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sábado, 22 de outubro de 2016

“MARCAS DE NASCENÇA”

Muitas pessoas carregam marcas de nascença, chegando a virar até uma identidade pessoal em alguns. E vem a curiosidade sobre a marca, do por que dela. No entanto, a curiosidade é algo inevitável para que tem marca de nascença. No entanto, será que estamos realmente preparados para saber da sua origem?
Na visão espírita as marcas, os sinais, as manchas de nascença, são indícios que evidenciam uma vida anterior, à vida atual, ou seja, é uma evidência da reencarnação.
Quanto maior o trauma, ou ferimento de grande intensidade, e pouco tempo antes da morte, ou qualquer outra causa que afetou profundamente o emocional do indivíduo como uma queimadura, ou ferida, ou determinados tipos de morte trágica, acidentais... Pode deixar marcas que atingem de certa forma o corpo espiritual, isto é, o perispírito; a intensidade emocional do acontecimento, cria uma marca semelhante no perispírito; então as informações que o perispírito carrega, transmite para o corpo que está se formando na gestação, dessa vez com a marca. Ou seja, o Espiritismo nos esclarece que as marcas de nascença existem por causa de experiências vivenciadas com muita intensidade emocional em alguma vida passada, e tais experiências intensas ficam gravadas na consciência do espírito, que não superou tal acontecimento, e assim quando tal espírito reencarna novamente ainda carregando tais lembranças transporta para o corpo físico em forma de marca tais experiências do seu passado na matéria, para superar tais acontecimentos do passado com as experiências adquiridas na vida atual.
Por que não lembramos do acontecimento que causou tais marcas? Por que não lembramos das nossas vidas passadas?
Deus, como um pai que protege os seus filhos, e em Sua Infinita Sabedoria, sabendo que AINDA não somo capazes de superar o nosso passado nem de aceitar o passado das outras pessoas, Lançou o véu do esquecimento sobre nós; o fato de não lembrarmos do passado é porque não seria interessante para nós.
A lembrança do passado só vem quando necessitamos realmente e quando Deus permite lembrarmos ou receber informações do nosso passado para o nosso próprio bem, em que vai ter proveito para algum entendimento que estejamos necessitados. E a espiritualidade benfeitora nos informa que nem sempre estamos preparados para saber a origem de tais marcas, que é melhor a vida seguir, e não dar tanta importância para as marcas, porque algumas vezes podemos ficar abalados com tais informações da sua origem, e não sermos maduros o bastante para saber administrar tais informes.
O que se tem a fazer é conviver com tais marcas, no entanto,  quando se estiver liberto do corpo físico pelo desencarne, as marcas vão desaparecer do perispírito a medida em que o espírito  compreender os fatos e for se depurando, isto é, for removendo as suas impurezas, as suas imperfeições, os seus erros; pois cada vida é uma história, embora acontecimentos tenham marcado o individuo de tal forma que reflete no corpo físico atual, estes fatos tem que ser superados, pois o passado existe para ser aceitado e superado, existe para que o perdão seja exercido tanto para com outros como a si mesmo. A curiosidade bate obviamente, mas é esta curiosidade que diz: “É passado, estou em uma nova vida, em uma nova oportunidade, em uma nova experiência. Isto passou”.
Nós espíritas sabemos que existe algo muito mais importante do que um capricho de curiosidade, que é dedicarmos ao nosso aperfeiçoamento com os ensinos de Jesus Cristo, e assim seguir cada vez mais o caminho do bem, da caridade do amor ao próximo, é compreender a nós mesmos para nos elevarmos e ir depurando, limpado o espírito das suas imperfeições, dos seus erros, sabemos que devemos viver para nos aprimorar sempre deixando para traz os traumas que o espírito carrega, para ir educando-o para o auto progresso. O que tem que ser motivo de nossa curiosidade é Jesus, que os seus ensinamentos nos ensina a descobrir a nós mesmos, a nos superar, a deslumbrar novos horizontes, a ter a vontade de fazer nossa própria luz brilhar e assim desfazermos das nossas imperfeições e lembranças amargas do passado.
Lembrando que é apenas com a permissão de Deus que podemos saber de algo do passado, ninguém está apto para decifrar o passado de ninguém, apenas se Deus assim o permitir, e Deus só permite quando é necessário. Pois, se for por termos de curiosidade, Ele sabe que não é necessário. Precisamos nos aceitar. Deus sabe o que Faz. E Jesus é o remédio para tudo, pois é com ele que tudo compreendemos. 

