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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

“AS PESSOAS SE ALIMENTAM NO MUNDO ESPIRITUAL? ”

O entendimento sobre a questão da alimentação no Mundo Espiritual é de profunda importância.
Quando encarnados elegemos, com exceções, o regime alimentar fundamentado em alimentos densos e gordurosos, criando a viciação física e o condicionamento psicológico correspondente.
O Benfeitor André Luiz nos dá informações a respeito da alimentação dos desencarnados, falando da dificuldade que a Governadoria da colônia Nosso Lar enfrentou, há mais de um século, para realinhar os costumes dos recém-chegados, na criação de nova cultura comportamental através de cursos,
“… a fim de espalharem novos conhecimentos, relativos à ciência da respiração e da absorção de princípios vitais da atmosfera”. (1)
Como mudanças comportamentais exigem esforço e abnegação, um grande número de desencarnados reagiu,
“… alegando que a cidade é de transição e que não seria justo, nem possível, desambientar imediatamente os homens desencarnados, mediante exigências desse teor, sem grave perigo para suas organizações espirituais”. (1)
Por fim, após muitos anos, e com ajuda dos círculos espirituais do Alto, os processos de alimentação da Colônia
“… foram reduzidos à inalação de princípios vitais da atmosfera, através da respiração, e água misturada a elementos solares, elétricos e magnéticos”.
A mudança é significativa, e merece nossas reflexões a respeito, porque, se nos dias de encarnados já temos esclarecimentos sobre o impacto nocivo da alimentação excessiva no corpo físico, preciso é que nos conscientizemos acerca do tipo de alimentação que nos aguarda no Mundo Espiritual organizado.
André Luiz volta ao assunto em o livro Evolução em dois Mundos:
Encarecendo a importância da respiração no sustento do corpo espiritual, basta lembrar a hematose no corpo físico, atendendo à assimilação e desassimilação de variadas atividades químicas no campo orgânico.
O oxigênio que alcança os tecidos entra em combinação com determinados elementos, dando, em resultado, o anidrido carbônico e a água, com produção de energia destinada à manutenção das províncias somáticas.
Estudando a respiração celular, encontraremos, junto aos próprios arraiais da ciência humana, problemas somente equacionáveis com a ingerência automática do corpo espiritual nas funções do veículo físico, porque os fenômenos que lhe são consequentes se graduam em tantas fases diversas que o fisiologista, sem noções do Espírito, abordá-los-á sempre com a perplexidade de quem atinge o insolúvel.
É que o corpo espiritual, comandando o corpo físico, sana espontaneamente, quando harmonizado em suas próprias funções, todos os desequilíbrios acidentais nos processos metabólicos, presidindo as reações do campo nutritivo comum.
Não ignoramos, desse modo, que desde a experiência carnal o homem se alimenta muito mais pela respiração, colhendo o alimento de volume simplesmente como recurso complementar de fornecimento plástico e energético, para o setor das calorias necessárias à massa corpórea e à distribuição dos potenciais de força nos variados departamentos orgânicos.
Abandonado o envoltório físico na desencarnação, se o psicossoma está profundamente arraigado às sensações terrestres, sobrevém ao Espírito a necessidade inquietante de prosseguir atrelado ao mundo biológico que lhe é familiar, e, quando não a supera ao preço do próprio esforço, no auto reajustamento, provoca os fenômenos da simbiose psíquica, que o levam a conviver, temporariamente, no halo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando não promove a obsessão espetacular.
Na maioria das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do Plano Espiritual, onde encontram alimentação semelhante à da Terra, porém fluídica, recebendo-a em porções adequadas até que se adaptem aos sistemas de sua tentação da Esfera Superior, em cujos círculos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto maior se evidencie o enobrecimento da alma, porquanto, pela difusão cutânea, o corpo espiritual, através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos sutilizados ou sínteses quimo eletromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.
Essa alimentação psíquica, por intermédio das projeções magnéticas trocadas entre aqueles que se amam, é muito mais importante que o nutricionista do mundo possa imaginar, de vez que, por ela, se origina a ideal euforia orgânica e mental da personalidade. Daí porque toda criatura tem necessidade de amar e receber amor para que se lhe mantenha o equilíbrio geral.
De qualquer modo, porém, o corpo espiritual com alguma provisão de substância específica ou simplesmente sem ela, quando já consiga valer-se apenas da difusão cutânea para refazer seus potenciais energéticos, conta com os processos da assimilação e da desassimilação dos recursos que lhe são peculiares, não prescindindo do trabalho de exsudação dos resíduos, pela epiderme ou pelos emunctórios normais, compreendendo-se, no entanto, que pela harmonia de nível, nas operações nutritivas, e pela essencialização dos elementos absorvidos, não existem para o veículo psicossomático determinados excessos e inconveniências dos sólidos e líquidos da excreta comum. (2)
Pensemos nisso.
Antônio Carlos Navarro
Referências:
(1) Nosso Lar, F. C. Xavier/ André Luiz, cap. 9; e
(2) Evolução em Dois Mundos, F. C. Xavier/ André Luiz, 2ª parte, cap. 21.


