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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

“A CURA DO CORPO NÃO É TÃO IMPORTANTE PARA A VIDA DO ESPÍRITO”

 A cura do corpo não é tão importante para a vida do espírito como acreditamos ser importante para a vida encarnada.
Ver alguém sofrer, principalmente se for próximo, dá uma "dor no coração". Talvez o corpo da pessoa que sofre não vá aguentar e aí chega-se ao fim da encarnação. Mais uma encarnação entre as muitas centenas que o espírito já teve. Mais uma morte entre os milhares que este espírito teve ou terá. A vida do espírito é tão longa que sofrimentos duradouros para o corpo se tornam "minutos" frente à imensidão da vida espiritual.
Tente lembrar do dia em que você, aos 4 anos de idade, levou um tombo e chorou muito. Provavelmente não se lembrará, porque é algo insignificante em sua vida atual. Mas, o aprendizado de andar corretamente está presente até hoje, evitando muitos tombos.
Lembre-se das brigas que teve por motivos que hoje considera ridículos. Hoje você percebe o quanto a imaturidade emocional e a falta de sabedoria podem gerar ou ampliar o sofrimento. Se você aprendeu a lição, muitas brigas serão evitadas. Se não aprendeu, muitas brigas por motivos ridículos ainda acontecerão.
As dificuldades tornam-se sofrimentos internos quando há falta de sabedoria e/ou imaturidade. Se alguém te trata mal, mas você sabe manter sua mente neutra e serena, o sofrimento será pouco ou nem existirá.
Todo sofrimento é a conjugação de um evento com a reação da pessoa a este evento. Se há aflição ou revolta, o sofrimento é maior do que se há paz e aceitação. Se há ódio ou medo, o sofrimento aumenta; se há disposição para enfrentar (coragem) e fé, o sofrimento diminui.
Neste sentido, a evolução espiritual, a mente neutra e madura, é a melhor forma de combater o sofrimento. E o melhor, é o aprendizado que te permite enfrentar todas as adversidades com maior capacidade de solução.
A doença faz parte da organização da vida e é uma das formas do Universo se manter em constante transformação. A constante transformação da vida é um convite e um incentivo para as pessoas não se acomodarem e continuarem a desenvolver sabedoria.
É muito mais importante a sabedoria do que a segurança. Com a sabedoria a pessoa está preparada para enfrentar toda e qualquer novidade que apareça na vida. Novidades boas ou ruins necessitam adaptação e preparo para ter o melhor aproveitamento.
É certo que um dia doença aparece na vida da pessoa. Seja através de um familiar doente, seja através de seu próprio corpo que se transforma. Doença gera sofrimento? Sim, principalmente quando a pessoa não se preparou através da evolução espiritual e do ganho de sabedoria.
Suponhamos que o obstáculo da doença seja superado e o corpo voltou a ficar sadio. Dez anos depois o corpo adoeceu gravemente, novamente. O sofrimento vai acontecer de novo e na mesma intensidade? Depende! Se houve aprendizado e amadurecimento o sofrimento será menor.
Agora, imagine um novo corpo, 500 anos depois. O mesmo espírito em um novo corpo. E volta a doença. Com sabedoria não haverá sofrimento ou haverá muito pouco.  É a sabedoria desenvolvida que é importante para a vida do espírito, e não a cura do corpo. É a evolução espiritual que permanece e propicia os recursos para lidar com adversidades em centenas de encarnações. 
No livro Nascer Várias Vezes eu relato várias histórias nas quais a evolução espiritual foi muito importante para a superação, com menos sofrimento, de conflitos e outras adversidades (1).
Observe: “Ao nascer novamente como Julia, o espírito da criança já demonstrava algumas características que havia conquistado em uma das encarnações anteriores. O desfrute da condição de disciplina, perseverança e gratidão continuava a produzir efeitos em outra encarnação. Este é um fato muito comum, todos temos  grandes vantagens por havermos desenvolvido qualidades em outros momentos da vida do espírito. Apenas não prestamos atenção e não ligamos fatores positivos atuais a qualidades anteriormente desenvolvidas.” (pág. 63, do livro Nascer Várias Vezes)
Tenha paz frente ao seu próprio sofrimento, frente à sua doença e à sua dor. Foque em evoluir, pois é assim que usufruirá das benesses do amadurecimento espiritual. As vantagens são claras: menos sofrimento no momento em que o corpo sofre (pois o sofrimento pode ser ampliado pela "mente") e mais facilidades no plano espiritual.
Tenha paz frente ao sofrimento de seu ente querido. Busque a melhora do corpo, mas jamais se esqueça de ensiná-lo a verdade do espírito. Jamais se esqueça de vivenciar as pulsões da espiritualidade. Pois o mundo espiritual é para ser vivenciado e experimentado aqui e agora. O sofrimento diminui, a consciência amplia e a evolução acontece.
A vida do espírito é muito longa. Exige bastante luta, por isto desenvolver sabedoria é fundamental para ter paz e força. Uma das maiores sabedorias é a aceitação. Sem aceitação o que existe é uma briga interna que desgasta e gera atitudes irracionais e irrelevantes. Ou seja, com briga e atitudes ineficientes o aprendizado é muito pequeno. Aprendizado pequeno significa maior sofrimento e sofrimento mais duradouro.
Aceitar a doença e eventual não cura, é clarear a mente para viver mais intensamente a verdade do espírito. A pessoa pode e deve procurar os recursos terapêuticos, mas deve entender que não é a cura que serve para a vida do espírito. O que serve e dura por milênios são os aprendizados e as sabedorias. São estas sabedorias que te preparam para enfrentar toda e qualquer adversidade futura, por milênios.
Para o espírito, portanto, a cura do corpo é um pequeno prêmio. O grande prêmio é a abertura para a evolução espiritual.
Cinco mil anos depois, a cura do corpo naquela encarnação longínqua é algo muito pequena e insignificante. Mas, os ganhos de sabedoria e a mente clara serão sempre a certeza de que é a evolução espiritual que traz os ganhos mais importantes e duradouros.
Enfim, quem evolui vive melhor e torna as dificuldades menos desgastantes.
Trecho do livro Nascer Várias Vezes

