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terça-feira, 11 de outubro de 2016

“AMOR DE VIDAS PASSADAS.”

Para se entender com maior profundidade a origem do amor é necessário contextualizá-lo dentro da teoria da palingenesia, ou reencarnação. Um amor não nasce de simples semelhanças de modos de ser e de interesses comuns, ele é o resultado de um longo processo de dezenas ou mesmo centenas de vidas passadas em que duas almas conviveram juntas. Nestas experiências conjuntas, ambas foram passando por circunstâncias juntos, enfrentando desafios, superando obstáculos, atravessando todas as dificuldades, e envolveram-se em laços afetivos e amorosos um com o outro, brotando daí uma profunda identificação e um sentimento verdadeiro.
Muitas pessoas me perguntam como podemos descobrir se alguém que muito amamos fez parte do nosso passado de outras vidas. A resposta a essa pergunta é bem simples: se você ama verdadeiramente essa pessoa, e a conhece a pouco tempo, então vocês já viveram, sem sombra de dúvida, experiências mútuas em vidas passadas. Isso significa que o amor verdadeiro, aquele que reside numa esfera muito íntima do nosso ser, não pode ser desperto em apenas uma vida. Os laços do amor real são tão fortes, que apenas experiências milenares podem despertar em nós um amor que é quase divino, que nasce do infinito e que se manifesta no ser humano como a expressão do sentimento mais puro que o homem da face da Terra pode ter acesso: o amor incondicional.
Em nossos estudos com terapia de vidas passadas chegamos a conclusão, tal como centenas de terapeutas ao redor do mundo, que todos os seres se agrupam naquilo que se convencionou chamar de “família de almas” ou “grupo anímico”. Além de nossa família consangüínea, que forma indivíduos com laços de sangue comuns, todos os seres possuem uma família espiritual, que é bem maior do que a nossa família genética atual. Ela é composta por centenas de espíritos que tiveram milhares de experiências conosco em vidas passadas; são espíritos que nos conhecem há milênios, e todo esse arcabouço de experiências coletivas os liga por laços de amizade, carinho, amor, cooperação, compaixão, e outros. Como tudo na vida tem dois pólos, as experiências negativas também fazem parte destes laços, sendo comuns sentimentos de ódio, raiva, antipatias, rejeição, ojeriza, malquerença, amargor, mágoa, etc. Toda essa mistura de sentimentos, tanto os positivos quanto os negativos, podem se expressar em nossas relações, e na maioria das vezes nem desconfiamos que eles vêm de vidas passadas, e não da vida atual.
Dentre nossa família de almas, há aqueles espíritos que cada um de nós guarda uma afeição mais profunda. Esses geralmente oscilaram, nos diversos papéis de vidas passadas, sendo nossos filhos, amigos, marido, esposa, pai, mãe, avô, avó, irmão ou irmã. A proximidade do parentesco físico não é definitiva para indicar o grau de afeição entre duas almas. Por exemplo, um filho pode amar mais a avó do que a própria mãe, pois seus laços espirituais podem ter sido mais estreitos em diversas vidas passadas. Um pai pode amar mais um filho do que o outro: embora muitos pais neguem essa diferença afetiva, sabemos que isso existe e é perfeitamente normal, já que um pai pode ter mais experiências amorosas pretéritas com um filho do que com o outro.
Algumas vezes as experiências traumáticas do passado podem abafar um amor entre duas almas. Por exemplo: uma mãe que matou seu filho numa vida passada, quando eles eram irmãos que disputavam algo. O filho pode carregar essa recordação inconsciente dentro de si e expressa-la em forma de rejeições, afastamento, ojeriza e até uma raiva inconsciente pelo que foi feito. É preciso lembrar sempre que esses traumas, apesar de terem sido esquecidos entre uma vida e outra, não apagam os sentimentos, sejam eles positivos ou negativos. A falta de memória não destrói as emoções que guardamos dos espíritos que fizeram parte do nosso histórico encarnatório.
Dessa forma, a família de almas é nossa família espiritual e vale muito mais do que nossa família física. Um bom exemplo é observar o comportamento afetivo das pessoas. Algumas podem gostar mais de um amigo do que de um parente próximo, como pai, mãe ou irmão. Esse amigo, apesar de não fazer parte de sua família consangüínea, pode ser um membro próximo de nossa família espiritual, e um amor muito grande pode estar presente na relação de ambos. Assim, a família espiritual transcende nossa família de sangue e demonstra a existência de laços muito maiores, mais sutis e imensamente mais antigos do que os laços consangüíneos.
