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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

"SEXO E TRAIÇÃO"

O Espiritismo, tomando por base a questão 701 do Livro dos Espíritos, afirma que o casamento deve se fundar na afeição dos dois seres que se unem. Mas não podemos ignorar que o adultério é prática comum, tolerada pela sociedade.
Você já parou pra pensar a respeito do poder que há no sexo? O sexo sempre esteve por trás das grandes conquistas e das grandes tragédias da História. Talvez um dos desequilíbrios mais comuns na trajetória do espírito imortal seja justamente o sexo. Se você se alimenta pouco, enfraquece; se come demais, adquire doenças. Se você dorme pouco, não recupera totalmente as energias; se dorme muito, perde o dinamismo. Com o sexo ocorre o mesmo. É preciso equilíbrio.
O desejo sexual represado representa um grande perigo, pois poucas pessoas são elevadas a ponto de canalizar a energia sexual para o processo criativo. O represamento do desejo sexual pode levar ao descontrole e é causa de muitos crimes. Pessoas sexualmente equilibradas convivem melhor em sociedade e são mais felizes.
Nosso senso moral e nossa cultura cristã nos legaram a monogamia como relação ideal mais propensa a incentivar o amor. Mas não podemos ignorar que o adultério é prática comum, tolerada pela sociedade. Você tem ideia das consequências espirituais do adultério? A relação sexual é o momento de maior intimidade e troca de energias que se pode experimentar na Terra. Isso não fica restrito ao plano físico, mas também ao plano astral.
Ao nos unirmos sexualmente com alguém, formamos ligações com as companhias espirituais da outra pessoa. Você sabe que nunca estamos sozinhos, estamos sempre acompanhados de espíritos que se afinizam conosco, com os nossos gostos, com nossas atividades, pensamentos, atitudes, emoções. Numa relação adúltera é inevitável que sejam atraídos por nós espíritos que se afinizam com este tipo de ato clandestino, furtivo, baixo. Em situações assim reatamos antigas ligações espirituais conflituosas ou encetamos novos comprometimentos.
O mesmo ocorre com o sexo pago. Você acha que quem recorre à prostituição pratica o ato sozinho? Na verdade quem costuma comandar a situação são os espíritos desencarnados viciados em sexo. Os lugares ligados à prostituição são habitados por inúmeros espíritos nessas condições, que vivem da energia dos encarnados que os frequentam. São verdadeiras parcerias que se formam entre os dois planos. Os dois lados em busca do prazer desenfreado oferecido pelo sexo.
Há muitos que não consumam a traição. Não se atrevem a levar o adultério às últimas consequências. Mas o fazem em pensamento. Jesus falou sobre isso, ao dizer que desejar a mulher do próximo em pensamento já é cometer adultério. Nada ativa tão bem a imaginação como o desejo sexual. O poder mental é capaz de atrair espiritualmente a pessoa desejada se for fortemente imaginada. Se houver reciprocidade de intenções, pode haver uma espécie de vida paralela em que os adúlteros em pensamento passam a encontrar-se no astral para saciar seus desejos. De qualquer maneira, sendo ou não sendo correspondido o desejo, outros espíritos sedentos por sensações prazerosas do sexo são atraídos. Qualquer pessoa que tenha seu pensamento dominado pela ideia do sexo atrai para si companhias espirituais das quais se torna muito difícil de se livrar.
Durante o período de sono físico, nada atrai tanto o espírito encarnado quanto o sexo. Muitos são habituados a se relacionar com desencarnados ou com outros encarnados desdobrados pelo sono. Às vezes são pessoas de conduta exemplar, que racionalmente não procurariam essa situação. Mas, parcialmente livres do corpo físico durante o sono, se deixam dominar pelo subconsciente. No subconsciente está armazenada a bagagem de todas as vidas anteriores do espírito imortal; é a soma de tudo o que ele é.
Quem vive essas experiências geralmente não tem vida sexual satisfatória; vive sem esperança amorosa. Geralmente essas pessoas roubam a energia das pessoas próximas; familiares, amigos, colegas. A energia que retiram de seus próximos é gasta em seus encontros no astral.
O sexo é energia sagrada, é criação de Deus que nos concedeu o poder de criar, pois somos Sua imagem e semelhança. O sexo equilibrado é manifestação de amor, e eleva o espírito a Deus. Mas o sexo em desequilíbrio pode ser motivo de queda e destruição. Deus não nos castiga, não há crime ou pecado. Há desgaste espiritual, há desperdício de forças criadoras, há desrespeito com o amor. E tudo isso tem um preço.

