Chegado ao termo que a Providência marcou para a sua vida errante,( Espiritual) o Espírito escolhe por ele mesmo as provas às quais deseja submeter-se, para apressar o seu adiantamento, ou seja, o gênero de existência que acredita mais apropriado a lhe fornecer os meios, e essas provas estão sempre em relação com as faltas que deve expiar. Se nelas triunfa, ele se eleva; se sucumbe, tem de recomeçar.
O Espírito goza sempre do seu livre-arbítrio. É em virtude dessa liberdade que, no estado Espiritual, escolhe as provas da vida corpórea e, no estado de encarnado, delibera o que fará ou não fará, escolhendo entre o bem e o mal. Negar ao homem o livre-arbítrio seria reduzi-lo à condição de máquina.
Integrado na vida corpórea, (ENCARNADO) o Espírito perde momentaneamente a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as ocultasse. Não obstante, tem.,às vezes, uma vaga consciência, e elas podem mesmo lhe ser reveladas em certas circunstâncias. Mas isto não acontece senão pela vontade dos Espíritos superiores, que o fazem espontaneamente, com um fim útil e jamais para satisfazer uma curiosidade vã.
As existências futuras não podem ser reveladas em caso algum, por dependerem da maneira por que se cumpre a existência presente e da escolha ulterior do Espírito.
O esquecimento das faltas cometidas não é obstáculo à melhoria do Espírito porque, se ele não tem uma lembrança precisa, o conhecimento que delas teve no estado errante e o desejo que concebeu de as reparar guiam-no pela intuição e lhe dão o pensamento de resistir ao mal. Este pensamento é a voz da consciência, secundada pelos Espíritos que o assistem, se ele atende às boas inspirações que estes lhe sugerem.
Se o homem não conhece os próprios atos que cometeu em suas existências anteriores, pode sempre saber qual o gênero de faltas de que se tornou culpado e qual era o seu caráter dominante. Basta que se estude a si mesmo e poderá julgar o que foi, não pelo que é. mas pelas suas tendências.
A lembrança de nossas individualidades anteriores teria gravíssimos inconvenientes. Poderia em certos casos, humilhar-nos extraordinariamente; em outros, exaltar o nosso orgulho e por isso mesmo entravar o nosso livre-arbítrio Deus, nos deu para nos melhorarmos, justamente o que nos é necessário e suficiente; a voz da consciência e nossas tendências instintivas, tirando-nos aquilo que poderia prejudicar-nos. Acrescentemos ainda que, se tivéssemos a lembrança de nossos atos pessoais anteriores, teríamos a dos atos alheios, e esse conhecimento poderia ter os mais desagradáveis efeitos sobre as relações sociais. Não havendo sempre motivo para nos orgulharmos do nosso passado, é quase sempre uma felicidade que um véu seja lançado sobre ele.
As vicissitudes da vida corpórea são, ao mesmo tempo, uma expiação das faltas passadas e provas para o futuro. Elas nos depuram e nos elevam, se as sofremos com resignação e sem reclamações.
A natureza das vicissitudes e das provas que sofremos pode também esclarecer-nos sobre o que fomos e o que fizemos. Assim, seremos punidos em nosso orgulho pela humilhação de uma existência subalterna; o mau rico e avarento, pela miséria; aquele que foi duro para os outros, pelos tratamentos duros que sofrerá; o tirano, pela escravidão; o mau filho, pela ingratidão dos seus filhos; o preguiçoso, por um trabalho forçado etc.
Assim, como vemos, os nossos sofrimentos nesta existência é o resultado do que fomos em existência anteriores.
Fonte: "O Livro dos Espiritos" ALLAN KARDEC
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domingo, 20 de março de 2016
sábado, 19 de março de 2016
“AS PENAS FUTURAS”
Antes da reencarnação, no balanço das responsabilidades que
lhe competem, a mente, acordada perante a Lei, não se vê apenas defrontada
pelos resultados das próprias culpas. Reconhece, também, o imperativo de
libertar-se dos compromissos assumidos com os sindicatos das trevas.
Para isso partilha estudos e planos referentes à estrutura
do novo corpo físico que lhe servirá por degrau decisivo no reajuste, e
coopera, quanto possível, para que seja ele talhado à feição de câmara
corretiva, na qual se regenere e, ao mesmo tempo, se isole das sugestões
infelizes, capazes de lhe arruinarem os bons propósitos.
Patronos da guerra e da desordem, que esbulhavam a confiança
do povo, escolhem o próprio encarceramento da idiotia, em que se façam
despercebidos pelos antigos comparsas das orgias de sangue e loucura, por eles
mesmos transformados em lobos inteligentes.
