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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

"SE EU PUDESSE ESCOLHER."

Se eu pudesse escolher, seria feliz por, pelo menos, oito horas por dia, todos os dias. Reservaria o tempo restante para viver as pequenas agruras naturais.
Mas seriam leves, porque haveria a certeza de que a cada dia, eu teria a minha cota de felicidade.
Se eu pudesse escolher, reservaria algumas horas todos os dias, para fazer só o que fizesse os outros felizes. Dedicação total.
Se eu pudesse escolher, pararia qualquer coisa que estivesse fazendo às cinco horas da tarde, e me sentaria para assistir ao pôr-do-sol.
Escolheria lugares especiais. Procuraria não me repetir muito. O horário do pôr-do-sol seria algo assim, sagrado. O meu horário para observar Deus.
Se eu pudesse escolher, viveria entre o mar e as montanhas. No meio do caminho. Nem muito longe de um, nem muito longe de outro.
Plantaria flores. Teria vasos na janela. Muitos livros na cabeceira da cama à noite.
Depois do trabalho, porque se eu pudesse escolher, trabalharia sempre, produziria sempre, eu me sentaria para contemplar a noite bordada de estrelas e o luar.
Se eu pudesse, sorriria muito. Mas choraria também, às vezes, para não esquecer o que a lágrima significa. Viver só de sorrisos não é uma boa opção. Faz-nos esquecer de que a dor campeia no mundo e que é companheira quase inseparável de muitas criaturas.
Se eu pudesse escolher, faria uma declaração de amor todos os dias. Uma declaração de amor sem estardalhaço, sem alarde, que afirmasse ao coração eleito que pode contar comigo todos os dias, todas as horas, para todas as crises e as alegrias.
Se eu pudesse escolher, viveria a vida de uma forma mais leve, menos dolorosa, mais intensa, menos angustiante. Se eu pudesse escolher...
As condições de nossas vidas são escolhidas por nós, antes do berço, normalmente. Onde iremos renascer, quais os seres que nos receberão, dando-nos a vida física, o lar, a família como um todo.
Escolhemos a área profissional de atuação, porque a profissão é alavanca de progresso ao ser humano. Estabelecemos diretrizes acerca da família que constituiremos mais tarde, elegendo o companheiro ou companheira e os filhos que virão através de nós.
Em linhas gerais, o gênero de vida e de morte. Contudo, ficam por nossa conta, do nosso livre-arbítrio seguir ou não o planejamento estabelecido antes da reencarnação.
Podemos guardar a certeza precisa: sempre há escolhas que nos são oferecidas. A de provocar sorrisos, de abraçar, de declarar nosso amor.
A possibilidade de transformar dentro de nós o cenário e aprender que podemos viver ao menos quinze minutos de felicidade com tanta intensidade que eles possam ser transformados em horas, dias, meses, no tempo que escolhermos.
A vida é uma escolha contínua. Quando o sol ilumina o dia, a nossa escolha ditará se o dia nos será de felicidade ou infelicidade. Tudo depende de como encaramos os acontecimentos.
Para aqueles que reclamam de tudo e pintam de negro o céu da existência, tudo será canseira e tédio. Para aqueles que saúdam o dia com disposição de aprendiz, o dia será sempre uma nova oportunidade de experimentar, crescer e aprender a gozar felicidade nas pequenas coisas.
Autor: Momento Espírita

domingo, 22 de novembro de 2015

"UM MINUTO APENAS."

