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domingo, 12 de fevereiro de 2017

“SINAIS DE QUE O ESPÍRITO DE ALGUÉM QUERIDO ESTÁ POR PERTO”.

É difícil perder alguém a quem nos sentíamos bastante chegados. Todos perdemos alguém em algum ponto de nossas vidas, é uma realidade da natureza e, infelizmente temos que encarar isso da melhor maneira possível.
No entanto, apesar de o corpo de alguma pessoa não estar mais entre nós, não significa que a pessoa tenha desaparecido para sempre de nossas vidas! Aqui estão alguns sinais que podem significar que os seus entes queridos que se foram não deixaram o seu lado definitivamente!
1. Você sente o seu cheiro
Quando o espírito de alguém querido está por perto, ele pode se manifestar de diversas maneiras. Uma das mais comuns é o olfato. O cheiro de uma pessoa é, frequentemente, uma das conexões mais fortes com ela. Pode ser o cheiro de tabaco do cigarro ou um perfume, ou até mesmo o aroma de sua comida preferida sendo preparada. Aprecie isso, é uma mensagem sendo enviada diretamente de seu amado falecido.
2. Eles aparecem nos seus sonhos
Essa é uma das maneiras mais comuns que os espíritos usam para interagir conosco. Nossas mentes subconscientes sempre são mais abertas ao mundo espiritual, frequentemente deixando ele entrar. Sonhos envolvendo espíritos são incrivelmente realísticos e nem um pouco como sonhos normais. Preste atenção ao que eles podem significar, pode ser uma mensagem.
3. Suas coisas somem
Você pode sentir como se tivesse se perdido quando percebe que itens do dia a dia somem dos locais usuais. Pode ser um parente ou amigo falecido brincando com você. Pode parecer bobo, mas não significa que eles perderam o desejo de brincar com você. Ria com eles!
4. Pensamentos incomuns
Você pode experienciar pensamentos que sente não serem seus, quase como se seu monólogo interno seja ocupado por outra pessoa. Pode ser um sinal de que as pessoas falecidas ainda estão com você. Se você se sente com pensamentos externos, preste atenção a eles, especialmente quando eles começarem a conversar com você.
5. Sinais no funeral
Segundo James Van Praagh, um renomado psíquico, os espíritos vão aos seus próprios funerais. Eles andam pela sala tentando confortar os seus amigos mais queridos e dar sinais de que está tudo bem. Frequentemente, por que as pessoas estão tão desconcertadas no luto, esses sinais passam desapercebidos. Quando for a um funeral fique aberto aos sinais que eles oferecem.
Autor: James Van Praagh

James Van Praagh é um medium, escritor e produtor de televisão. Ele já escreveu vários best-sellers e livros que tratam de espiritualidade, por intermédio da comunicação com espíritos, que foram traduzidos em mais de 50 línguas no mundo inteiro.

Autor: James Van Praagh

“DESCRIÇÃO DE UM ACIDENTE AÉREO POR UM ESPÍRITO QUE FALECEU NO ACIDENTE !

"Não pense que sofro outra espécie de angústia senão essa que me vem de sua ternura torturada e de nossa família amorosa e inesquecível.
Se me lembrarem tranquilo, estarei seguro de mim.
Se me recordarem conformado, a resignação estará comigo.
Não julguem que vim para cá fora de tempo.
Hoje sei que o meu tempo terrestre era curto".
Por coincidência, na semana da ocorrência do desastre aéreo com o time da cidade de Chapecó, tive a oportunidade de ler um texto psicografado por Chico Xavier em fevereiro de 1993 que descreve as circunstâncias de um acidente aéreo ocorrido em junho de 1992. Nessa carta, o Espírito Celso Maeda descreve seu último instante como encarnado antes do acidente que culminou na queda - por colisão com o mar - da aeronave Beech F 90-1 King Air, que carregava quatro ocupantes.
Os detalhes técnicos do acidente, eu consegui encontrar na internet. O avião havia partido do aeroporto de Itumbiara (GO) com destino a Blumenau (SC), mas sua queda se deu no mar, na altura da cidade de Navegantes (SC). A causa do acidente foi reconhecida como as péssimas condições meteorológicas, o que está descrito em detalhes na carta enviada:
“Subimos céus acima ou tentamos subir… Não era fácil raciocinar ante o perigo maior que se aproximava. Tentou-se a elevação da máquina, mas o vento prosseguia implacável qual se fosse um conjunto de forças maléficas interessadas em derrubar-nos”.
Não temos dúvidas quanto ao desespero e apreensão que toma conta de todos os envolvidos nesses momentos:
“Estávamos à mercê dos acontecimentos que o furacão nos impunha. O piloto e o companheiro que o assessorava estavam pálidos, agravando-nos as dúvidas e o desconforto de que nos sentíamos possuídos. Debalde procurávamos alguma nesga de céu azul. Achávamo-nos como que trancados por dentro de uma nuvem que parecia guardar o vento furioso que não encontrava uma saída a fim de expandir-se. Por dentro éramos a aflição de quem não se eximiu da morte compulsória e por fora de nós vimos claramente que um enorme banco de areia nos aguardava, asfixiando-nos a todos”.
E, finalmente, a descrição do grande despertar:
“A água marinha encharcada de areia nos penetrava os pulmões e quando me vi totalmente esmagado nada sabendo de meu irmão e dos companheiros que nos guardavam a viagem, quando no auge do meu desespero íntimo, vi que uma senhora caminhava naturalmente sobre as águas e, ao abraçar-me, solicitou-me concentrar na fé em Deus e me disse: Meu filho, você está conosco. Sou a sua avó Ai, que venho retira-lo da areia. Seu avô Tsunezaemon retirará seu irmão. Haverá socorro para vocês todos. O piloto e o copiloto serão resguardados”.
Em acidentes desse tipo, quando um grupo de pessoas acaba retornando mais cedo à vida real, é plenamente natural que os que ficam sintam a fragilidade não só da vida humana, mas de todas as perspectivas e planos que se faz ao se viver.
Se a vida humana (a presente) pode ser considerada frágil - e de fato é porque existem leis materiais que determinam de forma rigorosa seus limites - a condição de paternidade espiritual indica outra coisa bem diferente. Nossa vida material é frágil porque ela não é a vida verdadeira do Espírito, que não está sujeito a esses limites severos impostos pela condição de materialidade, mas depende de laços facilmente rompidos com as influências do ambiente. O instante da morte, em momento como esse se assemelha a um novo despertar, a partir do qual novos planos e diretrizes serão feitos pela alma imortal. Os que ficam, se não se prepararem, guardarão por muito tempo as impressões da saudade, mas a verdade é que eles apenas partiram alguns instantes antes de nós.
Fonte: Laboratório Espírita

