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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

“O QUE SÃO TRABALHOS ESPIRITUAIS? PODEMOS PAGAR POR ELES? ”

Você sabe que existem trabalhos espirituais pagos. São trabalhos para os mais diversos fins, quase sempre de fundo egoístico, em que a pessoa que paga o trabalho espera um resultado imediato – sem pensar nas consequências.
São essas pessoas que fazem simpatias, que procuram consultas para tratar dos seus problemas pessoais, que buscam na religião um meio de resolver os seus caprichos, um meio de conquistar as coisas que querem, um atalho para saciar os seus desejos mundanos.
Tem muitas casas, geralmente dirigidas por um médium, que não têm nada a ver com a Doutrina Espírita. O mediunismo existe desde que o homem é homem; a Doutrina Espírita surgiu com Allan Kardec no século XIX.
Nessas casas geralmente há consultas. Consultas pagas. Joga-se búzios, joga-se cartas, essas casas que prometem trazer a pessoa amada em três dias, esse tipo de coisa.
Quem dirige essas casas geralmente é um médium com razoáveis condições de trabalho. É alguém que reencarnou com a tarefa de trabalhar em benefício do próximo e acabou se desviando. Muitos espíritos acumulam experiência com o mediunismo e com as próprias capacidades psíquicas. Infelizmente, ao longo de várias existências utilizam esse conhecimento de maneira egoísta – ou, pior ainda, voltados diretamente para o mal.
Em determinado momento da sua trajetória eles se arrependem do mal que vêm cometendo e se comprometem a trabalhar em benefício do próximo. São auxiliados por espíritos mais elevados a reencarnar em condições adequadas ao exercício da mediunidade. Mas, por uma série de motivos, sempre de natureza egoística, acabam se desviando do Bem novamente e trabalham por conta própria associados a espíritos desencarnados de baixa evolução: espíritos vampirizadores, técnicos das trevas detentores de grande conhecimento e às vezes com seres de grande poder absolutamente voltados para o mal.
Quem se envolve com esse tipo de espíritos está se metendo numa grande enrascada. Nós temos que ter bem claro que espíritos são espíritos, não há diferença, em termos morais, entre encarnados e desencarnados. 
Vamos pegar um exemplo dos mais comuns: basta ver nos jornais de grande circulação. Está cheio de anúncios como este; “trago a pessoa amada em três dias”.  Desfaço qualquer trabalho. A pessoa amada foi embora. Não quer mais nada com você. Você não se conforma e vai atrás de um desses anúncios. Lá eles dizem pra você que a pessoa foi amarrada, que fizeram um trabalho pra separar vocês. Pra desmanchar esse trabalho tem que fazer outro trabalho mais forte.
Pode ser verdade que foi feito um trabalho pra separar vocês. Mas isso não se resolve fazendo um outro trabalho do mesmo tipo. Isso é devolver o mal com o mal, é uma prática frontalmente contrária ao ensino de Jesus, que é o que deve nos nortear. O ensino de Jesus tem que ser o nosso guia, sempre.
A solução pra esse tipo de situação eu não posso tratar aqui. Isso é muito complexo, depende de uma série de fatores.
Mas pode ser que não haja trabalho nenhum para separar vocês. A pessoa amada foi embora porque não quer mais ficar com você, simples assim. Você talvez deva rever a sua maneira de ser e verificar porque não deu certo; não é o caso pra forçar a barra e querer trazer a pessoa amada de volta a qualquer custo.
Aí vem o trabalho. Pra começar, nós não temos garantia de que o trabalho vai ser feito. O que é certo é que nós estamos nos envolvendo com espíritos que, se estivessem encarnados e nós pudéssemos vê-los e conversar com eles, dificilmente nós iríamos solicitar os seus serviços.
Mas digamos que eles resolvam executar o trabalho. No que consiste esse trabalho?
Esses espíritos podem atrapalhar diretamente o novo relacionamento da tal pessoa amada, podem projetar imagens que provoquem desejo por você, podem “assoprar” determinadas frases incessantemente na mente da pessoa amada, podem fazer com que a pessoa amada sinta-se terrivelmente mal longe de você – então você provoca um encontro e o mal-estar passa como que por encanto…
Isso é o básico, isso qualquer espírito é capaz de fazer. Pior que isso é o uso da tecnologia por parte de técnicos das trevas, o que acaba afetando outras áreas da vida da pessoa; ou, pior ainda, o uso de magia – que quase nunca é detectada nos centros espíritas. 
Imagine que você, em vez de pagar um trabalho espiritual, resolva pagar alguém pra prejudicar outra pessoa: sequestrar, roubar, incendiar a casa, matar – quem você iria contratar? Que tipo de gente se presta a esse tipo de trabalho? Só bandido! Se você se envolve com um bandido você sabe que está sujeito a chantagens, a delação, a vingança…
É claro que às vezes nós passamos por momentos muito difíceis. Algumas pessoas se desesperam e recorrem a esses trabalhos espirituais pagos. Trabalhos para o amor, para a saúde, para os negócios.
É compreensível. Mas não é uma boa solução. É o mesmo que você estar muito apertado financeiramente e recorrer a um agiota. Você até pode resolver o seu problema imediato, mas arranja um problema muito maior do qual vai ser bem mais difícil de se livrar.
Esses trabalhos são uma tentativa de fugir da própria responsabilidade –  é o velho atalho, que quando vamos ver não é atalho coisa nenhuma; é um beco sem saída: nós vamos ter que fazer o caminho de volta e retomar a nossa caminhada de onde havíamos parado.
O único modo de avançar na vida (eu não me refiro exclusivamente a essa existência, eu me refiro à vida do espírito) é através do uso das nossas próprias energias.