Lúcia era uma mulher feliz. Como poucas, acreditava.
Casada com o homem por quem se apaixonara nos verdes anos da adolescência, vivia o sonho da mulher realizada. Um filho lhe viera coroar a felicidade.
Que mais ela poderia desejar?
Acordava pela manhã e saudava o dia cantarolando. Com alegria realizava as tarefas do lar, cuidava do filho, aguardava o marido.
Tudo ia muito bem. Até o dia em que descobriu que o homem que tanto amava, a traía. E não era de agora. O problema vinha tomando corpo de algum tempo.
Magoada, se dirigiu ao marido. Exigiu-lhe e falou-lhe de respeito.
A resposta foi brutal, violenta. O homem encantador tornou-se raivoso, briguento. Chegou a lhe bater.
Foi nesse dia que Lúcia teve a certeza de que seu casamento acabara. Era o cúmulo.
Não poderia prosseguir a viver com alguém que chegara à agressão física.
Então, acordou na manhã de tristeza, depois de uma noite de angústia e tomou uma séria decisão.
Iria se matar. Acabar com a própria vida. Mais do que isto. Ela desejava vingança.
Por isso, tomou o filho de quatro anos pela mão e decidiu que o mataria. Queria que o marido ficasse com drama de consciência.
Seu destino era o Farol da Barra, na cidade de Salvador, na Bahia, onde residia. Ela sabia que era um local onde o mar batia com violência no penhasco.
A rua por onde transitava era movimentada. Muitos carros. Enquanto aguardava para atravessar a rua, a criança lhe escapou das mãos e correu, entre os carros. Ela se desesperou.
Estranho paradoxo. Conduzia a criança pela mão e tencionava jogá-la do penhasco ao mar para que morresse.
Mas, quando a vê correr perigo, esquecida de si mesma, vai-lhe ao encontro, agarra-a, até um pouco raivosa. Puxa-­a pela mão.
Neste momento, a criança se abaixa, alheia a tudo que se passava, e recolhe do chão um papel.
Lúcia o arranca das mãos do pequeno e um título, em letras grandes, lhe chama a atenção: Um minuto apenas.
Ela lê: Num minuto apenas, a tormenta acalma, a dor passa, o ausente chega. O dinheiro muda de mão, o amor parte, a vida muda.
Vai andando, puxando a criança e lendo a página. Era uma página mediúnica que vinha assinada por um Espírito.
Ela terminou de ler. Passou o ímpeto. Em um minuto. Parou, olhou ao redor e verificou que tinha chegado ao seu destino. O penhasco estava próximo. Sentou-se e teve uma crise de choro.
O impulso de se matar havia desaparecido. Tornou a ler a mensagem. Ela se recordou de um senhor que era espírita e trabalhava no Banco, no mesmo onde seu marido trabalhava.
Foi para casa. Lembrou que um dia, jantando em casa dele, ele falara algo sobre Espiritismo. Algo que ela e o marido, por terem outra formação religiosa, rechaçaram de imediato.
Ela lhe telefonou, pediu-lhe orientação e ele a encaminhou a um Centro Espírita.
Atendida por companheiro dedicado, que lhe ouviu os gritos da alma aflita, passou a buscar na oração sincera, na leitura nobre, no passe reconfortante, as necessárias forças para superar a crise.
O marido, notando-lhe a mudança, a calma, no transcorrer dos dias, a seguiu em uma das suas saídas do lar. Desconfiado, adentrou ele também à Casa Espírita. Para descobrir uma fonte de consolo e esclarecimento.
Hoje, ambos trabalham na Seara Espírita. Reconstituíram sua vida, refizeram-se. Os anos rolaram. O garoto é um adolescente e mais dois filhos se somaram a ele.
Mudança de rumo. A vida muda. Em um minuto apenas. Em um minuto apenas Deus providencia o socorro.
Pode ser um coração atento, uma mão amiga ou um pedaço de papel impresso caído na calçada. Papel que o vento não levou para longe.
Um minuto apenas e o amor volta. A esperança renasce. Um minuto apenas e o sol rompe as nuvens, clareando tudo.
Não se desespere. Espere. Um minuto apenas. O socorro chega. O panorama se modifica. A vida refloresce.
Tenha paciência. Não se entregue à desesperança. Aguarde. Enquanto você sofre, Deus providencia o auxílio.
Aguarde. Um minuto apenas. Sessenta segundos. Uma vida.
Um minuto a mais...
Em um minuto apenas, a Misericórdia Divina se derrama, cheia de bênçãos, nas vielas escuras dos passos humanos. Corrige, saneia, repara, transformando-as em estradas luminosas no rumo da vida maior.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 24 do livro O semeador de estrelas, de Suely Caldas Schubert, ed. Leal.

"CAMINHOS DO CORAÇÃO."