terça-feira, 23 de agosto de 2016

“VIDA DEPOIS DA VIDA” ORIENTAÇÃO AOS PARENTES E AMIGOS QUIÊ FICAM”

Lágrimas de saudade não prejudica quem parte. O que prejudica, dificulta o desligamento, perturba o espírito que parte é a revolta, a blasfêmia contra Deus.
• Evitar roupas escuras, ambientes taciturnos, pois estes comportamentos somente geram medo e maior dor aos envolvidos. Não é a cor da roupa que revela sofrimento, respeito ou ajuda e sim, oração sincera.
• Velas e flores são exteriorizações de sentimentos, não fazem mal, mas não ajudam o desencarnado. O que ajuda são orações, o amor sincero, bons pensamentos, fé e certeza da continuidade da vida.
• Como cada Ser tem um período de adaptação e um nível de evolução e compreensão do novo estado, convém esperar um tempo após o desencarne, para doar e se desfazer dos pertences pessoais daquele que partiu. Em casos explícitos de pessoas desprendidas da matéria, espiritualizadas, este tempo não é necessário, sendo muitas vezes, a vontade expressa daquele que se foi.
• TODOS OS ESPÍRITOS SÃO AUXILIADOS. NENHUM FILHO DE DEUS FICA DESAMPARADO. Mesmo os que tiveram uma vida encarnada desregrada, desde que sinceramente busquem auxílio.
VISITA AO TÚMULO:
A visita apenas expressa que lembramos do amado ausente. MAS não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O que importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos não importam e não fazem diferença para quem parte.
ORAÇÃO SINCERA AQUIETA A ALMA E ELEVA O PADRÃO VIBRATÓRIO. CRIA UM ESTADO INTIMO DE SERENIDADE FACILITANDO O DESPRENDIMENTO E A ENTRADA TRANQUILA NO MUNDO ESPIRITUAL.
A VIDA CONTINUA SEMPRE!
NOSSOS AMADOS NÃO ESTÃO MORTOS. APENAS AUSENTES TEMPORARIAMENTE.
O VERDADEIRO AMOR INDEPENDE DA PRESENÇA. POR ISTO É ETERNO E UNE TODAS AS PESSOAS QUE O PARTILHAM.
APRENDAMOS A VIVER. PARA APRENDER A MORRER. TEMOS UM CORPO FÍSICO PARA NOSSA CAMINHADA DE APRENDIZADO NA TERRA. MAS SOMOS MAIS QUE UM COMPACTO DE CARNE. SOMOS ESPÍRITOS ETERNOS, QUE VIVEM PARA SEMPRE!
“NA CASA DE MEU PAI TEM MUITAS MORADAS” "Jesus Cristo."