Cada família espiritual é parte de uma família ainda maior, que pode nem sequer viver atualmente no planeta Terra. Há pessoas que sentem internamente, com grande certeza íntima, de que seus amigos verdadeiros e sua família não são deste planeta. Esse é o caso de muitas pessoas que foram exiladas de seu planeta de origem e estão aqui na Terra há algumas vidas tentando transmutar uma parcela do karma que ainda as prende nos grilhões terrestres. Alguns sentem isso tão forte que sequer conseguem manter laços afetivos na Terra, tal é o seu grau de apego a sua família espiritual extraterrestre. Alguns podem imaginar que isso representa uma evolução e que é uma indicação de superioridade espiritual, mas não é bem assim. Essa recusa em se viver a realidade atual implica num forte apego a um estado arcaico de existência, e esse apego pode aprisionar o espírito muito fortemente dentro de limites muito reduzidos, o que abafa a natureza essencial daquela alma e pode degradar seus sentimentos, pensamentos e comportamentos. O apego é um sinal claro de atraso espiritual e deve ser objeto de um esforço no sentido da libertação do cárcere terrestre. Se estamos vivendo aqui na Terra, precisamos da Terra para atingir esse desprendimento; de nada adianta desejar sair daqui para uma condição externa melhor e mais elevada. O universo é perfeita harmonia e inteligência, e nada ocorre por acaso. Quem está aqui, precisa das experiências terrestres para seu desenvolvimento espiritual.
Um fenômeno interessante que pode ocorrer é a inversão de papel. Uma mãe, que teve experiências afetivas de marido-esposa muito fortes com seu filho atual, pode sentir desejos inconscientes de experimentar novamente o amor de marido-mulher. Alguns pais conseguem desapegar-se disso e viver a condição da atual encarnação dentro da função de pai e filho. Outros, no entanto, cedem a essas tendências e podem ser levados até mesmo, em última instância, a molestar seus filhos. Todo pai que sinta essa inversão de papel deve lutar contra essa tendência, esse apego, pois só assim poderá viver com mais intensidade a relação atual de pai-filho. Isso ocorre também entre irmãos, que no passado foram marido e mulher e hoje sentem vontade de ter carinhos mais próximos, que extrapolam a relação fraterna natural.
Outro exemplo são marido e mulher atual, que numa outra existência (ou existências) foram irmãos e acabam depois se tornando amigos, ou têm dificuldades de manter relações sexuais por conta das lembranças inconscientes de vidas como irmãos. Há muitos outros exemplos dessa inversão de papel; o mais importante aqui é entender que o passado não deve interferir em nossas relações atuais da forma que elas se apresentam hoje: se hoje sou pai da minha filha, devo trata-la como filha e deixar de lado os sentimentos típicos de marido e mulher que tivemos em vidas passadas.
Outro fenômeno que pode ocorrer, esse não muito comum, é quando duas almas muito próximas, e que se amam muito, se reencontram, querem viver juntas, mas ambas são do mesmo sexo. Eles podem viver como bons amigos, ou podem desejar, se o apego for grande, viverem juntas como companheiros. Se forem dois homens, podem ceder aos desejos sexuais e iniciarem uma relação que vai além da amizade, passando a viver como amantes; se forem duas mulheres, podem fazer o mesmo e até casarem. O mais interessante é que, mesmo sem existir um histórico de homossexualidade, essas almas podem decidir estreitar os laços dentro de um contexto amoroso e sexual. Já vi casos como esse, e as pessoas envolvidas me garantiram que nunca tiveram desejos homossexuais, e o que sentiam uma pela outra só servia para essa pessoa em específico, e para nenhuma outra.
Por exemplo, uma das meninas gosta de outra menina e quer ficar com ela, mas nunca havia se relacionado com outras mulheres e garante não sentir qualquer tipo de desejo sexual por outras mulheres, somente por aquela que se torna sua companheira. Esse é um caso típico de apego a condição anterior em vidas passadas. Ninguém pode julgar se isso é correto ou não; a escolha, neste caso, é da própria pessoa e só a ela compete avaliar a qualidade de suas relações. Repudiamos aqui o preconceito a homossexualidade e somos favoráveis a liberdade de expressão da sexualidade. Advertimos, porém, que qualquer excesso nessa área, seja com heterossexuais ou homossexuais, pode implicar em efeitos graves e num karma negativo, com severas complicações futuras, na vida atual ou em vidas futuras.
Quando duas almas que se amam muito estão em planos diferentes, isso pode se tornar um problema. É o caso de pessoas que nascem no plano físico, e que sonham ou sentem a presença de espíritos que não estão em corpo físico. Essa pessoa ama o espírito, e deseja ficar com ele, mas como essa alma não se encontra encarnada, ela nada pode fazer. É possível encontros em projeção astral, quando dormimos a noite e nosso corpo espiritual deixa o corpo físico e passa a interagir com outras dimensões. Nesses momentos, as duas almas podem se encontrar e ficar um tempo juntas. O encarnado pode ter vários sonhos com o desencarnado, mesmo sem saber quem ele é e nunca te-lo conhecido na vida atual. Mas intimamente ela sabe que o conhece, que o ama, e sente vontade de ficar com ele, como mostra esse exemplo de um breve relato que recebemos:
“Mais uma noite eu sonhei com aquela moça linda, ela me faz sentir uma forte emoção, uma saudade, eu a amo, eu acordo chorando, sempre, há anos.”
Os espíritos de luz que comandam o destino dos seres podem autorizar esta situação para estimular o desapego entre as duas almas.
