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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

"AÇÃO DE PAZ"


A paz é um dos tesouros mais desejados nos dias atuais. Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.
 Mas será que nós, individualmente, temos feito investimentos efetivos visando tal conquista?
O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direção contrária, e de maneira  imprópria.É muito comum desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.
O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou ação de paz. Eis o seu conteúdo: “Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante.Indispensável saber preservar a tranqüilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade.Decerto que para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia. Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral.Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer ideia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar. Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que provavelmente jamais aparecerão. Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito.Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinqüência.
Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos. Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir. Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz 
.”As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa ação diária.Importante que, na busca pela paz não venhamos a ser causadores de desordem e violência. Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa ação efetiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.Se uma pessoa estiver permanentemente em ação de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude.E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo. Essa atitude só depende de uma única decisão: a sua.
A sua paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.Se você mantiver acesa a chama da paz em sua intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.
Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Emmanuel, do livro Urgência, psicografia de Francisco C. Xavier.

"AÇÃO DE PAZ"


A paz é um dos tesouros mais desejados nos dias atuais. Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.
 Mas será que nós, individualmente, temos feito investimentos efetivos visando tal conquista?
O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direção contrária, e de maneira  imprópria.É muito comum desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.
O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou ação de paz. Eis o seu conteúdo: “Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante.Indispensável saber preservar a tranqüilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade.Decerto que para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia. Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral.Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer ideia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar. Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que provavelmente jamais aparecerão. Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito.Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinqüência.
Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos. Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir. Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz 
.”As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa ação diária.Importante que, na busca pela paz não venhamos a ser causadores de desordem e violência. Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa ação efetiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.Se uma pessoa estiver permanentemente em ação de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude.E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo. Essa atitude só depende de uma única decisão: a sua.
A sua paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.Se você mantiver acesa a chama da paz em sua intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.
Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Emmanuel, do livro Urgência, psicografia de Francisco C. Xavier.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

"A CARIDADE"


 Dentre as maravilhas ensinadas por Jesus de Nazaré, o homem que dividiu a nossa História, está a caridade.
Um costume muito comum aos fariseus, era o de tentar o Mestre, fazendo-Lhe perguntas que julgavam embaraçosas. Todavia, Jesus a todas respondia com presteza e sabedoria.
Certo dia, um deles, que era doutor da lei, propôs a seguinte questão: ”Mestre, qual o grande mandamento da lei?”
Jesus lhe respondeu: “Amarás o senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. Esse o maior e o primeiro mandamento.
Eis o segundo, que é semelhante ao primeiro: amarás o teu próximo, como a ti mesmo. E acrescentou: toda lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.”
Como é fácil perceber, Jesus sintetizou a Lei e todos os ensinos dos profetas nestes dois mandamentos: Amar a Deus e ao próximo.
Se um não for cumprido, o outro também não será, ou seja, não se pode amar a Deus, sem amar Seus filhos, ou amar os filhos sem amar o Pai.
Podemos compreender com isso, que Jesus falava da caridade, pois na seqüência da resposta Ele narrou a parábola do samaritano.
A parábola faz referência a três pessoas que se depararam com um homem ferido no caminho, e ressalta que quem se compadeceu e o socorreu foi um samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor ao próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade.
Percebemos nos ensinos de Jesus, que a prática da caridade é uma condição para a conquista da felicidade.
Vejamos que a caridade não é somente dar coisas, mas doar-se ao próximo, condição que não requer recursos financeiros nem influência social. Todos podemos fazê-la.
O apóstolo Paulo fala da caridade com as seguintes palavras: “Ainda que eu tivesse a linguagem dos anjos; tivesse o dom da profecia que penetrasse todos os mistérios; tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou.”
E prossegue dizendo: “E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.”
Está bem claro nos ensinos de Paulo, que o fato de distribuir os bens materiais não é suficiente, ou não é só nisso que consiste a verdadeira caridade.
A caridade material é apenas uma faceta, a outra é a caridade moral. Não basta ter fé, não precisa ser profitente desta ou daquela religião, é preciso ter caridade como a entendia Jesus: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”.
É, em resumo, fazer ao próximo todo o bem que desejamos que o próximo nos faça.
 ”Nos caminhos claros da inteligência, muitas vezes as rosas da alegria completa produzem os espinhos da dor, mas, nas sendas luminosas da caridade, os espinhos da dor oferecem rosas de perfeita alegria”. 

