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segunda-feira, 5 de março de 2012

"ABNEGAÇÃO"

A evolução espiritual é um fenômeno bastante complexo, que se dá em sucessivas fases.
No começo, predomina a natureza corpórea.
Dominada pelos instintos, a criatura dedica seu tempo e seu interesse a atividades comezinhas.
Comer, vestir-se, abrigar-se, procriar e cuidar da prole, eis a que se resumem suas preocupações.
Nesse período, o egoísmo é marcante.
Os instintos de conservação da vida e da preservação da espécie têm absoluta preponderância.
Com o tempo, o ser começa a desvincular-se de sua origem.
A inteligência se desenvolve, o raciocínio se sofistica e o senso moral desabrocha.
As invenções tornam possível gastar tempo com questões não diretamente ligadas à sobrevivência.
Viver deixa de ser tão difícil, sob o prisma material.
Em compensação, começam os dilemas morais.
Com a razão desenvolvida, a responsabilidade surge forte nos caminhos espirituais.
O que antes era admissível passa a ser um escândalo.
A sensibilidade se apura e a criatura aspira por realizações intelectuais e afetivas.
Essa nova sensibilidade também evidencia que o próximo é seu semelhante, com igual direito a ser feliz e realizado.
Gradualmente se evidencia a igualdade básica entre todos os homens.
Malgrado possuidores de talentos e valores diversos, não se distinguem no essencial.
Uma chama divina os anima e a todos conduzirá aos maiores cimos da evolução.
Contudo, o abandono dos hábitos toscos das primeiras vivências não é fácil.
Séculos são gastos na árdua tarefa de domar vícios e paixões.
As encarnações se sucedem enquanto o Espírito luta para ascender.
O maior entrave para a libertação das experiências dolorosas é o egoísmo, que possui forte vínculo com o apego às coisas corpóreas.
Quanto mais se aferra aos bens materiais, mais o homem demonstra pouco compreender sua natureza espiritual.
O Espírito necessita libertar-se do apego a coisas transitórias.
Apenas assim ele adquire condições de viver as experiências sublimes a que está destinado.
Quem deseja sair do primitivismo deve combater o gosto pronunciado pelos gozos da matéria.
O melhor meio para isso é praticar a abnegação.
Trata-se de uma virtude que se caracteriza pelo desprendimento e pelo desinteresse.
A ação abnegada importa na superação das tendências egoístas do agente.
Age-se em benefício de uma causa, pessoa ou princípio, sem visar a qualquer vantagem ou interesse pessoal.
Certamente não é uma virtude que se adquire a brincar.
Apenas com disciplina e determinação é que ela se incorpora ao caráter.
Mas como ninguém fará o trabalho alheio, é preciso principiar em algum momento.
Comece, pois, a praticar a abnegação.
Esforce-se em realizar uma série de atitudes com foco no próximo.
Esqueça a sua personalidade e pense com interesse no bem alheio.
Esse esforço inicial não tardará a dar frutos.
O gosto pelo transitório lentamente o abandonará.
Ele será substituído pelos prazeres espirituais.
Você descobrirá a ventura de ser bondoso, de amparar os caídos e de ensinar os ignorantes.
Esses gostos suaves e transcendentes o conduzirão a esferas de sublimes realizações.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 25.02.2008.



"ABNEGAÇÃO"

A evolução espiritual é um fenômeno bastante complexo, que se dá em sucessivas fases.
No começo, predomina a natureza corpórea.
Dominada pelos instintos, a criatura dedica seu tempo e seu interesse a atividades comezinhas.
Comer, vestir-se, abrigar-se, procriar e cuidar da prole, eis a que se resumem suas preocupações.
Nesse período, o egoísmo é marcante.
Os instintos de conservação da vida e da preservação da espécie têm absoluta preponderância.
Com o tempo, o ser começa a desvincular-se de sua origem.
A inteligência se desenvolve, o raciocínio se sofistica e o senso moral desabrocha.
As invenções tornam possível gastar tempo com questões não diretamente ligadas à sobrevivência.
Viver deixa de ser tão difícil, sob o prisma material.
Em compensação, começam os dilemas morais.
Com a razão desenvolvida, a responsabilidade surge forte nos caminhos espirituais.
O que antes era admissível passa a ser um escândalo.
A sensibilidade se apura e a criatura aspira por realizações intelectuais e afetivas.
Essa nova sensibilidade também evidencia que o próximo é seu semelhante, com igual direito a ser feliz e realizado.
Gradualmente se evidencia a igualdade básica entre todos os homens.
Malgrado possuidores de talentos e valores diversos, não se distinguem no essencial.
Uma chama divina os anima e a todos conduzirá aos maiores cimos da evolução.
Contudo, o abandono dos hábitos toscos das primeiras vivências não é fácil.
Séculos são gastos na árdua tarefa de domar vícios e paixões.
As encarnações se sucedem enquanto o Espírito luta para ascender.
O maior entrave para a libertação das experiências dolorosas é o egoísmo, que possui forte vínculo com o apego às coisas corpóreas.
Quanto mais se aferra aos bens materiais, mais o homem demonstra pouco compreender sua natureza espiritual.
O Espírito necessita libertar-se do apego a coisas transitórias.
Apenas assim ele adquire condições de viver as experiências sublimes a que está destinado.
Quem deseja sair do primitivismo deve combater o gosto pronunciado pelos gozos da matéria.
O melhor meio para isso é praticar a abnegação.
Trata-se de uma virtude que se caracteriza pelo desprendimento e pelo desinteresse.
A ação abnegada importa na superação das tendências egoístas do agente.
Age-se em benefício de uma causa, pessoa ou princípio, sem visar a qualquer vantagem ou interesse pessoal.
Certamente não é uma virtude que se adquire a brincar.
Apenas com disciplina e determinação é que ela se incorpora ao caráter.
Mas como ninguém fará o trabalho alheio, é preciso principiar em algum momento.
Comece, pois, a praticar a abnegação.
Esforce-se em realizar uma série de atitudes com foco no próximo.
Esqueça a sua personalidade e pense com interesse no bem alheio.
Esse esforço inicial não tardará a dar frutos.
O gosto pelo transitório lentamente o abandonará.
Ele será substituído pelos prazeres espirituais.
Você descobrirá a ventura de ser bondoso, de amparar os caídos e de ensinar os ignorantes.
Esses gostos suaves e transcendentes o conduzirão a esferas de sublimes realizações.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 25.02.2008.