Fonte: Espírito Imortal

"DIVALDO FRANCO NARRA UMA CIRURGIA ESPIRITAL."


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

COMO É O CÉU, O INFERNO E O PURGATÓRIO PARA O ESPÍRITA?

CÉU: A teologia cristã reconhece três céus: o 1º é o da região do ar e das nuvens; o 2º o espaço em que giram os astros; o 3º fica além deste, é a morada de Deus, a habitação dos bem-aventurados que O contemplam face a face. É conforme a esta crença que se diz que S. Paulo foi alçado ao 3º céu. Mas, para os espíritas, o céu está dentro de cada um de nós, é uma conquista interior. É a sensação do dever cristão cumprido, que nos fará sentir felizes, onde estivermos. Estejamos encarnados ou desencarnados.
INFERNO: Jesus dizia, em suas pregações, que a alma culpada sofreria tormentos em suas culpas, depurando-se como o lixo queimado na Geena, um vale onde no passado eram oferecidos sacrifícios ao deus Moloch. Mais tarde, o local tornou-se um lixão, onde queimavam cadáveres de criminosos, carcaças de animais, etc. Os teólogos medievais, interpretaram esta comparação de Jesus como sendo o inferno, localizado no interior da Terra, onde as almas condenadas ardem em chamas eternas, sem jamais se consumir, em imperdoável sofrimento. Para nós espíritas, o sofrimento é moral. Assim, o Céu e o Inferno são estados de consciência e não um local geográfico. Quem já sentiu a angústia do arrependimento mais intenso, por uma falta cometida, tem uma pequena idéia do que é o sofrimento dos Espíritos culpados, que se tornam muito mais intenso na Espiritualidade, onde não há as limitações impostas pelo corpo físico, nem as ilusões da existência material, que ocultam as percepções e anestesiam a consciência. O Espírito comprometido com o mal mergulha, ao desencarnar, num torvelinho de emoções e lembranças relacionados com suas faltas, experimentando sofrimentos morais tão intensos que não há nada que se lhes compare na Terra, onde o levará para regiões (UMBRAIS) que condizem com o estado de sua consciência. O umbral é definido como uma "região destinada a esgotamento de resíduos mentais.” Assim sendo, entende-se como um período posterior ao desencarne (processo em que a alma abandona o corpo após a morte deste) que possibilita à alma entender o seu atual estado espiritual. O tempo de permanência no Umbral, e a ocorrência de processos dolorosos de culpa e flagelação, vai depender do estágio evolutivo da alma e do reconhecimento humilde das faltas cometidas (quando for o caso).
PURGATÓRIO: Devemos lembrar que, não há nenhuma referência explícita na Bíblia sobre o purgatório. Segundo a tradição ortodoxa, o purgatório seria uma região no Além onde estagiam as almas que, embora arrependidas e "na graça de Deus", por submeterem a sacramentos religiosos, não são suficientemente puras para elevarem-se ao Céu. Morrem abençoadas, mas não redimidas (perdoadas). É preciso sofrer, pagar os débitos, depurar-se nesta tal região. Em torno desta idéia exploraram a ingenuidade do povo. Na época, organizações religiosas, vendiam para as famílias ricas, a transferência de seus mortos do purgatório para o paraíso. Diziam os religiosos que se a família doasse grande soma de dinheiro para a igreja ou comprasse "relíquias" (a peso de ouro), que diziam ser parte do corpo de um santo (ossos, dentes, cabelos, unhas) o morto seria transferido do purgatório para o céu mais rápido. Então, o purgatório tornou-se uma saída para não cumprir as "penas eternas" no inferno, aberração teológica incompatível com a justiça e misericórdia de Deus. Nós espíritas, entendemos por purgatório, as dores físicas e morais: o tempo da expiação. Quase sempre, é na Terra que fazemos o nosso purgatório, ou seja, que expiamos as nossas faltas. Purgatório significa purgação, purificação. O purgante é o remédio que limpa o organismo. E as dores e aflições é o purgante que limpa a alma das transgressões à Lei Divina. Podemos dizer que, o caminho mais rápido e seguro entre o purgatório e o Céu, é “O PRÓXIMO”. Na medida em que estivermos dispostos a respeitar, ajudar, compreender e amparar aqueles que nos rodeiam, seja o familiar, o colega de serviço, o amigo, o indigente, o doente, estaremos habilitando-nos à felicidade, contribuindo para que ela se estenda sobre o Mundo. Portanto, não nos elevaremos se não tivermos dispostos a auxiliar os companheiros que conosco estagiam no purgatório terrestre.
Chico Xavier resume o assunto na seguinte frase: “Dentro da visão espírita, céu, inferno e purgatório começam dentro de nós mesmos. A alegria do bem praticado é o alicerce do céu. A má intenção já é um piso para o purgatório e o mal devidamente efetuado, positivado, já é o remorso que é o princípio do inferno.”
Postado por GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