Redação do Momento Espírita, com base no item 4 do  cap. XV   de  O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb e no verbete Caridade do livro Dicionário da alma, Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb

"A CARIDADE"


 Dentre as maravilhas ensinadas por Jesus de Nazaré, o homem que dividiu a nossa História, está a caridade.
Um costume muito comum aos fariseus, era o de tentar o Mestre, fazendo-Lhe perguntas que julgavam embaraçosas. Todavia, Jesus a todas respondia com presteza e sabedoria.
Certo dia, um deles, que era doutor da lei, propôs a seguinte questão: ”Mestre, qual o grande mandamento da lei?”
Jesus lhe respondeu: “Amarás o senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. Esse o maior e o primeiro mandamento.
Eis o segundo, que é semelhante ao primeiro: amarás o teu próximo, como a ti mesmo. E acrescentou: toda lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.”
Como é fácil perceber, Jesus sintetizou a Lei e todos os ensinos dos profetas nestes dois mandamentos: Amar a Deus e ao próximo.
Se um não for cumprido, o outro também não será, ou seja, não se pode amar a Deus, sem amar Seus filhos, ou amar os filhos sem amar o Pai.
Podemos compreender com isso, que Jesus falava da caridade, pois na seqüência da resposta Ele narrou a parábola do samaritano.
A parábola faz referência a três pessoas que se depararam com um homem ferido no caminho, e ressalta que quem se compadeceu e o socorreu foi um samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor ao próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade.
Percebemos nos ensinos de Jesus, que a prática da caridade é uma condição para a conquista da felicidade.
Vejamos que a caridade não é somente dar coisas, mas doar-se ao próximo, condição que não requer recursos financeiros nem influência social. Todos podemos fazê-la.
O apóstolo Paulo fala da caridade com as seguintes palavras: “Ainda que eu tivesse a linguagem dos anjos; tivesse o dom da profecia que penetrasse todos os mistérios; tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou.”
E prossegue dizendo: “E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.”
Está bem claro nos ensinos de Paulo, que o fato de distribuir os bens materiais não é suficiente, ou não é só nisso que consiste a verdadeira caridade.
A caridade material é apenas uma faceta, a outra é a caridade moral. Não basta ter fé, não precisa ser profitente desta ou daquela religião, é preciso ter caridade como a entendia Jesus: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”.
É, em resumo, fazer ao próximo todo o bem que desejamos que o próximo nos faça.
 ”Nos caminhos claros da inteligência, muitas vezes as rosas da alegria completa produzem os espinhos da dor, mas, nas sendas luminosas da caridade, os espinhos da dor oferecem rosas de perfeita alegria”. 

Redação do Momento Espírita, com base no item 4 do  cap. XV   de  O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb e no verbete Caridade do livro Dicionário da alma, Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

"REENCARNAÇÃO...A VERDADE QUE LIBERTA"