O universo sempre conspira para que uma alma se desenvolva espiritual e passe a amar a todos, e não apenas uma só pessoa. Embora o amor entre nossa família física e espiritual seja um exercício do amor incondicional, a maioria dos espíritos que vivem na Terra ainda estão longe do amor incondicional a todos os seres. Por esse motivo, a inteligência divina cria circunstâncias que nos façam entender que o amor vale muito mais quando ele se expande para abraçar todos os seres do universo, e não apenas pessoas de nossa convivência. O amor universal é a meta sagrada de todas as almas que aspiram à perfeição. Quando acontece de duas almas que se amam estarem separadas, uma no plano físico e outra no plano espiritual, ambas devem exercitar o desapego e procurar outras pessoas para se relacionar.
Essa situação também pode ser problemática quando há muitas energias pendentes entre ambos. Pode acontecer, por exemplo, de o desencarnado desejar ficar junto do encarnado e começar a boicotar todos os seus relacionamentos. O desejo do desencarnado é que o encarnado seja só dele, e por conta disso ele poderá agir no sentido de isolar o encarnado de todos, desejando que fique sozinho. Como o encarnado sente um amor sincero pelo desencarnado, pode ceder a isso, e aceitar as sugestões de sempre permanecer sem se relacionar com outros. Quando esse tipo de assédio ocorre, é bem mais difícil de ser tratado num trabalho espiritual, pois há uma permissão inconsciente do encarnado diante da obsessão exercida pelo desencarnado. Neste caso, a melhor forma de agir é conscientizar o encarnado a se libertar desse apego e viver a vida física naturalmente, sem ficar esperando que o desencarnado venha a preencher um vazio que ficou das experiências “perdidas” de vidas passadas, quando ambos viveram juntos.
Outro fenômeno bastante interessante e inexplicável é o chamado “amor à primeira vista”. Esse fenômeno só é inexplicável quando não se leva em conta a teoria da reencarnação. O amor à primeira vista consiste no despertar de um sentimento tão logo vemos ou estamos na presença de uma pessoa desconhecida que nos desperta algo portentoso, excelso, superior, quase celeste e divino, e que é incompreensível. Há uma nítida impressão de que já conhecemos aquela pessoa. Alguns indivíduos, não muito versados na noção reencarnacionista, afirmam que não existe o amor à primeira vista, mas sim uma espécie de encantamento, de fascinação, de deslumbramento pela beleza do outro. Apesar de estes sentimentos estarem misturados no primeiro momento, não seria apressado dizer que há, de fato, um amor que pode estar sendo ressuscitado, reaceso, vindo à superfície e despertando, trazendo à tona um sentimento sublime e transcendente que até então estava meio apagado dentro de nós.
Esse amor pode ter sua origem em dezenas ou mesmo centenas de vidas passadas onde estas duas almas viveram juntas. Pode até mesmo ser anterior aos primeiros nascimentos terrestres. Esse reencontro faz ressurgir uma emoção, um envolvimento que já existia dentro da pessoa, mas que ainda estava disperso. O amor à primeira vista não deve ser confundido com maravilhamento pela beleza física. Ele é uma profunda identificação com alguém que já conhecemos há milênios e que reencontramos nesta vida. Esse pode ser o início de uma longa história de amor.
Para se diferenciar um amor verdadeiro e uma simples paixão é preciso notar se há um total desprendimento em relação a pessoa que amamos. O amor real é calmo, sereno, não se deixa influenciar por sentimentos de controle, posse, ciúme, e outras armadilhas inferiores. O amor verdadeiro deseja que o outro esteja bem, mesmo que ele não fique conosco. Ele é espontânea, livre e há desprendimento; só o que importa é o bem estar do outro. Fazemos de tudo para que o outro seja feliz.
A melhor forma que eu conheço para harmonizar o nosso passado e cuidar para que estes laços não se tornem disfuncionais e problemáticos na vida atual é a realização da terapia de vidas passadas. Através da regressão o passado pode ser revisto e os laços amorosos podem ser tratados, dissolvendo os resíduos de energias conflituosas, brigas, assassinatos, traumas, e qualquer situação negativa que tenha ocorrido em vidas passadas. Muitos afirmam que tratar o passado conjunto com nossos entes queridos pode reacender velhas mágoas, nos fazer lembrar de velhas disputas e ódios passados, e que isso inviabilizaria nossa convivência atual com eles.
Quem defende esta tese alega que uma mãe não poderia conviver bem com seu filho caso descubra que ele a torturou e matou em vidas passadas. A nossa experiência de mais de 2.000 regressões individuais prova que essa ideia é bastante equivocada. Jamais pude presenciar nenhuma relação que tivesse piorado após uma revisão de vidas passadas negativas entre membros de uma mesma família. Pelo contrário, as experiências negativas são tratadas e os laços de amor são purificados, o que torna a convivência atual muito melhor e mais satisfatória.
Já atendi dezenas de casos em que visitamos vidas passadas bastante duras entre familiares e o resultado sempre foi uma grande melhora na qualidade da relação atual. Os bloqueios caem, os conflitos são tratados, as disputas são harmonizadas e tudo passa a ser objeto de precioso aprendizado. Além disso, o esquecimento do passado não apaga os sentimentos negativos de vidas passadas, eles continuam existindo hoje, podem e devem ser tratados, para que as relações familiares melhorem e para que possamos viver bem com nossos familiares e com as pessoas que amamos. 


