Seguidores

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

“ A SITUAÇÃO DE HITLER NO PLANO ESPIRITUAL”

(…) Perguntei ao Chico sobre Hitler. Onde estaria o espírito de Hitler?
Chico então me contou uma história muito interessante. Segundo ele, imediatamente após a sua desencarnação, o espírito de Hitler recebeu das Altas Esferas uma sentença de ficar 1.000 anos terrestres em regime de solitária numa prisão espiritual situada no planeta Plutão.
Chico explicou-me que esta providência foi necessária não somente pelo aspecto da pena que se lhe imputara aos erros clamorosos, mas também em função da Misericórdia Celeste em protegê-los da horda de milhões de almas vingativas que não o haviam perdoado os deslizes lamentáveis.
Durante este período de 10 séculos em absoluta solidão ele seria chamado a meditar mais profundamente sobre os enganos cometidos e então teria nova chance de recomeçar na estrada evolutiva.
Quando o espírito de Gandhi desencarnou, e ascendeu aos Planos Mais Altos da Terra pela iluminação natural de sua bondade característica, ao saber do triste destino do algoz da humanidade na II Grande Guerra Mundial, solicitou uma audiência com Jesus Cristo, o Governador Espiritual da Terra, e pediu ao Cristo a possibilidade de guiar o espírito de Hitler para o Bem, o Amor e a Verdade.
Sensibilizado pelo sacrifício de Gandhi, Nosso Senhor autorizou-o na difícil tarefa e desde então temos Gandhi como dos poucos que se aproximam do espírito de Hitler com compaixão e amor…
Impressionado perguntei ao Chico:
Então Chico, o Planeta Plutão é um planeta penitenciária?
E ele me respondeu:
É sim, Geraldinho.
Em nosso Sistema Solar, temos penitenciárias espirituais em Plutão, em Mercúrio e na nossa Lua terrena. Eu soube, por exemplo, que o espírito de Lampião está preso na Lua.
É por isso que alguns astronautas que lá pisaram, sentindo talvez um frio na alma, voltaram à Terra meio desorientados e tristes. Soube de um até que se tornou religioso depois de estar por lá!

Como vemos o nosso Chico era capaz de desvendar muitos mistérios em torno da organização da vida mais além! E com que simplicidade e naturalidade ele nos falava dessas coisas.”.
Este texto é da autoria de Geraldo Lemos Neto baseado em suas conversas com Chico Xavier.

domingo, 14 de agosto de 2016

"QUAL ADOECE PRIMEIRO O CORPO OU A ALMA?"

Entrevista com o Dr. Jorge Carvajal, médico cirurgião da Universidade de Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética.
Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?
A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma evolui, aprende.
Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o contrário:
são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.
A Saúde e as Emoções.
Há emoções prejudiciais à saúde?
Quais são as que mais nos prejudicam?
70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional.
As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas.
O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje.
Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais, os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.
Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?
De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites, não vás além.
Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.
Como é que a raiva nos afeta?
A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à autoafirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo.
Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.
Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?
A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra.
Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas.
A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.
A alegria acalma os ânimos?
Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência.
A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.
E a tristeza?
A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar.
A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno.
Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.
Tornamo-las negativas quando as reprimimos.
Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?
Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar.
Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração.
Que difícil!
Sim, é muito difícil.
Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência.
Construtivo ou destrutivo.
Porque também existe o amor que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.
Como prevenir a enfermidade?
Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde.
E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.
E se aparecer a doença?
Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos.
Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada.
Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu.
Devemos explicar isso para aqueles que creem que adoecer é fracassar.
O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais.
E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida..
Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade.
A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar.
É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro.
Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior.
Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses.
Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.
Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?
Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias, ou buscando um príncipe fora.
Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo.
A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra.
O stress é outro dos males de nossa época.
O stress vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar.
E realmente só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém.
O stress destrutivo prejudica o sistema imunológico.
Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência.
O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?
A solidão.
Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso.
Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é acender o altar interior, o ser interior.
Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de nossas ocupações.
Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.
O que é para você a felicidade?
É a essência da vida.
É o próprio sentido da vida.
Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa.
Porém, felicidade não é prazer, é integridade.
Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes.
Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego.
Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência.
Viver o Presente.
É importante viver no presente?
Como conseguir?
Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora.
Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade.
E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.
Na sua opinião, estamos tão confusos assim?
Temos três ilusões enormes que nos confundem:
Primeiro:
cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte.
Segundo:
cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência..
Prazer e felicidade não são o mesmo.
Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.
Terceiro:
ilusão é o poder;
desejamos o poder infinito de viver no mundo.
E do que realmente necessitamos para viver?
Será de amor, por acaso?
O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora.
O amor é magnífico porque cria coesão.
No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo.
No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo.
No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia.
Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco.
Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama.
Há uma grande confusão na nossa cultura.
Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego.
O que habitualmente chamamos de amor é uma droga.
Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão.
É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me.
O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade.
Mas às vezes nos sentimos atados a um amor.
Se o amor conduz à dependência é Eros.
Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo.
Há amores que são assim, pura chispa.
Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor.
Quando a lenha está acesa, produz fogo.
Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor.
Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?
Somente a verdade.
Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és.
Tens um direito sagrado, que é o direito de errar;
tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre.
Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração.
Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer.
Amor produz amor. Se te amas, vais encontrar amor.
Se não, vazio.
Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti.
A chave então é amar-se a si mesmo.
E ao próximo como a ti mesmo.
Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas te apegando, estás condicionando o outro.
Aceita-te como és;
não podemos transformar o que não aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.
Dr. Jorge Carvajal, médico cirurgião da Universidade de Andaluzia, Espanha