A idéia da reencarnação tem encontrado enorme resistência entre os cristãos de todo o mundo, apesar da sua profunda lógica e justiça. Muitas pessoas acreditam em vida após a morte mas não acreditam na Reencarnação.
Sabe-se que nos primórdios do cristianismo a idéia da reencarnação, era aceita, e chegou a ser ensinada por alguns “pais da Igreja  como Orígenes, Plotino e Clemente de Alexandria. Até mesmo Santo Agostinho, em (Confissões, I, cap. VI), escreveu: “Não teria eu vivido em outro corpo, ou em outra parte qualquer, antes de entrar para o ventre de minha mãe?”
Mas quando o cristianismo instituiu-se, assumindo o formato da Igreja Católica, acomodando-se ao paganismo de Roma, adotando e adaptando algumas das suas práticas, tais como os rituais, a hierarquia, as imagens, etc., afastando-se do modelo ensinado por Jesus que era o da simplicidade, da pobreza e do amor acima de tudo, precisou eliminar aquela idéia. Se não o fizesse, acabaria desestruturando seu edifício e perdendo o bastão do próprio poder, porque a reencarnação é um conhecimento que liberta. Já não seria a Igreja a detentora das chaves do Céu. Seu poder se esvairia como fumaça se os fiéis não mais pudessem ser atemorizados com as ameaças das chamas do inferno, ou atraídos pelas glórias e delícias do Céu.
Então, todos os cristão, sob pena de serem tachados de hereges, foram forçados a acreditar no dogma que afirma ser o espírito criado na concepção.
Quem não acreditasse, quem discordasse da Igreja era passado a fio de espada ou jogado nas fogueiras da inquisição.
Tal crença, incutida no psiquismo dos fiéis ao longo dos séculos (sempre acompanhada do medo de pecar e sofrer por isso terríveis castigos e conseqüências) criou poderosas algemas do pensamento, que foram se cristalizando mais e mais a cada nova encarnação ocorrida num meio cristão. Tanto que, hoje, o simples fato de tentar questionar algum dogma da Igreja católica ou das evangélicas deixa o fiel apavorado, pelo medo de estar cometendo terrível pecado e ter de pagar por ele. Pois colocaram na mente das pessoas que todos os dogmas da Igreja foram criados sob orientação de Deus.
Mas Jesus disse: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará.”
A qual verdade estaria o Mestre se referindo? Certamente a nada que Ele ensinara, porque disse “conhecereis”, ou seja, no futuro. E nem Ele, nem seus seguidores apresentaram algum novo conhecimento que poderia representar tal verdade.
Isto está cristalinamente claro.
Quando disse “A verdade vos libertará”, deixou claro que seus seguidores se encontravam e continuariam se encontrando prisioneiros de algum engano, até que o conhecimento da verdade, no futuro, viesse libertá-los. Isto, porque, seus seguidores não estavam preparados para conhecer toda a verdade.
Em Mat.11:14, essa assertiva é confirmada por Jesus, quando, referindo-se a João Batista, diz: “Se puderdes compreender, ele mesmo é Elias que devia vir”. Observe-se que o Mestre tinha dúvidas sobre a capacidade de entendimento dos discípulos, porque disse: “Se puderdes compreender...”
Não há qualquer arranjo teológico que possa mostrar outra verdade libertadora que veio depois de Jesus, a não ser o conhecimento da reencarnação e da lei de causa e efeito, trazida pelo espírito que se assinou como A Verdade, apresentando na seqüência todo um universo de informações que foram magnificamente codificadas por Allan Kardec. (V. O Livro dos Espíritos)
Convém observar também que as verdades que o Mestre ensinou não eram de molde a libertar alguém. Uns dirão que elas libertam do pecado, mas o mundo cristão continua tão “pecador” como sempre. Portanto, se alguém analisar estas questões em profundidade e sem as amarras do condicionamento psicológico a que nos referimos anteriormente, acaba ficando maravilhado com tamanha lógica e tal demonstração da sabedoria e de amor do nosso Criador, ao criar a lei que determina a evolução dos seres através das vidas sucessivas.