Autor: Hugo Lapa

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

“A CORRUPÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO PLANO ESPIRITUAL. ”



Infelizmente no Brasil a cultura do “se dar bem” aliada ao egoísmo produz uma sociedade terrivelmente corrupta. Todos os setores sentimos a força da corrupção. Inclusive em nós mesmos começando com pequenas sementes de mal.
No lar verifica-se CD´s e DVD´s piratas comprados e circulando sem culpa, compra de produtos de fontes ilegais são praticados, fontes de energia elétrica são criados mecanismos de desvios, os “gatos” e outros tipos de furtos são tidos como “normais” para serem feitas por pessoas “espertas”.
No ambiente profissional verifica-se analistas desenvolvendo softwares para driblar as leis, pessoas de bem compram recibos para imposto de renda, outros ainda fazem lavagens de dinheiro (tantas fazendas improdutivas, mas no papel possuem mais gado do que o Rei do Gado)… Isso sem falar nos crimes diretos contra INSS, Bancos e indivíduos – estelionatos dentre outros.
Na política basta assistir ao repórter na tv uma vez apenas. Sempre existem denúncias e matérias sobre corrupção. Mas os eleitores e participantes da máquina também são envolvidos. Pregões arranjados, votos comprados, bolsas de todos os tipos são distribuídas e aceitas pelo povo em troca de votos… Por que não ensinar a pescar ao invés de dar pedacinhos de peixe ? E os desvios de verbas. Minha cidade todo ano é uma guerra  judicial na época da eleição…
Os recursos desviados poderiam estar sendo usados para criação de novos empregos, novos investimentos estruturais (estradas, ferrovias, portos), combate à fome, combate ao narcotráfico, educação, assistência-social-médica-hospitalar, financiamentos diversos, dentre muitas outras coisas. Poder-se-ia reduz os assassinatos, a mortalidade infantil, o desemprego, a miséria, os acidentes de transito causados pela má conservação das rodovias, e por menor que seja a redução, já salvaria pelo menos uma vida que seja. Portanto a pessoa corrupta é um assassino de ordem indireta e sua consciência deveria estar pesando como tal.
Assim o Espiritismo nos revela que em nossas relações como o mundo material, toda causa tem efeito. Semelhante a lei da ação e reação, que rege os movimentos físicos, qualquer ato produzido por nós será revertido contra nós mesmos com a mesma intensidade no futuro.
Quando alguém nasce numa família miserável, ou com alguma doença difícil, perguntamos por que Deus, que é bom e ama a todos igualmente poderia criar essas desigualdades logo ao nascer. Não dá nem chance do futuro ser se defender!
Sim mas todos esses acontecimentos que não temos como mudar são reações criadas por nós mesmos em vidas passadas. Não é culpa de Deus ou da Natureza.
Miseráveis foram ricos no passado, mas usaram dinheiro de forma indevida ou conseguiram de forma corrupta. Pessoas doentes feriram pessoas ou desviaram recursos que salvariam pessoas em vidas passadas e agora estão nascendo como problemas de saúde e sofrendo o que produziram.
Obviamente que não há punição eterna, e boas ações também amenizam as negativas. Na realidade muitas de nossos sofrimentos são resgates para um futuro melhor. 
Assim é a lei do Universo, lei da Natureza ou simplesmente Lei de Deus – que o Espiritismo nos revela com todos os detalhes e suportes didáticos necessários – basta se aprofundar no assunto. (obra Espírita codificada por Allan Kardec).
E este é o meu convite a todos, pois certamente um dia teremos que passar por alguma prova de vida, de resistência moral – e certamente com esse conhecimento termos um pouco mais de força para dizer não, e fazer o que é certo, doído, mas justo. Os chamados de “bobos”, “covardes” e “fracos” nesse mundo no plano espiritual muitas vezes são verdadeiro heróis !
E se por acaso perceba nesse momento que tenha praticado algo de errado nessa vida, esteja certo que pode reverter a situação, basta produzir boas ações para compensar as reações futuras e tentar equilibrar a balança. Pedir perdão de pecados sem produzir atitude nenhuma, não vai mudar o futuro. Mudança somente ocorre com boas ações.
Outras Opiniões:    
1) Segundo a lei dos homens, a corrupção é crime;
2) Pela religião católica o ato de corrupção é um pecado e a pessoa sofrerá das consequências do julgamento final se não se arrepender. Pois na vida só uma coisa é certa: Todos morreremos. Mas através do arrependimento verdadeiro pode-se renascer através da confissão. O verdadeiro tesouro é incorruptível, pois está no céu.
3) Todos morremos. Por isso, segundo os espíritas, reafirmando as palavras acima – na próxima vida que reencarnar essa pessoa pagará por seus atos de corrupção, reencarnando como um pobre miserável ou um indigente, por exemplo. Quando Jesus, através de um milagre, curou o aleijado disse que não pecasse para que coisa pior não o acontecesse. (João) Ou seja, para que na próxima reencarnação o cego não volte com uma deformidade ainda maior.
4) Para os místicos e supersticiosos esse dinheiro vai trazer coisas ruins para a vida dessa pessoa. Mesmo que ela desfrute dos prazeres imediatos, em médio e longo prazo esse dinheiro vai trazer coisas ruins, seja nos seus negócios por ele criado, como nas pessoas da família que usufruíram desse desvio. Trará doenças, falsos amigos e amores, infelicidade, insônia e até pobreza. É rico? Está feliz? De onde veio a sua riqueza material?
5) Para os médicos o estresse causado por medo, receio de ser descoberto, ou o simples “peso na consciência” de uma atitude corrupta pode trazer doenças tanto psicológicas quanto físicas propriamente ditas. Talvez por isso dizem que a saúde é a maior riqueza do homem. Pois muitas vezes o dinheiro não pode livrar a pessoa de uma doença. Mente sã, corpo são.
6) Segundo terapeutas familiares o dinheiro conseguido de forma corrupta pode influenciar no bem estar familiar, por um lado até melhorando as condições de vida no geral, mas por outro lado pode trazer desconfianças, problemas com uso de drogas, frieza no relacionamento, casos extraconjugais e consequentemente a separação familiar junto com toda a sua problemática.
8) Aos incrédulos, que não acreditam em nada: no futuro, na velhice, na doença, vai acreditar em algo. Mas pode ser tarde, pois quem sabe quantos dias vão estar debaixo do sol?
A corrupção no Brasil está em todos os setores, todas as classes e todos os meios, e talvez seja uma das maiores causas da má distribuição de renda deste tão rico país. Sabemos que a educação nacional de maneira geral existe muitos problemas, mas devemos acreditar na consciência de cada um. Faça a sua parte.
Autor: Cláudio Castro –Blog: Joana D’arc