Morel Felipe Wilkon

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

"MICROCEFALIA NA VISÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA"

Os diversos casos de microcefalia que está ocorrendo por todo o Brasil, e com mais intensidade no Nordeste, e os números cada vez mais aumentando.  Nos faz indagar: por que isto está acontecendo?
 Para nós espíritas isto não é por acaso. Na visão da Doutrina Espírita esta situação enquadra-se nas chamadas provações coletivas, é um resgate coletivo. São espíritos que trazem necessidade de provas ou expiações semelhantes, nisto são atraídos a lugares ou situações, onde graves desequilíbrios destes espíritos são tratados em conjunto. Sobretudo nas doenças, chamadas de congênitas, que a criança já traz ao nascer, não se pode atribuir ao acaso ou a má sorte elas passarem por esta situação.
Há casos também em que esses espíritos reencarnam com este problema  para ajudar os familiares a desenvolverem boas qualidades, a terem mais paciência, para desenvolver o cuidado pelo próximo, a compaixão, a generosidade...
O Espiritismo nos esclarece que estamos num mundo de efeitos, de consequências, onde percebemos que na reencarnação encontra-se o “por que” para compreendermos o que está ocorrendo, as causas e as consequências.
Nas questões 132 e 133 de O Livro dos Espíritos, encontramos os seguintes esclarecimentos: Que Deus impõe a encarnação com o objetivo de fazer os espíritos chegarem a perfeição. Para alguns a encarnação é uma expiação, para outros é uma missão. Todavia, para alcançarem essa perfeição, devem suportar todas as vicissitudes da existência corporal; nisto é que está a expiação. (...)
Todos nós necessitamos de reencarnarmos, pois todos nós fomos criados simples e ignorantes; instruímos-nos nas lutas e nas tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não poderia fazer a alguns felizes, sem dificuldades e sem trabalho e, por conseguinte, sem mérito. Os espíritos que seguem o caminho do bem alcançam mais depressa o objetivo. Aliás, as dificuldades da vida, frequentemente, são consequências da imperfeição do espírito; quanto menos tenham de imperfeição, menos tem de tormentos. (...)
Estamos vivenciando um momento crucial no progresso do planeta Terra, e no nosso progresso.  Esta é a encarnação que melhor nos preparamos através das outras encarnações. É a grande chance e a grande oportunidade para nos tornamos indivíduos melhores. E para esses espíritos que nasceram com o corpo físico com microcefalia é uma grande oportunidade de reajuste de dívidas passadas, é uma reencarnação impar para eles, mesmo que seja por breves instantes, ou pela experiência de passar por isso, ou que vivam por anos; tanto para eles como para os familiares.
Sabemos que a Terra está passando pela mudança de uma Era para outra, deixando o mundo de Provas e Expiações para o mundo de Regeneração. Tudo que estamos vivenciando seja desencarnes coletivos, seja reencarnações de resgate coletivo, é para acelerar o processo de quitação de dívida do mundo em estágio de Provas e Expiações, pois não se pode chegar um novo estágio moral na Terra com as dívidas e os sofrimentos atuais. Só irão ficar na Terra os espíritos que assumirem o compromisso com o bem, espíritos com a moral adequada para habitar o mundo em estágio evolutivo de Regeneração. Por isso que as dividas tem que serem pagas, e por isso que está havendo esse aceleramento para o pagamento dos débitos desses espíritos, e tudo isso acontecendo por meio da Lei de Causa e Efeito, da ação e da reação.
Assim, os débitos de vidas anteriores que tal espírito contraiu e acarretou tal deficiência, é sanado com essa atitude de encarnar com a microcefalia.   Décadas atrás a incidência de casos de deficiência física era muito grande, e se apresentando de diversas formas as deficiências físicas, atualmente os espíritos estão nascendo com doenças emocionais, psíquicas, é a mente que está sofrendo atualmente. Tendo diminuído os casos de deficiência física, pois os espíritos que precisavam passar por tais circunstancias já terem quitado tal dívida, contraída por erros em vidas passadas. É por isso que esta é a grande chance, quem sabe uma das últimas chamadas para esses espíritos quitarem suas dívidas e a dos seus familiares por meio da microcefalia.
Deus sempre Escreve Certo e Seu Amor e Justiça nunca falham. Temos que entender que os espíritos desses bebês, são espíritos que já viveram muitas outras vidas, com erros e acertos. Os aspectos espirituais por trás desta situação é que são espíritos que precisam passar pela experiência da microcefalia, é como se fosse um processo de cura para as dificuldades espirituais desses espíritos.
Que as mães não aborte esses bebês de forma alguma, porque se houver um caso na família de microcefalia é porque a família necessita desta experiência para desenvolver boas qualidades. Porque se haver de nascer na família um bebê com alguma deficiência física é necessidade da família e do bebê. A família tem que se doar, porque tudo tem uma razão de ser. É a Justiça Divina atuando, mesmo que não compreendemos atualmente,  para que alcancemos a luz.
Que as mães, os pais e  os familiares agradeçam a Deus por esta oportunidade bendita, por receber estes espíritos sofredores, que vão precisar dos seus pais, responsáveis, familiares, de todo o amor, carinho, da servidão, para se dedicarem a estes espíritos, dando condição a eles de cura para o espírito, através desta oportunidade. Quando servimos crescemos. É um crescimento mútuo, para os pais e para o filho, muitos casos podem ser resgates de dividas dos pais com os filhos de outras vidas, outros casos os bebês podem assim nascer para sensibilizar os pais e familiares, e outros podem ser a necessidade do espírito de nascer desta forma e os pais os acolherem para o ajudar, sem os pais terem cometido erros com eles no passado, isto estabelecido no plano reencarnatório antes dos pais e filhos nascerem.
Que esses casos sirvam para a sociedade em geral, para sensibilizar-nos e nos voltarmos mais para o bem, para o amor, para a caridade... Uma nova era está chegando, e temos que cada dia sermos pessoas melhores. O tempo urge, e os trabalhos estão sendo acelerados. Colhemos o que plantamos isto através dos séculos, isto é a lei de causa e efeito, ação e reação. Mas, sobretudo, confiemos em Deus Pai. E nos ensinos de Mestre Jesus, pois Ele afirmou: “Das ovelhas que meu Pai me confiou, nenhuma se perderá.”
“Estamos certos de que Deus age em todas as coisas com o fim de beneficiar todos os que o amam, dos que foram chamados conforme seu plano.“ (Romanos 8:28)