Tribunos ardilosos da opressão e caluniadores empeçonhados
pela malícia pedem o martírio silencioso dos surdos-mudos, em que se desliguem,
pouco a pouco, dos especuladores do crime, a cujo magnetismo degradante se
rendiam, inconscientes.
Cantores e bailarinos de prol, imanizados a organizações
corrompidas, suplicam empeço na garganta ou pernas cambaias, a fim de não mais
caírem sob o fascínio dos empreiteiros da delinquência.
Espiões que teceram intrigas de morte e artistas que
envileceram as energias do amor, imploram olhos cegos e estreiteza de
raciocínio, receosos de voltar ao convívio dos malfeitores que um dia elegeram
por associados e irmãos de luta mais íntima.
Criaturas insensatas, que não vacilavam em fazer a
infelicidade dos outros, solicitam nervos paralíticos ou troncos mutilados, que
os afastem dos quadrilheiros da sombra, com os quais cultivavam rebeldia e
ingratidão.
Homens e mulheres, que se brutalizaram no vício, rogam a
frustração genésica e, ainda, o suplício da epiderme deformada ou purulenta,
que provoquem repugnância e consequente desinteresse dos vampiros, em cujos
fluidos aviltados e vômitos repelentes se compraziam nos prazeres inferiores.
Se alguma enfermidade irreversível te assinala a veste
física, não percas a paciência e aguarda o futuro. E se trazes alguém contigo,
portando essa ou aquela inibição, ajuda esse alguém a aceitar semelhante
dificuldade, como sendo a luz de uma bênção.
Para todos nós, que temos errado infinitamente, no caminho
longo dos séculos, chega sempre um minuto em que suspiramos, ansiosos, pela
mudança de vida, fatigados de nossas próprias obsessões.
Justiça Divina
Emmanuel/Francisco Cândido Xavier
sexta-feira, 18 de março de 2016
"ANDRÉ LUIZ E A GLÂNDULA PINEAL." ANTECIPAÇÃO DE INFORMAÇÕES CIENTIFICAS.
Numerosas crenças e culturas descrevem a importância da
glândula pineal e seu papel como mediadora da consciência. Místicos, filósofos,
pensadores, figuras religiosas, tanto do Oriente quanto do Ocidente, associaram
a pineal à capacidade de transcendência. Descartes considerou-a a porta da alma
(SMITH, 1998), outros enxergaram a pineal como o local onde se escondia a
“pedra da loucura” (CARDINALI, 2014).
O Espiritismo abordou o papel da glândula pineal através de
livros escritos por Francisco Cândido Xavier, notadamente Missionários da luz,
publicado em 1945 (XAVIER, 2015).
Tratando da glândula pineal, também chamada epífise, André
Luiz antecipou-se a algumas descobertas científicas, em período que variou de
poucos anos a algumas décadas.
Assim, o objetivo deste texto é relatar as informações de
André Luiz, as quais podemos certamente considerar como antecipações de achados
científicos. O autor espiritual utilizou em seus relatos linguagem coloquial,
sem qualquer pretensão dos recursos da linguagem científica, todavia, fez
descrições sobre a pineal com a segurança de quem tem pleno conhecimento e não
como quem faz especulações. Em apenas dois capítulos trouxe volume
impressionante de informações sobre a pineal e seu hormônio, em número superior
ao escrito pela ciência da época
(www.pubmed.org,2015).
Descrição do hormônio da pineal
De acordo com André Luiz, a pineal “segrega hormônios
psiquícos”. Esse conhecimento, em 1945, era uma especulação científica. A
melatonina, hor mônio da pineal, somente foi isolada em 1958, por Lerner e
colaboradores. (LERNER et al., 1958.)
Saúde mental
André Luiz trata a pineal como a glândula da vida mental.
Citado por André Luiz, Alexandre descreve a atividade e função da pineal sobre
a vida mental com as seguintes palavras:
– Não se trata de órgão morto, segundo velhas suposições –
prosseguiu ele. – É a glândula da vida mental. (XAVIER, 2015.)
Os conhecimentos científicos atuais relacionam atividade da
pineal com estados de humor e a utilização da melatonina como tratamento da
depressão, bem como a prevenção do mal de Alzheimer tem sido objeto de
pesquisas ((KALMAN e KALMAN, 2009; QUERA SALVA et al., 2011; QUERA SALVA e
HARTLEY, 2012; COMAI e GOBBI, 2013; DE BERARDIS et al., 2013; WU et al., 2013).
Pineal e função endócrina
Relata André Luiz, ainda em Missionários da luz (ibid.) que
“a glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema endócrino”.
As evidências científicas sugerem que a glândula pineal
exerce papel de integradora do sistema neuroendócrino (hormônios e
neuropeptídeos que atuam no cérebro) (CARDINALI et al., 1979).