domingo, 9 de outubro de 2016

O ESPIRITISMO E AS CIVILIZAÇÕES EXTRATERRESTRES

Desde as mais recuadas épocas o Universo tem nos acenado com a possibilidade, cada vez mais admissível, de existência de vida fora do planeta Terra. E, ao elevarmos a fronte em direção ao firmamento, uma profunda intuição nos dá a certeza de que Deus não ergueria bilhões de corpos celestes apenas para nossa contemplação. Sob o ponto de vista estatístico, no mínimo, seria uma grave incoerência nos arrogarmos os únicos moradores deste Cosmo Infinito. Fato é que, astros como a Terra, pululam aos milhões na Via Láctea, que, por sua vez, é apenas uma dentre as mais de 400 bilhões de outras galáxias. Ademais, de 1995, até os dias atuais, foram descobertos mais de 140 (cento e quarenta) planetas situados além do sistema  solar .Prestamo-nos, portanto, no presente estudo, a demonstrar, por todas as comunicações mediúnicas até hoje recebidas, a total consonância dos ensinamentos dos Espíritos, que compõem a Doutrina Espírita, com as investigações ufológicas, que, através dos tempos, nos têm dado provas substanciais acerca da existência de vida extraterrena. Costumamos afirmar que o Espiritismo é o Cristianismo Redivivo, pois, como tal, nos vêm apresentar, com amplitude de entendimento, os ensinamentos de ordem filosófica, com profundas implicações científicas, repletas de religiosidade cósmica, oferecidos pelo Cristo. E foi assim que, na França, a partir de 18 de abril 1857, data do lançamento de “O Livro dos Espíritos”, primeira obra basilar do Espiritismo, passamos a ter o respaldo das Inteligências Celestiais, que vinham para atestar a Pluralidade dos Mundos Habitados, revivendo, na verdade, o próprio Jesus, quando assim sentenciou:
“Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo  teria dito. Vou preparar-vos lugar.” (João 14 : 2).
DE CAPELA PARA O PLANETA TERRA REENCARNAÇÃO DOS EXTRATERRESTRES.
Uma dessas maravilhosas moradas merece especial atenção, justamente por ter marcado sensivelmente toda a história do planeta Terra. Referimo-nos a um daqueles maravilhosos planetas, submetido à orbita deu uma espetacular estrela, distante da Terra cerca de 42 anos-luz, situada na Constelação de Cocheiro que, entre nós, foi batizada pelo nome de Cabra ou Capela. Aquele orbe passava por grandes transformações, sobretudo morais, que o credenciavam a uma ascensão na escala evolutiva dos mundos . Havia, contudo, naquele planeta, como hoje na Terra, alguns milhões de Espíritos rebeldes que obstaculavam a consolidação do progresso que não mais se poderia adiar. Conta-nos o Espírito Emmanuel, através da obra “A Caminho da Luz”, sob psicografia de Francisco Cândido Xavier, que as grandes comunidades diretoras do Cosmo deliberaram, então, por localizar aqueles espíritos pertinentes no mal aqui na Terra, que à época do expurgo, encontrava-se numa posição bastante primitiva, razão pela qual passariam a animar os corpos dos homens primatas. Entretanto, ressalte-se que, muito embora decaídos moralmente, aquela falange de exilados manteve em seu inconsciente todos os progressos intelectuais individualmente conquistados no planeta de origem, que foram desabrochando lentamente à medida em que reencarnavam sucessivamente, o que se tornou possível pela gradual evolução dos corpos físicos, efetivada através dos tempos .
Esse despertar intelectual resultou na formação das chamadas raças adâmicas, troncos das principais civilizações antigas, tais quais: Egito, Índia, China e Israel, cuja origem é, por conseguinte, indubitavelmente extraterrestre .Certamente chegaremos a tal conclusão ao analisarmos, por exemplo, as maravilhosas contribuições deixadas pela civilização egípcia, nos mais variados campos do conhecimento humano. Até hoje, a propósito, temos tentado, de posse de nossa “avançada” tecnologia, desvendar o mistério que ainda cerca a construção das grandes pirâmides, que, sem dúvida alguma, foi resultado da aplicação da mais pura “tecnologia extraterrestre”.
Assim nos falou “Emmanuel” a respeito do Antigo Egito:
“Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para sempre do plano tangível do planeta.
Depois de perpetuarem nas Pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.
Significa dizer que os extraterrestres egípcios, após terem cumprido com sabedoria sua trajetória expiatória na Terra, fizeram por merecer retornar ao seu maravilhoso planeta de origem. Prova disso é que o Egito de hoje é, sob todos os aspectos, um pálido reflexo do que representou outrora para toda a humanidade. Mas a realidade é que espíritos de outros planetas, ainda hoje, têm reencarnado na Terra.
Na questão 172, de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec assim indagava:
As nossas diversas existências corporais se verificam todas na Terra?
Ao que responderam os Espíritos:
“Não;
Vivemo-las em diferentes mundos.
“As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição.”
Estabelecida está, portanto, a indubitável existência de “Vida extraterrestre, ” além da franca possibilidade de reencarnações de espíritos de diversos mundos em nosso planeta, sem que nos apercebamos dessa realidade; reencarnações essas, das mais materiais, conforme acima se observa. Isso se justifica pela análise da nota de Kardec ligada à questão 188 daquela mesma obra basilar, que assim nos esclarece:
