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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

"HOJE SEU DIA ESTÁ TRISTE? MUDE DE JANELA."

A menina debruçada na janela trazia nos olhos grossas lágrimas e o peito oprimido pelo sentimento de dor causado pela morte de seu cão de estimação. Com pesar, observava atenta o jardineiro enterrar o corpo do amigo de tantas brincadeiras. A cada pá de terra jogada sobre o animal, sentia como se sua felicidade estivesse sendo soterrada também.
O avô, que observava a neta, aproximou-se, envolveu-a em um abraço e falou-lhe com serenidade: 
- Triste a cena, não é verdade?
A netinha ficou ainda mais triste, e as lágrimas rolaram em abundância.
No entanto, o avô, que desejava confortá-la, chamou-lhe a atenção para outra realidade. Tomou-a pela mão e a conduziu para uma janela localizada no lado oposto da ampla sala. Abriu as cortinas e permitiu-lhe que visse o jardim florido a sua frente. Então, perguntou-lhe carinhosamente:
- Está vendo aquele pé de rosas amarelas bem ali na frente? 
- Lembra-se que você me ajudou a plantá-lo? 
- Foi em um dia de sol como hoje que nós dois o plantamos. Era apenas um pequeno galho cheio de espinhos, e hoje, veja como está lindo, carregado de flores perfumadas e botões como promessa de novas rosas.
A menina enxugou as lágrimas que ainda teimavam em permanecer em suas faces e abriu um largo sorriso, mostrando as abelhas que pousavam sobre as flores e as borboletas que faziam festa entre umas e outras das tantas rosas de variados matizes que enfeitavam o jardim.
O avô, satisfeito por tê-la ajudado a superar o momento de dor, falou-lhe com afeto:
- Veja, minha filha. A vida nos oferece sempre várias janelas. Quando a paisagem de uma delas nos causa tristeza sem que possamos alterar o quadro, voltamo-nos para outra e certamente nos deparamos com uma paisagem diferente.
Mude de janela!
Certos acontecimentos na vida só farão sentido depois de alguns dias, meses ou até anos. São fatos que não temos como mudar, voltar no passado para rearranjar ou até mesmo esquecer. Simplesmente aconteceram, e nós devemos encarar a vida daqui para a frente com aquela realidade.
Por mais triste que seja, ficar olhando somente o cenário desta janela fará com que a mágoa seja corrosiva e profundamente dolorida. Não se trata de fechar aquela janela - até porque se é muito triste, você certamente não conseguirá simplesmente "esquecer".
Quando meu pai faleceu - de forma muito repentina -, a família inteira ficou profundamente abalada. Mas havia algo - outra janela - que nos rendia sorrisos e esperança: a minha filha caçula, que chegaria à luz dentro de algumas semanas. Veja: aquela janela - alegre e esperançosa - não fechava a outra - triste e cheia de saudades. Mas era um ponto de conforto, de apoio para os nossos pensamentos.
As experiências que se passam são verdadeiras joias - lições de vida que, quando se partem, doem-nos o coração. Mas não podemos ter a visão do mundo limitada a essa perda, já que são tantas as conquistas e alegrias que temos.
Nossa vida tem várias "janelas", com paisagens diferentes! Encontre alguma que você goste de ficar olhando! Não se permita contemplar a janela da dor.
Autor desconhecido

"MADRE TEREZA E A PRINCESA DIANA NO PLANO ESPIRITUAL"

