o telefone é chato...a gravata incomoda...o trânsito e horrível...vai se sentir cansado pelo dia de hoje...pelo dia de ontem...pela semana que passou. Vai se sentir cansado até pelo dia de amanhã que ainda não chegou. Amanhã você vai se encontrar com aquele cliente chato que você o detesta...mas ele é importante para sua Empresa...ele quem paga seu salário...ajuda pagar a faculdade do seu filho...e por isso você vai ter que sorrir para ele nem que seja um sorriso amargo.
Um dia você vai perceber que é um escravo...mas um escravo... invejado por muitos e talvez isto alimente o seu ego.
Ninguém é feliz sozinho. Ninguém é feliz sem união...sem amor...sem perdão...ninguém é feliz sem Deus. E Deus está nas pequenas coisas, logo a felicidade deve estar nestas pequenas coisas.
A felicidade está no sorriso de uma criança...no abraço do amigo...no perdão a ofensa.
Felicidade é aceitar às pessoas como elas são. Entender que cada pessoa é um ser único criado por Deus. Importante e diferente de todos os outros
Felicidade é torcer pelo time do coração...é perdoar o amigo...é andar de bicicleta, soltar pipa com o seu filho. Felicidade é andar de pés descalço pela praia a tarde curtindo o por do sol...sentido o vento soprar o nosso rosto...despentear nossos cabelos...
Felicidade é sentir-se feliz com o que temos e... com o que somos.
Se eu conseguir melhorar minha conta bancária.... comprar aquele carro...fazer aquela viagem...aquela plástica...emagrecer 10 kg...ótimo! Mas não é isso que vai me fazer mais ou menos feliz.
Tenho que ser feliz com o que tenho e com o que sou.

“FELICIDADE NÃO SE COMPRA...SE CONQUISTA”

sábado, 28 de janeiro de 2012

"MINHA MENSAGEM"

Eu o amo. Amo o muito. Você é muito importante para mim. Você corre, almoça, trabalha e não me vê. Você se entristece, se acalma e não me vê. Não se preocupa comigo. Você tem tudo e não me agradece. Desperdiça sua fala e não me dá uma palavra. Sente amor, sente tudo, só não sente a minha presença. Tem os sentimentos perfeitos, mas nunca os usa para mim. Estuda e não me entende, ganha e não me ajuda, canta e não me alegra. Você é inteligente, mas não sabe nada de mim. Explora o fato de ser detestado por alguém, mas nunca disse a este alguém  que eu te amo. 
Reclama dos meus erros, e não valoriza o que eu faço por você. Se está feliz não me participa. Você conhece tantas pessoas importantes e não me conhece. Faz tudo o que os outros ordena e não e não faz o que eu lhe peço humildemente.
Se os seus negócios não deram certo, descarrega sobre mim toda  a sua ignorância, mas quando se sai bem, acha-se importante, pisa nos menos favorecidos.
Você não tem tempo para nada, nem para pensar em mim. Quebra tantos galhos para amigos mas não tira um espinho da minha testa. Reclama da sua vida, mas não sabe o quanto sou triste por sua causa. Entende todas as transações do mundo mas não entende a minha mensagem.  Abaixa os olhos quando um superior lhe grita aos ouvidos, e não levanta esses mesmos olhos quando eu lhe falo do meu amor por você. Fala mal das pessoas, é preconceituoso, mas não sabe que eu conheço toda a sua vida. Não sente vergonha de se despir na frente dos outros, mas tem vergonha de tirar sua mascara diante de mim. Você critica o que eu fiz, mas não me dá oportunidade de falar do que você faz.
Você é um corpo no mundo,  eu sou o seu corpo. Sou alguém que todos os dias bate na sua porta e pergunta: ‘Tem lugar para mim”? Na sua casa? Na sua vida? No seu coração?
Por acaso eu estou presente nesta mensagem que por curiosidade você está lendo.
Estou em todas as coisas e lugares, mas só posso estar vivo no seu coração.
O que eu quero é simplesmente que você me aceite.
"CRISTO”
Autor desconhecido.