Pineal e consciência
André Luiz descreve a consciência do ser encarnado como a
manifestação resultante da interação entre Espírito e cérebro, mediada pelo
perispírito, ou corpo espiritual, conforme compreendemos com a leitura do livro
No mundo maior, publicado em 1948 (XAVIER, 2013).
Nesta obra, o cérebro é descrito como a interação de três
compartimentos distintos, representados pelo cérebro inicial, cérebro motor e
lobos frontais. A consciência e o fluxo da consciência se manifestam utilizando
os recursos cerebrais das três áreas.
Uma interface entre a mente e o cérebro aparece como
proposta sustentada por Eccles (1995) que considera o cérebro estrutura capaz
de fazer a ligação entre a consciência (chamada pelo autor de mente
autoconsciente) e a realidade exterior, ou mundo físico.
Em Evolução em dois mundos, publicado em 1958, a relação
entre pineal e consciência é descrita pelo autor com função de […] tradução e
seleção dos estados mentais diversos, nos mecanismos da reflexão e do
pensamento, da meditação e do discernimento […]. (XAVIER, 2014.)
Estudos sobre meditação, que utilizaram a técnica de
Ressonância Magnética Funcional (fRMI) para pesquisar possível papel da
glândula pineal, evidenciaram atividade glandular durante a meditação (LIOU et
al., 2005, 2006, 2007, 2010), confirmando uma das funções antecipadas por André
Luiz em Evolução em dois mundos.
As outras funções relacionando pineal e consciência parecem
encontrar ressonância no conhecimento do papel da ordenação temporal sobre a
memória, que é uma das atribuições importantes da consciência. Armazenamos as
recordações de forma ordenada temporalmente e a região cerebral conhecida como
hipocampo, que envolve diversas estruturas interligadas, é ativada toda vez que
fazemos evocação da memória. A pineal, através de seu hormônio melatonina, tem
papel fundamental na ordenação temporal dos fatos e ocorre ativação da glândula
toda vez em que há evocação de memória (GORFINE e ZISAPEL, 2007).
Conclusão
André Luiz antecipou-se à Ciência trazendo informações sobre
a glândula pineal. Não temos elementos para considerá-lo um “revelador” da
Ciência, entretanto, as informações trazidas pelo Espírito, através de Chico
Xavier, somente puderam ser avaliadas (e confirmadas) mais de quatro décadas
após a publicação de Missionários da luz.
Jorge Cecílio Daher Júnior
Revista Reformador
quinta-feira, 17 de março de 2016
"RELAÇÃO CAUSA E EFEITO"
Nas ocorrências da vida, nos afazeres da nossa existência,
não raro nos imaginamos surpreendidos pelo acaso, por fatos aleatórios à nossa
vontade ou ação.
Analisando superficialmente os cometimentos da vida, sempre
julgamos que aquilo que nos ocorre foi fortuito ou apenas fruto do azar ou,
algumas vezes, da sorte.
Imaginamos dessa forma que o desenrolar de nossa vida seja
aleatório e imprevisível, sem relação com nossas ações.
Se um fumante de longos anos desenvolve um enfisema pulmonar,
jamais diremos que ele teve azar na vida. Foi apenas consequência do vício a
lhe destruir lentamente o aparelho respiratório.
Se um glutão desenvolve problemas no aparelho digestivo, ou
ainda, se é acometido por problemas de colesterol ou pressão alta, logo veremos
que é resultado dos seus maus hábitos alimentares.
Se essas são relações de causa e efeito, fáceis de se
perceber, há outras, que nascem da mesma matriz, porém, que nos convidam a mais
detidas reflexões.
Nos dias em que vivemos, a própria medicina já correlaciona
hábitos emocionais com doenças que desenvolvemos.
Cada vez mais frequentemente, médicos e pesquisadores
correlacionam o câncer, as disfunções psíquicas e outros males, com nossa
postura emocional.
Outros estudiosos do comportamento humano apresentam claras
relações entre nossa personalidade ou os valores que elegemos com os males que
nos afligem, entendendo que as dificuldades do corpo são apenas o reflexo das
doenças da alma.
Podemos perceber ainda, extrapolando o campo das ciências
médicas, que outros males que nos acometem também são fruto de como nos
comportamos.
Se o egoísmo é nossa pauta de conduta, não raro a solidão
será nossa única companhia. Afinal, todo aquele que esquece do seu próximo,
acaba não sendo lembrado por ninguém.
Se a inveja é a lente pela qual enxergamos as conquistas dos
outros, o fracasso será o nosso destino. Afinal, quem perde tempo em olhar o
terreno alheio, esquece de semear na própria gleba.
Se a mentira e a falsidade são valores que nos conduzem, a
perturbação e o desequilíbrio serão companheiros inevitáveis a se instalarem em
nossa casa mental. Isso porque aquele que envereda nos labirintos do engano,
perde-se inevitavelmente a si mesmo.