Autor: Regis Mesquita 

domingo, 4 de setembro de 2016

“MÉDIUNS DO BRASIL”

Trabalho de médiuns traz conforto para quem não tem mais esperança
As equipes do Profissão Repórter encontraram histórias de dor e saudade.
Cartas psicografadas e cirurgias espirituais levam conforto a quem sofre.
As equipes do Profissão Repórter encontraram histórias de dor e sofrimento. Em comum, pessoas que compartilham uma esperança no trabalho espiritual dos médiuns.

Abadiânia – GO
De todos os lugares do mundo, e vestidos de branco, centenas de pessoas chegam semanalmente a Abadiânia, no interior de Goiás. Quase todos desenganados pela medicina tradicional, em busca de uma última ajuda. Quem promove tamanha esperança é o médium João de Deus.
Toda pessoa que chega a casa onde atende o médium João de Deus é atendida de graça e também recebe almoço gratuito. Financiada por doações, principalmente estrangeiras, e com a venda de pedras e livros espíritas, a casa continua a crescer.
O médium atende dentro de uma sala privada e, em certas ocasiões, aparece em um palco para fazer intervenções visíveis. Na frente dos visitantes, faz cortes com bisturi, tesoura cirúrgica e até faca de cozinha.
Nas intervenções visíveis, não há anestesia nem algum tipo de assepsia especial. Os cortes não parecem profundos e são fechados pelo próprio João de Deus. A maioria das intervenções é feita apenas com o toque da mão.
Os pacientes operados permanecem internados na casa por três dias. A equipe foi impedida de entrar no local onde essas pessoas são mantidas, segundo os funcionários da casa, porque a energia no local é tão forte, que poderia “queimar a câmera”.
Para gravar uma entrevista com João de Deus, toda a equipe precisou usar branco. A conversa durou menos de três minutos e o médium disse que não se lembra de nada dos atendimentos. “Eu sou inconsciente. O que eu faço é dormir”.