"MINHA MENSAGEM"

Eu o amo. Amo o muito. Você é muito importante para mim. Você corre, almoça, trabalha e não me vê. Você se entristece, se acalma e não me vê. Não se preocupa comigo. Você tem tudo e não me agradece. Desperdiça sua fala e não me dá uma palavra. Sente amor, sente tudo, só não sente a minha presença. Tem os sentimentos perfeitos, mas nunca os usa para mim. Estuda e não me entende, ganha e não me ajuda, canta e não me alegra. Você é inteligente, mas não sabe nada de mim. Explora o fato de ser detestado por alguém, mas nunca disse a este alguém  que eu te amo. 
Reclama dos meus erros, e não valoriza o que eu faço por você. Se está feliz não me participa. Você conhece tantas pessoas importantes e não me conhece. Faz tudo o que os outros ordena e não e não faz o que eu lhe peço humildemente.
Se os seus negócios não deram certo, descarrega sobre mim toda  a sua ignorância, mas quando se sai bem, acha-se importante, pisa nos menos favorecidos.
Você não tem tempo para nada, nem para pensar em mim. Quebra tantos galhos para amigos mas não tira um espinho da minha testa. Reclama da sua vida, mas não sabe o quanto sou triste por sua causa. Entende todas as transações do mundo mas não entende a minha mensagem.  Abaixa os olhos quando um superior lhe grita aos ouvidos, e não levanta esses mesmos olhos quando eu lhe falo do meu amor por você. Fala mal das pessoas, é preconceituoso, mas não sabe que eu conheço toda a sua vida. Não sente vergonha de se despir na frente dos outros, mas tem vergonha de tirar sua mascara diante de mim. Você critica o que eu fiz, mas não me dá oportunidade de falar do que você faz.
Você é um corpo no mundo,  eu sou o seu corpo. Sou alguém que todos os dias bate na sua porta e pergunta: ‘Tem lugar para mim”? Na sua casa? Na sua vida? No seu coração?
Por acaso eu estou presente nesta mensagem que por curiosidade você está lendo.
Estou em todas as coisas e lugares, mas só posso estar vivo no seu coração.
O que eu quero é simplesmente que você me aceite.
"CRISTO”
Autor desconhecido.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

"MATERIALISMO"