Ademir Xavier

“CAUSAS ESPIRITUAIS DAS DOENÇAS”

A seguir produzimos perguntas e respostas de Emmanuel contidas no livro "Leis do Amor", psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, sobre a questão das causas espirituais das doenças.
1 - O que estrutura espiritualmente o corpo de carne?
Emmanuel: O corpo espiritual ou perispírito é o corpo básico, constituído de matéria sutil, sobre o qual se organiza o corpo de carne.
2 - O erro de uma encarnação passada pode incluir na encarnação presente, predispondo o corpo físico às doenças? De que modo?
Emmanuel - A grande maioria das doenças tem a sua causa profunda na estrutura semi-material do corpo espiritual. Havendo o espírito agido erradamente, nesse ou naquele setor da experiência evolutiva, vinca o corpo espiritual com desequilíbrios ou distonias, que o predispõem à instalação de determinadas enfermidades, conforme o órgão atingido.
3 - Quais os dois aspectos da Justiça?
Emmanuel - A Justiça na Terra pune simplesmente a crueldade manifesta, cujas conseqüências transitam nas áreas do interesse público, dilapidando a vida e induzindo à criminalidade; entretanto, esse é apenas o seu aspecto exterior, porque a Justiça é sempre manifestação constante da Lei Divina, nos processos da evolução e nas atividades da consciência.
4 - Qual a relação existente entre doenças e a Justiça?
Emmanuel - No curso das enfermidades, é imperioso venhamos a examinar a Justiça, funcionando com todo o seu poder regenerativo, para sanar os males que acalentamos.
5 - O que faz o Espírito, antes de reencarnar-se visando à própria melhoria?
Emmanuel - Antes da reencarnação, nós mesmos, em plenitude de responsabilidade, analisamos os pontos vulneráveis da própria alma, advogando em nosso próprio favor a concessão dos impedimentos físicos que, em tempo certo, nos imunizem, ante a possibilidade de reincidência nos erros em que estamos incursos.
6 - Que pedem, para regenerar-se, os intelectuais que conspurcaram os tesouros da alma?
Emmanuel - Artífices do pensamento, que malversamos os patrimônios do espírito, rogam empeços cerebrais, que se façam por algum tempo alavancas coercitivas, contra as nossas tendências ao desequilíbrio intelectual.
7 - Que medidas de reabilitação rogam os artistas que corromperam a inteligência?
Emmanuel - Artistas, que intoxicamos a sensibilidade alheia com os abusos da representação viciosa, imploramos moléstias ou mutilações, que nos incapacitem para a queda em novas culpas.
8 - Que emendas solicitam os oradores e pessoas que influenciaram negativamente pela palavra?
Emmanuel - Tarefeiros da palavra, que nos prevalecemos dela para caluniar ou para ferir, solicitamos as deficiências dos aparelhos vocais e auditivos, que nos garantam a segregação providencial.
9 - Que providências retificadoras pedem para si próprios aqueles que abraçaram graves compromissos do sexo?
Emmanuel - Criaturas dotadas de harmonia orgânica, que arremessamos os valores do sexo ao terreno das paixões aviltantes, enlouquecendo corações e fomentando tragédias, suplicamos as doenças e as inibições genésicas que em nos humilhando, servem por válvulas de contenção dos nossos impulsos inferiores.
10 - Todas as enfermidades conhecidas foram solicitadas pelo Espírito do próprio enfermo, antes de renascer?
Emmanuel - Nem sempre o Espírito requisita deliberadamente determinadas enfermidades de vez que, em muitas circunstâncias quais aqueles que se verificam no suicídio ou na delinqüência, caímos, de imediato, na desagregação ou na insanidade das próprias forças, lesando o corpo espiritual, o que nos constrange a renascer no berço físico, exibindo defeitos e moléstias congênitas, em aflitivos quadros expiatórios.
11 - Quais são os casos mais comuns de doenças compulsórias, impostas pela Lei Divina?
Emmanuel - Encontramos numerosos casos de doenças compulsórias, impostas pela Lei Divina, na maioria das criaturas que trazem as provações da idiotia ou da loucura, da cegueira ou da paralisia irreversíveis, ou ainda, nas crianças-problemas, cujos corpos, irremediavelmente frustrados, durante todo o curso da reencarnação, mostram-se na condição de celas regenerativas, para a internação compulsória daqueles que fizeram jus a semelhantes recursos drásticos da Lei. Justo acrescentar que todos esses companheiros, em transitórias, mas duras dificuldades, renascem na companhia daqueles mesmos amigos e familiares de outro tempo que, um dia, se cumpliciaram com eles na prática das ações reprováveis em que delinquiram.
12 - A mente invigilante pode instalar doenças no organismo? E o que pode provocar doenças de causas espirituais na vida diária?
Emmanuel - A mente é mais poderosa para instalar doenças e desarmonias do que todas as bactérias e vírus conhecidos. Necessário, pois, considerar igualmente, que desequilíbrios e moléstias surgem também da imprudência e do desmazelo, da revolta e da preguiça. Pessoas que se embriagam a ponto de arruinar a saúde; que esquecem a higiene até se tornarem presas de parasitas destruidores; que se encolerizam pelas menores razões, destrambelhando os próprios nervos; os que passam, todas as horas em redes e leitos, poltronas e janelas, sem coragem de vencer a ociosidade e o desânimo pela movimentação do trabalho, prejudicando a função dos órgãos do corpo físico, em razão da própria imobilidade, são criaturas que geram doenças para si mesmas, nas atitudes de hoje mesmo, sem qualquer ligação com causas anteriores de existências passadas.
13 - Qual a advertência de Jesus para que nos previnamos dos males do corpo e da alma?
Emmanuel - Assinalando as causas distantes e próximas das doenças de agora, destacamos o motivo por que os ensinamentos da Doutrina Espírita nos fazem considerar, com mais senso de gravidade, a advertência do Mestre: “Orai e vigiai, para não cairdes em tentação”.