 Certo dia, a princesa Diana vai procurar madre Teresa de Calcutá, abrindo-lhe o coração. Falou-lhe de suas angústias, do vazio que sentia em seu íntimo, muito embora, a sua, fosse uma vida de glamour. E confessou-lhe o desejo de fazer parte de sua ordem religiosa.
A madre comoveu-se ante o relato, cheio de ternura e confiança, e viu muita doçura e bondade na alma daquela mulher simples, porém muita rica e famosa. E, com grande carinho, buscou orientar-lhe. Disse-lhe que ela era uma princesa e, como tal, não poderia pertencer à sua ordem religiosa, de extrema pobreza. Então, a madre lhe disse:
- Diana, você pode doar esse amor às crianças indefesas. Na sua posição, você pode auxiliar muitas delas, que sofrem... A caridade pode ser exercida em qualquer lugar onde nos encontremos...
A princesa voltou para o seu palácio e daí em diante, dedicou-se a visitar crianças vítimas da aids, essa enfermidade tão cruel, e auxiliou, com enorme carinho, crianças mutiladas pelas minas das guerras... Desde então, encontrou a alegria de ser útil, o prazer de servir.
Madre Teresa tudo acompanhava pelos informes da TV, da imprensa. E, entre aquelas duas mulheres, elos de amor passaram a existir.
O tempo correu. Alguns meses depois, a princesa, amiga dos sofredores, a rosa da Inglaterra, como era conhecida mundialmente, veio a desencarnar num acidente que chocou a todos.
A madre, muito abalada, ao saber do fato, apressou-se a tomar providências e a cancelar compromissos, a fim de comparecer ao funeral, dias depois.
Algo, porém, altercou-lhe os planos. Sua saúde, muito instável. Levou-a à cama. Alguns dias se passaram, e madre Teresa veio também a falecer.
Joanna de Angelis nos contou, então o suceder dos acontecimentos, do "outro lado"...
Madre Teresa foi recebida numa festa de luz, sob a carinhosa assistência de Teresa de Lisieux, a Santa Terezinha do Menino Jesus, como é adorada na Igreja Católica. Permaneceu consciente de seu processo desencarnatório, na paz de consciência que sua vida honrada lhe fizera merecer. E é então que ela pergunta à religiosa que lhe recebera, onde estava Diana. E Teresa de Lisieux lhe conta que a princesa, devido ao choque causado pelo acidente, estava dormindo, ainda em refazimento e recuperação.
Madre Teresa de Calcutá vela pela princesa, faz-lhe companhia, ora por sua harmonização. E, no momento de despertar, quando Diana abre os olhos diante da vida espiritual e reconhece a grandeza do amor de Deus, eis que ela revê a madre, a religiosa afetuosa e amiga que, com extremado amor, lhe diz:
- Agora, minha filha, você está pronta para ser aceita na minha ordem. Iremos trabalhar juntas, com a bênção do Senhor.
-Nós, que sabemos como o mundo espiritual é fascinante, diz Divaldo, imaginemos o júbilo desse encontro!

Relato de Divaldo Pereira Franco

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

"ESSES ES OUTROS TERRORISMOS"

Nos dias atuais as palavras terrorismo e terrorista ganharam espaço nas mídias do mundo inteiro. 
Mas, afinal de contas, o que significam realmente esses termos? 
Pois bem: terrorismo, segundo os dicionários, é um ato de violência contra um indivíduo ou uma comunidade. 
E terrorista é aquele que infunde terror. Que espalha boatos assustadores ou prediz acontecimentos amargos. 
Assim sendo, será que o terrorismo está distante de nós, ou, se bem analisado, poderíamos dizer que faz parte do nosso dia-a-dia mais do que imaginamos? 
Será que poderíamos dizer que muitos de nós, de uma forma ou de outra, espalhamos o terror? 
Terror quer dizer grave perturbação trazida por perigo imediato, real ou não; medo, pavor. Ameaça. 
Dessa forma, quando analisamos nossas atitudes diárias vamos encontrar, em muitas ocasiões, verdadeiros atos terroristas. 
Quando, por exemplo, um pai diz a uma filha: Se casar com aquele rapaz, mando-a embora de casa! - está fazendo uma ameaça que infunde pavor e, portanto, está fazendo terrorismo. 
Quando um esposo ou namorado impõe a sua companheira grávida: Ou você faz o aborto ou abandono você! - está praticando terrorismo e induzindo ao homicídio de um ser indefeso. 
Quando uma mãe diz ao filho pequeno que se ele não obedecer irá embora de casa e o deixará à própria sorte, está cometendo um ato terrorista dos mais sérios, impondo medo e pavor a uma criança que confia em seus pais. 
Filhos que sabem da preocupação dos genitores e os aterrorizam com ameaças de suicídio ou de fugas que nunca se efetivam, mas infelicitam e apavoram, são terroristas domésticos agindo soltos. 
Imposições e ameaças de chefes, baseadas em carências de funcionários, que dependem do emprego para sobreviver, são atos terroristas que infelicitam e matam a esperança. 
Religiosos que ameaçam seus fiéis com castigos e penas eternas, inventando um Deus temível e vingativo, espalhando pânico e terror nos corações incautos, são terroristas da fé, que agem livremente. 
Por tudo isso vale a pena meditar sobre esses outros terrorismos que passam despercebidos a muitos olhares. 
São tantos os terrores domésticos que infelicitam os seres, portas adentro dos lares, onde deveriam reinar o amor e a fraternidade. 
Assim sendo, não imaginemos que o terrorismo está no seio deste ou daquele povo, desta ou daquela raça, pois ele está na alma humana, independente de nacionalidade ou religião. 
Não imaginemos que o terrorismo está presente nos povos menos civilizados. Ele se encontra em cada coração capaz de promover o terror, seja em que nível for. 
O preconceito de toda ordem também é uma forma de terror, e vamos encontrá-lo em todas as esferas sociais. 
Nestes dias, em que os olhares do mundo inteiro se voltam contra o terrorismo, vale meditar sobre nossos terrorismos particulares que tantas desgraças têm promovido. 
E vale também lembrar que as grandes guerras e os grandes atentados terroristas são alimentados por guerras e terrorismos menores aos quais não damos importância. 
Pensemos nisso e comecemos, de vez por todas, uma ação efetiva pela paz. 
Iniciemos por baixar as armas internas da agressividade, da calúnia, da indiferença, da infidelidade, da violência, enfim. 
Optemos por construir um mundo de paz, pacificando os nossos lares, nosso ambiente de trabalho, nossa própria alma. 
Agindo dessa maneira, podemos ter a certeza de que teremos um mundo em paz, mesmo que seja apenas o nosso próprio mundo que, em última análise, seria o início de tudo. 

