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domingo, 17 de abril de 2016

“QUE APARÊNCIA TEM OS ESPÍRITOS”?

Você já pensou em como é a aparência dos Espíritos depois da morte?
Terão a aparência de fantasmas?
Serão como uma nuvem de fumaça?
Ou será que se apresentam como uma assombração?
Nem uma coisa, nem outra. Os Espíritos mantêm a aparência que tinham quando encarnados no corpo físico.
Já tivemos notícias de vários casos de aparições de Espíritos em todo o Mundo. E, em todos os casos, que se tornaram célebres, as pessoas que tiveram as visões afirmam que o Espírito tinha um corpo.
Podem ter uma luminosidade diferente, mas a aparência é de um ser humano.
Um dos casos bem conhecido de todos nós é o encontro de Jesus com os Espíritos de Moisés e Elias.
Diante de Jesus e dos Apóstolos Pedro, Tiago e João, esses dois Espíritos se tornaram visíveis e com a mesma aparência que tinham quando seu corpo era de carne.
Outro exemplo é do próprio Cristo. Após a crucificação, Ele surge entre os Apóstolos e convive com eles por algum tempo.
Sua aparência era a mesma de antes, a tal ponto que todos O reconheceram.
Assim, podemos eliminar das nossas mentes essas ideias distorcidas de que os Espíritos têm forma diversa da que tinham quando encarnados.
Mas, se é verdade que o corpo físico fica no túmulo, que corpo é esse que mantém a mesma forma?
A verdade é que nós somos formados por três elementos: o Espírito, o corpo físico, e o perispírito.
O perispírito é o que  Paulo, Apóstolo, chamava de corpo espiritual.
É formado de matéria sutil, imperceptível aos olhos comuns, mas visível aos que têm a faculdade mediúnica chamada vidência.
E não é só a aparência exterior que conservamos após a desencarnação. Mantemos também todas as condições psíquicas que tínhamos na véspera.
Nada dá saltos na natureza. E com o Espírito não poderia ser diferente.
Saindo do corpo físico sem sair da vida, a criatura busca seus interesses, no outro plano, e segue vivendo da mesma forma que viveu até o túmulo.
Se assim é, todos os esforços que empreendermos para nos aperfeiçoarmos intelectual e moralmente, ainda hoje, não serão em vão. 
O perispírito é conhecido desde a mais remota Antiguidade.        
Pitágoras o denominava carne sutil da alma.
Aristóteles o chamava corpo sutil e etéreo.
Orígenes identificava-o como aura.
Paracelso, no século 16, detectou-o sob a designação de corpo astral.
Como podemos perceber, esse corpo, com o qual se mostram os Espíritos, já era muito bem conhecido, embora com denominações diferentes.
Allan Kardec, ao codificar a Doutrina Espírita chamou-o  perispírito.
Redação do Momento Espírita.

sábado, 16 de abril de 2016

“12 CARACTERÍSTICAS DAS PESSOAS SENSITIVAS”