“De acordo com o ensinamento dos Espíritos, de todos os globos que compõem o nosso sistema planetário, a Terra é onde os habitantes são menos avançados, tanto física como moralmente).”
Basta atentarmos para os acontecimentos diários para, de fato, atestarmos a realidade de que habitamos um mundo ainda muito primitivo; repleto de provas e expiações, como habitualmente rotulamos, no qual, ainda que transitoriamente, o mal predomina sobre o bem; onde o orgulho e o egoísmo, duas terríveis chagas da humanidade, nos impedem de alçar voos mais longos em direção a planetas que, certamente, não estão assim tão distantes de nós, pois fazem parte de nossa família solar, como por exemplo: Marte.
AS CONTRIBUIÇÕES DA CIÊNCIA
Alguém poderá questionar: Que populações são essas que habitam outros planetas, cuja existência, as mais variadas incursões Científicas  não foram capazes de atestar?  Poderão, certamente, citar as diversas sondas enviadas até o planeta Marte; desde a missão fracassada da “Marsnik 1,” enviada pela URSS em 1960, até a bem sucedida “Pathfinder”,fruto do investimento de milhões de dólares que, tendo pousado em solo marciano em 04/07/1997, liberou, dois dias após, o veículo teleguiado denominado “Sojourner.”
Durante meses diversas imagens nos foram transmitidas, entretanto, em momento algum foram encontrados quaisquer indícios de vida orgânica, como a temos na Terra. Por extensão de raciocínio, poderíamos dizer: Se nos é defeso, enquanto encarnados, visualizar aspectos da civilização marciana, mesmo de posse dos mais  modernos recursos da tecnologia astronômica, a que espécie de vida, afinal, se referiram os Espíritos Humberto de Campos e Maria João de Deus em suas revelações? Primeiramente devemos dizer que, em decorrência da alta tecnologia praticada em outros Planetas mais evoluídos que a Terra, é provável que os nossos aparatos tecnológicos visualizem tão somente aquilo que eles permitam, em virtude de nossa inferior condição moral. Mas pode ser também que os corpos e as edificações destes Planetas, tenham uma constituição bastante diferenciada da nossa. Recorramos à estão 181, de “O Livro dos Espíritos”  na qual o mestre de Lyosn indagava: Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos? A que os Espíritos respondem:  
Sem dúvida possuem corpo, porque é preciso que o Espírito esteja revestido de matéria para agir sobre a matéria. Porém, esse corpo é mais ou menos material, de acordo com o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. E é isso que diferencia os mundos que devem percorrer; porque há muitas moradas na casa de nosso Pai e, portanto, muitos graus )”.
E mais adiante, à questão 186, Kardec questionaria:
“Há mundos em que o Espírito, deixando de habitar um corpo material, tem apenas como envoltório o perispírito?
Tendo obtido o seguinte esclarecimento:
-Sim, há. Nesses mundos até mesmo esse envoltório, o perispírito, torna-se tão etéreo que para vós é como se não existisse.
É o estado dos Espíritos puros.).
Percebemos, destarte, que os Espíritos que ora habitam esses mundo bastante evoluídos, ainda que não se encontrem num patamar evolutivo de absoluta pureza, certamente se fazem revestir de um corpo de matéria tão sutil que nossa visão não se encontra aparelhada para captar. Importante ressaltar que quanto mais evoluídos forem os habitantes, mais equilibrados, em todos os sentidos, serão os planetas que lhes servirão de morada e menos grosseiros os corpos de que se revestirão em suas encarnações. E foi por respeitar profundamente as investigações científicas a respeito do tema, que Kardec, certamente orientado pelos Espíritos Superiores, assim, estatuiu:
“Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará.”
(Kardec, A Gênese, capítulo I,item 55).
INTERCÂMBIO COM EXTRATERRESTRES
Cremos, portanto, na existência, para nós comprovada, dos extraterrestres, pois que os consideramos espíritos eternos que habitam conosco o Universo, nos mais variados graus evolutivos. Bem sabemos que, na escala dos planetas, existem aqueles ainda inferiores à Terra, moral e intelectualmente. Outros, certamente, se encontram num patamar superior, em todos os sentidos, não porque sejam seres de exceção, criados puros ou melhores, mas, sim, porque souberam conquistar essa condição ao longo das sucessivas encarnações a que estamos todos sujeitos. Tornaram-se, portanto, inteligências atuantes, capazes de construir os mais avançados aparatos tecnológicos que lhes permite deslocar-se no espaço em velocidades até agora inimagináveis pelos terráqueos. Em vista disso, não há que se negar a possibilidade de contato com nossos irmãos de outros sistemas planetários, nos diversos graus catalogados pela Ufologia, com base em registros históricos fidedignos espalhados por todo o mundo.
DA COMUNICAÇÃO MEDIÚNICA COM EXTRATERRESTRES