Por uma aberração da inteligência, há pessoas que não vêem nos seres orgânicos nada mais que a ação da matéria, e a esta atribuem todos os nossos atos. Não vêem no corpo humano senão a máquina elétrica; não estudaram o mecanismo da vida senão no funcionamento dos órgãos; viram-na extinguir-se muitas vezes pela ruptura de um fio, e nada mais perceberam além desse fio; procuraram descobrir o que restava, e como não encontraram mais do que a matéria inerte, não viram a alma escapar-se e nem puderam pegá-la, concluíram que tudo estava nas propriedades da matéria, e que,  portanto, após a morte, o pensamento se reduz ao nada. Triste conseqüência, se assim fosse, porque então o bem e o mal não teriam sentido; o homem estaria certo ao não pensar senão em si mesmo e ao colocar acima de tudo a satisfação dos prazeres materiais; os laços sociais estariam rompidos e os mais santos afetos destruídos para sempre. Felizmente, essas idéias estão longe de ser generalizadas; pode-se mesmo dizer que estão muito circunscritas, não constituindo mais do que opiniões individuais, porque em parte alguma  foram erigidas em doutrina. Uma sociedade fundada sobre essa base traria em si mesma os germes da dissolução, e os membros se despedaçariam entre si, como animais ferozes.
O homem tem instintivamente a convicção de que tudo não se acaba para ele com a vida; tem horror ao nada; é em vão que se obstina contra a idéia da vida futura, e quando chega o momento supremo, são poucos os que não perguntam o que deles vai ser, porque a idéia de deixar a vida para sempre tem qualquer coisa de pungente. Quem poderia, com efeito, encarar com indiferença uma separação absoluta e eterna de tudo o que ama? Quem poderia ver, sem terror, abrir-se à sua frente o imenso abismo do nada, pronto a tragar para sempre todas as nossas faculdades, todas as nossas esperanças, e ao mesmo tempo dizer: — Qual! Depois de mim, nada, nada, nada mais que o nada; tudo se apagará da memória dos que sobreviverem a mim; dentro em breve nenhum traço haverá de minha passagem pela terra; o bem mesmo que eu fiz será esquecido pêlos ingratos a quem servi; e nada para compensar tudo isso, nenhuma perspectiva, a não ser a do meu corpo devorado pelos vermes!
Este quadro não tem qualquer coisa de horroroso e de glacial? A religião nos ensina que não pode ser assim, e a razão o confirma. Mas uma existência futura, vaga e indefinida, nada tem que satisfaça o nosso amor do positivo. E é isso que, para muitos, engendra a dúvida. Está certo que tenhamos uma alma; mas o que é a nossa alma? Tem ela uma forma, alguma aparência? É um ser limitado ou indefinido? Dizem alguns que é um sopro de Deus; outros, que é uma centelha; outros, uma  parte do Grande Todo, o princípio da vida e da inteligência. Mas o que é que tudo isso nos oferece? Que nos importa ter uma alma, se depois da morte ela se confunde com a imensidade, como as gotas d’água no oceano? A perda da nossa individualidade não é para nós o mesmo que o nada? Diz-se ainda que ela é imaterial. Mas uma coisa imaterial não pode ter proporções definidas, e para nós equivale ao nada. A religião nos ensina também que seremos felizes ou desgraçados, segundo o bem ou o mal que tenhamos feito. Mas qual é esse bem que nos espera no seio de Deus? E uma beatitude uma contemplação eterna, sem outra ocupação que a de cantar louvores ao Criador? As chamas do inferno são uma realidade ou apenas um símbolo? A própria Igreja as compreende nesse último sentido; mas. então, que sofrimentos são esses? Onde se encontra o lugar de suplício? Em uma palavra, o que se faz e o que se vê nesse mundo que nos espera a todos?
Ninguém costuma-se dizer, voltou de lá para nos dar conta do que existe. Isto, porém é um erro e a missão do Espiritismo é precisamente a de nos esclarecer sobre esse futuro a de nos fazer, até certo ponto, vê-lo e tocá-lo, não mais pelo raciocínio, mas através dos fatos. Graças às comunicações espíritas, isto não e mais uma presunção uma probabilidade sobre a qual cada um pinta à vontade, que os poetas embelezam com suas ficções ou enfeitam de imagens alegóricas que nos seduzem. E a realidade que nos mostra a sua face, porque são os próprios seres de além-túmulo que nos vêm contar a sua situação, dizer-nos o que fazem, permitir-nos assistir, por assim dizer a todas as peripécias da sua nova vida, e, por esse meio, nos mostram a sorte inevitável que nos está reservada, segundo os nossos méritos ou os nossos delitos Há nisso alguma coisa de anti-religioso? Bem pelo contrário, pois os incrédulos aí encontram a fé e os tíbios, uma renovação do fervor e da confiança. O Espiritismo é o mais poderoso auxiliar da religião. E se assim acontece é porque Deus o permite, e o permite para reanimar as nossas esperanças vacilantes e nos conduzir ao caminho do bem, pelas perspectivas do futuro.
Fonte: O Livro dos Espíritos. Allan Kardec


"MATERIALISMO"