sábado, 13 de agosto de 2016

“DEPOIMENTO DE UM PAI” DARIA TUDO PARA TER MEUS FILHOS DE VOLTA) REFLEXÃO ESPIRITA”

O pai moderno, muitas vezes perplexo e angustiado, passa a vida inteira correndo como um louco em busca do futuro, esquecendo-se do agora. Com prazer e orgulho, a cada ano, preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito trabalho. Lotes, casas, apartamentos, sítio, casa na praia, automóvel do ano.
Tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro de sua família. Se partir de repente, já cumpriu sua missão e não vai deixá-la desamparada.
Todavia, para escrever cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só. É preciso ter dois ou três; vender parte das férias, levar serviço para casa. É um tal de viajar, almoçar fora, fazer reuniões, preencher a agenda - afinal, ele é um executivo dinâmico, não pode fraquejar.
Esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor que efetivamente conta, está em outra página do formulário de Imposto de Renda - naquelas modestas linhas, quase escondidas, em que se lê: relação de dependentes. São filhos que colocou no mundo, a quem deve dedicar o melhor do seu tempo. Os filhos, novos demais, não estão interessados em propriedades e no aumento da renda. Eles só querem um pai para conviver, dialogar, brincar.
Os anos passam, os meninos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma à construção do futuro, que não participou de suas pequenas alegrias. Não os levou ou buscou no colégio; nunca foi a uma festa infantil. Um executivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens.
Há órfãos de pais vivos porque estão o pai, para um lado, e a mãe, para outro, e a família desintegrada. Sem amor, sem diálogo, sem convivência que solidifica a fraternidade entre irmãos, abre caminho no coração, elimina problemas e resolve as coisas na base do entendimento.
Há irmãos crescendo como verdadeiros estranhos, que só se encontram de passagem em casa. E para ver os pais, é quase preciso marcar hora.
Depois de uma dramática experiência pessoal e familiar vivida, a mensagem que tenho para dar é: não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos. Dos dezoito anos de casado passei quinze absorvido por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações e totalmente entregue a um objetivo único e prioritário: construir o futuro para três filhos e minha esposa.
Isso me custou longos afastamentos de casa; viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugadas no estúdio da televisão... Agora estou aqui com o resultado de tanto esforço; construí o futuro, penosamente, e não sei o que fazer com ele, depois da perda de Luiz Otávio e Priscila.
De que vale tudo o que ajuntei, se esses filhos não estão mais aqui para aproveitar isso conosco?
Se o resultado de trinta anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio e, desses bens todos, não restasse nada mais do que cinzas, isso não teria a menor importância, porque minha escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso mínimo e relativo em tudo.
Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura do meu filho que se drogou e morreu; não foi capaz de evitar a fuga de minha filhinha que saiu de casa e se prostituiu, e dela não tenho mais notícias; para que serve? Para que ser escravo dele? 
Eu trocaria - explodindo de felicidade - todas as linhas da declaração de bens por duas únicas que tive de retirar da relação de dependentes: os nomes de Luiz Otávio e de Priscila. E como doeu retirar essas linhas na declaração de 1986, ano base 85.
Luiz Otávio morreu aos quatorze anos e Priscila fugiu um mês antes de completar quinze.
Fonte: Depoimento de Hélio Fraga