Tony Gonçalves


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

"REENCARNAÇÕES DOS ANIMAIS"

Sempre se fala na evolução e reencarnação do espírito do ser humano, agora, como é que acontece a evolução e reencarnação do espírito dos animais????. A evolução deles tem a ver com o tipo de animal que é????, por exemplo; um pássaro é menos evoluído que um cachorro????? porque a gente vê sentimentos profundos num cachorro e não conseguimos ver o mesmo nos pássaros?????. Como funciona a reencarnação???,
No processo evolutivo, os animais, pouco a pouco, vão se modificando. A princípio possuem uma "alma-grupo" que, no evoluir das espécies, vai se individualizando. Aprendemos na escola, que a escalada evolutiva segue a seguinte ordem: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Fazendo uma análise e comparando cada qual, notamos que a espécie mais evoluída é a dos mamíferos. Poderemos nos perguntar: nós também não somos mamíferos? Sim, realmente somos, mas pertencemos ao grupo hominal. E o que nos diferencia das demais espécies? Nós já temos a faculdade da razão e uma inteligência já desenvolvida. Sobre nós impera a Lei do Livre Arbítrio e a Lei da Ação e Reação. Os animais possuem uma inteligência fragmentária, possuem sentimentos, mas sobre eles impera o instinto. E qual o papel deles junto a nós? Através das leituras, vamos adquirindo a consciência de que eles, como nós, estão passando por um processo evolutivo. Nós, buscando o aperfeiçoamento moral e espiritual, para um dia atingirmos as alturas angélicas; eles, evoluindo nas diversas espécies, para um dia reencarnarem no reino hominal. Em algumas literaturas é colocado que: "Nossa responsabilidade para com eles é a mesma do Plano Espiritual Maior para conosco". Então, estas pequenas criaturas que conosco comungam a jornada terrena e nos auxiliam, muitas vezes sendo sacrificadas em benefício da ciência para o bem da humanidade, merecem de nós respeito, compreensão, amor e auxílio em sua evolução. Devemos, pela responsabilidade a nós colocada, dar o melhor de nós a estes irmãos menores, pois este "melhor" estará guardado intuitivamente em seus corações e, quando passarem para o reino hominal, já terão dentro de si o amor. Poderão, então, ser pessoas melhores, evoluindo mais rapidamente pelos caminhos do bem e do amor. Já dizia Leonardo Da Vinci: "O dia em que o homem conhecer o íntimo dos animais, todo crime realizado contra um animal, será um crime contra a humanidade". Quanto a questão da reencarnação dos animais, no Livro dos Espíritos temos na questão 598 – A alma dos animais conserva depois da morte sua individualidade e a consciência de si mesmo? “- Sua individualidade, sim, mas não a consciência do seu eu. A vida inteligente permanece no estado latente.” E na questão 600 – A alma do animal, sobrevivente ao corpo, está depois da morte em um estado errante como a do homem? “- É uma espécie de erraticidade, visto que não está unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade, sendo a consciência de si mesmo seu atributo principal. A alma dos animais não tem a mesma faculdade. O Espírito do animal é classificado, depois da sua morte, pelos Espíritos que a isso compete, e quase imediatamente utilizado (para reencarnação), não tendo tempo de se colocar em relação com outras criaturas.”