Fonte: Blog.Jardim Espírita.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

"O QUE ACONTECE NOS BASTIDORES DE UM REUNIÃO ESPÍRITA."


“ALZHEIMER” -UM MAL ESPIRITUAL'

O mal de “Alzheimer”, assim chamado por ter sido descrito, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, é uma doença degenerativa com profundas causas espirituais.
À semelhança de outras patologias psiquiátricas – diria, com maior propriedade, espirituais! –, como, por exemplo, a esquizofrenia, o mal de “Alzheimer”, cujo gene desencadeante, mais cedo ou tarde, a Ciência terminará por descobrir, tem no espírito a sua origem.
Ousaria dizer, nesta rápida análise, que a referida enfermidade, que, sem dúvida, vem, dia a dia, crescendo nas estatísticas médicas, longe de ser causa de prejuízo para o espírito reencarnado, surge justamente em seu auxílio, neste período decisivo para todos os que se encontram vinculados à Evolução do planeta.
Não mais se constitui em novidade para os estudiosos do Espiritismo que muitos, de alguns lustros para cá, estão tendo as suas últimas oportunidades sobre a Terra, aonde vem ocorrendo o mesmo fenômeno que provocou em Capela o êxodo de milhões e milhões de espíritos recalcitrantes.
Em maioria, as vítimas do “Alzheimer” são espíritos vitimados por processos de “auto obsessão”, necessitados de ajuste com a consciência em níveis que nos escapam a qualquer tentativa de apreciação imediata.
Não fosse assim, não se justificaria que o espírito reencarnado, por vezes, permanecesse no corpo com as suas faculdades intelectuais suspensas por tempo indeterminado – muitos enfrentam tal prova por mais de 10, 15 ou 20 anos! –, quais mortos-vivos cuja existência carnal parece ter perdido o sentido.
Não vamos aqui trazer à baila a questão das provas compartilhadas com os seus demais familiares consanguíneos, mesmo porque, infelizmente, tais familiares (existem exceções) costumam se livrar dos parentes atacados pelo “Alzheimer”, confiando-os aos cuidados de uma clínica ou, simplesmente, trancafiando-os num dos cômodos isolados da casa, insensibilizando-se.
O objetivo, porém, destas nossas considerações, que muitos amigos vêm nos solicitando, é dizer que o doente, total ou parcialmente, desmemoriado, está entregue a si mesmo para um ajuste de contas com o cristalizado personalismo de outras eras – às vezes, não tão distante assim –, com o seu despotismo inconsciente, com o seu excessivo moralismo…
Temos, neste Outro Lado da Vida, tido a oportunidade de acompanhar a muitos que se retiram do corpo, pela desencarnação, que, sem que sejam considerados insanos, se mostram completamente alheios a si mesmos, esquecidos do que foram e do que são, à mercê de reencarnações à distância das situações sócio-econômico-culturais, inclusive religiosas, em que se perderam do Cristo!
Estes espíritos, por ação da Misericórdia Divina, mergulhados num esquecimento, que não é o provocado pelo choque biológico da reencarnação, antes que, em definitivo, entrem na lista dos desterrados, terão oportunidade de recomeçar alhures, com a mente não mais obsessivamente fixada nas ideias equivocadas que vêm ruminando a muitas existências, vivendo num círculo vicioso difícil de ser rompido.
Portanto, a nosso ver, o “Alzheimer”, é uma doença auxiliar do espírito, que se, aparentemente, o desmorona intelectualmente, o faz ressurgir dos escombros de si mesmo com uma nova perspectiva existencial – bênção diante do qual alguns lustros de alienação do espírito, mergulhado em semelhante processo de “reconstrução íntima”, nada significam!

