Seguidores

domingo, 30 de setembro de 2012

"TALVEZ"


Talvez
"Talvez eu venha a envelhecer rápido demais.Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.
Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida.Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei.
Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais.Mas jamais irei me considerar um derrotado.
Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda.Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.
Talvez um dia o sol deixe de brilhar.Mas então irei me banhar na chuva.
Talvez um dia eu sofra alguma injustiça.Mas jamais irei assumir o papel de vítima.
Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos.Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção.
Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas.Mas não terei vergonha por esse gesto.
Talvez eu seja enganado inúmeras vezes.Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.
Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros.Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho.
Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades.Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.
Talvez algumas pessoas queiram o meu mal.Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar.
Talvez eu fique triste ao concluir que não consigo seguir o ritmo da música.Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos.
Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris.Mas aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração.
Talvez hoje eu me sinta fraco.Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.
Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias.Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma.
Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música.Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo.
Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações.Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.
Talvez a vontade de abandonar tudo torne-se a minha companheira.Mas ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo.
Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser.Mas passarei a admirar quem sou.Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor.
E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado: “ainda não chegou o fim”Porque no final não haverá nenhum “talvez” e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia."

"TALVEZ"


Talvez
"Talvez eu venha a envelhecer rápido demais.Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.
Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida.Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei.
Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais.Mas jamais irei me considerar um derrotado.
Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda.Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.
Talvez um dia o sol deixe de brilhar.Mas então irei me banhar na chuva.
Talvez um dia eu sofra alguma injustiça.Mas jamais irei assumir o papel de vítima.
Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos.Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção.
Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas.Mas não terei vergonha por esse gesto.
Talvez eu seja enganado inúmeras vezes.Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.
Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros.Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho.
Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades.Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.
Talvez algumas pessoas queiram o meu mal.Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar.
Talvez eu fique triste ao concluir que não consigo seguir o ritmo da música.Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos.
Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris.Mas aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração.
Talvez hoje eu me sinta fraco.Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.
Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias.Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma.
Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música.Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo.
Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações.Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.
Talvez a vontade de abandonar tudo torne-se a minha companheira.Mas ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo.
Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser.Mas passarei a admirar quem sou.Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor.
E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado: “ainda não chegou o fim”Porque no final não haverá nenhum “talvez” e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia."

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

"TRANSMITA O VÍRUS DA FELICIDADE"


 “A felicidade é contagiante”, é mais que uma simples expressão de alegria. É uma verdade cientificamente comprovada, segundo os americanos James Fowler, professor de ciência política da Universidade da Califórnia, e Nicholas Christakis, professor de sociologia na Universidade de Harvard. Juntos, Fowler e Christakis comandaram um estudo entre 1983 e 2003, com 4.739 pessoas, conforme artigo publicado na revista acadêmica British Medical Journal em novembro passado. O resultado é que, como um vírus, a felicidade é transmitida por até três graus de separação. Dessa forma, você pode se contagiar com a felicidade do amigo do amigo do seu amigo, e vice-versa. Com o objetivo de comprovar a importância das redes de relacionamento na propagação e manutenção da alegria, os pesquisadores constataram que o contentamento se espalha pela comunicação entre parceiros, irmãos e vizinhos próximos. 
“A pessoa tem 42% mais chances de ser feliz se um amigo que vive a menos de 800 metros de distância tornar-se feliz”, afirmam no estudo. “Em contrapartida, o efeito é apenas 22% para os amigos que vivem a menos de 3,2 quilômetros de distância, e tende a diminuir e deixar de ser significativo em distâncias maiores”, concluem. De acordo com o levantamento, uma pessoa tem 15% mais chances de usufruir da sensação se estiver em conexão direta com alguém feliz. As chances reduzem para 10% se um amigo do amigo estiver alegre e para 6% se a felicidade é gerada por um amigo do amigo do amigo. Mas os pesquisadores destacam que os efeitos não foram avaliados entre colegas de trabalho. 
E a teoria dos americanos não para por aí. Para eles, a qualidade do relacionamento é muito mais importante que a quantidade de pessoas que formam essa rede. “O estado emocional das relações sociais de uma pessoa é mais importante para o próprio estado emocional do que o número total desses relacionamentos”, dizem na pesquisa. Portanto, quem é rodeado por pessoas felizes é mais propenso a viver melhor. Outra boa notícia é que a infelicidade tem uma capacidade bem menor de se expandir nas redes de relacionamento. Você será mais influenciado pela felicidade do que pela infelicidade do amigo, e vice-versa. “O número de amigos felizes parece ter um efeito mais confiável sobre a sua felicidade, do que o número de amigos infelizes”, dizem. 
Contagie 
Transmitir felicidade a alguém é muito fácil e recompensador, além de ser a nossa grande missão na Terra. O segredo está em fazer de cada momento uma oportunidade para vivenciar esse sentimento e, conseqüentemente, contagiar alguém. O primeiro passo está em respeitar a individualidade e as escolhas do outro. Deixe de condenar as atitudes das pessoas e passe a vibrar pela felicidade delas, mesmo que vocês não tenham afinidade. Lembre-se que o fato de você não querer conviver com o outro, não significa que deva hostilizá-lo. Em casa, faça com que seus familiares sejam felizes com a sua presença, e não com a sua ausência. Para aqueles familiares mais distantes, transmita seu amor através do seu interesse e preocupação junto a cada um deles. 
Já no ambiente de trabalho, dê a sua contribuição por meio de cooperação, solidariedade e bom humor. Caso tenha prestadores de serviços, trate-os com respeito, admiração e igualdade. A um amigo ou parente doente, transmita-lhe a certeza de que ele pode, se quiser, curar a si mesmo. E não se esqueça de manifestar amor também aos desconhecidos, ajudando sempre que possível em causas sociais. Para gerar felicidade, você precisa ter em mente que a felicidade é possível, sempre acreditando que este sentimento é um estado natural do ser humano e que você está destinado a ele. Acima de tudo, acredite que ao se sentir amado pela inteligência suprema do universo, manifestará auto-amor e amará ao outro como a si mesmo.