Redação do Momento Espírita com base em palestra proferida por Raul Teixeira, no dia 12 de outubro de 2001, na cidade de Ponta Grossa/PR. 

Em 25.04.2011

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

"REFLEXÃO DE NATAL"

Neste Natal, por algum momento, pacifica a tua alma para receber as vibrações de amor que te falam de um tempo excepcionalmente afortunado à Humanidade.
Distante de formalidades e comemorações exteriores, medita no significado real desta data e começa a trabalhar na renovação da forma que te é própria de saudar o Natal.
Esquece, por momentos, acepipes e licores, vestes e presentes, sons e ornamentos, e interiorizando-te, deixa que uma luz maior te banhe o entendimento te levando para um lugar à parte, distante de todas frivolidades, para falar de alegrias que realmente importam ao teu progresso espiritual.
Como te encontras, desde o último Natal?
Olhando em torno sentirás tristeza, por certo, porque o mundo prossegue envolto em sombras, malgrado todas as esperanças de um tempo mais íntegro, melhor.
Isso porque não bastam súplicas e desejos; necessário é trabalhar na edificação da paz almejada.
Renova, por esta razão, teu modo de apresentar-se à grande festa da Luz.
Envolve-te ricamente, porém nas vestes do amor e do bem; alimenta-te fartamente, mas de bom ânimo e coragem; bebe em abundância apenas do licor da alegria e da esperança; presenteia sem erro paz e harmonia ao teu próximo e roga para ti os mimos imorredouros do aperfeiçoamento, como lembrança preciosa e definitiva.
Paciência - para as dificuldades.
Tolerância - para as diferenças.
Benevolência - para os equívocos.
Misericórdia - para os erros.
Perdão - para as ofensas.
Prudência - para as ilusões.
Equilíbrio - para os desejos.
Sensatez - para as escolhas.
Sensibilidade - para os olhos.
Delicadeza - para as palavras.
Discernimento - para os ouvidos.
Resignação - para a escassez.
Responsabilidade - para a fartura.
Coragem - para as provas.
Fé - para as conquistas.
Amor - para todas as ocasiões.
Somente assim viveremos de Natal a Natal conforme a orientação cristã do Espiritismo, que nos recomenda raciocinar para compreender, amar para engrandecer e trabalhar para realizar".
(Mensagem ditada por André Luiz em reunião do Instituto André Luiz, em 22/12/2002.) 
Autor-André Luiz

"BUSCAI E ACHAREIS"