Dessa forma, para que a saúde e a plenitude da vida se
instalem em nós, analisemos mais detidamente por quais valores, emoções e
comportamento estamos conduzindo nossa existência.
Ninguém na vida poderá se queixar de ser vítima de outrem, a
não ser de si mesmo. Ainda que não nos apercebamos das armadilhas em que porventura
caiamos, todas foram, direta ou indiretamente, armadas por nós mesmos.
Todo e qualquer tipo de sofrimento sempre constitui
informação da vida a respeito de algo, no indivíduo, que está necessitando de
revisão, de análise, de correção.
Vige, no Universo, a ordem, que se deriva de Deus, e toda
vez que há uma agressão ao seu equilíbrio, aquela que a desencadeia sofre-lhe o
inevitável efeito, que impõe reparação.
Quando nos disponhamos à renovação, alterando nossa conduta
emocional, muitos sofrimentos podem ser amainados ou afastados.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com pensamentos do cap. 18, do
livro
Iluminação Interior, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo
Pereira Franco, ed. Leal.
Em 10.8.2012.
domingo, 13 de março de 2016
"OS TEMPOS SÃO CHEGADOS."
A Humanidade
realizou, até este dia incontestáveis progressos; os homens, por sua
inteligência, chegaram a resultados que jamais tinham atingido com relação às
ciências, às artes e ao bem-estar material; resta-lhes, ainda, um imenso
progresso a realizar: é o de fazer reinar entre eles a caridade, a fraternidade
e a solidariedade, para assegurar o seu bem-estar moral.
Não o podiam
nem com suas crenças, nem com suas instituições antiquadas, restos de uma outra
época, boas em uma certa
Época,
suficientes para um estado transitório, mas que, tendo dado o que elas comportam seriam um atraso hoje.
Tal uma
criança é estimulada por móveis, impotentes quando vem a idade madura.
Não é mais
somente o desenvolvimento da inteligência que é necessário aos homens, é a
elevação do sentimento, e para isto é preciso
destruir
tudo o que poderia superexcitar neles o egoísmo e o orgulho. Tal é o período
onde vão entrar doravante, e que marcará as fases principais da Humanidade.
Esta fase que se elabora neste momento, é o
complemento necessário do estado precedente, como a idade viril é o complemento
da juventude; ela podia, pois, ser prevista e predita antecipadamente, e é por
isto que se diz que os tempos marcados
por Deus são chegados.
Neste tempo,
não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a uma região, a
um povo, a uma raça; é um movimento universal que se opera no sentido do
progresso moral. Uma nova ordem de coisas tende a se estabelecer, e os homens
que lhe são os mais opostos nela trabalham com o seu desconhecimento; a geração
futura, desembaraçada das escórias do velho mundo e formada de elementos mais
depurados, achar-se-á animada de ideias e de sentimentos diferentes da geração
presente que se vai a passos de gigante. O velho mundo estará morto, e viverá
na história, como hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e
suas crenças supersticiosas.
De resto,
cada um sabe que a ordem das coisas atuais deixa a desejar; depois de ver, de
alguma sorte, esgotar o bem-estar material, que é o produto da inteligência, chega-se
a compreender que o complemento desse bem-estar não pode estar senão no
desenvolvimento moral. Quanto mais se avança, mais se sente o que falta, sem,
no entanto, poder ainda defini-lo claramente: é o efeito do trabalho intimo que
se opera para a regeneração; têm-se desejos, aspirações que são como o pressentimento
de um estado melhor.
Mas uma
mudança tão radical, quanto a que se elabora, não pode se realizar sem comoção;
a luta inevitável entre as ideias, e quem diz luta, diz alternativa de sucesso
e de revés; no entanto, como as ideias novas são as do progresso, e que o
progresso está nas leis da Natureza, elas não podem deixar de se impor sobre as
ideias retrógradas. Forçosamente, desse conflito, surgirão as perturbações
temporárias, até que o terreno seja desobstruído dos obstáculos que se opõem ao
estabelecimento de um novo edifício social. Da luta das ideias é que surgirão
os graves acontecimentos anunciados, e não cataclismos, ou catástrofes
puramente materiais.
Os
cataclismos gerais eram a consequência do estado de formação da Terra; hoje,
não são mais as entranhas do globo que se agitam, são as da Humanidade.
A Humanidade
é um ser coletivo em que se operam as mesmas revoluções morais que em cada ser
individual, com esta diferença de que umas se cumprem de ano em ano, e as
outras de século em século. Que sejam acompanhadas, em suas evoluções através
do tempo, e ver-se-á a vida das diversas raças marcadas por períodos que dão a
cada época uma fisionomia particular.