Estando os habitantes de outros orbes submetidos às mesmas leis universais, que eles compreendem num grau mais elevado ainda, não podemos negar,também, a possibilidade de intercâmbio mediúnico desses conosco, guardadas as devidas possibilidades mediúnicas inerentes a cada ser e as dificuldades de se transformar, no inconsciente do médium, pensamentos em palavras que possam ser compreendidas por nós. Além, é claro, da utilidade e urgência da mensagem que se pretende transmitir. É importante ressaltar que as ondas mentais estão no domínio de todos os processos de comunicação mediúnica, e, portanto, pode se dar que o contato se desencadeie pela telepatia, em que um desencarnado transmite suas ideias que serão codificadas pelo médium, na medida de sua sensibilidade e aptidão. Por isso, nos afirma Kardec que somos todos médiuns em maior ou menor grau. Vivemos ,portanto, num oceano de mentalizações que não conhecem obstáculos. Imaginemos, outrossim, a questão da psicografia: Quando um espírito desencarnado, que tenha ou não vivenciado sua experiência reencarnatória na Terra, deseja se manifestar, ele o faz agindo, não sobre a mão do médium, como se estivesse a tomá-la, mas, sim, atuando na região psicomotora do cérebro, que, então, desencadeará o movimento da escrita. Poderá ocorrer, em tese, que a comunicação se dê pela psicofonia, quando o desencarnado fala através do médium, ou, poderá se dar, ainda, uma materialização plena ou parcial de um extraterrestre que tenha se despojado de seu corpo físico, como o entendemos na Terra, ainda, que esse tipo de manifestação seja raro nos dias atuais. Queremos por fim, ressaltar que não há qualquer impedimento para que se processe um contato mediúnico de fora do planeta para a comunidade terrestre, até porque, pela sutileza dos corpos de que são dotados alguns extraterrestres, não deverão estar necessariamente “desencarnados” para que se cumpra o intercâmbio a nível mediúnico.
A OPINIÃO DE CHICO XAVIER
Em 1971, Chico Xavier submeteu-se a uma entrevista no programa Pinga Fogo, da TV Tupi. Através da mediunidade auditiva, conforme declararia mais tarde, Chico foi totalmente assessorado por Emmanuel em suas respostas. E a pergunta que nos interessa lhe foi feita nos seguintes termos: 
Será possível, ainda, em nossa civilização, o homem entrar em contato com civilizações de outros planetas?"
Ao que obteve a seguinte resposta:
"Se não entrarmos numa guerra de extermínio nos próximos 50 anos, então poderemos esperar realizações extraordinárias da ciência humana, partindo da Lua. (...)Portanto não podemos acusar nossos irmãos que estão se dirigindo à Lua para pesquisas que devem ser consideradas da máxima importância para o nosso progresso futuro, pois as despesas serão naturalmente compensadas com, talvez, a tranquilidade para uma sociedade mais pacífica na Terra, porque se não entrarmos num conflito de proporções imensas, é possível que o homem  construa na Lua cidades de vidro — cidades estufa — onde cientistas possam estabelecer pontos de apoio para observação da nossa galáxia. Tais cidades não são sonhos da ciência, e com muito sacrifício da humanidade poderão ser feitas, e com elas poderão obter azoto, oxigênio, usinas de alumínio e formações de vidro e matéria plástica na própria Lua, e a água será fornecida pelo próprio solo lunar. Teremos, quem sabe, a possibilidade de entrar em contato com outras comunidades da nossa galáxia, então vamos definitivamente encerrar o período bélico na evolução dos povos terrestres, pois vamos compreender que fazemos parte de uma grande família universal, pois não somos o único mundo criado por Deus. Portanto nós precisamos prestigiar a paz nos povos, com a delegação máxima para a ciência, para que possamos auferir esses benefícios num futuro talvez mais próximo do que remoto, se fizermos por merecer."
Entretanto, infelizmente, enquanto humanidade ainda desviada do caminho do bem, preferimos despender grandes recursos econômicos e morais no poderio bélico, em busca das guerras fratricidas que alimentam os interesses financeiros, embalados pelo personalismo inferior e a vaidade avassaladora. Pretendemos encerrar nossa modesta contribuição para a temática falando brevemente de Jesus, que, para nós espíritas, foi, e será sempre, o Espírito mais perfeito que Deus nos concedeu como Guia e Modelo. Não foi, absolutamente, um ser de exceção, criado à revelia das Leis Naturais, pois que viveu inúmeras encarnações até chegar ao patamar em que se encontra. Não as viveu na Terra, mas em outros planetas, onde construiu sua autoridade moral e intelectual com esforço próprio desencadeado ao longo dos séculos. Segundo as tradições espirituais, há bilhões de anos, Ele já fazia parte de uma Comunidade de Espíritos Puros, responsabilizando-se pela formação deste orbe, desde os seus primeiros momentos. Espíritos da qualidade de Jesus encontram-se em toda parte do Universo, a convidar, num apelo constante, todas as coletividades planetárias para que se unam em torno de uma sublime determinação, que é a solução para toda a problemática humana, pois que resume plenamente a
Religião Universal a ser praticada em todos os cantos e recantos do Universo e que foi magistralmente eternizada pelo Cristo Planetário, com as seguintes palavras:
Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Marcos 12 : 30 e 31).
 (PUBLICADO NA REVISTA UFO, nº 119, EDIÇÃO DE FEVEREIRO DE2006) José Marcelo Gonçalves Coelho

