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quarta-feira, 4 de julho de 2012

"DIREITO DE VIVER"

É inalienável o direito à vida.
Concedida por Deus, somente a Ele cabe a sua interrupção no plano físico.
De caráter eterno, expressa-se através de experiências no corpo em sucessivas reencarnações, mediante as quais desdobra os valores que lhe jazem em gérmen até alcançar a perfeição.
A vida é uma dádiva sublime que merece respeito e é oferecida com finalidade específica, não cabendo ao homem o direito de arbítrio em referência à sua ou à do próximo.
Fomentar os meios para que ela cresça em toda parte, alcançando a sua fatalidade, adrede estabelecida, é o dever que se deve perseguir com insistência e sem fadiga, dando dignidade ao ato de viver.
Desse modo, está incluída a vida do feto — o homem em formação — que não pode ser interrompida sob pretextos de injustificável permissão legal.
A lei somente é digna de ser respeitada quando promove ou favorece o bem geral; jamais quando atenta contra a vida.
A lei deve estabelecer critérios de ordem e de justiça; nunca, porém, de agressão e destruição da vida.
Assim, mesmo quando se estabeleça a legalização da pena de morte e do aborto, permanecem esses atos contra a vida incursos na imoralidade e nos códigos do primitivismo humano, que preferem punir, a reeducar e promover o homem.
Indefeso sob todos os aspectos considerados, o feto é um ser que tem direito a viver.
Interromper-lhe a existência é destruir a vida, iniciando-se o período de eleição arbitrária de quem deve ou não viver, em qualquer fase da existência em que transite.
Hoje, assassina-se o futuro homem porque ele não é desejado.
Amanhã, mata-se o ancião porque ele não é mais aceito.
Posteriormente, aniquilam-se os enfermos e mutilados, os dependentes e viciados, porque eles são uma carga onerosa na economia da sociedade comodista e insensível.
A vida é um dom transcendente e indestrutível.
Mesmo quando agredida ou impossibilitada de realizar o seu mister no mundo objetivo, jamais será destruída.
Permanecendo acima dos códigos humanos e a eles transcendendo, impõe-se como direito que não pode ser violado.
Há quem planeje o aborto e o execute, porque detestando a vida que lhe parece má, e rebelde porque diz "não haver pedido para nascer", permite-se o direito arbitrário de decidir por aquele a quem não consulta se deseja viver, cometendo o hediondo crime.
Alguns indivíduos há que optam por fruir do conforto e da comodidade dos modernos recursos tecnológicos, impedindo que outros venham ao mundo e os obriguem a repartir os seus excessos, como se fossem donos e não usuários breves do que transita pelas suas mãos.
Escravos do egoísmo, atentam contra a vida do próximo, estabelecendo e lutando por direitos que se atribuem merecer, esquecendo dos deveres que se devem impor.
O direito de viver é universal e sem limite.
O aborto, portanto, nas condições que fogem à necessidade terapêutica de salvar a gestante, é crime contra a vida, de que o culpado não se exonerará da responsabilidade assumida.

Divaldo Pereira Franco. Da obra: Luz da Esperança. Ditado pelo Espírito Joanna de Angelis. Editora LEAL.

"DIREITO DE VIVER"