Ter sensibilidade enérgica, ou ser considerado um sensitivo é ter capacidades em conseguir perceber ou ser de certo modo afetado por fatores energéticos. Além da possibilidade de perceber essas mesmas sensações em outras pessoas, o modo que energicamente elas também são afetadas por fatores, não necessariamente materiais.
Ser sensitivo está muito além de ser unicamente uma pessoa que possua sensibilidade a nível emocional, o conceito da palavra denota muito mais à sensibilidade voltada para a percepção do que à fragilidade.
Mas... que tal darmos os exemplos nítidos, onde podemos notar a sensibilidade e de certo modo a pré-disposição a uma mediunidade, mais aflorada em uma pessoa.
1. Conhecimento.
Pessoas consideradas sensitivas, sabem das coisas às vezes sem sequer ser comentado algo com elas. É bastante comum os relatos de descrições perfeitas de situações, ocorridas mesmo à distância, que essas pessoas de mediunidade mais expandida, conseguirem palpitar à respeito.
2. Indisposição à momentos longos em locais públicos ou movimentados.
Devido à facilidade dessas pessoas em sentirem as energias alheias, e até mesmo serem afetadas por elas, os empatas evitam lugares movimentados como shoppings, estádios de futebol e qualquer grande aglomeração de pessoas.
3. Eles realmente sentem as suas emoções, tanto positivas, quanto negativas, e tomam elas para si.
Sensitivos carregam o fardo de se sentirem contagiados pelo estado de espírito transmitido pelas pessoas ao qual eles entram em contato. Se você se sente assim, a probabilidade de você ter pré-disposição para a mediunidade é bem alta.
4. Não assistem violência na TV nem em meios de comunicação.
Por conta dos motivos já citados anteriormente.
Bem, eles simplesmente sabem. Mesmo as vezes optando por não querer crer em inverdades, no fundo eles sabem quando estão sendo feitos de bobo ou quando tentam passá-los para trás.
6. Geralmente tem pré-disposição a problemas estomacais.
São atribuídas à pessoas empatas ou sensitivas, uma série de problemas na região abdominal, pois é onde se localiza o chakra do plexo solar, e que é conhecido como a sede das emoções. Destacam-se as gastrites e úlceras estomacais.
7. Possuem a personalidade voltada para algum vício.
Seja em álcool, ou em nicotina, em algumas drogas, e até mesmo em práticas sexuais constantes, as pessoas com a mediunidade mais elevada, são constantemente testadas com esse tipo de provações e nem sempre elas possuem êxito.
8. Criatividade acima da média.
São extremamente aptos para algumas coisas que envolvam a criação, tanto a arte, quanto a dança, escrita, desenho e até mesmo áreas de criação de organizações empresariais.
9. Geralmente amam e protegem a natureza.
Na maioria das vezes são aqueles que se envolvem com organizações de proteção aos bichinhos, ou mesmo alguma vez na vida, se envolvem com projetos filantrópicos
10. Necessidade da solidão.
Nem que seja por algumas horas durante um dia, semana, mês. Tudo depende do estado vibracional que aquela pessoa se encontra. Mas geralmente, pessoas com a sensibilidade à flor da pele, necessitam da solidão, na maioria das vezes, para chegarem a soluções de problemas emblemáticos.
11. Possuem sede de conhecimento.
Pode olhar que aquele coleguinha da sala, que mais pergunta a professora, é o que tem mais pré-disposição.
12. são adeptos da total liberdade e das viagens para lugares paradisíacos.
Como são pessoas aptas a captarem energias das coisas, optam por lugares que lhes transmitam a paz de espírito necessárias e que fomentem a sede por liberdade que elas possui.

Autor desconhecido

sexta-feira, 15 de abril de 2016

“A INGRATIDÃO DOS FILHOS E OS LAÇOS DE FAMÍLIA’