Autor desconhecido

domingo, 21 de agosto de 2016

"O QUE É UM CENTRO ESPÍRITA E QUAIS SÃO SUAS ATIVIDADES?"

Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" - (Mateus 18.20).
O Centro Espírita é uma casa religiosa onde se ensina, pratica, estuda e divulga a Doutrina Espírita. Em suas atividades estão incluídas palestras públicas, nas quais são comentados ensinamentos da Codificação Kardequiana e do Evangelho de Jesus, além de assistência espiritual e material aos necessitados.
O socorro espiritual é obtido através do atendimento individual àqueles que se encontram em aflição e desequilíbrio, com orientações e passes como fonte de regeneração e amparo. Também inclui sessões espíritas reservadas onde se lida com a mediunidade na área da desobsessão (perturbações espirituais), sem a participação dos necessitados, onde são esclarecidos e afastados Espíritos sofredores ou de corações endurecidos que porventura sejam a causa de seus problemas.
O Centro Espírita tem como objetivo primeiro, orientar as pessoas no sentido de melhorar sua qualidade de vida através da ação reeducadora da moral do Cristo. Endereçando o homem a esse entendimento, ele de forma mais ou menos rápida, poderá livrar-se das más influências e atrair as boas, que o ajudarão a seguir adiante de forma equilibrada e sadia.
Ao procurar um Centro Espírita, todos poderão receber orientação individual através de entrevistas particulares, participar de palestras públicas e receber passes. O contato com o estudo da Doutrina e com os Espíritos depende de normas rígidas e particulares de cada Centro, mas o bom senso nos diz que a disciplina e o estudo são metas que devem ser observadas com rigor para o sucesso das atividades.
O socorro material, por sua vez, considerado como uma atividade paralela, mas de grande importância, é dado através da assistência a necessitados em forma de alimentos, vestuário, abrigo, remédios, etc. Os recursos são obtidos através de uma variedade de promoções realizadas em cada Centro Espírita, como almoços, jantares, bazares beneficentes, campanhas de arrecadação de alimentos etc, evitando-se rifas, bingos e outras atividades pouco éticas.
O comportamento dos servidores e frequentadores dos Centros Espíritas se pauta na harmonia, cordialidade, desejo de servir ao próximo em nome de Jesus e dos bons Espíritos, de maneira que qualquer casa que cobrar taxa pelas orientações ou assistência não são espíritas, mesmo que mantenham uma placa na porta com essa designação.

Portal do Espírito-Grupo de Estudo Bezerra de Menezes

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

“AS ALMAS QUE SE AMAM SE ENCONTRAM EM OUTRAS VIDAS”?