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

"CREDORES DIFERENTES"

“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos.” - Jesus. (Mateus, 5:44.)

O problema do inimigo sempre merece estudos mais acurados.
Certo, ninguém poderá aderir, de pronto, à completa união com o adversário do dia de hoje, como Jesus não pôde rir-se com os perseguidores, no martírio do Calvário.
Entretanto, a advertência do Senhor, conclamando-nos a amar os inimigos, reveste-se de profunda significação em todas as facetas pelas quais a examinemos, mobilizando os instrumentos da análise comum.
Geralmente, somos devedores de altos benefícios a quantos nos perseguem e caluniam; constituem os instrumentos que nos trabalham a individualidade, compelindo-nos a renovações de elevado alcance que raramente compreendemos nos instantes mais graves da experiência. São eles que nos indicam as fraquezas, as deficiências e as necessidades a serem atendidas na tarefa que estamos executando.
Os amigos, em muitas ocasiões, são imprevidentes companheiros, porquanto contemporizam com o mal; os adversários, porém, situam-no com vigor.
Pela rudeza do inimigo, o homem comumente se faz rubro e indignado uma só vez, mas, pela complacência dos afeiçoados, torna-se pálido e acabrunhado, vezes sem conta.
Não queremos dizer com isto que a criatura deva cultivar inimizades; no entanto, somos daqueles que reconhecem por beneméritos credores quantos nos proclamam as faltas.
São médicos corajosos que nos facultam corretivo.
É difícil para muita gente, na Terra, a aceitação de semelhante verdade; todavia, chega sempre um instante em que entendemos o apelo do Cristo, em sua magna extensão.
Chico Xavier.Emmanuel. Vinhas de Luz


"CREDORES DIFERENTES"

“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos.” - Jesus. (Mateus, 5:44.)

O problema do inimigo sempre merece estudos mais acurados.
Certo, ninguém poderá aderir, de pronto, à completa união com o adversário do dia de hoje, como Jesus não pôde rir-se com os perseguidores, no martírio do Calvário.
Entretanto, a advertência do Senhor, conclamando-nos a amar os inimigos, reveste-se de profunda significação em todas as facetas pelas quais a examinemos, mobilizando os instrumentos da análise comum.
Geralmente, somos devedores de altos benefícios a quantos nos perseguem e caluniam; constituem os instrumentos que nos trabalham a individualidade, compelindo-nos a renovações de elevado alcance que raramente compreendemos nos instantes mais graves da experiência. São eles que nos indicam as fraquezas, as deficiências e as necessidades a serem atendidas na tarefa que estamos executando.
Os amigos, em muitas ocasiões, são imprevidentes companheiros, porquanto contemporizam com o mal; os adversários, porém, situam-no com vigor.
Pela rudeza do inimigo, o homem comumente se faz rubro e indignado uma só vez, mas, pela complacência dos afeiçoados, torna-se pálido e acabrunhado, vezes sem conta.
Não queremos dizer com isto que a criatura deva cultivar inimizades; no entanto, somos daqueles que reconhecem por beneméritos credores quantos nos proclamam as faltas.
São médicos corajosos que nos facultam corretivo.
É difícil para muita gente, na Terra, a aceitação de semelhante verdade; todavia, chega sempre um instante em que entendemos o apelo do Cristo, em sua magna extensão.
Chico Xavier.Emmanuel. Vinhas de Luz


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

"SER HUMILDE"