É inalienável o direito à vida.
Concedida por Deus, somente a Ele cabe a sua interrupção no plano físico.
De caráter eterno, expressa-se através de experiências no corpo em sucessivas reencarnações, mediante as quais desdobra os valores que lhe jazem em gérmen até alcançar a perfeição.
A vida é uma dádiva sublime que merece respeito e é oferecida com finalidade específica, não cabendo ao homem o direito de arbítrio em referência à sua ou à do próximo.
Fomentar os meios para que ela cresça em toda parte, alcançando a sua fatalidade, adrede estabelecida, é o dever que se deve perseguir com insistência e sem fadiga, dando dignidade ao ato de viver.
Desse modo, está incluída a vida do feto — o homem em formação — que não pode ser interrompida sob pretextos de injustificável permissão legal.
A lei somente é digna de ser respeitada quando promove ou favorece o bem geral; jamais quando atenta contra a vida.
A lei deve estabelecer critérios de ordem e de justiça; nunca, porém, de agressão e destruição da vida.
Assim, mesmo quando se estabeleça a legalização da pena de morte e do aborto, permanecem esses atos contra a vida incursos na imoralidade e nos códigos do primitivismo humano, que preferem punir, a reeducar e promover o homem.
Indefeso sob todos os aspectos considerados, o feto é um ser que tem direito a viver.
Interromper-lhe a existência é destruir a vida, iniciando-se o período de eleição arbitrária de quem deve ou não viver, em qualquer fase da existência em que transite.
Hoje, assassina-se o futuro homem porque ele não é desejado.
Amanhã, mata-se o ancião porque ele não é mais aceito.
Posteriormente, aniquilam-se os enfermos e mutilados, os dependentes e viciados, porque eles são uma carga onerosa na economia da sociedade comodista e insensível.
A vida é um dom transcendente e indestrutível.
Mesmo quando agredida ou impossibilitada de realizar o seu mister no mundo objetivo, jamais será destruída.
Permanecendo acima dos códigos humanos e a eles transcendendo, impõe-se como direito que não pode ser violado.
Há quem planeje o aborto e o execute, porque detestando a vida que lhe parece má, e rebelde porque diz "não haver pedido para nascer", permite-se o direito arbitrário de decidir por aquele a quem não consulta se deseja viver, cometendo o hediondo crime.
Alguns indivíduos há que optam por fruir do conforto e da comodidade dos modernos recursos tecnológicos, impedindo que outros venham ao mundo e os obriguem a repartir os seus excessos, como se fossem donos e não usuários breves do que transita pelas suas mãos.
Escravos do egoísmo, atentam contra a vida do próximo, estabelecendo e lutando por direitos que se atribuem merecer, esquecendo dos deveres que se devem impor.
O direito de viver é universal e sem limite.
O aborto, portanto, nas condições que fogem à necessidade terapêutica de salvar a gestante, é crime contra a vida, de que o culpado não se exonerará da responsabilidade assumida.

Divaldo Pereira Franco. Da obra: Luz da Esperança. Ditado pelo Espírito Joanna de Angelis. Editora LEAL.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

"CAMINHOS DO CORAÇÃO"




Multiplicam-se os caminhos do processo evolutivo, especialmente durante a marcha que se faz no invólucro carnal.
Há caminhos atapetados de facilidades, que conduzem a profundos abismos do sentimento.
Apresentam-se caminhos ásperos, coalhadas de pedrouços que ferem, na forma de vícios e derrocadas morais escravizadores.