Multiplicam-se os caminhos do processo evolutivo, especialmente durante a marcha que se faz no invólucro carnal.
Há caminhos atapetados de facilidades, que conduzem a profundos abismos do sentimento.
Apresentam-se caminhos ásperos, coalhadas de pedrouços que ferem, na forma de vícios e derrocadas morais escravizadores.
Abrem-se, atraentes, caminhos de vaidade, levando a situações vexatórias, cujo recuo se torna difícil.
Repontam caminhos de angústia, marcados por desencantos e aflições desnecessárias, que se percorrem com loucura irrefreável.
Desdobram-se caminhos de volúpias culturais, que intoxicam a alma de soberba, exilando-a para as regiões da indiferença pelas dores alheias.
Aparecem caminhos de irresponsabilidade, repletos de soluções fáceis para os problemas gerados ao longo do tempo.
Caminhos e caminhantes!
Existem caminhos de boa aparência, que disfarçam dificuldades de acesso e encobrem feridas graves no percurso.
Caminhos curtos e longos, retos e curvos, de ascensão e descida, estão por toda parte, especialmente no campo moral, aguardando ser escolhidos.
Todos eles conduzem a algum lugar, ou se interrompem, ou não levam a parte alguma... São, apenas, caminhos: começados, interrompidos, concluídos...
Tens o direito de escolher o teu caminho, aquele que deves seguir.
Ao fazê-lo, repassa pela mente os objetivos que persegues, os recursos que se encontram à tua disposição íntima assinalando o estado evolutivo, a fim de teres condição de seguir.
Se possível, opta pelos caminhos do coração.
Eles, certamente, levarão os teus anseios e a tua vida ao ponto de luz que brilha à frente esperando por ti.
O homem estremunha-se entre os condicionamentos do medo, da ambição, da prepotência e da segurança que raramente discerne com correção.
O medo domina-lhe as paisagens íntimas, impedindo-lhe o crescimento, o avanço, retendo-o em situação lamentável, embora todas as possibilidades que lhe sorriem esperança.
A ambição alucina-o, impulsionando-o para assumir compromissos perturbadores que o intoxicam de vapores venenosos, decorrentes da exagerada ganância.
A prepotência anestesia-lhe os sentimentos, enquanto lhe exacerba as paixões inferiores, tornando-o infeliz, na desenfreada situação a que se entrega.
A liberdade a que aspira, propõe-lhe licenças que se permite sem respeito aos direitos alheios nem observância dos deveres para com o próximo e a vida; destruindo qualquer possibilidade de segurança, que, aliás, é sempre relativa enquanto se transita na este física.
Os caminhos do coração se encontram, porém, enriquecidos da coragem, que se vitaliza com a esperança do bem, da humildade, que reconhece a própria fragilidade, e satisfaz-se com os dons do espírito - ao invés do tresvariado desejo de amealhar coisas de secundário importância - os serviços enobrecedores e a paz, que são a verdadeira segurança em relação às metas a conquistar.
Os caminhos do coração encontram-se iluminados pelo conhecimento da razão, que lhes clareia o leito, facilitando o percurso.
Jesus escolheu os caminhos do coração para acercar-se das criaturas e chamá-las ao reino dos Céus.
Francisco de Assis seguiu-Lhe o exemplo e tornou-se o herói da humildade.
Vicente de Paulo optou pelos mesmos e fez-se o campeão da caridade.
Gandhi redescobriu-os e comoveu o mundo, revelando-se como o apóstolo da não-violência.
Incontáveis criaturas, nos mais diversos períodos da humanidade e mesmo hoje, identificaram esses caminhos do coração e avançam com alegria na direção da plenitude espiritual.
Diante dos variados caminhos que se desdobram convidativos, escolhe os caminhos do coração, qual ovelha mansa, e deixa que o Bom Pastor te conduza ao aprisco pelo qual anelas.
Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

sábado, 21 de novembro de 2015

"SINTONIA E VIBRAÇÃO"

