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quarta-feira, 11 de abril de 2012

"ESPIRITISMO, ATEÍSMO E MATERIALISMO"

O ateísmo surge na Europa na Antigüidade e ganha força a partir do declínio do feudalismo, e do surgimento da civilização humanista durante o Renascimento. Está ligado ao racionalismo e à exaltação da ciência empírica no contexto de uma nova economia, fruto dos interesses da burguesia emergente. Enfatiza o ideal de autonomia da razão e a recusa de explicações de origem sobrenatural. Identifica-se com o iluminismo e o processo de secularização da sociedade e do estado em oposição ao antigo regime. O ateísmo é o inverso do Espiritismo, pois, em sua doutrina nega a existência de Deus. Daí a sua perniciosidade para a sociedade humana. Figurando a questão poderíamos dizer que o ateísmo é o veneno e o espiritismo o remédio. Só o Espiritismo é capaz de rechaçar o ateísmo, corroendo-o em suas próprias bases.
O Espiritismo também prioriza a razão, não são apenas os materialistas e ateístas. Kardec deixa claro essa questão na conclusão de “O Livro dos Espíritos” no penúltimo parágrafo, quando declara que “o argumento supremo deve ser a razão.”
Bem sabemos das patuscadas das religiões que promovem o sobrenatural através dos milagres, mas, religião e sobrenatural não são sinônimos; o Espiritismo deixa claro isso quando fala de uma religião natural baseada nas leis naturais e na consciência da própria criatura, que traz em sua casa mental a herança ou, como diria René Descartes, “a marca do Criador”.
A propagação do ateísmo e do materialismo é preocupante e nos dias atuais cresce o número de pessoas que declaram-se sem religião. Até os anos 70, elas eram menos de 1% da população. Nos anos 90, 5,1% e atualmente chegam a 7,3% segundo dados do IBGE.
Segundo dados da Enciclopédia Britânica, em 1994 cerca de 240 milhões de pessoas declaravam-se ateístas (ativamente contrárias a qualquer religião) e mais de 900 milhões diziam-se não-religiosas (sem nenhum tipo de crença).
A Doutrina Espírita é sem dúvida, a saída deste labirinto confuso e vazio em que o homem se meteu; precisamos divulgar cada vez mais a Doutrina dos Espíritos superiores. O vazio espiritual deve ser preenchido com fé raciocinada. A fé e a razão são faces da mesma moeda.
Os materialistas têm alergia ao sobrenatural, bem sabemos, mas, fiquem tranqüilos, Kardec não foi um místico exaltado, como pensam alguns; foi, além de professor e escritor, um pensador profundo que viveu intensamente sua época. Kardec quando foi convidado pelo Sr. Fortier para assistir o fenômeno das “mesas girantes”, que além de se moverem, também falavam quando magnetizadas; agiu da mesma forma que agiria um incrédulo rigoroso: “Só acreditarei quando o vir e quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que possa tornar-se sonâmbula. Até lá, permita que eu não veja no caso mais do que um conto para fazer-nos dormir em pé.” Grifei algumas palavras para melhor entendimento da questão em análise.
Depois de muito estudo e observação o Codificador Espírita conclui:
“As comunicações entre o mundo espírita e o mundo corpóreo estão na ordem natural das coisas e não constituem fato sobrenatural, tanto que de tais comunicações se acham vestígios entre todos os povos e em todas as épocas. Hoje se generalizaram e tornaram patentes a todos.”
Kardec que também era avesso as carolices da religião tem uma advertência para os ateístas e materialistas:
“Com efeito, a religião se funda na revelação e nos milagres. Ora, que é a revelação, senão um conjunto de comunicações extraterrenas? Todos os autores sagrados, desde Moisés, têm falado desse espécie de comunicações. Que são os milagres, senão fatos maravilhosos e sobrenaturais, por excelência, visto que, no sentido litúrgico, constituem derrogações das leis da Natureza? Logo, rejeitando o maravilhoso e sobrenatural, eles rejeitam as bases mesmas da religião. Não é deste ponto de vista, porém, que devemos encarar a questão.”
Depois da advertência vem a orientação com a segurança de quem mergulhou nas águas profundas do conhecimento espiritual:
“Somente o Espiritismo, bem entendido e bem compreendido, pode remediar esse estado de coisas e tornar-se, conforme disseram os Espíritos, a grande alavanca da transformação da Humanidade. A experiência deve esclarecer-nos sobre o caminho a seguir. Mostrando-nos os inconvenientes do passado, ela nos diz claramente que o único meio deles serem evitados no futuro consiste em assentar o Espiritismo sobre as bases sólidas de uma doutrina positiva que nada deixe ao arbítrio das interpretações.”
Dito isto conclui:
“A doutrina materialista é, pois, a sanção do egoísmo, origem de todos os vícios; a negação da caridade – origem de todas as virtudes e base da ordem social – e seria ainda, a justificação do suicídio.”
Diante das instruções arroladas pelo insigne Codificador Espírita, devemos cada vez mais, estudar e divulgar a Doutrina Espírita, para não darmos motivos aos que pensam que ela é estéril e vazia.
Bernardino da Silva Moreira