São Caetano – SP 
O primeiro contato de Edson com o mentor, o espírito que ele diz incorporar, foi no consultório de dentista. “Enquanto eu atuava no paciente, eu vi a presença dos médicos atuando também no meu paciente. Até aí eu não conhecia, depois que eu vim saber que era a equipe do doutor Hans”, explica o dentista.
Doutor Hans é a esperança de cura para centenas de pessoas que visitam um centro espírita em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. A sala onde é feita a cirurgia espiritual é feita em uma sala iluminada em verde. Segundo o médium, a luz verde facilita o processo de cura.
O médium não cobra pelas cirurgias espirituais. O centro é mantido com doações e com a venda de lanches feitos pela mãe dele. O pai ajuda no caixa. “Alguém tinha que ajudar, tinha que arregaçar as mangas e trabalhar”, conta Maria de Lurdes Lorenzino, mãe de Edson.
Depois de atender cerca de 200 pessoas, o médium volta a ser apenas Edson. “Eu não sou médium inconsciente, eu sou a maioria das vezes consciente ou semiconsciente. Tem hora que eu sumo um pouquinho, volto”.
Outros médiuns brasileiros afirmam receber a entidade do doutor Hans, mas não quiseram dar entrevista. Um médium do Rio de Janeiro, que tem como mentor o doutor Hansen, afirmou que os dois não são a mesma pessoa, mesmo sendo bastante parecidos nos retratos da época.

Lorena – SP
Uma caravana parte do Rio de Janeiro para Lorena. A cidade fica entre o Rio e São Paulo, em uma viagem de três horas. Dentro do ônibus, todos buscam uma carta. Mensagens de familiares falecidos, que chegam pelas mãos de um médium.
No centro espírita conhecemos o casal de médiuns Rogério e Marli. Eles recebem aqueles que chegam. Todos preenchem uma ficha com o próprio nome, o nome do parente de que buscam notícias, o grau de parentesco e as datas de nascimento e morte. “É como se a gente estivesse no meio de um oceano afundando e essas cartas são pequenas boias que jogam pra gente, a gente vai se segurando e vai conseguindo ir em frente”, conta José Carlos Kind, pai da menina Juju, que morreu aos 10 anos.
Os médiuns se concentram em uma sala reservada para fazer a triagem das fichas. Eles explicam que a seleção das fichas é feita pelos benfeitores, espíritos que facilitam a comunicação dos médiuns com os familiares das pessoas que estão ali. “Os benfeitores estão aqui conosco, então eles vão nos dizer aqueles que tem condições de estabelecer uma sintonia ainda hoje”, explica Rogério.
Os médiuns começam a psicografar e escrevem durante três horas sem parar. Só nossa equipe fica na sala com eles. Duzentas pessoas esperam ansiosas por mensagens dos parentes que já morreram, a maioria jovens.
A faculdade de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora tem um núcleo de pesquisas de espiritualidade. Os cientistas estudaram um conjunto de cartas psicografadas por Chico Xavier. O médium psicografou milhares de livros e cartas durante mais de 70 anos.
“O objetivo fundamental dessa pesquisa foi identificar se as informações que estavam nas cartas, primeiro, era precisas e, segundo, se ele teria tido acesso, por via regular, a essas informações”, explica Alexander Moreira Almeida, psiquiatra.
“Elas deram, em 98% dos casos, exatas, precisas, verdadeiras”, conclui Elisabete Freire, psicóloga.
Entre as cartas de Chico Xavier pesquisadas pelos cientistas estão as de Beto. Ele era estudante de medicina e morreu num acidente de trem, em 1972, aos 19 anos. “O sofrimento era muito grande e continua sendo muito grande, só que depois que eu falei com Chico Xavier, quando eu dei a mão para o Chico Xavier, é como tivesse penetrado em mim, no meu ser, alguma coisa de muito importante, muito interessante”, conta Neri, pai de Beto. A família recebeu 30 cartas psicografadas por Chico Xavier. A primeira, com 72 páginas, já fala do acidente.
“É papel da ciência estudar os fenômenos da natureza. Uma das áreas que nos interessa é porque as experiências espirituais podem ajudar a entender. Porque essas experiências espirituais estão ligadas com estados alterados de consciência, a mente está funcionando de modo alterado, então uma das propostas é justamente tentar investigar se há evidências de que a consciência poderia, de alguma forma, estar funcionando fora dos modos atuais que nós conhecemos”, afirma o psiquiatra.