Fonte: Portal do Espírito. www.portaldoespírito.com.br

domingo, 7 de fevereiro de 2016

'"A INDIGESTA PSICOSFERA DO CARNAVAL"

Nos períodos de folia os carnavalescos surgem de todos os lados na  busca do nutrimento de suas devassidões. Para tais são longas as estações de dias e noites para as preparações do delírio demente dos três dias de miragens. Os incautos esfolam as finanças familiares para experimentar o encanto efêmero de curtir dias de completa paranoia. Adolescentes e marmanjos se abandonam nas arapucas pegajosas das drogas lícitas e ilícitas. Não compreendem que bandos de malfeitores do além (obsessores) igualmente colonizam as avenidas das escolas de samba num lúgubre show de bizarrices. Celerados das escuridões espirituais se acoplam aos bobalhões fantasiados pelos condutores invisíveis do pensamento, em face dos entulhos concupiscentes que trazem no mundo íntimo.
Sobrevém uma permuta vibratória em todos e em tudo.
Os espíritos das brumas umbralinas se conectam aos escravos de momo descuidados, desvirtuando-os a devassidões deprimentes e jeitos grotescos de deploráveis implicações morais. Tramas tétricas são armadas no além-tumba e levadas a efeito nessas oportunidades em que momo impera dominador sobre as pessoas que se consentem despenhar na festa medonha.
Enquanto olhos embaciados dos foliões abrangem o fulgor dos refletores e das fantasias brilhantes (inspirações ridículas impostas pelos malfeitores habitantes das províncias lamacentas do além-túmulo), nas avenidas onde percorrem carros alegóricos (que, pasmem! Já até transportou a efígie do Chico Xavier sob aplausos de omissos líderes espíritas), a visão dos espíritos observa o recinto espiritual envolto em carregadas e sombrias nuvens cunhadas pelas oscilações de baixo teor mental.
Os três dias de folia, assim, poderão se transformar em três séculos de penosas reparações. É bom pensarmos um pouco nisso: o que o carnaval traz ao nosso Espírito? Alegria? Divertimento? Cultura? É de se perguntar: será que vale a pena pagar preço tão elevado por uns dias de desvario grupal?
Quando se pretende alcançar essa alegria, através do prazer desregrado e dos excessos de toda ordem, o resultado é a insatisfação íntima, o vazio interior provocado pelo desequilíbrio moral e espiritual. Portanto, não fossem os exageros, o Carnaval, como festa de integração sócio racial, poderia se tornar um acontecimento compreensível, até porque não admitir isso é incorrer em erro de intolerância. Porém, para os espíritas merece reflexão a advertência de André Luiz: “Afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares. A verdadeira alegria não foge da temperança. ” (1)
A efervescência momesca é episódio que satura, em si, a carga da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre nós, os encarnados, distinguidos pelas paixões do prazer violento. Costuma ser chamado de folia, que vem do francês folle, que significa loucura ou extravagância.
Nos dias conturbados de hoje, sabe-se que “(…) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme etc); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, seis se transformam em adultério, cabendo uma média de três para os homens e três para as mulheres (por exemplo); que, de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem espontaneamente a coisas que normalmente abominam no seu dia a dia, como álcool, entorpecente etc. Dizem, ainda, que tudo isso decorre do êxtase atingido na Grande Festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas, também, da orgia e depravação, somadas ao abuso do álcool, levam as pessoas a se comportarem fora do seu normal (…)” (2)
O Espírito Emmanuel adverte: “Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. (…) Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidades e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem.”(3)