Há uma passagem no Evangelho na Jesus afirma: Buscai e achareis. 
É interessante notar que a atividade consistente em buscar pressupõe um certo esforço. 
Quem procura alguma coisa movimenta os recursos de que dispõe para encontrá-la.
 A promessa do Cristo é que quem procura acha. 
Assim, resta a cada um analisar qual é a sua busca pessoal. 
A liberdade rege o Universo e cada alma decide o caminho que deseja trilhar. 
Caso a criatura se encante pelas ilusões mundanas, terminará por vivê-las, em alguma medida. 
O resultado varia conforme os meios de que estiver disposta a lançar mão e o esforço que despender. 
Tudo tem um custo na vida, inclusive a preguiça e a inércia. 
Quem opta pelo comodismo arca com o elevado preço das oportunidades desperdiçadas. 
Considerando a efemeridade da vida humana, convém refletir bem a respeito do que se elege por meta. 
O que realmente compensa buscar com afinco? 
Alguns gastam suas energias para enriquecer. 
Contudo, as incertezas do mundo dos negócios por vezes causam dolorosas surpresas. 
Ainda que um homem logre enriquecer, ele não poderá levar a própria fortuna ao morrer. 
Fatalmente deixará seus haveres para trás, ao retornar para a pátria espiritual. 
Assim, conquanto nobres e necessárias, as atividades econômicas não constituem a razão do existir. 
A vida é triunfante e jamais se acaba, mas a experiência do corpo físico não dura mais do que algumas décadas. 
Justamente por isso, tudo o que se liga à matéria constitui apenas instrumento para realizações maiores. 
Não é sensato confundir os meios com os fins, sob pena de preparar amargas surpresas para si próprio. 
Constitui desatino comprometer a própria dignidade em troca de gozos fugazes. 
Os valores e os êxitos mundanos ficam no caminho. 
Entretanto, a consciência o Espírito leva consigo aonde quer que vá. 
Na carne ou fora dela, não pode se livrar de si próprio. 
Ciente disso, reflita sobre suas opções. 
O que você incessantemente busca, com quais objetivos gasta suas energias? 
Dentro de cem anos, suas metas atuais terão alguma relevância? 
Sem olvidar suas responsabilidades humanas, não seria mais sensato cuidar de seus interesses imortais? 
Você achará o que procurar, assevera o Evangelho. 
Pode ser que o salário de suas buscas sejam roupas caras, passeios e gozos os mais diversos. 
Nessa hipótese retornará ao plano espiritual na condição de um mendigo. 
Mas pode optar por ser alguém generoso e de hábitos puros, um autêntico alento para seus irmãos de jornada. 
Se resolver buscar com afinco sua libertação de vícios e mediocridades, fatalmente atingirá essa meta. 
O resultado será uma dignidade espiritual que o acompanhará para sempre.
 Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.


"NOSSOS AMIGOS INVISÍVEIS."

O regresso ao mundo físico ensejou o planejamento meticuloso e a participação direta de inúmeros amigos invisíveis que no seu papel de sustentador de nossos objetivos, na meta essencial de nossa transformação, prometeram vigiar-nos, e nos alertar de todos os riscos a que nossos antigos vícios, contra os quais prometemos lutar, nos exporiam.
Planejadores Espirituais sábios, técnicos da reencarnação,  engenheiros das formas biológicas, modeladores do corpo períspiritual, instrutores da alma, professores do sentimento, mestres da vontade, todos os componentes dos departamentos especializados se envolvem nos processos reencarnatórios, buscando fazer daquela a experiência decisiva na vida da pessoa que regressa ao mundo físico.
Por isso, uma vida é muito preciosa para ser tratada com desdém pelos espíritos que sabem quanto custa retornar ao corpo carnal o espírito endividado.
Quando o ser humano entender a imensa gama de amigos invisíveis que possui no bem, mas do que se entregar aos comportamentos impulsivos e tresloucados, caprichosos e imaturos, que representam sempre a sintonia com outro tipo de espíritos, tão ou mais imperfeitos que os próprios homens, interromperá por instantes a sua conduta e, em homenagem a todos estes luminosos anjos tutelares, endereçar-lhes-ás uma prece sincera, pedindo inspiração, pedindo a boa companhia, solicitando a intuição clara para que não cometa o equívoco que sua impulsividade, manipulada por espíritos inferiores como ele próprio, facilmente cometeria.  
Nossos passos diários seriam dados à sombra da meditação elevada, nossas escolhas seriam frutos de um período de reflexões sinceras, nas quais buscaríamos sempre entender qual seria a vontade de DEUS e qual seria a conduta de Jesus, se ele estivesse em nosso lugar.
Com isso, não querendo dizer que deveríamos transformar nossas horas diárias em uma constante, formal e repetitiva oração, nossos espíritos estariam abertos às forças luminosas que, com mais facilidade nos orientariam a mente e o coração, através de conselhos e alertas que nos chegariam de maneira mais direta e que poderiam servir como baliza para nossas condutas.
Aprendamos a orar trabalhando, a fim de que nossas boas obras possam ser o testemunho verdadeiro da nossa ligação com o bem. Aprendamos a servir, para que nossos atos, palavras, sentimentos e pensamentos se transformem, naturalmente, na mais doce e elevada oração que produzirá perfume e envolverá todos os que estiverem à nossa volta.
‘ANDRÉ LUIZ RUIZ”. Pelo Espírito:”LÚCIOS”.

Da obra:” A FORÇA DA BONDADE”.    

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...