Ao lado dos
movimentos parciais, há um movimento geral que dá o impulso à Humanidade
inteira; mas o progresso de cada parte do conjunto é relativo ao seu grau de
adiantamento.
Tal será uma
família composta de vários filhos dos quais o mais jovem está no berço e o
primogênito com a idade de dez anos, por exemplo.
Em dez anos,
o primogênito terá vinte anos e será um homem; o mais jovem terá dez anos e,
embora mais avançado, será ainda uma
criança;
mas, a seu turno, tornar-se-á um homem. Assim é com as diferentes frações da
Humanidade; os mais atrasados avançam, mas não saberão, de um pulo, alcançar o
nível dos mais avançados.
A
Humanidade, tornada adulta, tem novas necessidades, aspirações mais largas,
mais elevadas; compreende o vazio das ideias das quais foi embalada, a
insuficiência de suas instituições para a sua felicidade; ela não encontra
mais, no estado das coisas, as satisfações legitimas para as quais se sente
chamada; por isso ela sacode coeiros, e se lança impelida por uma força
irresistível, para as margens desconhecidas, para descoberta de novos
horizontes menos limitados. E é no momento em que ela se encontra muito
pobremente em sua esfera material, onde a vida intelectual transborda, onde o sentimento
da espiritualidade desabrocha, quantos homens, pretensos filósofos, esperam
encher o vazio por doutrinas do niilismo e do materialismo! Estranha aberração!
Esses mesmos
homens que pretendem impeli-la para a frente, se esforçam por circunscrevê-la
no circulo estreito da matéria; de onde ela aspira sair; e lhe fecham o aspecto
da vida infinita, e lhe dizem, em lhe mostrando o túmulo: Nec plus ultra!
A
fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem social; mas não há
fraternidade real, sólida e efetiva se não estiver apoiada sobre uma base inabalável;
essa base é a fé; não a fé de tais ou tais dogmas particulares que mudam com o
tempo e os povos e se lançam pedras, porque, anatematizando-se, entretêm o
antagonismo; mas a fé nos princípios fundamentais que todo o mundo pode aceitar
Deus, a a/ma, o futuro, O PROGRESSO INDIVIDUAL, INDEFINIDO, A PERPETUIDADE DAS
RELAÇÕES ENTRE OS SERES.
Quando todos
os homens estiverem convencidos de que Deus é o mesmo para todos, que esse
Deus, soberanamente justo e bom, nada pode querer de injusto, que o mal vem dos
homens e não dele, se olharão como filhos de um mesmo pai e se estenderão a
mão. É esta fé que o Espiritismo dá, e que será doravante o pivô sobre o qual
se moverá o gênero humano, quaisquer que sejam suas maneiras de adorá-lo e suas
crenças particulares, que o Espiritismo respeita, mas da qual não tem que se
ocupar.
Só dessa fé
pode sair o verdadeiro progresso moral, porque só ela dá uma sanção lógica aos
direitos legítimos e aos deveres; sem ela, o direito é aquele que dá a força; o
dever, um código humano imposto pelo constrangimento.
Sem ela, o
que é o homem? um pouco de matéria que se desfaz, um ser efêmero que não faz
senso passar; o próprio gênio o uma centelha que brilha um instante para se
apagar para sempre; certamente, não há ali de que se isentar muito aos seus
próprios olhos.
Com um tal
pensamento, onde estão realmente os direitos e os deveres? qual é o objetivo do
progresso?
Sozinha,
esta fé faz sentir ao homem sua dignidade pela perpetuidade e o progresso do
seu ser. Não num futuro mesquinho e circunscrito à personalidade, mas grandioso
e esplêndido; seu pensamento se eleva acima da Terra; sente-se crescer pensando
que tem seu papel no Universo e que esse Universo é seu domínio que poderá um
dia percorrer, e que a morte dele não fará uma nulidade, ou um ser inútil a si mesmo
e aos outros.
O progresso
intelectual realizado até este dia. nas mas vastas proporções, é um grande
passo, e marca a primeira fase da Humanidade, mas sozinho é impotente para
regenerá-la; enquanto o homem for dominado pelo orgulho e pelo egoísmo, utilizará
sua inteligência e seus conhecimentos em proveito de suas paixões e de seus
interesses pessoais;
é por isso
que os aplica ao aperfeiçoamento dos meios de prejudicar aos outros e de se
entre destruírem. Só o progresso moral
pode
assegurar a felicidade dos homens sobre a Terra, colocando um freio às más
paixões; só ele pode fazer reinar entre eles a concórdia, a paz, a fraternidade.
Será ele que
abaixará as barreiras dos povos, que fará tombar os preconceitos de casta, e
calar os antagonismos de seitas, ensinando aos homens a se olharem como irmãos,
chamados para se entre ajudarem e não viverem às expensas uns dos outros.