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 11 de junho de 2012.


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

"COLÔNIAS ESPIRITUAIS OU UMBRAL. POR ONDE PASSAREMOS PRIMEIRO?


“EXCURSÃO DE DIVALDO FRANCO ÀS REGIÕES DE SOFRIMENTO NO PLANO ESPIRITUAL.

Deus me deu trono para fazer a caridade…”
Divaldo, certa feita, viu-se ao lado de Auta de Souza, que o convidava para uma excursão promovida pela antiga rainha de Portugal, D. Isabel, conhecida pela sua bondade e abnegada prática da caridade.
Oportuno recordar que o rei, D. Diniz, não gostava das incursões da rainha, levando pão e moedas para as populações necessitadas. Certa vez foi espreitá-la para surpreendê-la em desobediência… Viu quando ela se dirigia à dispensa do palácio e enchia o avental de alimentos. Ele se postou então à sua espera.
“- Onde vai Senhora? O que leva aí em seu avental? – interpelou o rei quando D. Isabel saía apressadamente.”
“- São flores, Senhor meu! ”
“- Quero vê-las! Flores em Janeiro?”
Quando D. Isabel de Aragão, mãe do futuro rei de Portugal, D. Afonso, espanhola de nascimento e portuguesa pelo coração, a rainha das rosas, também chamada de Rainha Santa, mostrou o avental, caíram, num fenômeno maravilhoso de efeitos físicos, rosas de diferentes cores… Consta que o rei nunca mais tentou impedir a rainha de praticar a caridade.
Auta de Souza avisa a Divaldo que pisasse nas pegadas da rainha durante a excursão. Eis que chegaram a uma região em que se ouviam gritos de desespero. A caravana vai passando e Divaldo, amparado por Auta de Souza, vê que equipes socorristas, atendendo a ordens de D. Isabel, recolhem muitos dos que clamavam por socorro. Eram os que se mostravam verdadeiramente arrependidos.
Recorda Divaldo, entre outros detalhes da excursão, ter visto também que D. Isabel lançava na direção dos aflitos uma rosa, da qual saíam, então, flocos de luz que pareciam aliviar a angústia daqueles sofredores. Era quando os padioleiros, sob as ordens diretas de D. Isabel, acorriam para recolherem os mais arrependidos.
“- Recordei-me até das descrições de Dante Alighieri sobre o Inferno”, diz Divaldo. Tocado pelas cenas, indaga de Auta de Souza para onde iam aqueles Espíritos recolhidos nas padiolas.
“- Muitos são atendidos nos agrupamentos espíritas existentes na Terra, para que depois possam ser levados a estâncias outras na Espiritualidade. ”
“- E quando não havia ainda agrupamentos espíritas, antes do advento do Espiritismo?”
” – Os médiuns eram levados, com a aquiescência deles, e com a permissão de Jesus, às zonas intermediárias, onde colaboravam no socorro dos sofredores. Não te esqueças, Divaldo, de que somos, todos nós, amparados pela Misericórdia do Pai Celestial. ”
E Divaldo concluiu dizendo que ficou, depois, e durante muito tempo, e ainda hoje, meditando na responsabilidade dos médiuns, na necessidade do estudo permanente, na dedicação devotada às tarefas; meditando também que devemos orar, sobretudo antes do sono reparador, para que enquanto o corpo repousa, todos possamos trabalhar na seara de Jesus.
Fonte:

Blog do Bruno Tavares. POR ANA MARIA SPRANGER

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...