A ingratidão é um dos frutos mais imediatos do egoísmo, e revolta sempre os corações virtuosos. Mas a ingratidão dos filhos para com os pais tem um sentido ainda mais odioso. É desse ponto de vista que  vamos encarar mais especialmente, para analisar-lhe as causas e os efeitos. Nisto, como em tudo, o Espiritismo vem lançar luz sobre um dos problemas do coração humano.
Quando o Espírito deixa a Terra, leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza, e vai no espaço aperfeiçoar-se ou estacionar, até que deseje esclarecer-se. Alguns, portanto, levam consigo ódios violentos e desejos de vingança. A alguns deles, porém, mais adiantados, é permitido entrever algo da verdade: reconhecem os funestos efeitos de suas paixões, e tomam então boas resoluções; compreendem que, para se dirigirem a Deus, só existe uma senha – caridade. Mas não há caridade sem esquecimento das ofensas e das injúrias, não há caridade com ódio no coração e sem perdão.
É então que, por um esforço inaudito, voltam o seu olhar para os que detestaram na Terra. À vista deles, porém, sua animosidade desperta. Revoltam-se à ideia de perdoar, e ainda mais a de renunciarem a si mesmos, mas sobretudo a de amar aqueles que lhes destruíram talvez a fortuna, a honra, a família. Não obstante, o coração desses infortunados está abalado. Eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários. Se a boa resolução triunfa, eles oram a Deus, imploram aos Bons Espíritos que lhes deem forças no momento mais decisivo da prova.
Enfim, depois de alguns anos de meditação e de preces, o Espírito se aproveita de um corpo que se prepara, na família daquele que ele detestou, e pede, aos Espíritos encarregados de transmitir as ordens supremas, permissão para ir cumprir sobre a Terra os destinos desse corpo que vem de se formar. Qual será, então, a sua conduta nessa família? Ela dependerá da maior ou menor persistência das suas boas resoluções. O contato incessante dos seres que ele odiou é uma prova terrível, da qual às vezes sucumbe, se a sua vontade não for bastante forte. Assim, segundo a boa ou má resolução que prevalecer, ele será amigo ou inimigo daqueles em cujo meio foi chamado a viver. É assim que se explicam esses ódios, essas repulsas instintivas, que se notam em certas crianças, e que nenhum fato exterior parece justificar. Nada, com efeito, nessa existência, poderia provocar essa antipatia. Para encontrar-lhe a causa, é necessário voltar os olhos ao passado.
Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior. É necessário aplicar-se em estudá-los. Todos os males têm sua origem no egoísmo e no orgulho. Espreitai, pois, os menores sinais que revelam os germens desses vícios e dedicai-vos a combatê-los, sem esperar que eles lancem raízes profundas. Fazei como o bom jardineiro, que arranca os brotos daninhos à medida que os vê aparecerem na árvore. Se deixardes que o egoísmo e o orgulho se desenvolvam, não vos espanteis de ser pagos mais tarde pela ingratidão. Quando os pais tudo fizeram para o adiantamento moral dos filhos, se não conseguem êxito, não tem do que lamentar e sua consciência pode estar tranquila. Quanto à amargura muito natural que experimentam, pelo insucesso de seus esforços, Deus reserva-lhes uma grande, imensa consolação, pela certeza de que é apenas um atraso momentâneo, e que lhe será dado acabar em outra existência a obra então começada, e que um dia o filho ingrato os recompensará com o seu amor.
De todas as provas, as mais penosas são as que afetam o coração. Aquele que suporta com coragem a miséria das privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, esmagadas pela ingratidão dos seus. Oh!, é essa uma pungente angústia! Mas o que pode, nessas circunstâncias, reerguer a coragem moral, senão o conhecimento das causas do mal, com a certeza de que, se há longas dilacerações, não há desesperos eternos, porque Deus não pode querer que a sua criatura sofra para sempre? O que há de mais consolador, de mais encorajador, do que esse pensamento de que depende de si mesmo, de seus próprios esforços, abreviar o sofrimento, destruindo em si as causas do mal? Mas, para isso, é necessário não reter o olhar na Terra e não ver apenas uma existência; é necessário elevar-se, pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a grande justiça de Deus se revela aos vossos olhos, e esperais com paciência, porque explicou a vós mesmos o que vos parecia monstruosidade da Terra. Os ferimentos que recebestes vos parecem simples arranhaduras. Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família aparecem no seu verdadeiro sentido: não mais os laços frágeis da matéria que ligam os seus membros, mas os laços duráveis do Espírito, que se perpetuam, e se consolidam, ao se depurarem, em vez de se quebrarem com a reencarnação.