Será ainda o
progresso moral, secundado aqui pelo progresso da inteligência, que confundirá
os homens numa mesma crença, estabelecida sobre as verdades eternas, não
sujeitas à discussão e, por isto mesmo, aceitas por todos. A unidade de crença
será o laço mais poderoso, o mais sólido fundamento da fraternidade universal,
quebrado em todos os tempos pelos antagonismos religiosos que dividem os povos
e as famílias, que fazem ver no próximo inimigos que é preciso fugir, combater,
exterminar, em lugar de irmãos que é preciso amar.
Um sinal não
menos característico do período em que entramos, é a reação evidente que se
opera no sentido das ideias espiritualistas, uma repulsa instintiva se
manifesta contra as ideias materialistas, cujos representantes se tornam menos
numerosos ou menos absolutos.
O espirito
de incredulidade que tinha se apoderado das massas, ignorantes ou esclarecidas,
e lhe tinha feito rejeitar, com a forma, o próprio fundo de toda crença, parece
Ter tido um sono ao sair do qual experimenta a necessidade de respirar um ar
mais vivificante. Involuntariamente, onde o vazio se fez, procura-se alguma
coisa, um ponto de apoio, uma esperança.
Neste grande
movimento regenerador, o Espiritismo tem um papel considerável, não o
Espiritismo ridículo inventado
por uma
critica zombeteira, mas o Espiritismo filosófico, tal como o compreende quem se
dá ao trabalho de procurar a amêndoa sob a casca.
Já dissemos
em outro lugar: "Quanto mais uma ideia é grande, mais encontra ela
adversários, e pode se medir sua importância pela violência dos ataques dos
quais é objeto."
O número dos
retardatários é ainda grande, sem dúvida, mas o que podem contra a onda que
cresce, senão nela lançar algumas pedras? Esta onda é a regeneração que se
ergue, ao passo que eles desaparecem com a geração que se vai cada dia a
grandes passos.
Até lá
defenderão o terreno palmo a palmo; há, pois, uma luta inevitável, mas uma luta
desigual, porque é a do passado decrépito que cai em farrapos, contra o futuro
juvenil; da estagnação contra o progresso; da criatura contra a vontade de
Deus, porque os tempos marcados para ele estão chegados.
Autor: Allan
Kardec. Revista Espírita, outubro de 1866
sábado, 12 de março de 2016
“AS OITO CHAVES DA PAZ.”
A paz é a mais elevada das virtudes. É o anseio secreto de
todos os seres. Ela é uma profunda aceitação daquilo que é. É não se opor a
nada ou ninguém. A paz brota da entrega: você entrega todos os seus problemas à
Deus e deixa que o fluxo da vida a leve. Entregar significa não pensar mais a
respeito. Você relaxa e sente autoconfiança. Para isso, é preciso abrir mão do
controle. A paz, portanto, nasce de um profundo confiar.
Olhando para trás, revendo a minha história pessoal, vejo
que a minha busca pela paz começou quando ainda era muito jovem. Antes mesmo da
adolescência, entrei numa escola de conhecimentos espirituais. Certa vez, um
professor disse: “As pessoas se autodenominam humanas, mas na verdade, são
humanóides – criaturas com cérebro grande e duas pernas que se passam por seres
humanos. Na condição atual as pessoas são incapazes de perceber o que realmente
precisam. Acreditam que serão felizes se obtiverem este ou aquele objeto ou
título, mas toda essa ganância somente mostra que são ainda muito imaturos para
entenderem que a verdadeira felicidade somente nasce da paz no coração e na
mente.” Quando eu ouvi isso, pensei: “Será que ele está se referindo a mim?”
Até aquele ponto, tudo indicava que a paz poderia ser
atingida somente através do domínio sobre a matéria. E, de repente, ouvir essa
devastadora crítica sobre a humanidade, e perceber nas profundezas do meu
coração que isso era verdade, foi como um nocaute. Mas, esse ensinamento abriu
as portas da verdade para mim.
Eu pude perceber que a vida frequentemente se resumia em uma
eterna tentativa de forçar o outro a nos amar, e que podemos desperdiçar uma
vida inteira nessa busca inútil. Uma vez que, no mais profundo, você sabe que
amor forçado não é amor, facilmente você encontra razões para lamentar que não
é amado. Com isso, você se distrai e se desvia ainda mais do objetivo de
atingir a paz interior.
Eu compreendi que a paz duradoura somente pode ser alcançada
quando você se liberta da necessidade de receber amor exclusivo, pois esta é a
fonte de todo o sofrimento. Eu diria que essa é a principal doença da
humanidade. Daí nasce o pensar compulsivo e todos os outros desdobramentos. O
sofrimento é o principal enigma da humanidade. Este é o principal desafio: como
superar o sofrimento? Como superar a dor em todas as suas manifestações? Em
outras palavras, como alcançar a paz?