Programa Profissão Repórter Exibido em 07/04/2015.

sábado, 3 de setembro de 2016

"NOSSOS AMIGOS INVISÍVEIS"

O regresso ao mundo físico ensejou o planejamento meticuloso e a participação direta de inúmeros amigos invisíveis que no seu papel de sustentador de nossos objetivos, na meta essencial de nossa transformação, prometeram vigiar-nos, e nos alertar de todos os riscos a que nossos antigos vícios, contra os quais prometemos lutar, nos exporiam.
Planejadores Espirituais sábios, técnicos da reencarnação, engenheiros das formas biológicas, modeladores do corpo períspiritual, instrutores da alma, professores do sentimento, mestres da vontade, todos os componentes dos departamentos especializados se envolvem nos processos reencarnatórios, buscando fazer daquela a experiência decisiva na vida da pessoa que regressa ao mundo físico.
Por isso, uma vida é muito preciosa para ser tratada com desdém pelos espíritos que sabem quanto custa retornar ao corpo carnal o espírito endividado.
Quando o ser humano entender a imensa gama de amigos invisíveis que possui no bem, mas do que se entregar aos comportamentos impulsivos e tresloucados, caprichosos e imaturos, que representam sempre a sintonia com outro tipo de espíritos, tão ou mais imperfeitos que os próprios homens, interromperá por instantes a sua conduta e, em homenagem a todos estes luminosos anjos tutelares, endereçar-lhes-ás uma prece sincera, pedindo inspiração, pedindo a boa companhia, solicitando a intuição clara para que não cometa o equívoco que sua impulsividade, manipulada por espíritos inferiores como ele próprio, facilmente cometeria.  
Nossos passos diários seriam dados à sombra da meditação elevada, nossas escolhas seriam frutos de um período de reflexões sinceras, nas quais buscaríamos sempre entender qual seria a vontade de DEUS e qual seria a conduta de Jesus, se ele estivesse em nosso lugar.
Com isso, não querendo dizer que deveríamos transformar nossas horas diárias em uma constante, formal e repetitiva oração, nossos espíritos estariam abertos às forças luminosas que, com mais facilidade nos orientariam a mente e o coração, através de conselhos e alertas que nos chegariam de maneira mais direta e que poderiam servir como baliza para nossas condutas.
Aprendamos a orar trabalhando, a fim de que nossas boas obras possam ser o testemunho verdadeiro da nossa ligação com o bem. Aprendamos a servir, para que nossos atos, palavras, sentimentos e pensamentos se transformem, naturalmente, na mais doce e elevada oração que produzirá perfume e envolverá todos os que estiverem à nossa volta.
‘ANDRÉ LUIZ RUIZ”. Pelo Espírito: “LÚCIOS”.

Da obra:” A FORÇA DA BONDADE”.    