Os Espíritos cuja similitude de gostos, identidade do progresso moral e a afeição, levam a reunir-se, formam famílias. Esses mesmos Espíritos, nas suas migrações terrenas, buscam-se para agrupar-se, como faziam no espaço, dando origem às famílias unidas e homogêneas. E se, nas suas peregrinações, ficam momentaneamente separados, mais tarde se reencontram, felizes por seus novos progressos. Mas como não devem trabalhar somente para si mesmos, Deus permite que Espíritos menos adiantados venham encarnar-se entre eles, a fim de haurirem conselhos e bons exemplos, no interesse do seu próprio progresso. Eles causam, por vezes, perturbações no meio, mas é lá que está a prova, lá que se encontra a tarefa. Recebei-os, pois, como irmãos; ajudai-os, e, mais tarde, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo do naufrágio os que, por sua vez, poderão salvar outros.
SANTO AGOSTINHO-Paris, 1862

O Evangelho Segundo o Espiritismo

quinta-feira, 14 de abril de 2016

"O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO PODE SEPARAR"

O divórcio é uma lei humana que tem por objetivo separar legalmente o que, de fato já está separado.  O Divórcio não contraria a lei de  Deus, uma vez que apenas corrige o que os homens fizeram errado e se aplica apenas aos casos em que foi desconsiderada a Lei Divina.
Deus  quis  que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, ao invés de um, a amá-los, a cuidar deles e faze-los progredir .
Nas condições normais do casamento, a lei do amor terá que ser sempre levada em conta.
Mas nem sempre é isto que acontece.  Muitas vezes o que se leva em conta não a afeição de dois seres que se atraem mutuamente, eis porque, na maioria das vezes este sentimento é rompido. O que se procura não é o satisfação do coração e sim,  a do orgulho, da vaidade e da ambição; a satisfação dos interesses materiais.
Nem a lei civil nem os compromissos que ela determina, nem as bênçãos da Igreja podem suprir a lei do amor.  Disso resultará que, muitas vezes, o que se uniu à força se separa por si mesmo, e o juramento que se pronuncia aos pés de um altar se  torna uma falsidade, se é dito como uma formula banal e, então, surgem  as uniões infelizes.  Infelicidade dupla, que seria evitada, se nas condições do casamento, não se esquecesse da única Lei que o torna legitimo aos olhos de Deus : A lei do Amor.
Na nossa sociedade, temos bons exemplos, jovens que não seguem nenhuma religião No entanto, quando se casam,  recebem às bênçãos da igreja. Muita festa. Igreja toda enfeitada. Brilhos por todo lado. Até o Padre, ou Pastor, faz pose para aparecer na foto. Menos de um ano depois, estão se separando.
Será que foi Deus que uniu este casal??? 
Por outro lado, vemos casais que muitas vezes, nem são casados legalmente Não tiveram às bênçãos da igreja, muitos não tiveram nem mesmo a aprovação das famílias; união que tinha tudo para dar errado, mas nada, ninguém conseguem separa-los. Vivem juntos uma vida toda. 
Não serão estes unidos por Deus?
Não é  que o casamento religioso deva ser banido, acho apenas que deveria ser mais criterioso. 
Quando Jesus disse: Não separareis o que Deus uniu, isso deve ser entendido  segundo a lei de Deus que não se pode, não se consegue jamais modificar o que foi feito por Deus.


O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARA???... OU O QUE FOI UNIDO POR DEUS O HOMEM NÃO PODE, NÃO CONSEGUE SEPARAR???

quarta-feira, 13 de abril de 2016

"O MACACO E O HOMEM'