Autor: Hélio Fraga

“DEPOIMENTO DE UM PAI” (DARIA TUDO PARA TER MEUS FILHOS DE VOLTA) REFLEXÃO ESPIRITA”

O pai moderno, muitas vezes perplexo e angustiado, passa a vida inteira correndo como um louco em busca do futuro, esquecendo-se do agora. Com prazer e orgulho, a cada ano, preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito trabalho. Lotes, casas, apartamentos, sítio, casa na praia, automóvel do ano.
Tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro de sua família. Se partir de repente, já cumpriu sua missão e não vai deixá-la desamparada.
Todavia, para escrever cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só. É preciso ter dois ou três; vender parte das férias, levar serviço para casa. É um tal de viajar, almoçar fora, fazer reuniões, preencher a agenda - afinal, ele é um executivo dinâmico, não pode fraquejar.
Esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor que efetivamente conta, está em outra página do formulário de Imposto de Renda - naquelas modestas linhas, quase escondidas, em que se lê: relação de dependentes. São filhos que colocou no mundo, a quem deve dedicar o melhor do seu tempo. Os filhos, novos demais, não estão interessados em propriedades e no aumento da renda. Eles só querem um pai para conviver, dialogar, brincar.
Os anos passam, os meninos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma à construção do futuro, que não participou de suas pequenas alegrias. Não os levou ou buscou no colégio; nunca foi a uma festa infantil. Um executivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens.
Há órfãos de pais vivos porque estão o pai, para um lado, e a mãe, para outro, e a família desintegrada. Sem amor, sem diálogo, sem convivência que solidifica a fraternidade entre irmãos, abre caminho no coração, elimina problemas e resolve as coisas na base do entendimento.
Há irmãos crescendo como verdadeiros estranhos, que só se encontram de passagem em casa. E para ver os pais, é quase preciso marcar hora.
Depois de uma dramática experiência pessoal e familiar vivida, a mensagem que tenho para dar é: não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos. Dos dezoito anos de casado passei quinze absorvido por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações e totalmente entregue a um objetivo único e prioritário: construir o futuro para três filhos e minha esposa.
Isso me custou longos afastamentos de casa; viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugadas no estúdio da televisão... Agora estou aqui com o resultado de tanto esforço; construí o futuro, penosamente, e não sei o que fazer com ele, depois da perda de Luiz Otávio e Priscila.
De que vale tudo o que ajuntei, se esses filhos não estão mais aqui para aproveitar isso conosco?
Se o resultado de trinta anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio e, desses bens todos, não restasse nada mais do que cinzas, isso não teria a menor importância, porque minha escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso mínimo e relativo em tudo.
Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura do meu filho que se drogou e morreu; não foi capaz de evitar a fuga de minha filhinha que saiu de casa e se prostituiu, e dela não tenho mais notícias; para que serve? Para que ser escravo dele? 
Eu trocaria - explodindo de felicidade - todas as linhas da declaração de bens por duas únicas que tive de retirar da relação de dependentes: os nomes de Luiz Otávio e de Priscila. E como doeu retirar essas linhas na declaração de 1986, ano base 85.
Luiz Otávio morreu aos quatorze anos e Priscila fugiu um mês antes de completar quinze.
Fonte: Depoimento de Hélio Fraga

Autor: Hélio Fraga

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

"O QUE É ESPIRITISMO E QUAIS SÃO SEUS PRINCÍPIOS BÁSICOS?"