Por uma aberração da inteligência, há pessoas que não vêem nos seres orgânicos nada mais que a ação da matéria, e a esta atribuem todos os nossos atos. Não vêem no corpo humano senão a máquina elétrica; não estudaram o mecanismo da vida senão no funcionamento dos órgãos; viram-na extinguir-se muitas vezes pela ruptura de um fio, e nada mais perceberam além desse fio; procuraram descobrir o que restava, e como não encontraram mais do que a matéria inerte, não viram a alma escapar-se e nem puderam pegá-la, concluíram que tudo estava nas propriedades da matéria, e que,  portanto, após a morte, o pensamento se reduz ao nada. Triste conseqüência, se assim fosse, porque então o bem e o mal não teriam sentido; o homem estaria certo ao não pensar senão em si mesmo e ao colocar acima de tudo a satisfação dos prazeres materiais; os laços sociais estariam rompidos e os mais santos afetos destruídos para sempre. Felizmente, essas idéias estão longe de ser generalizadas; pode-se mesmo dizer que estão muito circunscritas, não constituindo mais do que opiniões individuais, porque em parte alguma  foram erigidas em doutrina. Uma sociedade fundada sobre essa base traria em si mesma os germes da dissolução, e os membros se despedaçariam entre si, como animais ferozes.
O homem tem instintivamente a convicção de que tudo não se acaba para ele com a vida; tem horror ao nada; é em vão que se obstina contra a idéia da vida futura, e quando chega o momento supremo, são poucos os que não perguntam o que deles vai ser, porque a idéia de deixar a vida para sempre tem qualquer coisa de pungente. Quem poderia, com efeito, encarar com indiferença uma separação absoluta e eterna de tudo o que ama? Quem poderia ver, sem terror, abrir-se à sua frente o imenso abismo do nada, pronto a tragar para sempre todas as nossas faculdades, todas as nossas esperanças, e ao mesmo tempo dizer: — Qual! Depois de mim, nada, nada, nada mais que o nada; tudo se apagará da memória dos que sobreviverem a mim; dentro em breve nenhum traço haverá de minha passagem pela terra; o bem mesmo que eu fiz será esquecido pêlos ingratos a quem servi; e nada para compensar tudo isso, nenhuma perspectiva, a não ser a do meu corpo devorado pelos vermes!
Este quadro não tem qualquer coisa de horroroso e de glacial? A religião nos ensina que não pode ser assim, e a razão o confirma. Mas uma existência futura, vaga e indefinida, nada tem que satisfaça o nosso amor do positivo. E é isso que, para muitos, engendra a dúvida. Está certo que tenhamos uma alma; mas o que é a nossa alma? Tem ela uma forma, alguma aparência? É um ser limitado ou indefinido? Dizem alguns que é um sopro de Deus; outros, que é uma centelha; outros, uma  parte do Grande Todo, o princípio da vida e da inteligência. Mas o que é que tudo isso nos oferece? Que nos importa ter uma alma, se depois da morte ela se confunde com a imensidade, como as gotas d’água no oceano? A perda da nossa individualidade não é para nós o mesmo que o nada? Diz-se ainda que ela é imaterial. Mas uma coisa imaterial não pode ter proporções definidas, e para nós equivale ao nada. A religião nos ensina também que seremos felizes ou desgraçados, segundo o bem ou o mal que tenhamos feito. Mas qual é esse bem que nos espera no seio de Deus? E uma beatitude uma contemplação eterna, sem outra ocupação que a de cantar louvores ao Criador? As chamas do inferno são uma realidade ou apenas um símbolo? A própria Igreja as compreende nesse último sentido; mas. então, que sofrimentos são esses? Onde se encontra o lugar de suplício? Em uma palavra, o que se faz e o que se vê nesse mundo que nos espera a todos?
Ninguém costuma-se dizer, voltou de lá para nos dar conta do que existe. Isto, porém é um erro e a missão do Espiritismo é precisamente a de nos esclarecer sobre esse futuro a de nos fazer, até certo ponto, vê-lo e tocá-lo, não mais pelo raciocínio, mas através dos fatos. Graças às comunicações espíritas, isto não e mais uma presunção uma probabilidade sobre a qual cada um pinta à vontade, que os poetas embelezam com suas ficções ou enfeitam de imagens alegóricas que nos seduzem. E a realidade que nos mostra a sua face, porque são os próprios seres de além-túmulo que nos vêm contar a sua situação, dizer-nos o que fazem, permitir-nos assistir, por assim dizer a todas as peripécias da sua nova vida, e, por esse meio, nos mostram a sorte inevitável que nos está reservada, segundo os nossos méritos ou os nossos delitos Há nisso alguma coisa de anti-religioso? Bem pelo contrário, pois os incrédulos aí encontram a fé e os tíbios, uma renovação do fervor e da confiança. O Espiritismo é o mais poderoso auxiliar da religião. E se assim acontece é porque Deus o permite, e o permite para reanimar as nossas esperanças vacilantes e nos conduzir ao caminho do bem, pelas perspectivas do futuro.
Fonte: O Livro dos Espíritos. Allan Kardec


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...