Essa sim é uma verdade realmente libertadora. Quem acredita na reencarnação e na lei de causa e efeito sente-se realmente livre, dono de si mesmo e único responsável pelos próprios passos, sabendo, no entanto, que tudo que semear, terá de colher.
Jesus nunca disse que alguém vai para o inferno porque acredita nisso ou naquilo, mas sempre ensinou a vivência dos valores da alma.
À idéia da reencarnação, é também encontrada em quase todos os sistemas religiosos do mundo, mesmo entre as tribos selvagens mais afastadas umas das outras; em todos os continentes da Terra e desde os povos mais antigos. Isto mostra que essa idéia não foi inventada. É como se ela tivesse surgido junto com o ser humano, um conhecimento do próprio espírito.
Grandes pensadores como Pitágoras, Sócrates e Platão, tinham-na como fundamento filosófico.
Mas as idéias da reencarnação e da lei de causa e efeito (carma) também estão expressas em vários momentos na própria Bíblia.
No episódio da transfiguração, depois que Jesus conversou com Moisés e Elias na presença de Pedro, Tiago e João, estes lhe perguntaram: “Por que dizem os escribas ser necessário que Elias venha primeiro? Ao que o Mestre respondeu dizendo: Elias certamente a de vir e restabelecerá todas as coisas: digo-vos, porém,  que Elias já veio, mas eles não o conheceram. Antes fizeram dele quanto quiseram. Então os discípulos entenderam que Ele falava de João Batista” (Mateus 17:12 e 13).
Ora, se Elias foi também João Batista, isto só pode ter se dado mediante a reencarnação, porque diante de Jesus no momento da transfiguração ele apresentou-se em sua antiga forma, quando fora profeta do Velho Testamento.
Em Mat. 16:13 e 14 se diz: “E Jesus perguntou aos seus discípulos: Quem dizem os homens que eu sou? E responderam: uns, João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou algum dos profetas”.
Ora, como poderia ser Jesus algum desses profetas do Antigo Testamento, a não ser pela reencarnação?
O pensamento de que João Batista era Elias reencarnado e que os Profetas podiam reviver na terra, encontra-se em muitas passagens dos Evangelhos.  Se essa crença fosse um erro, Jesus não teria deixado de combatê-la , como combateu tantas outras. Longe disso, Jesus a confirmou com toda a sua autoridade e colocou-a como ensinamento e como uma condição necessária quando disse: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo . E insistiu. Não vos espantei se vos digo que é preciso que  nasçais de novo.
Já com Nicodemus, que era doutor da lei ,um intelectual da  época o Mestre foi mais explícito, mais claro:
Nicodemos  perguntou a  Jesus: Como pode renascer um homem que já está velho? Pode ele entrar no ventre de sua mãe para nascer uma segunda vez??
Jesus respondeu : Em verdade, em verdade vos digo: Se um homem não renascer da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que nasceu da carne é carne.  O  que nasceu do espírito é espírito não te admires de eu dizer: “Necessário vos é nascer de novo” (João 3:6).
Estas palavras: “Se um homem não renascer da água e do espírito”, foram interpretadas pelas religiões no sentido  da regeneração pela água do batismo.   Porém os textos primitivos traziam simplesmente: “Não renascer  da água e do espírito“, enquanto em algumas  traduções, a expressão do espírito foi substituída por do espírito santo, o que não corresponde mais ao mesmo pensamento.
A mesma interpretação; aliás, é confirmada por Jesus quando disse: O que nasceu da carne é carne e o que nasceu do espírito é espírito, as quais dão a exata diferença entre o espírito e o corpo. Indica claramente que só o corpo procede do corpo e que o espírito é  independente dele. 
Portanto, o conhecimento da reencarnação é a verdade que liberta.