O termo "Espiritismo" é sinônimo de Doutrina Espírita, porém, frequentemente, é utilizado erroneamente para designar qualquer prática do mediunismo (comunicação com os Espíritos), ou confundido com cultos afro-brasileiros (Umbanda, Candomblé, entre outros).
O Espiritismo é uma doutrina que trata da natureza, da origem e do destino dos Espíritos e de suas relações com a vida material. Foi revelada por Espíritos Superiores e codificada (organizada) em 1857 por um professor francês conhecido como Allan Kardec.
Surgiu, pois, na França, há mais de um século. Traz em si três faces: filosofia, ciência e religião (moral).
Os adeptos da Doutrina Espírita são os espíritas e suas práticas se baseiam no estudo das obras básicas da Codificação e na assistência material e espiritual aos necessitados.
O Espiritismo possui cinco princípios básicos, de onde procedem todas as suas práticas:
1 - A existência do Espírito e sua sobrevivência após a morte.  
"Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular ao alto monte,
E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e os seus vestidos se tornaram brancos como a luz.
E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele" - (Mateus 17.1-3).      
Veja também: I Pedro 3.19-20 - I Pedro 4.6 - Marcos 12.26-27 e Romanos 11.15.
2 - A reencarnação.         
"Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.
E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça" - (Mateus 11.13-15).
Veja também Mateus 17.9-13 e João 3.3-13         
3 - A lei de causa e efeito.   
"Então Jesus disse-lhe: Enfia no seu lugar a tua espada; porque todos que lançarem mão da espada à espada morrerão" - (Mateus 26.52).
"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará" - (Gálatas 6.7).
Veja também: Mateus 18.7
4 - A comunicação entre o mundo material e espiritual. 
"E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visão, e os vossos velhos sonharão sonhos;
E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas naqueles dias, e profetizarão;" - (Atos 2.17-18).
"E disse-me o Espírito que fosse com eles, nada duvidando; e também estes seis irmãos foram comigo, e entramos em casa daquele varão;" - (Atos 11.12).
Veja também: Mateus 17.1-3 - I Samuel 28.11-20 e Números 11.26-30
5 - A evolução progressiva dos Espíritos.     
"Um semeador saiu a semear a sua semente, e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram;
E outra caiu sobre pedra, e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade;
E outra caiu entre espinhos, e crescendo com ela os espinhos, a sufocaram;
E outra caiu em boa terra, e, nascida, produziu fruto, cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
E os seus discípulos o interrogavam, dizendo: Que parábola é esta?
E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios de Deus, mas aos outros por parábolas, para que, vendo, não vejam, e, ouvindo, não entendam.
Esta é pois a parábola. A semente é a palavra de Deus;
E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo e tira-lhes do coração a palavra, para que se não salve, crendo;
E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam;
E a que caiu entre os espinhos, esses são os que ouviram, e, indo por diante, são sufocados com os cuidados, e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição;
E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança" - (Lucas 8.5-15).
Veja também: Gênesis 28.12
Tais princípios estão contidos na Bíblia e nas cinco obras básicas da Codificação, que os analisa de maneira racional e interessante. São elas:
- O LIVRO DOS ESPÍRITOS (1857). Obra de caráter filosófico. É considerado a espinha dorsal do Espiritismo, já que todas as outras obras partem de seus princípios.

- O LIVRO DOS MÉDIUNS (1861). Demonstra as consequências morais e filosóficas decorrentes das relações entre o mundo material e espiritual.

Portal do Espírito: Grupo Espírita Bezerra de Menezes.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

"ENCARNAÇÃO E REENCARNAÇÃO"

Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. Á medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen , o perispírito , que possui certas propriedades da matéria , se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde se poder dizer-se que o Espírito, por intermédio de seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen Encarnação, como uma planta na terra.
Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior. A encarnação em outras palavras é o estado em que os Espíritos estão quando se revestem de um envoltório corporal. Diz-se: Espírito encarnado em oposição a espírito errante. Os Espíritos são errantes nos intervalos de suas diferentes encarnações. A encarnação pode ocorrer na Terra ou em outro mundo.
A palavra encarnar significa nascer em um corpo de carne; quando um espírito vai encarnar, aproxima-se de sua mãe, unindo-se ao novo ser que se forma desde o instante da concepção. Vai gradativamente envolvendo-se com o processo de crescimento do embrião, do feto, até que eclode para a vida biológica, corporal, no momento em que nasce pelo parto. Aí se diz que ele está encarnado, Às sucessivas encarnações de um Espírito, através de sua jornada evolutiva , dá-se o nome de reencarnação. O termo desencarnação tem sido utilizado para designar a saída definitiva do Espírito do corpo, ou morte física ou biológica. A palavra encarne o mesmo que encarnação. O termo em alusão também é muito usado no de desencarnação.
Como foi dito no início desta matéria para existir a encarnação é necessária à existência de espíritos e a causa principal da dúvida sobre a exigência dos espíritos é a ignorância da sua verdadeira natureza. Imaginam-se os Espíritos como seres à parte na criação, sem nenhuma prova de sua necessidade.
Muitas pessoas só conhecem os espíritos através de estórias fantasiosas que ouviram em criança, mais ou menos como as que conhecem a História pelos romances. Não procuram saber se essas estórias, desprovidas do pitoresco, podem revelar um fundo verdadeiro, ao lado do absurdo que as choca. Não se dão ao trabalho de quebrar a casca da noz para descobrir a amêndoa. Assim, rejeitam toda a estória, como fazem os religiosos que, chocados por alguns abusos, afastam-se da religião.
Seja qual for à ideia que se faça dos espíritos , a crença na sua existência decorre necessariamente do fato de haver um principio inteligente no Universo, além da matéria.
Uma palavra usada aqui de nome erraticidade, se faz necessário que se dê à sinonímia dela: Estado dos Espíritos errantes, ou erráticos, isto é, não encarnados, durante o intervalo de suas existências corpóreas.
Erraticidade do francês: (erraticité), estado dos espíritos errantes ou erráticos como está acima exposto, isto é, não encarnados, que vivem durante o intervalo de suas existências corpóreas. Kardec escreveu o seguinte sobre erraticidade: “Estado dos Espíritos errantes, isto é, não encarnados durante os intervalos de suas existências corporais. A erraticidade não é um sinal absoluto de inferioridade para os espíritos.
 Há espíritos errantes de todas as classes, salvo os da primeira Ordem ou Espíritos Puros ou Puros Espíritos, que não precisam mais encarnar para aproximar-se, não podem ser considerados errantes.
Exemplo de um Espírito Puro: Jesus Cristo. Os Espíritos errantes são felizes ou infelizes segundo o grau de sua purificação. É nesse estado que o Espírito, sem o véu material do corpo que vestia, percebe suas existências anteriores e os erros que o afastam da perfeição e da felicidade infinita. É, então que escolhe novas provas , a fim de progredir mais rápido”. Sendo a Doutrina Espírita uma Ciência, uma filosofia e uma Religião quem quiser se aprofundar mais nos seus ensinamentos, terá que ler e aprender o que está implícito nas Obras Básicas. Não basta ler e aprender também é preciso compreender.
Pelo exposto, dá perfeitamente para entender o que seja encarnação, suas nuances e sua importância para toda a humanidade.
Espírito Puro no Orbe Terrestre, este mundo de provas e expiações, pois além destas provas e expiações fomos criados “simples e ignorantes”, estamos aqui em busca da evolução através das encarnações ou reencarnações sucessivas.
Reencarnação tema muito discutido por outros irmãos de crenças, que não a aceitam, e sim a ressurreição. A definição vem dirimir de uma vez todas as dúvidas existentes. É à volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo.
A ressurreição como frisa os que defendem se dá no mesmo corpo carnal, imaginem que já desencarnou a mais de 3000 anos, já virou pó, e esta afirmativa vem fortalecer o que disse o Pai maior: “Tu vieste de pó e ao pó tu voltarás”, e Jó uma figura bíblica afirma: “Nu nasci e nu voltarei”, Nicodemos disse a Jesus, mas Mestre como pode um velho como eu, entrar novamente no útero de minha mãe? E Jesus foi claro: Aquele que não nascer de novo, não entra no reino dos céus!
A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o espírito muitas existências sucessivas; é a única que corresponde a ideia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os espíritos a ensinam.
A maioria das religiões admite a reencarnação desde os primórdios dos tempos. Foi no ano de 526 depois de Cristo no concílio de Nicéia em Constantinopla que mudaram para ressurreição através de uma votação   fraudulenta, já que existiam quatro pessoas para exercer o voto e no final o resultado foi três a dois, voto misterioso que a religião católica diz ser obra e graça do “Espírito Santo”.
A reencarnação é a esperança de todas as mães, cujos filhos se transviaram no mundo. Amiga de todos os que aspiram a elevar-se espiritualmente. Mestra dos que erram, por permitir-lhes que retornem, como criancinhas, aos mesmos lares que um dia atormentaram e destruíram.
.                                                                     
(ANTONIO PAIVA RODRIGUES )
 OFICIAL SUPERIOR DA POLÍCIA MILITAR - GESTOR DE EMPRESAS - ESTUDANTE DE JORNALISMO DA FGF - BACHAREL EM SEGURANÇA PÚBLICA).





𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...