(Publicado na REVISTA INTERNACIONAL DE ESPIRITISMO, Ano LXXVII, Nº 07, pág. 371, Agosto de 2002 e republicado na Revista AURORA, Ano XXIII, Nº 88, Outubro/Novembro/Dezembro de 2002).

"ESPIRITISMO, ATEÍSMO E MATERIALISMO"

O ateísmo surge na Europa na Antigüidade e ganha força a partir do declínio do feudalismo, e do surgimento da civilização humanista durante o Renascimento. Está ligado ao racionalismo e à exaltação da ciência empírica no contexto de uma nova economia, fruto dos interesses da burguesia emergente. Enfatiza o ideal de autonomia da razão e a recusa de explicações de origem sobrenatural. Identifica-se com o iluminismo e o processo de secularização da sociedade e do estado em oposição ao antigo regime. O ateísmo é o inverso do Espiritismo, pois, em sua doutrina nega a existência de Deus. Daí a sua perniciosidade para a sociedade humana. Figurando a questão poderíamos dizer que o ateísmo é o veneno e o espiritismo o remédio. Só o Espiritismo é capaz de rechaçar o ateísmo, corroendo-o em suas próprias bases.
O Espiritismo também prioriza a razão, não são apenas os materialistas e ateístas. Kardec deixa claro essa questão na conclusão de “O Livro dos Espíritos” no penúltimo parágrafo, quando declara que “o argumento supremo deve ser a razão.”
Bem sabemos das patuscadas das religiões que promovem o sobrenatural através dos milagres, mas, religião e sobrenatural não são sinônimos; o Espiritismo deixa claro isso quando fala de uma religião natural baseada nas leis naturais e na consciência da própria criatura, que traz em sua casa mental a herança ou, como diria René Descartes, “a marca do Criador”.
A propagação do ateísmo e do materialismo é preocupante e nos dias atuais cresce o número de pessoas que declaram-se sem religião. Até os anos 70, elas eram menos de 1% da população. Nos anos 90, 5,1% e atualmente chegam a 7,3% segundo dados do IBGE.
Segundo dados da Enciclopédia Britânica, em 1994 cerca de 240 milhões de pessoas declaravam-se ateístas (ativamente contrárias a qualquer religião) e mais de 900 milhões diziam-se não-religiosas (sem nenhum tipo de crença).
A Doutrina Espírita é sem dúvida, a saída deste labirinto confuso e vazio em que o homem se meteu; precisamos divulgar cada vez mais a Doutrina dos Espíritos superiores. O vazio espiritual deve ser preenchido com fé raciocinada. A fé e a razão são faces da mesma moeda.