Na espiritualidade o sentimento é claro, de uma força e suavidade que mostram o que existe entre os espíritos que o sentem. Tanto mais fácil perceber este elo afetivo, quanto mais desenvolvido moral e espiritualmente é o espírito. Já durante a encarnação, há uma limitação imposta pelo esquecimento do passado, uma vantagem que Deus nos proporcionou para que o livre-arbítrio fosse pleno em nós. Quando encarnamos esquecemos do passado, e deixamos adormecidas lembranças e sentimentos. Se duas almas que se amam se encontram, talvez não venham a perceber imediatamente a importância real de uma na vida da outra, mas sentirão empatia, simpatia ímpar e profunda, o que as faz pender para a pessoa que acabaram de conhecer na nova encarnação. O reconhecimento de um amor de milênios pode ser forte e imediato, mas em geral, para nos facilitar a vida, surge doce e suave, lenta e profundamente.
O fato de duas almas terem aprendido a amar-se e que se procuram para continuar juntas sua jornada – encontrarem-se na encarnação, não significa necessariamente que devam ficar juntas, enquanto a experiência terrena estiver em andamento. Há reencontros que acontecem para que formem família, exemplifiquem o sentimento, evoluindo e dando, uma à outra, força nas provas, expiações e missões que vieram cumprir. É bem comum também que afetos verdadeiros não se encontrem, que estejam, cada um, vivendo experiências com outras almas, de modo a ampliar os laços do amor fraternal. Neste caso, costumam aliviar a saudade através de visitas em espírito (sonhos).
Há ainda outra possibilidade, em geral prova bem difícil por exigir o mais amplo sentimento de resignação, coragem e amor ao próximo: duas almas encontrarem-se, reconhecerem-se, amarem-se e não poderem ficar juntas porque já estão comprometidas com outras pessoas e famílias.
E porque Deus faria isso?
 Deus não fez. As próprias almas pediram esta prova como exercício expiatório e prova de resistência de suas más tendências, em geral, o egoísmo.
Imaginemos…
Duas almas aprendem a se amar; almas gêmeas que se tornam, escolhem experiências que irão fazê-las evoluir. Espíritos ainda em progresso, possuem defeitos morais que estão trabalhando nas existências. Nascem juntas, separadas, na mesma família, em outras, entre amigos ou inimigos. Entre tantas vidas, numa optam por temporariamente (o que são os anos de uma encarnação perante a imortalidade?) por encarnarem separadas. Casam-se com outras pessoas, formam famílias. Mas um dia encontram-se. Reconhecem-se. O amor ressurge. Seus compromissos espirituais são logo esquecidos, desejam-se. Eles deveriam resistir à tentação de trair, de abandonar os companheiros, os filhos, os compromissos, construindo falsa felicidade sobre lágrimas alheias. No entanto cedem. Traem, abandonam, fogem… não importa. Querem ser felizes e isso lhes basta. É o egoísmo e a falta de fé no futuro, que lhes dirige a ação.
Mas não há real felicidade senão a conquistada no direito e na justiça. Se vencerem a tentação de fazer o que citamos, terão no futuro o mérito de estar uma com a outra. Se se deixam arrastar pelas paixões, estarão fadadas a novos afastamentos, lições dolorosas.
Escolhem esta experiência porque a visão que têm na espiritualidade é diferente da limitada visão da encarnação. Melhor abrir temporariamente mão da presença amada, já que o afeto não se esvai na ausência, do que abrir mão de estarem juntos em várias vidas e seus intervalos. Sendo o egoísmo o único motivador (e não o amor) da escolha de ficarem juntos a qualquer preço, constrói-se sólido castelo sobre a areia das ilusões. Fatalmente ele desmoronará, e será preciso reconstruí-lo.

Vania Loir@ Vasconcelos

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

“OS ANIMAIS NA VIDA ESPIRITUAL”