Segundo a Bíblia Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.” (Gênesis, cap. 2, vers. 26)
Com este decreto o homem passa a ser o ápice da criação, o eleito de Deus. O restante da Criação, tais como, peixes, aves e outros animais, existem apenas para o nosso desfrute. É do Velho Testamento que vem a idéia de superioridade que contaminou toda civilização ocidental.
Na Grécia, Protágoras (486 a.C – 404 a.C.?) filósofo sofista, dizia que: “O homem é a medida de todas as coisas”.
Essa história começou a mudar com o astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), que no ano de sua morte publicou o livro De revolutiobus orbium coelestium (Das revoluções dos mundos celestes), que tira a Terra do centro do Universo, e mostra que ela é apenas mais um planeta em torno do Sol. Hoje os seguidores de Copérnico mostram que nem mesmo o Sol está no centro do Universo, isto porque, ele é apenas uma estrela na periferia da Via-Láctea, que é apenas uma entre muitas, isto é, os astrônomos acreditam que existam aproximadamente 100 bilhões delas, das quais apenas alguns milhares estão catalogadas.
Em 1859, foi a vez do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882) demonstrar que as espécies evoluem uma das outras, e aí, mostrar que somos uma conseqüência deste processo, ou melhor, somos uma espécie entre tantas espécies. Pela árvore genealógica delineada por Darwin, éramos apenas um galho entre muitos outros. Os seguidores de Darwin demoliram todas as supostas provas da singularidade humana. O homem deixou de ser rei para ser primo do macaco. Para os criacionistas foi um escândalo, para os evolucionistas, uma conseqüência natural da lei do progresso. Enquanto teólogos atrelados ao dogmatismo enfurecidos bramiam a espada afiada e pontiaguda da discórdia e ódio, Kardec concluía sabiamente:
“Da semelhança, que há, de formas exteriores entre o corpo do homem e o do macaco, concluíram alguns fisiologistas que o primeiro é apenas uma transformação do segundo. Nada aí há de impossível, nem o que, se assim, for, afete a dignidade do homem. Bem pode dar-se que corpos de macaco tenham servido de vestidura aos primeiros Espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal. Em vez de se fazer para o Espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. Vestiu-se então da pele do macaco, sem deixar de ser Espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem.”
Depois da revolução heliocêntrica e do evolucionismo, o homem que era primo do macaco passou a ser seu irmão, isto porque, o macaco que pertencia ao gênero Pan passou para o gênero Homo, em outras palavras, o macaco pulou de galho. Os pesquisadores sabiam que a aproximação genética era de 95% a 99%, mas a nova pesquisa realizada em maio de 2003, pela respeitável revista americana Proceedings of the National Academia of Sciences (Academia Nacional de Ciências), mostrou que a diferença é de apenas 0,6%, isto é, as duas espécies de chimpanzés, comuns e bonobos, são semelhantes genéticamente ao homem em 99,4%. Animais com apenas 0,6% de diferença não podem ficar separados na classificação das espécies, daí... bem... aqui estamos nós!
Não somos tão especiais, apenas seres em evolução, somos seres criados por Deus e Deus é Justo. As características que eram exclusivas dos seres humanos, estão presentes em outros animais, apenas em menor grau. A partir de 1940, a idéia de que éramos os únicos animais racionais foi descartada, hoje sabemos que a maioria das aves e mamíferos também são inteligentes. Até mesmo o amor, que é considerado o mais elevado sentimento, esta presente nos corvos, pois eles criam laços duradouros com seus parceiros, chegando mesmo a ficar de luto depois de sua morte.
Na questão 593 de “O Livro dos Espíritos” encontraremos a afirmação desta verdade:
“Poder-se-á dizer que os animais só obram por instinto?
Ainda aí há um sistema. É verdade que na maioria dos animais domina o instinto. Mas, não vês que muitos obram denotando acentuada vontade? É que têm inteligência, porém limitada.”
Complementando a questão, Kardec volta a indagar aos espíritos, na questão 595:
“Gozam de livre-arbítrio os animais, para a prática dos seus atos?
Os animais não são simples máquinas, como supondes. Contudo, a liberdade de ação, de que desfrutam, é limitada pelas suas necessidades e não se pode comparar à do homem. Sendo muitíssimo inferiores a este, não têm os mesmos deveres que ele. A liberdade, possuem-na restrita aos atos da vida material.”
Animais não são máquinas, um exemplo disso são os chimpanzés que se reconhecem no espelho. O curioso é que os orangotangos observam e chegam mesmo a enganar os humanos distraídos. Ora, isso é sinal de que sabem o que são e de que se distinguem dos outros. Concluindo: são conscientes, não são máquinas.
É simplesmente extraordinário, mas o primatologista Frans de Waal colecionou muitos exemplos de baleias e macacos que são capazes não só de aprender novos hábitos, mas também de transmiti-los para as gerações seguintes. Ora, o que isso? Simplesmente cultura!
Precisamos ser mais humildes, afinal, somos todos espíritos em evolução!