"CONFIA SEMPRE" MEIMEI"-CHICO XAVIER"


terça-feira, 22 de novembro de 2016

"ACALMA-TE- MENSAGEM DE EMMANUEL- PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER.."


"QUANTO TEMPO DEMORA UM ESPIRITO PARA SE REENCARNAR?"

 Depende da disponibilidade, vontade e da evolução de cada Espírito. O estágio na erraticidade, como denominava Kardec, a vida Espiritual, é variável. 
Podemos ficar um ano ou um milênio. Depende de nossas necessidades e opções.
Em média, ficamos mais tempo na Terra do que no Além.
Tendemos a ficar mais tempo no mundo espiritual, até por uma questão de disponibilidade reencarnatória. A população desencarnada é bem maior que a população encarnada.
Não estão equivocados os demais Espíritas que falam da necessidade de valorizarmos a experiência humana, considerando que há filas no Além, aguardando o mergulho na carne.
A evolução não está subordinada exclusivamente à vida Física. Ocorre nos dois planos. O Espírito evolui também no continente Espiritual, onde está nosso lar. (Isto também se fizer por onde, auxiliar os necessitados e não ficar na inércia).
Alguns Espíritos com graves comprometimentos Espirituais, em virtude de seus desatinos, necessitará retornar à carne em tempo breve. Um missionário, que costuma vir à Terra para sagradas tarefas em favor do bem comum, poderá permanecer séculos na Espiritualidade. (O caso do nosso saudoso Francisco Cândido Xavier). 
"Então em média, ficamos  mais tempo no mundo espiritual"?
Considerando-se não apenas a disponibilidade reencarnatória, mas também o fato de que a experiência humana funciona como um estágio escolar. O tempo que o aluno passa na escola é bem menor do que aquele que ocupa com outras atividades.
Espíritos mais amadurecidos, conscientes de suas responsabilidades, planejam a época do retorno. Espíritos imaturos são orientados e conduzidos por mentores Espirituais.
Mas e se o Espírito recusar-se a reencarnar?
Havendo necessidade premente, seus mentores providenciarão a reencarnação compulsória.
Então perguntamos? Onde fica o Livre Arbítrio? Sendo obrigado a reencarnar, não será natural que o Espírito venha a se rebelar, que não assuma suas responsabilidades"?
Provavelmente. Tanto quanto o sentenciado que não se conforma com a prisão em que foi confinado. Mas, assim como a penitenciária objetiva conter o comportamento criminoso, a reencarnação compulsória desbasta as imperfeições mais grosseiras do Espírito reencarnante. Entre "choro e ranger de dentes", segundo a expressão evangélica, ele amadurecerá; por amor ou pela dor. Enfim ele não ficará no "Bem Bom", só gozando de prazeres. Quanto ao Livre Arbítrio, está intrínseco nele suas Leis.


RuyLFreitas

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...