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

“EXPERIÊNCIA “DE QUASE-MORTE” SANCIONA IMORTALIDADE”

Em 1998, durante uma regata, Lars Grael, iatista brasileiro, detentor de 2 medalhas olímpicas, teve 2 paradas cardíacas após sua perna direita ter sido decepada por uma lancha que o atropelou quando velejava em Vitória. Ao ter a perna amputada e perder muito sangue, Grael teve paradas cardíacas e conheceu uma experiência de quase-morte. Nas palavras do próprio Lars, “foi uma experiência muito difícil de descrever”. O médico José Carlos Ramos de Oliveira, outro sobrevivente de parada cardíaca, endossa a sensação de Lars: “só quem passou por isso sabe o que é uma “experiência de quase morte”. Outro caso foi o de Maria Aparecida Cavalcanti, radialista e professora universitária em São Paulo, que afirma ter passado por 3 “experiências de quase-morte”. O relato abaixo se refere à segunda dessas experiências, ocorrida depois de um desastre automobilístico em Santa Catarina, em 1994.
“No momento do acidente, eu me senti tragada por um ‘túnel de vento’. Fiquei flutuando no asfalto e vendo o carro capotar num barranco. Outro carro parou e 3 homens saíram dele. Um deles desceu o morro e disse: ‘Tem uma mulher morta ali’. Era eu. Não tive nenhum choque ao ver o corpo – apenas lamentei, em pensamento, o que tinha sofrido. Fora do corpo, conseguia enxergar em todas as direções ao mesmo tempo. Então eu avistei 2 pessoas flutuando acima do morro. Uma delas era uma mulher morena. A outra,  com silhueta de um homem alto, me pareceu conhecida – apesar de ser transparente. A moça esticou o braço direito e disse, sem mexer a boca: ‘tenha calma; isso está na sua programação’. Essa frase funcionou para mim como uma senha. Era como se eu resgatasse toda a minha memória. Deslizei em direção à dupla, mas lembrei que meu único filho de 12 anos estava sozinho num chalé sem vizinhos e sem telefone. Alguém precisava resgatá-lo. Nesse mesmo instante, fui tragada de novo pelo túnel e voltei ao corpo. Daí senti uma dor horrível. Foi o único jeito de avisar a família sobre o acidente e resgatar meu filho.”[1]
O Dr. Raymond Moody popularizou o termo “experiência de quase-morte” em seu livro “Vida após a vida”, escrito em 1975. Posteriormente, em 1982, o pesquisador George Gallup Jr. e William Proctor publicaram “Aventuras na imortalidade”, um livro que aborda a “experiência de quase-morte”, baseado em duas pesquisas do Instituto Gallup, refletindo especificamente a quase morte e a crença na vida após a morte. Outro distinto estudioso, Kenneth Ring, um dos mais prolíficos pesquisadores e autores de estudos sobre “experiência de quase-morte”, relata um grande número de indivíduos que adquiriram autoconfiança e se tornaram mais extrovertidos após a experiência. Kenneth também verificou que as pessoas que passam por “experiência de quase-morte” tendem a perceber um aumento no senso de sentimentos religiosos e crença em um mundo espiritual.
As teorias que explicam as “experiências de quase-morte” caem em duas categorias básicas: explicações científicas (incluindo médicas, fisiológicas e psicológicas) e explicações transcendentes (incluindo espirituais e religiosas). Obviamente, estas últimas não podem ser provadas nem negadas. A explicação metafísica mais comum é que alguém que passa por uma “experiência de quase-morte” está, na verdade, experimentando e lembrando de coisas que aconteceram com sua consciência não corpórea (espiritual).