A virtude da humildade costuma ser mal compreendida.
Habitualmente se entende que ser humilde equivale a ser um desvalido, sem talentos ou merecimento.
Entretanto, essa linha de pensar não se sustenta.
A humildade foi uma virtude ensinada e exemplificada por Jesus.
Antes dEle, os filósofos ainda não tinham refletido a respeito.
Humildade vem da palavra humus e significa filhos da terra. Ou seja, todos com a mesma essência.
Embora apresentem diferentes qualidades, os homens não são constituídos uns de material mais nobre do que os outros.
Bem se percebe que essa ideia não emocionaria os antigos filósofos gregos.
Afinal, eles viviam em uma sociedade aristocrática.
Embora refletissem sobre ética, amizade e virtudes as mais diversas, nem por isso deixavam de ter escravos. Jesus inovou ao apresentar os homens como possuindo uma igualdade essencial.
Nobres, sacerdotes, ricos, pobres e leprosos, todos igualmente amados filhos de Deus.
Jesus foi o exemplo da humildade na Terra.
Apresentou-Se no mundo dotado de incomparável sabedoria e talentos desconhecidos.
Desde muito jovem, já confundia os sábios com Suas palavras e reflexões.
Curava os mais graves enfermos com a simples imposição de Suas mãos.
Mas jamais Se colocou em um pedestal, apartado de Seus semelhantes.
Ao contrário, convivia de forma tranquila com prostitutas, ladrões e ignorantes.
A todos ensinava, conforme suas necessidades.
Contudo, nem por isso deixou de admitir a especialidade de Sua missão na Terra.
A certa altura, afirmou:
"Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem porque eu o sou."
Como se vê, Jesus, a título de ser humilde, não escondia Seus talentos e não pretendia passar por um coitado.
Eis a essência da humildade: assumir o que se é, de forma tranquila e sem disfarces.
Identificar os próprios pontos fracos e fortes e não se achar pior ou melhor do que ninguém.
Os homens realmente apresentam diferenças em seus processos evolutivos.
Alguns já avançaram mais do que os outros, mas nenhum possui essência diferente.
A humildade facilita o aprendizado, pois o homem humilde sempre pensa que pode estar errado.
Justamente por isso, presta atenção nos argumentos dos outros.
Por não se achar melhor, também aprende com as experiências alheias.
Se o semelhante caiu em dada experiência, ele adota maior cautela e não acha que uma pretensa superioridade o protege de tudo.
Assim, para ser humilde não é necessário se considerar um desvalido.
Basta entender a igualdade essencial dos seres humanos.
Pense nisso.


Redação do Momento Espírita.
.



"SER HUMILDE"


A virtude da humildade costuma ser mal compreendida.
Habitualmente se entende que ser humilde equivale a ser um desvalido, sem talentos ou merecimento.
Entretanto, essa linha de pensar não se sustenta.
A humildade foi uma virtude ensinada e exemplificada por Jesus.
Antes dEle, os filósofos ainda não tinham refletido a respeito.
Humildade vem da palavra humus e significa filhos da terra. Ou seja, todos com a mesma essência.
Embora apresentem diferentes qualidades, os homens não são constituídos uns de material mais nobre do que os outros.
Bem se percebe que essa ideia não emocionaria os antigos filósofos gregos.
Afinal, eles viviam em uma sociedade aristocrática.
Embora refletissem sobre ética, amizade e virtudes as mais diversas, nem por isso deixavam de ter escravos. Jesus inovou ao apresentar os homens como possuindo uma igualdade essencial.
Nobres, sacerdotes, ricos, pobres e leprosos, todos igualmente amados filhos de Deus.
Jesus foi o exemplo da humildade na Terra.
Apresentou-Se no mundo dotado de incomparável sabedoria e talentos desconhecidos.
Desde muito jovem, já confundia os sábios com Suas palavras e reflexões.
Curava os mais graves enfermos com a simples imposição de Suas mãos.
Mas jamais Se colocou em um pedestal, apartado de Seus semelhantes.
Ao contrário, convivia de forma tranquila com prostitutas, ladrões e ignorantes.
A todos ensinava, conforme suas necessidades.
Contudo, nem por isso deixou de admitir a especialidade de Sua missão na Terra.
A certa altura, afirmou:
"Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem porque eu o sou."
Como se vê, Jesus, a título de ser humilde, não escondia Seus talentos e não pretendia passar por um coitado.
Eis a essência da humildade: assumir o que se é, de forma tranquila e sem disfarces.
Identificar os próprios pontos fracos e fortes e não se achar pior ou melhor do que ninguém.
Os homens realmente apresentam diferenças em seus processos evolutivos.
Alguns já avançaram mais do que os outros, mas nenhum possui essência diferente.
A humildade facilita o aprendizado, pois o homem humilde sempre pensa que pode estar errado.
Justamente por isso, presta atenção nos argumentos dos outros.
Por não se achar melhor, também aprende com as experiências alheias.
Se o semelhante caiu em dada experiência, ele adota maior cautela e não acha que uma pretensa superioridade o protege de tudo.
Assim, para ser humilde não é necessário se considerar um desvalido.
Basta entender a igualdade essencial dos seres humanos.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
.


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...