Os materialistas têm alergia ao sobrenatural, bem sabemos, mas, fiquem tranqüilos, Kardec não foi um místico exaltado, como pensam alguns; foi, além de professor e escritor, um pensador profundo que viveu intensamente sua época. Kardec quando foi convidado pelo Sr. Fortier para assistir o fenômeno das “mesas girantes”, que além de se moverem, também falavam quando magnetizadas; agiu da mesma forma que agiria um incrédulo rigoroso: “Só acreditarei quando o vir e quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que possa tornar-se sonâmbula. Até lá, permita que eu não veja no caso mais do que um conto para fazer-nos dormir em pé.” Grifei algumas palavras para melhor entendimento da questão em análise.
Depois de muito estudo e observação o Codificador Espírita conclui:
“As comunicações entre o mundo espírita e o mundo corpóreo estão na ordem natural das coisas e não constituem fato sobrenatural, tanto que de tais comunicações se acham vestígios entre todos os povos e em todas as épocas. Hoje se generalizaram e tornaram patentes a todos.”
Kardec que também era avesso as carolices da religião tem uma advertência para os ateístas e materialistas:
“Com efeito, a religião se funda na revelação e nos milagres. Ora, que é a revelação, senão um conjunto de comunicações extraterrenas? Todos os autores sagrados, desde Moisés, têm falado desse espécie de comunicações. Que são os milagres, senão fatos maravilhosos e sobrenaturais, por excelência, visto que, no sentido litúrgico, constituem derrogações das leis da Natureza? Logo, rejeitando o maravilhoso e sobrenatural, eles rejeitam as bases mesmas da religião. Não é deste ponto de vista, porém, que devemos encarar a questão.”
Depois da advertência vem a orientação com a segurança de quem mergulhou nas águas profundas do conhecimento espiritual:
“Somente o Espiritismo, bem entendido e bem compreendido, pode remediar esse estado de coisas e tornar-se, conforme disseram os Espíritos, a grande alavanca da transformação da Humanidade. A experiência deve esclarecer-nos sobre o caminho a seguir. Mostrando-nos os inconvenientes do passado, ela nos diz claramente que o único meio deles serem evitados no futuro consiste em assentar o Espiritismo sobre as bases sólidas de uma doutrina positiva que nada deixe ao arbítrio das interpretações.”
Dito isto conclui:
“A doutrina materialista é, pois, a sanção do egoísmo, origem de todos os vícios; a negação da caridade – origem de todas as virtudes e base da ordem social – e seria ainda, a justificação do suicídio.”
Diante das instruções arroladas pelo insigne Codificador Espírita, devemos cada vez mais, estudar e divulgar a Doutrina Espírita, para não darmos motivos aos que pensam que ela é estéril e vazia.
Bernardino da Silva Moreira

(Publicado na REVISTA INTERNACIONAL DE ESPIRITISMO, Ano LXXVII, Nº 07, pág. 371, Agosto de 2002 e republicado na Revista AURORA, Ano XXIII, Nº 88, Outubro/Novembro/Dezembro de 2002).

terça-feira, 10 de abril de 2012

"COMPAIXÃO"