É natural que a ciência clássica – cuja realidade só admite o que pode ser observado e medido – não corrobora a retórica mística, mas não oferece meios de resolver essa questão. Os cientistas têm tão-somente comprovado que as drogas cetamina [2] e PCP (cloridrato de fenciclidina), por exemplo, podem criar sensações nos usuários que são quase idênticas a muitas “experiências de quase-morte”. Obviamente, isso apenas raspa a superfície das explicações possíveis para uma “experiência de quase-morte”.
Relatos sobre visões do que ocorre ‘do lado de lá’ são tão antigos quanto as pirâmides egípcias, as epopéias gregas e os registros das civilizações indianas e chinesas. Na obra “República”, de Platão, narra-se a história de um soldado morto pelo inimigo que viajou para a Terra dos Mortos, mas foi proibido de beber do Rio do Esquecimento porque tinha que retornar à vida. Relatos mais atuais de visões perto da morte foram feitos por Ernesto Bozzano. Em 1908 descreveu que muitas pessoas, em seu leito de morte, afirmavam ver pessoas conhecidas que já haviam morrido. Em 1927, o físico inglês sir William Barrett, membro da Royal Society, publicou o livro Deathbed Visions, no qual relata que essas pessoas não só viam parentes e amigos falecidos, mas contavam histórias de outros mundos. Na década de 1960, o parapsicólogo americano Karlis Osis fez um estudo-piloto sobre essas visões e encontrou algumas coincidências, como o fato de a maioria dos testemunhos se referir a conversas com pessoas já mortas.
Para alguns pesquisadores tais experiências sugerem a existência da mente, ou consciência, independentemente do cérebro, ou mesmo da existência e sobrevivência da “alma”. Obviamente que outros pesquisadores, os materialistas, têm convicção de que tais experiências são apenas o produto de um cérebro em estado fisiológico alterado. Naturalmente isso não invalida suas pesquisas, pois os Benfeitores do Além explicam que “assim como o Espírito atua sobre a matéria, também esta reage sobre ele, dentro de certos limites, e que pode acontecer impressionar-se o Espírito temporariamente com a alteração dos órgãos pelos quais se manifesta e recebe as impressões”. [3]
A Doutrina Espírita fornece elementos que permitem concluir que muitas das “experiências de quase morte” resultam do desligamento parcial do perispirito. Na questão 157 de O Livro dos Espíritos, Kardec indagou: No momento da morte, a alma sente, alguma vez, qualquer aspiração ou êxtase que lhe faça entrever o mundo aonde vai de novo entrar? Os Espíritos alumiaram o tema respondendo: “Muitas vezes a alma sente que se desfazem os laços que a prendem ao corpo. Já em parte desprendida da matéria, vê o futuro desdobrar-se diante de si e goza, por antecipação, do estado de Espírito.”[4]. Na questão 407 o Codificador perguntou: É necessário o sono completo para a emancipação do Espírito? Os Seres do Além responderam: “Não; basta que os sentidos entrem em torpor para que o Espírito recobre a sua liberdade. Desde que haja prostração das forças vitais, o Espírito se desprende, tornando-se tanto mais livre, quanto mais fraco for o corpo.” [5] Além disso, na questão 424 o mestre lionês esquadrinhou de forma sutil: Por meio de cuidados dispensados a tempo, podem reatar-se laços prestes a se desfazerem e restituir-se à vida um ser que definitivamente morreria se não fosse socorrido? A resposta dos Espíritos: “Sem dúvida e todos os dias tendes a prova disso.” [6]