Abrem-se, atraentes, caminhos de vaidade, levando a situações vexatórias, cujo recuo se torna difícil.
Repontam caminhos de angústia, marcados por desencantos e aflições desnecessárias, que se percorrem com loucura irrefreável.
Desdobram-se caminhos de volúpias culturais, que intoxicam a alma de soberba, exilando-a para as regiões da indiferença pelas dores alheias.
Aparecem caminhos de irresponsabilidade, repletos de soluções fáceis para os problemas gerados ao longo do tempo.
Caminhos e caminhantes!
Existem caminhos de boa aparência, que disfarçam dificuldades de acesso e encobrem feridas graves no percurso.
Caminhos curtos e longos, retos e curvos, de ascensão e descida, estão por toda parte, especialmente no campo moral, aguardando serem escolhidos.
Todos eles conduzem a algum lugar, ou se interrompem, ou não levam a parte alguma... São, apenas, caminhos: começados, interrompidos, concluídos...
Tens o direito de escolher o teu caminho, aquele que deves seguir.
Ao fazê-lo, repassa pela mente os objetivos que persegues, os recursos que se encontram à tua disposição íntima assinalando o estado evolutivo, a fim de teres condição de seguir.
Se possível, opta pelos caminhos do coração.
Eles, certamente, levarão os teus anseios e a tua vida ao ponto de luz que brilha à frente esperando por ti.
O homem estremunha-se entre os condicionamentos do medo, da ambição, da prepotência e da segurança que raramente discerne com correção.
O medo domina-lhe as paisagens íntimas, impedindo-lhe o crescimento, o avanço, retendo-o em situação lamentável, embora todas as possibilidades que lhe sorriem esperança.
A ambição alucina-o, impulsionando-o para assumir compromissos perturbadores que o intoxicam de vapores venenosos, decorrentes da exagerada ganância.
A prepotência anestesia-lhe os sentimentos, enquanto lhe exacerba as paixões inferiores, tornando-o infeliz, na desenfreada situação a que se entrega.
A liberdade a que aspira, propõe-lhe licenças que se permite sem respeito aos direitos alheios nem observância dos deveres para com o próximo e a vida; destruindo qualquer possibilidade de segurança, que, aliás, é sempre relativa enquanto se transita na este física.
Os caminhos do coração se encontram, porém, enriquecidos da coragem, que se vitaliza com a esperança do bem, da humildade, que reconhece a própria fragilidade, e satisfaz-se com os dons do espírito - ao invés do tresvariado desejo de amealhar coisas de secundário importância - os serviços enobrecedores e a paz, que são a verdadeira segurança em relação às metas a conquistar.
Os caminhos do coração encontram-se iluminados pelo conhecimento da razão, que lhes clareia o leito, facilitando o percurso.
Jesus escolheu os caminhos do coração para acercar-se das criaturas e chamá-las ao reino dos Céus.
Francisco de Assis seguiu-Lhe o exemplo e tornou-se o herói da humildade.
Vicente de Paulo optou pelos mesmos e fez-se o campeão da caridade.
Gandhi redescobriu-os e comoveu o mundo, revelando-se como o apóstolo da não-violência.
Incontáveis criaturas, nos mais diversos períodos da humanidade e mesmo hoje, identificaram esses caminhos do coração e avançam com alegria na direção da plenitude espiritual.
Diante dos variados caminhos que se desdobram convidativos, escolhe os caminhos do coração, qual ovelha mansa, e deixa que o Bom Pastor te conduza ao aprisco pelo qual anelas. 

 Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos de Felicidade.
 Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.










"CAMINHOS DO CORAÇÃO"




Multiplicam-se os caminhos do processo evolutivo, especialmente durante a marcha que se faz no invólucro carnal.
Há caminhos atapetados de facilidades, que conduzem a profundos abismos do sentimento.
Apresentam-se caminhos ásperos, coalhadas de pedrouços que ferem, na forma de vícios e derrocadas morais escravizadores.
Abrem-se, atraentes, caminhos de vaidade, levando a situações vexatórias, cujo recuo se torna difícil.
Repontam caminhos de angústia, marcados por desencantos e aflições desnecessárias, que se percorrem com loucura irrefreável.
Desdobram-se caminhos de volúpias culturais, que intoxicam a alma de soberba, exilando-a para as regiões da indiferença pelas dores alheias.
Aparecem caminhos de irresponsabilidade, repletos de soluções fáceis para os problemas gerados ao longo do tempo.
Caminhos e caminhantes!
Existem caminhos de boa aparência, que disfarçam dificuldades de acesso e encobrem feridas graves no percurso.
Caminhos curtos e longos, retos e curvos, de ascensão e descida, estão por toda parte, especialmente no campo moral, aguardando serem escolhidos.
Todos eles conduzem a algum lugar, ou se interrompem, ou não levam a parte alguma... São, apenas, caminhos: começados, interrompidos, concluídos...
Tens o direito de escolher o teu caminho, aquele que deves seguir.
Ao fazê-lo, repassa pela mente os objetivos que persegues, os recursos que se encontram à tua disposição íntima assinalando o estado evolutivo, a fim de teres condição de seguir.
Se possível, opta pelos caminhos do coração.
Eles, certamente, levarão os teus anseios e a tua vida ao ponto de luz que brilha à frente esperando por ti.
O homem estremunha-se entre os condicionamentos do medo, da ambição, da prepotência e da segurança que raramente discerne com correção.
O medo domina-lhe as paisagens íntimas, impedindo-lhe o crescimento, o avanço, retendo-o em situação lamentável, embora todas as possibilidades que lhe sorriem esperança.
A ambição alucina-o, impulsionando-o para assumir compromissos perturbadores que o intoxicam de vapores venenosos, decorrentes da exagerada ganância.
A prepotência anestesia-lhe os sentimentos, enquanto lhe exacerba as paixões inferiores, tornando-o infeliz, na desenfreada situação a que se entrega.
A liberdade a que aspira, propõe-lhe licenças que se permite sem respeito aos direitos alheios nem observância dos deveres para com o próximo e a vida; destruindo qualquer possibilidade de segurança, que, aliás, é sempre relativa enquanto se transita na este física.
Os caminhos do coração se encontram, porém, enriquecidos da coragem, que se vitaliza com a esperança do bem, da humildade, que reconhece a própria fragilidade, e satisfaz-se com os dons do espírito - ao invés do tresvariado desejo de amealhar coisas de secundário importância - os serviços enobrecedores e a paz, que são a verdadeira segurança em relação às metas a conquistar.
Os caminhos do coração encontram-se iluminados pelo conhecimento da razão, que lhes clareia o leito, facilitando o percurso.
Jesus escolheu os caminhos do coração para acercar-se das criaturas e chamá-las ao reino dos Céus.
Francisco de Assis seguiu-Lhe o exemplo e tornou-se o herói da humildade.
Vicente de Paulo optou pelos mesmos e fez-se o campeão da caridade.
Gandhi redescobriu-os e comoveu o mundo, revelando-se como o apóstolo da não-violência.
Incontáveis criaturas, nos mais diversos períodos da humanidade e mesmo hoje, identificaram esses caminhos do coração e avançam com alegria na direção da plenitude espiritual.
Diante dos variados caminhos que se desdobram convidativos, escolhe os caminhos do coração, qual ovelha mansa, e deixa que o Bom Pastor te conduza ao aprisco pelo qual anelas. 

 Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos de Felicidade.
 Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.










sexta-feira, 22 de junho de 2012

"AUTO PERDÃO"

Toda vez em que a culpa não emerge de maneira consciente, são liberados conflitos que a mascaram, levando a inquietações e sofrimentos sem aparente causa.
Todas as criaturas cometem erros de maior ou menor gravidade, alguns dos quais são arquivados no inconsciente, antes mesmo de passarem por uma análise de profundidade em tomo dos males produzidos, seja de referência à própria pessoa ou a outrem.
Cedo ou tarde, ressumam de maneira inquietadora, produzindo mal-estar, inquietação, insatisfação pessoal, em caminho de transtorno de conduta.
A culpa é sempre responsável por vários processos neuróticos, que deve ser enfrentada com serenidade e altivez.
Ninguém se pode considerar irretocável enquanto no processo da evolução.
Mesmo aquele que segue retamente o caminho do bem está sujeito a alternância de conduta, tendo em vista os desafios que se apresentam e o estado emocional do momento.
Há períodos em que o bem-estar a tudo enfrenta com alegria e naturalidade, enquanto que, noutras ocasiões, os mesmos incidentes produzem distúrbios e reações imprevisíveis.
Todos podem errar, e isso acontece amiúde, tendo o dever de perdoar-se, não permanecendo no equívoco, ao tempo em que se esforcem para reparar o mal que fizeram.
Muitos males são ao próprio indivíduo feitos, produzindo remorso, vergonha, ressentimento, sem que haja coragem para revivê-los e liberar-se dos seus efeitos danosos.
Uma reflexão em tomo da humanidade de que cada qual é possuidor, permitir-lhe-á entender que existem razões que o levam a reagir, quando deveria agir, a revidar, quando seria melhor desculpar, a fazer o mal, quando lhe cumpriria fazer o bem...
A terapia moral pelo autoperdão impõe-se como indispensável para a recuperação do equilíbrio emocional e o respeito por si mesmo.
Torna-se essencial, portanto, uma reavaliação da ocorrência, num exame sincero e honesto em torno do acontecimento, diluindo-o racionalmente e predispondo-se a dar-se uma nova oportunidade, de forma que supere a culpa e mantenha-se em estado de paz interior.
O autoperdão é essencial para uma existência emocional tranquila.
Todos têm o dever de perdoar-se, buscando não reincidir no mesmo compromisso negativo, desamarrando-se dos cipós constringentes do remorso.
Seja qual for a gravidade do ato infeliz, é possível repará-lo quando se está disposto a fazê-lo, recobrando o bom humor e a alegria de viver.
Em face do autoperdão, da necessidade de paz interior inadiável, surge o desafio do perdão ao próximo, àquele que se tem transformado em algoz, em adversário contínuo da paz.
Uma postura psicológica ajuda de maneira eficaz e rápida o processo do perdão, que consiste na análise do ato, tendo em vista que o outro, o perseguidor, está enfermo, que ele é infeliz, que a sua peçonha caracteriza-lhe o estado de inferioridade.
Mediante este enfoque surge um sentimento de compaixão que se desenvolve, diminuindo a reação emocional da revolta ou do ódio, ou da necessidade de revide, descendo ao mesmo nível em que ele se encontra.
O célebre cientista norte-americano Booker T. Washington, que sofreu perseguições inomináveis pelo fato de ser negro, e que muito ofereceu à cultura e à agricultura do seu país, asseverou com nobreza: Não permita que alguém o rebaixe tanto a ponto de você vir a odiá-lo.
Desejava dizer que ninguém deve aceitar a ojeriza de outrem, o seu ódio e o seu desdém a ponto de sintonizar na mesma faixa de inferioridade.
Permanecer acima da ofensa, não deixar-se atingir pela agressão moral, constituem o antídoto para o ódio de fácil irrupção.
Sem dúvida, existem os invejosos, que se comprazem em denegrir aquele a quem consideram rival, por não poderem ultrapassá-lo; também enxameiam os odientos, que não se permitem acompanhar a ascensão do próximo, optando por criar-lhes todos os embaraços possíveis; são numerosos os poltrões que detestam os lidadores, porque pensam que os colocam em postura inferior e se movimentam para dificultar-lhes a marcha ascensional; são incontáveis aqueles que perderam o respeito por si mesmos e auto-realizam-se agredindo os lidadores do dever e da ordem, a fim de nivelá-los em sua faixa moral inferior...
Deixa que a compaixão tome os teus sentimentos e envolve-os na lã da misericórdia, quanto gostarias que assim fizessem contigo, caso ainda te detivesses na situação em que eles estagiam.Perceberás que um sentimento de compreensão, embora não de conivência com o seu erro, tomará conta de ti, impulsionando-te a seguir adiante, sem que te perturbes.
Sob o acicate desses infelizes, aos quais tens o dever de compreender e de perdoar, porque não sabem o que fazem, ignorando que a si mesmos se prejudicam, seguirás confiante e invencível no rumo da montanha do progresso.
Ninguém escapa, na Terra, aos processos de sofrimento infligido por outrem, em face do estágio espiritual que se vive no planeta e da população que o habita ainda ser constituída por Espíritos em fases iniciais de crescimento intelecto-moral.
Não te detenhas, porque não encontres compreensão, nem porque os teus passos tenham que enfrentar armadilhas e abismos que saberás vencer, caso não te permitas compartilhar das mesmas atitudes dos maus.
Chegarás ao termo da jornada vitoriosamente, e isso é o que importa.
O eminente sábio da Grécia, Sólon, costumava dizer que nada pior do que o castigo do tempo, referindo-se às ocorrências inesperadas e inevitáveis da sucessão dos dias. Nunca se sabe o que irá acontecer logo mais e como se agirá.
Dessa forma, faze sempre todo o bem, ajuda-te com a compaixão e o amor, alçando-te a paisagens mais nobres do que aquelas por onde deambulas por enquanto.
Perdoa-te, portanto, perdoando, também, ao teu próximo, seja qual for o crime que haja cometido contra ti.
Joana de Ângelis - Divaldo P. Franco, Centro Espírita Caminho da Redenção, Salvador, BA