São José do Rio Preto, 4 de outubro de 2009
Por: Rita Fernandjes "REVISTA BEM-ESTAR




"TRANSMITA O VÍRUS DA FELICIDADE"


 “A felicidade é contagiante”, é mais que uma simples expressão de alegria. É uma verdade cientificamente comprovada, segundo os americanos James Fowler, professor de ciência política da Universidade da Califórnia, e Nicholas Christakis, professor de sociologia na Universidade de Harvard. Juntos, Fowler e Christakis comandaram um estudo entre 1983 e 2003, com 4.739 pessoas, conforme artigo publicado na revista acadêmica British Medical Journal em novembro passado. O resultado é que, como um vírus, a felicidade é transmitida por até três graus de separação. Dessa forma, você pode se contagiar com a felicidade do amigo do amigo do seu amigo, e vice-versa. Com o objetivo de comprovar a importância das redes de relacionamento na propagação e manutenção da alegria, os pesquisadores constataram que o contentamento se espalha pela comunicação entre parceiros, irmãos e vizinhos próximos. 
“A pessoa tem 42% mais chances de ser feliz se um amigo que vive a menos de 800 metros de distância tornar-se feliz”, afirmam no estudo. “Em contrapartida, o efeito é apenas 22% para os amigos que vivem a menos de 3,2 quilômetros de distância, e tende a diminuir e deixar de ser significativo em distâncias maiores”, concluem. De acordo com o levantamento, uma pessoa tem 15% mais chances de usufruir da sensação se estiver em conexão direta com alguém feliz. As chances reduzem para 10% se um amigo do amigo estiver alegre e para 6% se a felicidade é gerada por um amigo do amigo do amigo. Mas os pesquisadores destacam que os efeitos não foram avaliados entre colegas de trabalho. 
E a teoria dos americanos não para por aí. Para eles, a qualidade do relacionamento é muito mais importante que a quantidade de pessoas que formam essa rede. “O estado emocional das relações sociais de uma pessoa é mais importante para o próprio estado emocional do que o número total desses relacionamentos”, dizem na pesquisa. Portanto, quem é rodeado por pessoas felizes é mais propenso a viver melhor. Outra boa notícia é que a infelicidade tem uma capacidade bem menor de se expandir nas redes de relacionamento. Você será mais influenciado pela felicidade do que pela infelicidade do amigo, e vice-versa. “O número de amigos felizes parece ter um efeito mais confiável sobre a sua felicidade, do que o número de amigos infelizes”, dizem. 
Contagie 
Transmitir felicidade a alguém é muito fácil e recompensador, além de ser a nossa grande missão na Terra. O segredo está em fazer de cada momento uma oportunidade para vivenciar esse sentimento e, conseqüentemente, contagiar alguém. O primeiro passo está em respeitar a individualidade e as escolhas do outro. Deixe de condenar as atitudes das pessoas e passe a vibrar pela felicidade delas, mesmo que vocês não tenham afinidade. Lembre-se que o fato de você não querer conviver com o outro, não significa que deva hostilizá-lo. Em casa, faça com que seus familiares sejam felizes com a sua presença, e não com a sua ausência. Para aqueles familiares mais distantes, transmita seu amor através do seu interesse e preocupação junto a cada um deles. 
Já no ambiente de trabalho, dê a sua contribuição por meio de cooperação, solidariedade e bom humor. Caso tenha prestadores de serviços, trate-os com respeito, admiração e igualdade. A um amigo ou parente doente, transmita-lhe a certeza de que ele pode, se quiser, curar a si mesmo. E não se esqueça de manifestar amor também aos desconhecidos, ajudando sempre que possível em causas sociais. Para gerar felicidade, você precisa ter em mente que a felicidade é possível, sempre acreditando que este sentimento é um estado natural do ser humano e que você está destinado a ele. Acima de tudo, acredite que ao se sentir amado pela inteligência suprema do universo, manifestará auto-amor e amará ao outro como a si mesmo.

São José do Rio Preto, 4 de outubro de 2009
Por: Rita Fernandjes "REVISTA BEM-ESTAR




quarta-feira, 26 de setembro de 2012

"OBSESSÃO PELO MELHOR"


Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a
melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos
faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso
acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado,
modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa
espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta
conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo
melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos,
às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de
chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um
melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos
e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens
"perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à
chance de estar perto de quem amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

Leila Ferreira
Leila Ferreira é uma jornalista mineira com
mestrado em Letras e doutora em
comunicação em Londres,
que optou por viver uma vida
mais simples, em Belo Horizonte






Sofremos demais pelo pouco que nos falta
e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.
Shakespeare

"OBSESSÃO PELO MELHOR"


Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a
melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos
faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso
acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado,
modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa
espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta
conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo
melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos,
às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de
chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um
melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos
e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens
"perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à
chance de estar perto de quem amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

Leila Ferreira
Leila Ferreira é uma jornalista mineira com
mestrado em Letras e doutora em
comunicação em Londres,
que optou por viver uma vida
mais simples, em Belo Horizonte






Sofremos demais pelo pouco que nos falta
e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.
Shakespeare

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...