 Fonte: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” O Livro dos Espíritos”.
Allan Kardec








sábado, 12 de janeiro de 2013

"CAMNIHOS DA LUZ"


Enquanto as penosas transições do século XX se anunciam ao tinido
sinistro das armas, as forças espirituais se reúnem para as grandes
reconstruções do porvir.
Aproxima-se o momento em que se efetuará a aferição de todos os
valores terrestres para o ressurgimento das energias criadoras de um
mundo novo, e natural é que recordemos o ascendente místico de todas as civilizações que surgiram e desapareceram, evocando os grandes
períodos evolutivos da Humanidade, com as suas misérias e com os seus
esplendores, para afirmar as realidades espirituais acima de todos os
fenômenos transitórios da matéria.
Esse esforço de síntese será o da fé reclamando a sua posição em
face da ciência dos homens, e ante as religiões da separatividade,  como a bússola da verdadeira sabedoria.
Diante dos nossos olhos de espírito passam os fantasmas das
civilizações mortas, como se permanecêssemos diante de um "écran"
maravilhoso. As almas mudam a indumentária carnal, no curso incessante dos séculos; constróem o edifício milenário da evolução humana com as suas lágrimas e sofrimentos, e até nossos ouvidos chegam os ecos dolorosos de suas aflições.
 Passam as primeiras organizações do homem e  passam as suas grandes cidades, transformadas em ossuários silenciosos.
O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as
inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho
das experiências humanas. Passam as raças e as gerações, as línguas e
os povos, os países e as fronteiras, as ciências e as religiões. Um sopro
divino faz movimentar todas as coisas nesse torvelinho maravilhoso.
Estabelece-se, então, a ordem equilibrando todos os fenômenos e
movimentos do edifício planetário, vitalizando os laços eternos que
reúnem a sua grande família.
Vê-se, então, o fio inquebrantável que sustenta os séculos das
experiências terrestres, reunindo-as, harmoniosamente, umas às outras, a
fim de que constituam o tesouro imortal da alma humana em sua gloriosa
ascensão para o Infinito.
As raças são substituídas pelas almas e as gerações constituem
fases do seu aprendizado e aproveitamento; as línguas são formas de
expressão, caminhando para a expressão única da fraternidade e do amor, e os povos são os membros dispersos de uma grande família
balhando para o estabelecimento definitivo de sua comunidade universal.
Seus filhos mais eminentes, no plano dos valores espirituais, são
agraciados pela Justiça Suprema, que legisla no Alto para todos os
mundos do Universo, e podem visitar as outras pátrias siderais,
regressando ao orbe, no esforço abençoado de missões regeneradoras
dentro das igrejas e das academias terrenas.
Na tela mágica dos nossos estudos, destacam-se esses
missionários que o mundo muitas vezes crucificou na incompreensão das
almas vulgares, mas, em tudo e sobre todos, irradia-se a luz desse fio de
espiritualidade que diviniza a matéria, encadeando o trabalho das
civilizações, e, mais acima, ofuscando o "écran" das nossas observações
e dos nossos estudos, vemos a fonte de extraordinária luz, de onde parte o primeiro ponto geométrico desse fio de vida e de harmonia, que equilibra e satura toda a Terra numa apoteose de movimento e divinas claridades.
Nossos pobres olhos não podem divisar particularidades nesse
deslumbramento, mas sabemos que o fio da luz e da vida está nas suas
mãos. É Ele quem sustenta todos os elementos ativos e passivos da
existência planetária. No seu coração augusto e misericordioso está o
Verbo do princípio. Um sopro de sua vontade pode renovar todas as
coisas, e um gesto seu pode transformar a fisionomia de todos os
horizontes terrestres.
Passaram as gerações de todos os tempos, com as suas
inquietações e angústias. As guerras ensangüentaram o roteiro dos povos nas suas peregrinações incessantes para o conhecimento superior.
Caíram os tronos dos reis e esfacelaram-se coroas milenárias. Os príncipes do mundo voltaram ao teatro de sua vaidade orgulhosa, no indumento humilde dos escravos, e, em vão, os ditadores conclamaram, e conclamam ainda, os povos da Terra para o morticínio e para a destruição.
O determinismo do amor e do bem é a lei de todo o Universo e a
alma humana emerge de todas as catástrofes em busca de uma vida
melhor.
Só Jesus não passou, na caminhada dolorosa das raças,
objetivando a dilaceração de todas as fronteiras para o amplexo universal.
Ele é a Luz do Principio e nas suas mãos misericordiosas repousam os
destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a
Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna
palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia.
Todas as coisas humanas passaram, todas as coisas humanas se
modificarão. Ele, porém, é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível
ao tempo e à destruição.
Enquanto falamos da missão do século XX, contemplando os
ditadores da atualidade, que se arvoram em verdugos das multidões,
cumpre-nos voltar os olhos súplices para a infinita misericórdia do Senhor, implorando-lhe paz e amor para todos os corações.

Mensagem tirada do livro:’Caminhos da Luz” Chico Xavier. Pelo Espírito:
“Emmanuel”

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...