Imaginemos alguém que, com um perfume muito forte, permanece determinado tempo em ambiente fechado. A fragrância do seu perfume irá se espalhar pelo ambiente, que ficará impregnado, durante algum tempo, com o odor característico. Da mesma forma, o resultado do que pensamos e sentimos, fica indelevelmente plasmado naqueles ambientes que mais costumamos frequentar.
Assim, os nossos lares, os ambientes de trabalho, os locais onde se realizam cultos religiosos e de outros tipos, ficam com suas atmosferas marcadas pelas formas-sentimento e formas-pensamento que comumente ali são expressadas. Quem penetrar em um desses ambientes, inconscientemente ou não, se sentirá inclinado a sintonizar-se psiquicamente com as vibrações ali caracterizadas, sejam agradáveis ou desagradáveis.
Por outro lado, se alguém com um perfume muito forte nos abraça, inevitavelmente herdaremos o odor que dessa pessoa é emanado, seja ele prazeroso ou não. Da mesma forma que o perfume alheio nos invade a atmosfera pessoal, as vibrações espirituais de quem nos abraça também nos invadem a organização íntima, nem que essa troca energética se processe - e também se conclua - em poucos segundos, tempo necessário para que as defesas energéticas da aura administrem a invasão energética. Em resumo, estamos sempre marcando, com a "nossa fragrância espiritual", as pessoas e os ambientes com os quais convivemos e, ao mesmo tempo, recebendo a suas influências. Quando e se, as nossas defesas espirituais estiverem em boa forma, assimilaremos apenas o que nos for positivo e rechaçaremos o que não for. Esse processo é inconsciente, como também o é o da defesa orgânica que os anticorpos promovem em nosso corpo, sempre que necessário. É tudo tão rápido que o cérebro físico-transitório não dá conta, apesar de ser ele que administra todo o processo, como também o faz, a nossa mente espiritual, quando o caso se relaciona com as vibrações de terceiros que nos invadem o espírito.
É importante perceber que, uma simples troca de olhares, um aperto de mão, um abraço, uma relação sexual, por exemplo, são situações em que a troca energética acontece, independentemente de querermos ou não. Quando a nossa resultante de defesa vibratória é positiva - normalmente assim o é nas pessoas que tem bom ânimo, não se deixam entristecer pelos fatos, são disciplinados no campo da oração e/ou meditação etc. - pouco nos invade a energia alheia, se isto for nos servir de transtorno ao nosso equilíbrio energético. Ao contrário, se estivermos em baixa condição de defesa energética, tal qual um prato de alimento estragado que inapelavelmente irá causar 'estragos" no nosso organismo, a energia deletéria alheia nos desarmonizará durante pouco ou muito tempo, conforme for a nossa capacidade psiquica-espiritual em restabelecer o equilíbrio que nos caracteriza, seja ele de que nível for.
As crianças pequenas que sequer andam, normalmente tem energia passiva, e sofrem um bocado quando ficam "passando de braço em braço", recebendo verdadeiras descargas energéticas que normalmente lhes causam desequilíbrios de toda ordem. Se os pais terrenos disso soubessem, outras seriam as suas posturas em relação a permitirem que seus filhos andem de "braço em braço".
Portanto, estamos a todo momento, trocando energia com as pessoas e com os ambientes que nos rodeiam. O equilíbrio - leia-se, saúde espiritual - de cada um, é o único antídoto a impedir que as vibrações negativas, alheias à nossa organização espiritual, penetrem no nosso íntimo. Saber conviver sem sintonizar com a energia de terceiros é postura que somente os mestres de si mesmos conseguem plasmar na difícil coexistência com os demais. Ao contrário, se a toda hora temos a sensibilidade pessoal invadida por problemas e influências de outras pessoas e/ou situações, ficamos sempre à mercê dos "outros nos deixarem" ficar em paz. Assim, a nossa paz íntima dependerá dos outros, jamais de nós próprios; o nosso controle será sempre refém do descontrole alheio; a nossa fragrância espiritual estará sempre mesclada com a dos outros; enfim, dificilmente conseguiremos ser donos de nossa própria vida.
Se pretendemos ser os arquitetos e atores da nossa própria caminhada evolutiva é mister que cuidemos do nosso equilíbrio espiritual, escolhendo quando e como sintonizar com as vibrações alheias, seja em uma conversa, em um convívio mais íntimo, num abraço,num simples aperto de mão, numa palestra, enfim, numa simples leitura, como é o caso que ora ocorre, pois, até o que lemos pode nos ser motivo de enriquecimento ou de desarmonia interior, já que é vibração que nos penetra a alma.
Lembremo-nos de que: a soberania espiritual passa necessariamente pelo controle das emoções; a saúde do nosso corpo dependerá da qualidade do que nos alimentamos; o equilíbrio do nosso espírito depende e, em muito, do que nos permitimos sintonizar, através dos sentidos.
Afinal, se a massa e energia são aspectos de um mesmo padrão existencial, sintonia e vibração formam o elo entre toda a massa e energia que existe, independente das formas transitórias que venham a assumir.
Melhoremos a nossa vibração pessoal e eduquemos os nossos padrões de sintonia. Isto feito, estaremos despertando no nosso íntimo, a grande herança que recebemos do Pai Celestial.