Escasseia, na atual conjuntura terrestre, o sentimento da compaixão. Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o homem passa a não perceber os sofrimentos do seu próximo.
Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio às do seu irmão, às vezes, resguardando-se numa couraça de indiferença, a fim de poupar-se a maior soma de dores.
Deixando de interessar-se pelos outros, estes esquecem-se dele, e a vida social não vai além das superficialidades imediatistas, insignificantes.
Empedernindo o sentimento da compaixão, a criatura avança para a impiedade e até para o crime.
Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores, tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção domina com arbitrariedade.
Movimentando-se, na multidão, o indivíduo que foge da compaixão, distancia-se de todos, pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego e para os seus. No entanto, sem um relacionamento salutar, que favorece a alegria e a amizade, os sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida perdem a sua alta significação tornando-se mais estreitos e egotistas.
A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando o sentimento que avança em socorro e o que retorna em aflição.
É o primeiro passo para a vigência ativa das virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o bem-estar pessoal.
O individualismo é-lhe a grande barreira, face a sua programação doentia, estabelecida nas bases do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das colossais potencialidades da vida, jacentes em todos os indivíduos.
A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por fazer que se reflexione em torno das ocorrências que atingem a todos os transeuntes da experiência humana.
É possível que esse sentimento não resolva grandes problemas, nem execute excelentes programas. Não obstante, o simples desejo de auxiliar os outros proporciona saudáveis disposições físicas e mentais, que se transformarão em recursos de socorro nas próximas oportunidades.
Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir o coração.
Pouco importa se o outro, o beneficiado pela compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer venha a identificá-la. O essencial é o sentimento de edificação, o júbilo da realização por menor que seja, naquele que a experimenta.
Expandir esse sentimento é dar significação à vida.
A compaixão está acima da emotividade desequilibrada e vazia. Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza o socorro, na razão em que a última apenas se apieda.
Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos.
Repartindo a atenção com os demais, desaparece o tempo vazio para as lamentações pessoais.
Graças à compaixão, o poder de destruição humana cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na Terra.
Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o teu próximo, o mundo, e, compadecendo-te das suas limitações e deficiências, cresce em ação no rumo do Grande Poder.
Divaldo P. Franco. “ Joanna de Ângelis.”

"COMPAIXÃO"

Escasseia, na atual conjuntura terrestre, o sentimento da compaixão. Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o homem passa a não perceber os sofrimentos do seu próximo.
Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio às do seu irmão, às vezes, resguardando-se numa couraça de indiferença, a fim de poupar-se a maior soma de dores.
Deixando de interessar-se pelos outros, estes esquecem-se dele, e a vida social não vai além das superficialidades imediatistas, insignificantes.
Empedernindo o sentimento da compaixão, a criatura avança para a impiedade e até para o crime.
Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores, tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção domina com arbitrariedade.
Movimentando-se, na multidão, o indivíduo que foge da compaixão, distancia-se de todos, pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego e para os seus. No entanto, sem um relacionamento salutar, que favorece a alegria e a amizade, os sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida perdem a sua alta significação tornando-se mais estreitos e egotistas.
A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando o sentimento que avança em socorro e o que retorna em aflição.
É o primeiro passo para a vigência ativa das virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o bem-estar pessoal.
O individualismo é-lhe a grande barreira, face a sua programação doentia, estabelecida nas bases do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das colossais potencialidades da vida, jacentes em todos os indivíduos.
A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por fazer que se reflexione em torno das ocorrências que atingem a todos os transeuntes da experiência humana.
É possível que esse sentimento não resolva grandes problemas, nem execute excelentes programas. Não obstante, o simples desejo de auxiliar os outros proporciona saudáveis disposições físicas e mentais, que se transformarão em recursos de socorro nas próximas oportunidades.
Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir o coração.
Pouco importa se o outro, o beneficiado pela compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer venha a identificá-la. O essencial é o sentimento de edificação, o júbilo da realização por menor que seja, naquele que a experimenta.
Expandir esse sentimento é dar significação à vida.
A compaixão está acima da emotividade desequilibrada e vazia. Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza o socorro, na razão em que a última apenas se apieda.
Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos.
Repartindo a atenção com os demais, desaparece o tempo vazio para as lamentações pessoais.
Graças à compaixão, o poder de destruição humana cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na Terra.
Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o teu próximo, o mundo, e, compadecendo-te das suas limitações e deficiências, cresce em ação no rumo do Grande Poder.
Divaldo P. Franco. “ Joanna de Ângelis.”

segunda-feira, 9 de abril de 2012

"AMAR DEUS"