Como proferi supra, nesse panorama, os obsessores “influenciam os incautos que se deixam arrastar pelas paixões de Momo, impelindo-os a excessos lamentáveis, comuns por essa época do ano, e através dos quais eles próprios, os Espíritos, se locupletam de todos os gozos e desmandos materiais, valendo-se, para tanto, das vibrações viciadas e contaminadas de impurezas dos mesmos adeptos de Momo, aos quais se agarram.” (4)
Portanto, além da companhia de encarnados, vincula-se a nós uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. As tendências ao transtorno comportamental de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são qual imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do descaso à dignidade humana, que, em suma, não existiriam se vivêssemos no firme propósito de educar as paixões instintivas que nos animalizam. 
Será racional fechar as portas dos centros espíritas nos dias de Carnaval, ou mudar o procedimento das reuniões? Existem alguns centros que fecham suas portas nos feriados do carnaval por vários motivos não razoáveis. Repensemos: uma pessoa com necessidades imediatas de atendimento fraterno, ou dos recursos espirituais urgentes em caso de obsessão, seria fraterno fazê-la esperar para ser atendida após as “cinzas”, uma vez ocorrendo essa infelicidade em dia de feriado momesco?
Os foliões crônicos declaram que o carnaval é um extravasador de tensões, “liberando as energias”… Entretanto, no carnaval não são serenadas as taxas de agressividade e as neuroses. O que se observa é um somatório da bestialidade urbana e de desventura doméstica. Aparecem após os funestos três dias as gravidezes indesejadas e a consequente proliferação de assassinatos de intrusos bebês nos ventres, incidem acidentes automobilísticos, ampliação da criminalidade, estupros, suicídios, aumento do consumo de várias substâncias estupefacientes e de alcoólicos, assim como o aparecimento de novos viciados, dispersão das moléstias sexualmente transmissíveis (inclusive a AIDS) e as chagas morais, assinalando, densamente, certas almas desavisadas e imprevidentes.
O carnaval edifica o nosso Espírito? Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Carnaval, tão do agrado dos brasileiros, nenhum mal acarreta à nossa integridade fisiopsicoespiritual. No entanto, por detrás da aparente alegria e transitória felicidade, revela-se o verdadeiro atraso espiritual em que ainda vivemos pela explosão de animalidade que ainda impera em nosso ser. É importante lembrá-los de que há muitas outras formas de diversão, recreação ou entretenimento disponíveis ao homem contemporâneo, alguns verdadeiros meios de alegria salutar e aprimoramento (individual e coletivo), para nossa escolha. 
Não vemos, por fim, outro caminho que não seja o da “abstinência sincera dos folguedos”, do controle das sensações e dos instintos, da canalização das energias, empregando o tempo de feriado do carnaval para a descoberta de si mesmo; o entrosamento com os familiares, o aprendizado através de livros e filmes instrutivos ou pela frequência a reuniões espíritas, eventos educacionais, culturais ou mesmo o descanso, já que o ritmo frenético do dia a dia exige, cada vez mais, preparo e estrutura físico-psicológica para os embates pela sobrevivência.
Somente poderemos garantir a vitória do Espírito sobre a matéria se fortalecermos a nossa fé, renovando-nos mentalmente, praticando o bem nos moldes dos códigos evangélicos, propostos por Jesus Cristo.
Jorge Hessen
Referências bibliográficas:
(1)       Vieira, Waldo. Conduta Espírita, ditado pelo Espirito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001, cap.37 “Perante As Fórmulas Sociais”
(2)       São José Carlos Augusto. Carnaval: Grande Festa…De enganos! , Artigo publicado na Revista Reformador/FEB-Fev. 1983
(3)       Xavier , Francisco Cândido. Sobre o Carnaval, mensagem ditada pelo Espírito Emmanuel, fonte: Revista Reformador, Publicação da FEB fevereiro/1987
(4)       Pereira, Ivone. Devassando o Invisível, Rio de Janeiro: cap. V, edição da FEB, 1998

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

"CARNAVAL. O OUTRO LADO DA FESTA"