"AUTO PERDÃO"

Toda vez em que a culpa não emerge de maneira consciente, são liberados conflitos que a mascaram, levando a inquietações e sofrimentos sem aparente causa.
Todas as criaturas cometem erros de maior ou menor gravidade, alguns dos quais são arquivados no inconsciente, antes mesmo de passarem por uma análise de profundidade em tomo dos males produzidos, seja de referência à própria pessoa ou a outrem.
Cedo ou tarde, ressumam de maneira inquietadora, produzindo mal-estar, inquietação, insatisfação pessoal, em caminho de transtorno de conduta.
A culpa é sempre responsável por vários processos neuróticos, que deve ser enfrentada com serenidade e altivez.
Ninguém se pode considerar irretocável enquanto no processo da evolução.
Mesmo aquele que segue retamente o caminho do bem está sujeito a alternância de conduta, tendo em vista os desafios que se apresentam e o estado emocional do momento.
Há períodos em que o bem-estar a tudo enfrenta com alegria e naturalidade, enquanto que, noutras ocasiões, os mesmos incidentes produzem distúrbios e reações imprevisíveis.
Todos podem errar, e isso acontece amiúde, tendo o dever de perdoar-se, não permanecendo no equívoco, ao tempo em que se esforcem para reparar o mal que fizeram.
Muitos males são ao próprio indivíduo feitos, produzindo remorso, vergonha, ressentimento, sem que haja coragem para revivê-los e liberar-se dos seus efeitos danosos.
Uma reflexão em tomo da humanidade de que cada qual é possuidor, permitir-lhe-á entender que existem razões que o levam a reagir, quando deveria agir, a revidar, quando seria melhor desculpar, a fazer o mal, quando lhe cumpriria fazer o bem...
A terapia moral pelo autoperdão impõe-se como indispensável para a recuperação do equilíbrio emocional e o respeito por si mesmo.
Torna-se essencial, portanto, uma reavaliação da ocorrência, num exame sincero e honesto em torno do acontecimento, diluindo-o racionalmente e predispondo-se a dar-se uma nova oportunidade, de forma que supere a culpa e mantenha-se em estado de paz interior.
O autoperdão é essencial para uma existência emocional tranquila.
Todos têm o dever de perdoar-se, buscando não reincidir no mesmo compromisso negativo, desamarrando-se dos cipós constringentes do remorso.
Seja qual for a gravidade do ato infeliz, é possível repará-lo quando se está disposto a fazê-lo, recobrando o bom humor e a alegria de viver.
Em face do autoperdão, da necessidade de paz interior inadiável, surge o desafio do perdão ao próximo, àquele que se tem transformado em algoz, em adversário contínuo da paz.
Uma postura psicológica ajuda de maneira eficaz e rápida o processo do perdão, que consiste na análise do ato, tendo em vista que o outro, o perseguidor, está enfermo, que ele é infeliz, que a sua peçonha caracteriza-lhe o estado de inferioridade.
Mediante este enfoque surge um sentimento de compaixão que se desenvolve, diminuindo a reação emocional da revolta ou do ódio, ou da necessidade de revide, descendo ao mesmo nível em que ele se encontra.
O célebre cientista norte-americano Booker T. Washington, que sofreu perseguições inomináveis pelo fato de ser negro, e que muito ofereceu à cultura e à agricultura do seu país, asseverou com nobreza: Não permita que alguém o rebaixe tanto a ponto de você vir a odiá-lo.
Desejava dizer que ninguém deve aceitar a ojeriza de outrem, o seu ódio e o seu desdém a ponto de sintonizar na mesma faixa de inferioridade.
Permanecer acima da ofensa, não deixar-se atingir pela agressão moral, constituem o antídoto para o ódio de fácil irrupção.
Sem dúvida, existem os invejosos, que se comprazem em denegrir aquele a quem consideram rival, por não poderem ultrapassá-lo; também enxameiam os odientos, que não se permitem acompanhar a ascensão do próximo, optando por criar-lhes todos os embaraços possíveis; são numerosos os poltrões que detestam os lidadores, porque pensam que os colocam em postura inferior e se movimentam para dificultar-lhes a marcha ascensional; são incontáveis aqueles que perderam o respeito por si mesmos e auto-realizam-se agredindo os lidadores do dever e da ordem, a fim de nivelá-los em sua faixa moral inferior...
Deixa que a compaixão tome os teus sentimentos e envolve-os na lã da misericórdia, quanto gostarias que assim fizessem contigo, caso ainda te detivesses na situação em que eles estagiam.Perceberás que um sentimento de compreensão, embora não de conivência com o seu erro, tomará conta de ti, impulsionando-te a seguir adiante, sem que te perturbes.
Sob o acicate desses infelizes, aos quais tens o dever de compreender e de perdoar, porque não sabem o que fazem, ignorando que a si mesmos se prejudicam, seguirás confiante e invencível no rumo da montanha do progresso.
Ninguém escapa, na Terra, aos processos de sofrimento infligido por outrem, em face do estágio espiritual que se vive no planeta e da população que o habita ainda ser constituída por Espíritos em fases iniciais de crescimento intelecto-moral.
Não te detenhas, porque não encontres compreensão, nem porque os teus passos tenham que enfrentar armadilhas e abismos que saberás vencer, caso não te permitas compartilhar das mesmas atitudes dos maus.
Chegarás ao termo da jornada vitoriosamente, e isso é o que importa.
O eminente sábio da Grécia, Sólon, costumava dizer que nada pior do que o castigo do tempo, referindo-se às ocorrências inesperadas e inevitáveis da sucessão dos dias. Nunca se sabe o que irá acontecer logo mais e como se agirá.
Dessa forma, faze sempre todo o bem, ajuda-te com a compaixão e o amor, alçando-te a paisagens mais nobres do que aquelas por onde deambulas por enquanto.
Perdoa-te, portanto, perdoando, também, ao teu próximo, seja qual for o crime que haja cometido contra ti.
Joana de Ângelis - Divaldo P. Franco, Centro Espírita Caminho da Redenção, Salvador, BA

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...