Muito se tem dito sobre  o significado das palavras do Mestre Nazareno.  No Ocidente, quase a totalidade das pessoas se dizem cristã. É indiscutível ter sido Jesus o Espírito mais evoluído de que temos conhecimento, expoente em valores e qualidades dentre todos os instrutores conhecidos pela nossa humanidade. E nós, cristãos, conhecemos ou deveríamos compreender os ensinamentos de Jesus e ter seu exemplo como meta de vida.  Vangloriamo-nos sempre de sermos seus seguidores. Porém a maioria de nossas atitudes, nossas reações diante das relações  que a vida nos impõe e nosso relacionamento não diferem muito das pessoas ditas não cristãs.  Não estará algo errado?  Admitindo-se  que sim, não serão  os ensinamentos de Jesus, mas a maneira de entende-lo ou traduzi-lo na nossa maneira de viver.
Criamos uma complexidade enorme em nossa estrutura psíquica, em nosso patrimônio espiritual, ficando repletos de créditos, de conhecimentos e  posições adquiridas por uma auto-valorização de nossos próprios atos. Não costumamos gravitar em torno do centro da vida, que é Deus.  Com algumas exceções, o centro em torno do qual gravitamos é o nosso próprio ego. Todos os nossos  pensamentos e ações tem o seu próprio beneficio como fim. Aprendemos a adorar a Deus, o que é muito fácil. Não nos exige nenhum esforço físico e perda pecuniária. Não sabemos ainda vê-lo e amá-lo nas suas manifestações. Amá-lo na sua onipresença requer sensibilidade e visão acurada da realidade dos fatos da vida.
Temos conhecimento, por meios de relatos de desencarnados, que esse sentimento de ganho e perda nos acompanha  após a desencarnação. Institui-se nas colônias, o bônus hora para que os recém-chegados, condicionados ao ganho,  não se sintam desestimulados  para o trabalho.  O bônus hora é um incentivo ao espírito ocioso ou, em outras palavras, ao espírito que ainda vive em função da sua própria  pessoa e que ainda não sabe o valor do bem coletivo. Recebem para que tenham estímulos para trabalhar em seu beneficio e do bem do seu próximo.
Amar a Deus é tê-lo como centro da própria vida, vê-lo, senti-lo, ter afeto por ele em todas as suas manifestações.  Jesus disse: “ Senhor, bem aventurado por ter ocultado isto aos sábios e prudentes e revelados aos simples e pequeninos”. Sábio não é sinônimo de erudito, daquele que muito conhece,  que tem a qualquer momento de cor as citações do patrimônio intelectual e religioso da humanidade. Não condenamos o conhecimento dos livros sacros, eles nos são necessários, mas sim a maneira como muitos o utilizam.
Eles são meios para que conheçamos a vivência daqueles que nos antecederam. Esses arquivos proporcionam ao ser humano a evolução e, interminavelmente, devemos crescer pela mente e pelo espírito.
Para que esses ensinos façam parte da nossa vida, é necessário que os exemplos do Divino Mestre sejam compreendidos e não decorados, como temos feito a quase dois mil anos.  Ao compreende-lo, veremos  o que Jesus via e vivia, assim já não mais faremos a sua vontade e sim a nossa, que passa a ser como a dele, porque veremos como ele o que é falso e o que é verdadeiro.
Disse Jesus aos seus apóstolos: “Ide, ensinai, curai para que quando os homens virem suas boas obras glorifiquem  o Pai que está nos céus.” Quanta simplicidade! Quanta humildade!  Fazer os maiores benefícios  à humanidade e esquecer-se não só do ganho pecuniário como também de qualquer agradecimento ou reconhecimento do beneficiado. Fazer por amor à vida que se manifesta no necessitado e em si mesmo. Agir de tal forma que possamos ver em cada ser humano a manifestação de Deus.
Fonte: “ O VÔO DA GAIVOTA. Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho.
Pelo Espírito:“  Patrícia”.         