Ao consolar um menino cujo cachorro havia morrido, o papa Francisco surpreendeu a todos que o ouviam e aos católicos do mundo todo: "Um dia, nós veremos nossos animais novamente na eternidade de Cristo. O Paraíso está aberto a todas as criaturas de Deus."
A frase foi dita no mês passado, em uma aparição pública na Praça de São Pedro, e reproduzida pela imprensa de diversos países.
Segundo reportagem do jornal The New York Times, a declaração do papa teve forte repercussão junto a ativistas de ONGs de proteção aos direitos dos animais, como The Humane Society e Peta (People for the Ethical Treatment of Animals).
O tema já foi tratado nesta revista em inúmeras oportunidades.
Os animais são, segundo a doutrina espírita, seres em evolução. Dotados de alma, são nossos companheiros de jornada e merecem ser respeitados e, sobretudo, amados.
Que lhes acontece quando cessa sua existência corpórea?
Essa é a questão que interessa a todos os que amam os animais, como é o caso da criança que o pontífice católico procurou consolar.
Após sua morte corpórea, as almas dos animais conservam a individualidade e, conquanto muitos sejam conduzidos à reencarnação quase de imediato, como é dito nas questões 598 e 600 d´O Livro dos Espíritos, há os que permanecem no plano espiritual, onde – revestidos do seu corpo espiritual – desenvolvem tarefas adequadas à experiência que adquiriram até então.
No livro Evolução em dois Mundos – cap. XIII da 1ª Parte – André Luiz diz que os animais domesticados pela inteligência humana podem permanecer por determinado tempo no plano espiritual, com vistas ao seu aprimoramento, após o que regressam aos seus núcleos de origem no solo terrestre, para que avancem na romagem evolutiva, compensados com valiosas aquisições de acrisolamento, pelas quais auxiliam a fauna terrestre com os benefícios das chamadas mutações espontâneas.
A informação trazida por André Luiz é corroborada por autores diversos, o que confere à teoria a sanção dos fatos.(1)
Eis alguns desses testemunhos:
1. No livro Testemunhos de Chico Xavier, de Suely Caldas Schubert, lê-se o seguinte depoimento de Chico Xavier: "Em 1939, o meu irmão José deixou-me um desses amigos fiéis (um cão). Chamava-se Lorde e fez-se meu companheiro, inclusive de preces, porque, à noite, postava-se junto a mim, em silêncio, ouvindo música. Em 1945, depois de longa enfermidade, veio a falecer. Mas no ultimo instante, vi o Espírito de meu irmão aproximar-se e arrebatá-lo ao corpo inerte e, durante alguns meses, quando o José, em espírito, vinha ter comigo, era sempre acompanhado por ele, que se me apresentava à visão espiritual com insignificante diferença. Atrevo-me a contar-te as minhas experiências, porque também passaste por essa dor de perder um cão leal e amigo. Geralmente, quando falamos na sobrevivência dos animais, muita gente sorri e nos endereça atitudes de piedade.” (Testemunhos de Chico Xavier, de Suely Caldas Schubert, pág. 283, 2ª edição.)
2. Na Revue Spirite de maio de 1865, Allan Kardec publicou uma carta de um correspondente da revista radicado em Dieppe, o qual alude à manifestação da cadelinha Mika, então desencarnada, fato esse que foi percebido pelo autor do relato, por sua mulher e por uma filha que dormia no quarto ao lado.
3. O pesquisador espírita Ernesto Bozzano, autor do livro Animali e manifestazioni metapsichici, publicado em 1923, relata vários casos de almas de animais que foram vistas ou ouvidas por uma ou mais pessoas, valendo ressaltar que o Espírito do Padre Germano, autor e personagem principal do clássico Memórias do Padre Germano, sempre se apresentou, tanto para Chico Xavier quanto para Divaldo Franco, acompanhado de seu cão, o fiel amigo Sultão.
4. Divaldo Franco, em uma entrevista publicada na edição 51 desta revista, assim declarou: “Pessoalmente, já tive diversas experiências com animais, especialmente cães desencarnados, que permanecem na erraticidade desde há algum tempo”.
5. André Luiz relata em um de seus livros a visita que o casal Bacelar e duas jovens da colônia “Campo da Paz” fizeram a Ismália e Alfredo. Eles foram transportados até o Posto em um belo carro, tirado por dois soberbos cavalos brancos. O veículo era quase idêntico aos velhos carros do serviço público do tempo de Luís XV. (Os Mensageiros, cap. 28, págs. 149 a 153.)
6. Em sua primeira obra, André Luiz diz que uma das caravanas socorristas do grupo Samaritanos possuía seis grandes carros em formato de diligência que, precedidos de matilhas de cães alegres e bulhentos, eram conduzidos por animais semelhantes aos muares terrestres. Bandos de aves de corpo volumoso voavam a curta distância, acima dos carros. Eram chamadas íbis viajores, excelentes auxiliares dos Samaritanos, por devorarem as formas mentais odiosas e perversas emanadas das regiões umbralinas. Narcisa explicou naquela oportunidade que no Ministério do Esclarecimento se localizam parques de estudo e experimentação, onde poderiam ser colhidos maiores esclarecimentos sobre os animais existentes em “Nosso Lar”. (Nosso Lar, cap. 33, pp. 183 e 184.)
7. Em 1918, no seu livro Espiritismo para crianças, Cairbar Schutel escreveu: “Então existem lá casas, árvores, flores, parques, animais? E por que não? Depois que lá chegarmos veremos tudo isso, e, na proporção do nosso adiantamento, encontraremos, além dessas esferas, outros mundos ainda mais aperfeiçoados e rarefeitos”. (Espiritismo para crianças, cap. 6.)
O papa Francisco, pelo que vemos, não se equivocou ao transmitir ao menino a ideia de que ele poderá, sim, rever um dia o cãozinho que se foi.