josemarcelo.coelho@ig.com.br

"DIVALDO FRANCO FALA SOBRE CASAR MAIS DE UMA VÊS.PALESTRA ESCLARECEDORA."


sábado, 8 de outubro de 2016

“AMOR E CARMA DE VIDAS PASSADAS"

Muitas criaturas se ligam a outras por impositivos da Lei de Causa e Efeito, que geralmente faz com que o credor se uma ao devedor de si mesmo. Nas dificuldades de relacionamento, costuma-se evocar esse princípio como justificativa para as desavenças domésticas, porém, deve-se estar atento para as imperfeições próprias de cada um e que não estão relacionadas com o modo de ser do outro.
O casamento é portal de crescimento, qualquer que seja o passado dos cônjuges. Ligar-se a alguém é sempre opção de cada um, sem que signifique necessariamente anterior ligação cármica.
Quando o amor está presente numa relação, ele é capaz de suplantar qualquer carma passado, desde que o indivíduo não projete no outro suas próprias imperfeições.
O amor transcende a matéria da carne renascendo a cada nova etapa da Vida do espírito. Os vínculos afetivos entre as criaturas se fortalecem a cada encarnação, objetivando o amor puro e sincero.
Os vínculos que firmamos numa encarnação não quebram aqueles que fizemos nas vidas anteriores. O verdadeiro amor não se acaba nem diminui com a convivência do ser amado com outrem. Casar com alguém não significa prender-se àquela pessoa nas encarnações futuras. Os vínculos se fortalecem pelo amor, porém, podemos estar ligados a alguém se o agredimos numa existência e ele não se equilibrou, necessitando novamente de nossa presença em sua vida para o aprendizado mútuo.
Entregar-se ao comando do amor é libertar-se dos atavismos que nos prendem ao sofrimento. Quem se deixa viver pelo amor alcança a plenitude libertando-se de carmas passados, entendendo o sofrimento como processo educativo salutar.
Transformar seu carma negativo em positivo é colocar a energia do amor a serviço do Bem Maior. Só o amor pode mobilizar e alterar o destino no sentido do crescimento espiritual.
O amor nunca se acaba. Por mais inconsequentes sejam as atitudes do outro, o amor verdadeiro permanece, desculpando e amparando o ser amado que momentaneamente desequilibrou-se.
Quando o amor já vem ferido de outras vidas, costuma reaparecer nas uniões provacionais. Se você se encontra nessa situação, verifique o que ainda não aprendeu com a nova união. É importante fazê-lo antes que seja tarde, para sua felicidade.
As uniões ditas cármicas podem se tornar uniões felizes desde que um dos cônjuges se disponha ao amor e a tornar o outro feliz. Repense sua união a fim de não ter que retornar nas mesmas circunstâncias.
Se você não mais deseja reencarnar na companhia de determinada pessoa, não a agrida. Termine a relação sem gerar carma negativo. Aprenda a conviver, como amigos.
Perceba que o amor de Deus coloca a serviço do ser humano Sua misericórdia, para diminuir os efeitos das atitudes negativas do passado, permitindo-lhe sua recuperação.
Não espere tempo algum para ajudar alguém com seu amor, sob pretexto da necessidade de que haja sofrimento para o progresso espiritual dele. Se possível, diminua aquele sofrimento. 
Aprende você e aprende o outro.
Ninguém é dono da vida de ninguém. A desencarnação promove a alforria necessária para muitos indivíduos que se sentem presos na vida a alguém. Liberte-se libertando o outro da
Posse excessiva.
Não se obrigue a vincular-se a alguém por pena ou piedade.
Verifique suas necessidades evolutivas e o bem que você poderá fazer ao outro lhe permitindo sentir-se em igualdade de condições com seus semelhantes. Se a vida o colocou ao lado de alguém que necessita de cuidados, faça-o com consciência de seu papel e de sua responsabilidade.
O carma do filho deficiente coloca frente a frente antigos amores e, às vezes, antigos desafetos. A mãe que se dedica ao filho deficiente é duas vezes mãe, pois coloca acima de tudo o amor pelo seu filho que é diferente dos outros.
Não guarde mágoa em seu coração. Não o manche com a tinta negra do ódio. O verdadeiro amor não se magoa, pois compreende a atitude do outro, própria de seu nível de evolução.
Jesus reencarnou sem carma para nos ensinar, através de sua mensagem, como aprender com nossos equívocos do passado.

Fonte: capítulo 10 do Livro "Amor Sempre"  de Adenáuer Novaes
Todos os artigos publicados são com autorização do autor

Adenáuer Novaes (Salvador–BA) É conferencista, diretor da instituição filantrópica Fundação Lar Harmonia, do Centro Espírita Harmonia e do Centro Espírita Casa de Redenção Joanna de Ângelis, em Salvador.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...