"AMAR DEUS"

Muito se tem dito sobre  o significado das palavras do Mestre Nazareno.  No Ocidente, quase a totalidade das pessoas se dizem cristã. É indiscutível ter sido Jesus o Espírito mais evoluído de que temos conhecimento, expoente em valores e qualidades dentre todos os instrutores conhecidos pela nossa humanidade. E nós, cristãos, conhecemos ou deveríamos compreender os ensinamentos de Jesus e ter seu exemplo como meta de vida.  Vangloriamo-nos sempre de sermos seus seguidores. Porém a maioria de nossas atitudes, nossas reações diante das relações  que a vida nos impõe e nosso relacionamento não diferem muito das pessoas ditas não cristãs.  Não estará algo errado?  Admitindo-se  que sim, não serão  os ensinamentos de Jesus, mas a maneira de entende-lo ou traduzi-lo na nossa maneira de viver.
Criamos uma complexidade enorme em nossa estrutura psíquica, em nosso patrimônio espiritual, ficando repletos de créditos, de conhecimentos e  posições adquiridas por uma auto-valorização de nossos próprios atos. Não costumamos gravitar em torno do centro da vida, que é Deus.  Com algumas exceções, o centro em torno do qual gravitamos é o nosso próprio ego. Todos os nossos  pensamentos e ações tem o seu próprio beneficio como fim. Aprendemos a adorar a Deus, o que é muito fácil. Não nos exige nenhum esforço físico e perda pecuniária. Não sabemos ainda vê-lo e amá-lo nas suas manifestações. Amá-lo na sua onipresença requer sensibilidade e visão acurada da realidade dos fatos da vida.
Temos conhecimento, por meios de relatos de desencarnados, que esse sentimento de ganho e perda nos acompanha  após a desencarnação. Institui-se nas colônias, o bônus hora para que os recém-chegados, condicionados ao ganho,  não se sintam desestimulados  para o trabalho.  O bônus hora é um incentivo ao espírito ocioso ou, em outras palavras, ao espírito que ainda vive em função da sua própria  pessoa e que ainda não sabe o valor do bem coletivo. Recebem para que tenham estímulos para trabalhar em seu beneficio e do bem do seu próximo.
Amar a Deus é tê-lo como centro da própria vida, vê-lo, senti-lo, ter afeto por ele em todas as suas manifestações.  Jesus disse: “ Senhor, bem aventurado por ter ocultado isto aos sábios e prudentes e revelados aos simples e pequeninos”. Sábio não é sinônimo de erudito, daquele que muito conhece,  que tem a qualquer momento de cor as citações do patrimônio intelectual e religioso da humanidade. Não condenamos o conhecimento dos livros sacros, eles nos são necessários, mas sim a maneira como muitos o utilizam.
Eles são meios para que conheçamos a vivência daqueles que nos antecederam. Esses arquivos proporcionam ao ser humano a evolução e, interminavelmente, devemos crescer pela mente e pelo espírito.
Para que esses ensinos façam parte da nossa vida, é necessário que os exemplos do Divino Mestre sejam compreendidos e não decorados, como temos feito a quase dois mil anos.  Ao compreende-lo, veremos  o que Jesus via e vivia, assim já não mais faremos a sua vontade e sim a nossa, que passa a ser como a dele, porque veremos como ele o que é falso e o que é verdadeiro.
Disse Jesus aos seus apóstolos: “Ide, ensinai, curai para que quando os homens virem suas boas obras glorifiquem  o Pai que está nos céus.” Quanta simplicidade! Quanta humildade!  Fazer os maiores benefícios  à humanidade e esquecer-se não só do ganho pecuniário como também de qualquer agradecimento ou reconhecimento do beneficiado. Fazer por amor à vida que se manifesta no necessitado e em si mesmo. Agir de tal forma que possamos ver em cada ser humano a manifestação de Deus.
Fonte: “ O VÔO DA GAIVOTA. Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho.
Pelo Espírito:“  Patrícia”.         

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...