Jan Val Ellam   
Livros: "Queda e Ascensão Espiritual"

"MINHA MENSAGEM"

Eu o amo. Amo o muito. Você é muito importante para mim. Você corre, almoça, trabalha e não me vê. Você se entristece, se acalma e não me vê. Não se preocupa comigo. Você tem tudo e não me agradece. Desperdiça sua fala e não me dá uma palavra. Sente amor, sente tudo, só não sente a minha presença. Tem os sentimentos perfeitos, mas nunca os usa para mim. Estuda e não me entende, ganha e não me ajuda, canta e não me alegra. Você é inteligente, mas não sabe nada de mim. Explora o fato de ser detestado por alguém, mas nunca disse a este alguém  que eu te amo. 
Reclama dos meus erros, e não valoriza o que eu faço por você. Se está feliz não me participa. Você conhece tantas pessoas importantes e não me conhece. Faz tudo o que os outros ordena e não e não faz o que eu lhe peço humildemente.
Se os seus negócios não deram certo, descarrega sobre mim toda  a sua ignorância, mas quando se sai bem, acha-se importante, pisa nos menos favorecidos.
Você não tem tempo para nada, nem para pensar em mim. Quebra tantos galhos para amigos mas não tira um espinho da minha testa. Reclama da sua vida, mas não sabe o quanto sou triste por sua causa. Entende todas as transações do mundo mas não entende a minha mensagem.  Abaixa os olhos quando um superior lhe grita aos ouvidos, e não levanta esses mesmos olhos quando eu lhe falo do meu amor por você. Fala mal das pessoas, é preconceituoso, mas não sabe que eu conheço toda a sua vida. Não sente vergonha de se despir na frente dos outros, mas tem vergonha de tirar sua mascara diante de mim. Você critica o que eu fiz, mas não me dá oportunidade de falar do que você faz.
Você é um corpo no mundo,  eu sou o seu corpo. Sou alguém que todos os dias bate na sua porta e pergunta: ‘Tem lugar para mim”? Na sua casa? Na sua vida? No seu coração?
Por acaso eu estou presente nesta mensagem que por curiosidade você está lendo.
Estou em todas as coisas e lugares, mas só posso estar vivo no seu coração.
O que eu quero é simplesmente que você me aceite.
"CRISTO”
Autor desconhecido.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

"QUE DIRIA O CRISTO SE VOLTASSE HOJE"

Ao cabo de dezoito séculos, tendo chegado à idade viril,a Humanidade está suficientemente madura para compreender o que o Cristo apenas esflorou, porque então, como ele próprio o disse, não o teriam compreendido. 
Ora, a que resultado chegaram os que, durante esse longo período,tiveram a seu cargo a educação religiosa da mesma Humanidade?
Ao de verem que a indiferença sucedeu à fé e que a
incredulidade se alçou em doutrina. Em nenhuma outra época, com efeito, o cepticismo e o espírito de negação estiveram mais espalhados em todas as classes da sociedade.
Mas, se algumas das palavras do Cristo se apresentam encobertas pelo véu da alegoria, pelo que concerne à regra de proceder, às relações de homem para homem, aos princípios morais a que ele expressamente condicionou a salvação, seus ensinos são claros, explícitos, sem ambiguidade.
Que fizeram das suas máximas de caridade, de amor e de tolerância; das recomendações que fez a seus apóstolos para que convertessem os homens pela brandura e pela persuasão; da simplicidade, da humildade, do desinteresse e de todas as virtudes que ele exemplificou? 
Em seu nome, os homens se anatematizaram mutuamente e reciprocamente se amaldiçoaram; estrangularam-se em nome daquele que disse: Todos os homens são irmãos.
 Do Deus infinitamente justo, bom e misericordioso que ele revelou, fizeram um Deus cioso, cruel, vingativo e parcial; àquele Deus, de paz e de verdade, sacrificaram nas fogueiras, pelas torturas e perseguições, muito maior número de vítimas, do que as que em todos os tempos os pagãos sacrificaram aos seus falsos deuses; venderam-se as orações e as graças do céu em nome daquele que expulsou do Templo os vendedores e que disse a seus discípulos: Dai de graça o que de graça recebestes.
Que diria o Cristo, se viesse hoje entre nós? Se visse os que se dizem seus representantes a ambicionar as honras, as riquezas, o poder e o fausto dos príncipes do mundo, ao passo que ele, mais rei do que todos os reis da Terra, fez a sua entrada em Jerusalém montado num jumento?
 Não teria o direito de dizer-lhes: Que fizestes dos meus ensinos, vós que incensais o bezerro de ouro, que dais a maior parte das vossas preces aos ricos, reservando uma parte insignificante aos pobres, sem embargo de haver eu dito: Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no meu reino.
 Mas, se o Cristo não está carnalmente entre nós, está em Espírito e, como o senhor da parábola, virá
pedir contas aos seus vinhateiros do produto da sua vinha, quando chegar o tempo da colheita.
Fonte : A Gênese. Allan Kardec 

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...