Fonte: O Consolador

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

“ERRO MÉDICO NA VISÃO ESPÍRITA”

"Nada, absolutamente nada está ao acaso.
Tudo, absolutamente tudo, segue um plano bem traçado elaborado por nosso Pai Criador e executado, fielmente, pelos Bons Espíritos.
Um erro médico deve ser avaliado em seus inúmeros matizes e, temos certeza, não possuímos meios para esgotá-las todas.
Entretanto, quando algo assim ocorre, caso seja o médico despreparado ou irresponsável em relação à sua profissão, uma situação dessas serve muitas vezes para frear as suas atitudes e conscientizá-lo, de forma grave e dura, de suas responsabilidades. Quanto ao paciente, podemos dizer com absoluta convicção, que o paciente que sofrerá o erro médico foi atraído para aquela situação pela mais pura lei de sintonia, lei de atração ou lei de causa e efeito. Ou seja, é da Lei que ninguém sofra injustamente.
Então quer dizer que está tudo certo e devemos deixar por isso mesmo? Não, necessariamente. Um médico, sendo ele irresponsável, deverá arcar com as consequências dos seus atos.
Mas, e quando o Médico leva a sério a sua profissão? Quando, mesmo despeito de toda a sua seriedade e esforço, de sua luta para preparar-se adequadamente, o médico comete um erro?
O que significa isso? Como a Doutrina Espírita enxerga isso?
Deixando bem claro que abordaremos apenas um lado da questão, falemos de… Resgate. A Doutrina Espírita esclarece que vivemos outras vidas e, na atual existência, para continuarmos a progredir, precisamos quitar os débitos do passado. Mas, também esclarece a Doutrina Espírita, que determinados resgates só estão autorizados a ocorrer se o Espírito, em nosso caso específico, o Médico, tiver envergadura espiritual para suportar.
Ora, resgata o médico, que é atingido em seu amor próprio (o que funcionará como um antídoto contra a vaidade) e é provado em sua confiança em Deus, em sua fé. Normalmente, nesses casos, Deus tem maiores responsabilidades para confiar a esse médico. Mas, para isso, é preciso avaliá-lo, testando-o. Assim como somos avaliados na faculdade acadêmica, o somos na faculdade da vida.
Nesses momentos, profundamente dolorosos, não devemos esquecer, nem por um minuto, que jamais estamos sozinhos. A oração é o bálsamo que nos enxugará as lágrimas e nos dará forças pra confiar no Pai de Bondade, que nunca nos desampara.
Vem à minha mente uma imagem de um médico que usou a medicina de forma maléfica. No plano espiritual, após dolorosas situações, conscientizou-se da sua responsabilidade. Retornou ao plano material, mas a sua vaidade o puxava para os mesmos erros. Até que uma série de problemas em sua profissão, inclusive erros médicos, o humilhou profundamente. Sofreu muito, mas conseguiu conscientizar-se de sua missão. Retornou ao trabalho e, abençoadamente, conseguiu cumprir a sua missão de forma maravilhosa, com o apoio dos bons espíritos.
Quanto ao paciente, vale a mesma regra: nada acontece injustamente. Tudo tem a sua razão de ser. E pacientes que sofrem hoje, seja por erro médico ou por ausência de atendimento, são muitas vezes os mesmos que, no passado, recusaram-se a salvar vidas ou aliviar sofrimentos.
Que nos ampare Jesus, o Terapeuta de nossas almas."

Fonte: Psicologia Espírita

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...