Os preparativos para a grande festa estão sendo providenciados há meses.
As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores.Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: “cair na folia”.Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem “sair do sério”, nesses dias de carnaval.
Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade.
Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente.
Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes.
Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual.
Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.
A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior.
E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.
Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.
Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.
Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.
Quantos crimes acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura...
Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.
E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...
Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?
É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.
Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.
-E o Carnaval prosseguia   naquela segunda feira e a cidade, regurgitante, era um pandemônio. Multidão de Espíritos, que se misturava aos encarnados em excitação dos sentidos físicos, dominava a paisagem sombria das avenidas, ruas e praças, cuja iluminação, embora feérica, não conseguia vencer a psicósfera carregada de vibrações de baixo teor. Grupos mascarados eram acolitados por frenéticas massas de Espíritos voluptuosos, que se entregavam a desmandos e orgias lamentáveis, inconcebíveis do ponto de vista terreno. Algumas Entidades atacavam os burlescos transeuntes tentando prejudicá-los com suas induções nefastas. Outras buscavam as vítimas em potencial para alijá-las do equilíbrio, dando início a processos nefandos de obsessões demoradas.
As mentes haviam produzido no ambiente uma psicosfera pestilenta, na qual se nutriam vibriões psíquicos, formas-pensamento de mistura com Entidades perversas, viciadas e dependentes, em espetáculo deprimente. As duas populações -- a física e a espiritual, em perfeita sintonia-- misturavam-se, sustentando-se, em simbiose psíquica... Equipes operosas de trabalhadores espirituais revezavam-se, infatigáveis, procurando diminuir o índice de desvarios e de suicídios. Desde as vésperas haviam sido instalados postos de socorro, no plano espiritual, para recolhimento de desencarnados que se acumpliciavam naqueles desatinos... As atividades ali faziam recordar um campo de guerra, em que os litigantes mais se compraziam em ferir, malsinar, destruir. As loucuras do Carnaval pesavam sobremaneira sobre a cidade.
A sucessão de cenas eram, deprimentes umas, selvagens outras, constrangedoras, o que mereceu de Dr.Bezerra o seguinte comentário: "Grande, expressiva faixa da humanidade terrena transita entre os limites do instinto e os pródromos da razão, mais sequiosos de sensações do que ansiosos pelas emoções superiores. Natural que se permitam, nestes dias, os excessos que reprimem por todo o ano, sintonizados com Entidades que lhes são afins. E' de lamentar, porém, que muitos se apresentam, nos dias normais,como discípulos de Jesus, preferindo, agora, Baco e os seus assessores de orgia ao Amigo Afetuoso..." O Mentor referiu, então, que as origens do Carnaval se encontram na bacánalia, da Grécia, quando era homenageado o deus Dionísio. Mais tarde, essas festas apresentavam-se em Roma, como saturnalia,quando se imolava uma vítima humana, adredemente escolhida. Depois, já na Idade Média, aceitava-se a tese de que "Uma vez por ano é lícito enlouquecer", o que tomou corpo, modernamente, no Carnaval de nossos dias. "Há estudiosos do comportamento e da psique -- asseverou Dr. Bezerra --, sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira sílaba de cada palavra compôs o verbete carnaval. Sem dúvida, porém, a festa é vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes, e que um dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade."
Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.
Da Obra:
 “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda ( psicografia de Divaldo Franco )

"O CONSOLO APÓS A MORTE"

É fato que o ser humano tem muita dificuldade de aceitar a morte. Muitas pessoas me mandam mensagens pedindo um consolo, uma palavra ou mesmo uma psicografia de um ente querido ou amigo já falecido. O sofrimento dessas pessoas pela “perda” de alguém que muito amam parece não ter fim. Por esse motivo, decidi escrever alguns dos principais pontos a respeito da vida após a morte. Essas informações podem ajudar algumas pessoas a enfrentarem com fé e resignação a passagem de pessoas muito queridas.