Bernardino da Silva Moreira-Portal do Espírito

Bibliografia:

  • A Bíblia, tradução de João Ferreira de Almeida, Sociedade Bíblica do Brasil.
  • Super Interessante, Edição 190, Julho de 2003, pág. 24
  • Grande Enciclopédia Larousse Cultural, Nova Cultural, 1998, pág. 4806.
  • Idem, pág. 1610.
  • A Gênese, Allan Kardec, Tradução Guillon Ribeiro, 37ª edição, FEB, “Hipótese sobre a origem do corpo humano”, pág. 212.
  • O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, tradução Guillon Ribeiro, 76ª edição, FEB, págs. 294 e 295.

terça-feira, 12 de abril de 2016

"O MUNDO DA VERDADE"

 Estando de volta ao Mundo da Verdade, o Espírito não tem como se livrar de suas colheita dos frutos podres da sua semeadura negativa.
Além isso, estarão  ao seu encalço muitas entidades que foram suas vítimas e que, no seu atraso espiritual ainda não foram capazes de aprenderem a perdoar, e deixar a Justiça entregue aos gabinetes Divino.
 Milhões de criaturas que estiveram na aparente condição de vítimas se levantam todos os dias clamando por vingança contra seus algozes e desejando retribuir o sofrimento  com mais sofrimento. Então, como também estas criaturas são o fruto doloroso do algoz, correspondem ao patrimônio acumulado de seus erros e atos de agressão, o que as coloca no mesmo padrão vibratório e, em conseqüência , o agente do mal tem de receber, também, o espólio do seu investimento, multiplicado pelos juros da revolta e do ódio acumulado por muito tempo no coração dos que feriu.
A perseguição das vítimas é outro item desse cenário de dificuldades que é enfrentado pelo espírito que chega no porto da verdade sem carregar maiores recursos que não a bagagem de lágrimas e decepções, sangue e tristezas que espalhou na Terra em troca de alguns momentos de  gozo e prazer, poder e luxo, ostentação e grandeza.
No lado espiritual da vida, a presença de entidades inteligentes mas cruéis, possibilita que os espíritos sem méritos e que se tenham permitido vibrar nas mesmas condições inferiores, sejam igualmente fustigados, perseguidos e escravizados por seus antigos sócios de delitos, pelos quais se haviam acumpliciados com eles enquanto estavam servindo aos interesses mesquinhos ainda no corpo físico.
Dessa maneira, também as entidades umbralinas que foram os antigos comparsas e, porventura, estejam a mais tempo na vasta região das sombras que circunda a crosta terrestre, se associam nas dores de seu associado de desatinos para manter-se no domínio de sua personalidade vulnerável  e fraca, prolongando o poder que exerciam sobre ele.
Como se vê, amigo leitor, O Mundo da Verdade revelará aos incautos seguidores da grande maioria dos que dormem e que estão acomodados, o cortejo de lágrimas e sofrimentos que os esperam, sem que consigam alegar qualquer das tolices e das honrarias humanas como fator de atenuação.
Só o sentimento de nobreza, o Bem que se pratica sem desejo de realce, o Amor que se espalha por sinceridade e devotamento, a renúncia e o sacrifício dos próprios interesses, os atos que levaram esperança aos aflitos, a fome, o frio, o cansaço que se enfrentaram para que os outros comessem, se alimentassem ou descansassem, corresponderão aos fatores atenuantes de nossos erros a se levantarem como os nossos defensores no tribunal da Verdade incorruptível do mundo espiritual.
Não se trata de nenhum  privilégio de Deus a garantir a recepção luminosa para alguns e esquecer outros nas profundezas da dor. Cada qual se elevou no caminho que quis ou se projetou no abismo que escolheu.
ANDRE LUIZ RUIZ. Pelo Espírito “Lúcius”.
Da obra: “A FORÇA DA BONDADE

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...