Através da minha experiência, no trilhar do Caminho do
Coração, eu descobri algumas chaves que abrem as portas para o despertar da paz
interior, as quais eu compartilho com você agora:
Primeira chave: Silêncio.
O silêncio é uma forma de bater na porta do salão da
verdade. Ele é a base que te prepara para qualquer prática; é o alicerce do
edifício da consciência. Tudo que é belo e verdadeiro nasce do silêncio.
Um instante de silêncio é suficiente para exorcizar todos os
demônios, porque os demônios são os pensamentos. Se existe um pensamento
compulsivo constantemente assombrando a sua mente, é porque você deu muita
atenção a ele, ou seja, você o alimentou acreditando nele. Mas, ao aquietar a
mente, todos os fantasmas desaparecem. Não importa quão antiga seja a
escuridão, uma pequena fresta de luz dissipa toda escuridão porque ela é
somente a ausência de luz. O silêncio invoca a luz. Quando a mente se acalma,
tudo se acalma.
O preço para a realização espiritual é a solidão. Em algum
momento você vai ter que encarar a si próprio. Por isso é fundamental aprender
a ficar sozinho e em silêncio. Você também pode chamar esta prática de
meditação. Mas, eu não quero que você se perca no labirinto das idéias e
conceitos, na ginástica do intelecto. Permita-se apenas ficar retirado e em
silêncio, observando a grama crescer. Abandone toda a pressa e todo o desejo de
chegar a algum lugar. Feche os olhos e focalize no ponto entre as sobrancelhas.
Brinque de cultivar o silêncio.
Segunda chave: Verdade.
Falar a verdade não quer dizer que você vai sair por aí
dizendo aos outros tudo o que pensa ser verdade, desconsiderando o fato do
outro não estar pronto para ouvi-la, o que pode gerar mais conflito, mais
guerra. Seguir a verdade significa ouvir o chamado do seu coração.
Se ainda há desconforto e sofrimento na sua vida, significa
que ainda há uma camada de mentira te envolvendo. Seja corajoso para encarar
suas mentiras. Sem coragem você não será capaz de encarar a verdade. Procure
identificar quando você ainda não pode ser honesto com você mesmo e com a vida;
quando você tem que usar uma máscara e não pode ser autêntico e espontâneo;
quando você tem que fingir que é diferente do que é. Dê uma olhada nas diversas
áreas da sua vida. Você terá algum trabalho, mas é um bom trabalho. Lembre-se
que “a verdade vos libertará”.
Terceira chave: Ação Correta.
Isso não tem nada a ver com moralismo. A ação correta, ou
ação consciente, não se baseia no que está fora, ou seja, não depende da
aprovação do mundo externo. Não é seguir um manual com regras sobre o que está
certo ou errado. É uma ação determinada pela intuição, que é a voz do silêncio.
É ter coragem de ser você mesmo, autêntico e espontâneo. Agir conscientemente
significa colocar o amor em movimento, ou seja, trilhar o Caminho do Coração.
Quarta chave: Não Violência.
A não violência é a ação sem ego. É a atitude não
contaminada pela vingança e pelo ódio. É não dar passagem para a maldade que
provoca sofrimento no outro, não importa em qual nível.
A não violência ou ahimsa, como é conhecida na tradição do
hinduísmo, não é cruzar os braços e ficar esperando que as coisas aconteçam.
Ela, muitas vezes, envolve ação, atitude. Mas, é uma ação que nasce do coração
– é espontânea e sempre vem com sabedoria e compaixão. Não é o ódio ou o medo
se manifestando.
Eu mesmo já questionei o poder de ahimsa. Parece que só deu
certo com Gandhi, na Índia. Mas, não é verdade. Ahimsa é o remédio que esse
planeta precisa. A compaixão é o remédio e ahimsa é compaixão.
Quinta chave: Amor Consciente
Eu uso esta palavra ‘consciente’, porque a palavra amor foi
degenerada. Nós demos a ela tantos outros significados que não têm nada a ver
com a sua essência. Para o senso comum, o amor está ligado ao egoísmo, a uma
satisfação pessoal. Ele é confundido com a paixão, com o sexo e até mesmo com o
ódio. Isso acontece de uma forma inconsciente: a entidade acredita estar amando
porque não tem consciência do que é amor.
Não é possível definir o amor com palavras, mas eu posso
dizer que amar inclui um desejo sincero de que o outro seja feliz. Inclui ver o
potencial adormecido no outro e dar força para ele acordar. É querer ver o
outro feliz sem querer absolutamente nada em troca. Em última instância, amar
conscientemente significa amar desinteressadamente.