O primeiro ponto que todos devem entender para se consolarem com a partida de uma pessoa que amamos é a verdade de que a morte, absolutamente, não existe. É preciso que todos saibam que a morte é apenas uma passagem, uma transição de um estado a outro de existência. A morte nada mais é do que a perda do corpo físico. Descartamos o invólucro carnal e passamos a existir apenas numa dimensão mais sutil de realidade. Aquilo que somos lá no fundo e que não depende do corpo físico para existir se conserva e vai ao plano espiritual. A morte é apenas uma mudança de vibração. Costumo comparar a morte a uma espécie de viagem que nossos entes queridos e amigos fizeram. Uma viagem para um lugar distante que nós ainda não podemos ir. Um dia, é certo que vamos encontrar as pessoas falecidas que muito amamos e ninguém deve duvidar disso. Por mais que as impressões materiais possam nos fazer crer que a vida se encerra com a morte, é certo que a vida continua sempre, em muitos níveis, fases, planos e estados da existência universal. 
O segundo ponto fala da ausência de sentido caso a morte fosse o fim de tudo. Isso significa que se a alma humana se encerrasse definitivamente com a morte, a vida não teria nenhum sentido. Imagine que vivemos apenas um segundo da eternidade e morremos, para nunca mais voltar, nunca mais existir. Qual seria o sentido da vida se assim fosse? Seria melhor que abraçássemos logo esse fim absoluto, que seria nosso destino inexorável, do que permanecer na Terra apenas para gozar nossa condição material. Portanto, se acreditamos que a vida tem um sentido, jamais podemos aceitar a ideia do fim absoluto do ser. Por outro lado, se a morte fosse o fim de nosso ser, de nossa vida, do nosso eu, essa morte seria o único fim absoluto de alguma coisa em toda a natureza e universo. Isso porque nada que é natural morre de fato, mas ocorre apenas uma mudança de forma. A flor que morre renasce como abudo da terra; a semente que morre no solo nasce como planta; a lagarta morre como lagarta e nasce a borboleta. Como diz Lavoisier, “Nada se perde, tudo se transforma”. Tudo aquilo que morre, renasce em outra forma. Essa é uma lei natural que também vale para a alma humana. O espírito também morre como forma para depois aderir a outra forma. Como dissemos em um de nossos escritos, morremos no plano físico, para renascer no plano espiritual, da mesma forma que o sol “morre” no horizonte num ponto da Terra e “nasce” no outro lado do mundo. Portanto, não há morte… há sempre continuidade da vida. 
O terceiro ponto nos informa que a morte existe no nascimento e o nascimento existe na morte e que ambos são parte de um mesmo ciclo da alma. Da mesma forma que a morte de uma pessoa é motivo de lágrimas e saudade para aqueles que permanecem no plano físico, aqueles que permanecem no plano espiritual também sofrem e sentem saudades de nós quando nascemos no plano físico. O contrário também ocorre: quando uma alma nasce na Terra, ela é recebida com alegria e festa. Da mesma forma, quando a alma morre no plano físico, ela é recebida com alegria e festa no plano espiritual. Portanto, assim como não há motivo para tristeza quando uma alma nasce, também não há motivo para tristeza quando ela morre, pois muitos espíritos que a amam ficam muito felizes com sua chegada ao plano espiritual. Aqui reside outro aspecto importante da morte… Sempre acontece da alma que acabou de desencarnar ser recebida no plano espiritual pelos seus entes queridos espirituais, que o recebem com todo o amor e carinho. Esses espíritos foram pessoas que a alma ama e conviveu ao longo de sua existência terrena e ao longo de muitas vidas passadas. Por esse motivo, não há qualquer razão para sofrimento, posto que, quando desencarnamos, as pessoas que desencarnaram antes de nós estarão lá para nos receber e regozijar-se com nossa chegada à pátria espiritual. Pessoas que acreditamos termos “perdido” aparecerão nesse sublime momento de nossa chegada ao plano espiritual e nos receberão com todo o amor e carinho. 