A morte não é mais a mesma. Hoje um coração parado não significa que seu dono vá, necessariamente, passar para o “lado de lá”. Graças a uma série de procedimentos médicos e um aparelhinho chamado desfibrilador, uma parcela razoável de pacientes dados como mortos tem sido “ressuscitada” nas UTIs mundo afora. Várias dessas pessoas têm histórias para contar. São histórias que desconcertam a ciência com perguntas muito difíceis – e que só agora começam a ser respondidas. As “experiências de quase-morte” parecem oferecer alguma esperança de que a morte não é necessariamente algo a ser temido, nem é o fim da consciência. Mesmo a ciência tem dificuldades para lidar com a morte – a comunidade médica tem se debatido por décadas com definições específicas para morte clínica, morte orgânica e morte cerebral.

JORGE HESSEN

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

“COMO O ESPÍRITO VÊ O CORPO APÓS A MORTE”

A ideia que geralmente se faz dos Espíritos torna a princípio incompreensível o fenômeno das manifestações. Elas não podem ocorrer sem a ação do Espírito sobre a matéria. Por isso, os que consideram o Espírito completamente desprovido de matéria perguntaram, com aparente razão, como o pode agir materialmente. E nisso precisamente está o erro. Porque o Espírito não é uma abstração, mas um ser definido, limitado e circunscrito.
O Espírito encarnado é a alma do corpo; quando o deixa pela morte, não sai desprovido de qualquer envoltório. Todos eles nos dizem que conservam a forma humana, e, com efeito, quando nos aparecem, é sob essa forma que os reconhecemos.
Observamo-los anteriormente no momento em que acabavam de deixar a vida. Acham-se perturbados; tudo para eles é conclusão; veem o próprio corpo perfeito ou mutilado, segundo o gênero de morte; por outro lado, veem a si mesmo e se sentem vivos. Alguma coisa lhes diz que aquele corpo lhes pertencia e não compreendem como possam estar separados. Continuam a se ver em sua forma anterior, e essa visão provoca em alguns, durante certo tempo, uma estranha ilusão: julgam-se ainda vivos. Falta-lhes a experiência desse novo estado para se convencerem da realidade.
Dissipando-se esse primeiro momento de perturbação, o corpo lhes aparece como velha roupa de que se despiram e que não querem mais. Sentem-se mais leves e como livres de um fardo. Não sofrem mais as dores físicas e são felizes de poderem elevar-se e transpor o espaço, como faziam muitas vezes em vida nos seus sonhos. Ao mesmo tempo, apesar da falta do corpo constatam a inteireza da personalidade: tem uma forma que não os constrange nem os embaraça tem a consciência do eu, da individualidade. Que devemos concluir disso? Que a alma não deixa tudo no túmulo mas leva com ela alguma coisa.
Numerosas observações e fatos irrecusáveis, de que trataremos mais tarde, demonstraram a existência no homem de três componentes:
1º) a alma ou Espírito, princípio inteligente em que se encontra o senso moral;
2º) o corpo, invólucro material e grosseiro de que é revestido temporariamente para o cumprimento de alguns desígnios providenciais;
3º) o perispírito, invólucro fluídico, semi-material, que serve de liame entre a alma e o corpo.
A morte é a destruição, ou melhor, a desagregação do envoltório grosseiro que a alma abandona.
O outro envoltório desprende-se e vai com a alma, que dessa maneira tem sempre um instrumento. Este último, embora fluídico, etéreo, vaporoso, invisível, para nós em seu estado normal, é também material, apesar de não termos, até o presente, podido captá-lo e submetê-lo à análise.
Este segundo envoltório da alma ou perispírito existe, portanto, na própria vida corpórea. É o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe, e através do qual o Espírito transmite a sua vontade ao exterior, agindo sobre os órgãos do corpo.
Para nos servimos de uma comparação, é o fio elétrico condutor que serve para a recepção e a transmissão do pensamento. É, enfim, esse agente misterioso, inapreensível, chamado fluido nervoso, que desempenha tão importante papel na economia orgânica e que ainda não se considera suficientemente nos fenômenos fisiológicos e patológicos.

Estudo Sobre Espiritismo 

O Livro dos Médiuns, Allan kardec

terça-feira, 30 de agosto de 2016

"DICAS CONTRA ENERGIAS NEGATIVAS"

Todos nós sabemos, as energias negativas são uma das preocupações do ser humano.
Procurar fugir delas é complicado. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta.
Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências.
Abaixo, seguem seis dicas pessoais para começar a combatê-las.

1. NÃO TEMER NINGUÉM
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo.
Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques.
Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé.
O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.
2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem.
Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor..
A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade.
Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas.
Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido.
Sustente as suas vitórias sempre!
3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação.
Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido.
Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso.
Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente?
Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem?
Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas?
Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.
4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão".
A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo.
Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos.
'Auto-Obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se auto boicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós.
Auto - obsequiar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.
Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo a sua força pessoal e abrem as portas para toda as pessoas dominadoras e energias de baixo nível.
A força interior é nossa maior defesa.
5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu.
Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam.Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal e energias incompatíveis não se misturam.
6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a 'mente' e o 'coração'.
Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos negativos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas.
Evite lugares densos e de baixo nível.
Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida.
O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...