Mas, para que possa utilizar essa chave se faz necessário
que você reconheça o seu desamor. Procure identificar em quais situações e com
quem você ainda não pode ser amoroso. Aonde e com quem o seu amor não flui
livremente? Em que situações o seu coração se fecha? Aí há uma pista para você.
Vá atrás dessa pista e você descobrirá muito sobre si mesmo. Essa é uma forma
de trazer paz para esse mundo: aprendendo a ser amigo do seu irmão; amigo do
seu vizinho. Aprender a não julgar os erros do outro. Antes de levantar o seu
dedo para acusar o outro, olhe para si mesmo, e pergunte: “Será que eu não
tenho um defeito igual, ou outros até piores?” “Será que o meu vizinho não tem nada
de bom para eu focar a minha atenção?” Comece a focar no bom que o outro tem.
Essa é sua grande missão.
Sexta chave: Presença.
Estar presente significa estar total na ação. É lembrar-se
de si mesmo a cada instante. Quando você pode experienciar a presença, a sua
energia cresce e você percebe o amor passando por você. Se puder sustentar esse
estado de alerta, você terá a percepção de que tudo é sagrado, e a partir dessa
percepção, poderá expandir sua energia conscientemente na direção do outro.
Eu sugiro uma prática bem simples para o seu dia a dia.
Habitue-se a perguntar: Onde estou? O que estou fazendo? Permita-se parar,
apenas por alguns segundos, absolutamente tudo o que você está fazendo. No meio
da ação, pare e pergunte-se: Quem está fazendo? Assim você interrompe a
imaginação e volta para o seu corpo, para a presença, para a totalidade na
ação. Esse é o caminho.
A presença é a chave mestra. Mas, porque não vamos
diretamente para ela? Porque nem todos estão prontos para usufruir dela. Poucos
estão maduros para abandonar o pensar compulsivo, já que isso lhes dá um senso
de identidade. Então, em muitos casos, é necessário um trabalho de purificação,
que é este trabalho de transformação do “eu inferior”, para que você esteja
pronto para ancorar a presença. Para isso, o corpo é o portal. Sinta-se
ocupando o corpo. Sinta seu campo de energia e mova-se a partir dessa
percepção.
Sétima chave: Serviço Desinteressado.
Servir desinteressadamente significa colocar seus dons e
talentos a serviço do amor. É quando você pode se doar verdadeiramente ao
outro, sem máscaras, sem necessidade de agradar ou fazer o que é certo com a
intenção de ser recompensado. O único objetivo é ver o outro bilhar. Você se
torna o amor que se move em direção à construção.
Acordar pela manhã, consciente de que está acordando para
servir, ilumina a alegria de viver. Naturalmente, a consciência do serviço
aumenta a conexão com o divino, porque, por mais que cada um tenha seus
talentos e dons individuais, ou seja, uma forma particular na qual o amor se
expressa através de você – é o próprio amor que está se expressando. No
serviço, você se torna um canal do amor. Por isso, eu digo que o serviço é uma
forma de manter a chama da conexão acesa. O amor e a felicidade passam por você
para chegar ao outro, não importa o que você esteja fazendo, se está cuidando
do jardim, construindo uma casa, cozinhando, cuidando de uma empresa ou de uma
pessoa.
Oitava chave: Lembrança Constante de Deus.
Lembre-se de que Deus está em tudo: dentro, acima, abaixo,
dos lados – em todos os lugares. Ele é a vida única que age em todos os corpos
e é o seu Eu Real. Essa percepção de que tudo é Um e de que a energia
espiritual se manifesta em todas as formas de vida, promove um profundo
contentamento. Não há palavras para descrever essa experiência, ela só pode ser
vivida. A sua vida se transforma numa prece, numa oferenda a Deus. Pode passar
um tsunami, mas você não se esquece de Deus. Pouco a pouco, a sua fé se torna
constante e inabalável, até que possa sustentar a eterna conexão com Deus.
A partir dessa conexão, você olha para o outro e enxerga
além das aparências, porque você vê somente Deus e assim pode reverenciá-lo.
Este é um sincero namastê: a divindade que está em mim saúda a divindade que
está em ti.
Se verdadeiramente utilizar essas oito chaves na sua vida,
inevitavelmente você irá experienciar a paz. Essa é a minha experiência.
Durante a fase do desenvolvimento da consciência que eu
chamo de “ABC da Espiritualidade” ou purificação do “eu inferior”, muitas vezes,
descobrimos verdades pouco agradáveis sobre nós mesmos. Durante esse processo,
enfrentamos obstáculos que precisam ser removidos. Aos poucos, nós aprendemos a
identificá-los e removê-los e, ao removermos aquilo que não nos serve mais,
podemos nos tornar canais do amor divino, para que ele flua livremente através
de nós.
Nilza Garcia
(Trecho extraído do livro “Transitando do Sofrimento para a
Alegria” de Sri Prem Baba)
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