O quarto ponto fala sobre a possibilidade da alma ficar presa a Terra e nos fazer muito mal. Ja falamos sobre isso em outro texto, portanto, não nos alongaremos nesse assunto. O que as pessoas precisam saber é que não devem ficar prendendo mentalmente um espírito junto delas, pois nesse caso, ela pode se tornar um “espírito preso a Terra” e gerar muito mal aos encarnados e a si próprio. É muito comum que uma alma recem desencarnada fique presa a nós por conta de nosso apego. Quando isso ocorre, ela pode sugar nossas energias, assim como nos transmitir toda a sua tristeza, confusão e até fazer com que fiquemos doentes e deprimidos. É necessário permitir que a alma ascenda ao plano espiritual e não fique aprisionada na matéria. Portanto, uma forma eficaz de diminuir nossa dor é permitir a partida do espírito que pode ter ficado preso a Terra. Em outro texto de nossa autoria ensinamos uma técnica que permite ao encarnado encaminhar o recém desencarnado ao plano espiritual. O nome da técnica é “Encaminhando Espíritos”. Ela pode ser encontrada no blog de Hugo Lapa. Pessoas que realizaram essa técnica relataram sentirem-se aliviadas e mais tranquilas após sua realização. Isso se deve ao fato que o desencarnado já não está mais conosco, nos transmitindo sua tristeza e pesar. 
O quinto ponto nos mostra que nenhuma vida pode ser interrompida antes da hora, como as ilusões do mundo podem nos fazer supor. Vejo muitas mães dizendo que “perderam” seu filho “antes da hora” e que ele ainda tinha muito para viver nessa vida não fosse a causa de sua morte, como um homicídio, um acidente de carro, uma doença que o acometeu, dentre outras causas de sua morte. Queremos declarar aqui a verdade de que ninguém morre antes da hora. Em primeiro lugar, é certo que não há interrupção da vida, posto que a vida sempre continua e jamais se extingue. Em segundo lugar, essa “interrupção” não foi algo que ocorreu ao acaso, por acidente ou pela força do acaso e das circunstâncias, mas precisava acontecer. Isso porque quando uma alma desencarna, sua missão na Terra já se completou. Mesmo quando uma pessoa é assassinada, ela só desencarnou porque sua hora chegou, caso contrário, o assassino não conseguiria seu intento e algo daria errado. Uma alma só deixa a Terra quando não precisa mais ficar aqui, pois já passou por todas as provas e expiações que necessitava e já cumpriu sua missão. Portanto, mesmo um jovem de 15 anos que foi assassinado, não teve sua vida interrompida pelo assassino. Ele foi embora porque Deus permitiu que ele se libertasse da matéria após o término de sua missão e das provas que precisava suportar para evoluir espiritualmente. Seu tempo terrestre se esgotou e nada mais havia para ele fazer na Terra. Esse é um ponto bem difícil das pessoas compreenderem, mas é verdadeiro e também consolador. Aqueles que tomam consciência de que as pessoas apenas desencarnam quando terminaram suas tarefas terrenas para a vida presente, são mais resignadas e não cultivam dúvida ou raiva de certos acontecimentos que consideramos como a causa da morte. Por outro lado, mesmo pessoas mais jovens, até crianças nos primeiros anos, têm uma missão a cumprir e são úteis ao desenvolvimento espiritual de uma família e em alguns casos até mesmo da coletividade. É o caso de crianças em tenra idade que são violentadas e assassinadas. As almas que passam por essas tragédias, que tocam a sociedade, podem ser espíritos missionários que vêm nos ensinar a importância do amor, do perdão e vem sensibilizar a todos de que é urgente uma transformação em nível global. 
O sexto ponto e um dos mais importantes é o fato de que a morte nos mostra o quanto esse mundo é transitório, efêmero e ilusório. O ser humano sempre procurou negar a morte, pelo simples fato de que ele é muito apegado ao mundo e seus prazeres. Acreditamos que nós vamos viver eternamente nesse mundo, que o outro vai ficar conosco até a velhice e acabamos esquecendo da imprevisibilidade da morte. Temos a ilusão de que a morte ocorre com os outros, mas nunca conosco. Queremos acreditar que vamos viver 100 anos e que nossa família nunca vai morrer. Essa crença inconsciente vem do irremediável apego que temos diante do mundo das formas, da matéria e dos prazeres. A morte é um instrumento que Deus se serve para ir dissolvendo aos poucos dentro de nós esse apego a matéria e as ilusões do mundo. Por outro lado, a morte nos dá uma noção de que não há tempo a perder, de que tudo que devemos realizar, precisamos fazer imediatamente, sem desvios e sem atraso. Portanto, a morte serve para nos mostrar que essa vida aqui é somente uma passagem e que estamos apenas temporariamente revestidos de matéria. De outro modo, uma pessoa que amamos pode ir embora a qualquer momento e isso é que nos move a dar-lhe o devido valor, a perdoar, a aproveitar sua estada conosco e trata-la com amor e carinho. Ninguém deve permitir que a raiva, as disputas de ego, a soberba, as contrariedades, as rixas pequenas e os problemas passageiros sejam causas de brigas, pois o outro pode ir embora mais rápido do que esperamos e a culpa de te-lo maltratado e não lhe dar valor pode nos torturar por anos.


(Hugo Lapa)

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...