Fonte- LETRA ESPIRITA

sábado, 11 de fevereiro de 2017

“EM 2057 A TERRA SERÁ UM MUNDO DE REGENERAÇÃO”

Como se sabe os mundos são acessíveis aos Espíritos de acordo com o seu grau de evolução. Embora não se possa fazer dos diversos mundos uma classificação absoluta, pode-se, contudo, em virtude do estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por base os matizes mais destacados, dividi-los, de modo geral, como segue:
- mundo primitivo, destinado às primeiras encarnações da alma humana;
- mundos de expiação e provas, onde domina o mal;
- mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta;
- mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal, e
- mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem.
A Terra, segundo essa classificação, pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, preparando-se para ingressar na categoria de mundo regenerador, em função da Lei do Progresso, conforme esclarece Santo Agostinho em O Evangelho Segundo o Espiritismo:
"O progresso é lei da Natureza. A essa lei todos os seres da Criação, animados e inanimados, estão submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo se engrandeça e prospere. (...) Ao mesmo tempo em que todos os seres vivos progridem moralmente, progridem materialmente os mundos em que eles habitam. Quem pudesse acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros átomos destinados e constituí-lo, vê-lo-ia percorrer uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada geração, e a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que eles próprios avançam na senda do progresso. Marcham assim, paralelamente, o progresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, porquanto nada na Natureza permanece estacionário. Segundo aquela lei, este mundo esteve material e moralmente num estado inferior ao em que hoje se acha e se alçará sob esse duplo aspecto a um grau mais elevado".
E Santo Agostinho conclui afirmando:
"Ele (o planeta Terra) há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que, de orbe expiatório, mudar-se-á em planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus". (grifo)
OS QUE VÃO PERMANECER NA TERRA
A seleção dos espíritos que ficarão na Terra, segundo o Espírito São Luís, ao responder a questão 1019 de O Livro dos Espíritos formulada por Allan Kardec, se jamais poderá implantar-se na Terra o reinado do bem, será feita da seguinte maneira:
"O bem reinará na Terra quando, entre os Espíritos que a vêm habitar, os bons predominarem, porque, então, farão que aí reinem o amor e a justiça, fonte do bem e da felicidade. Por meio do progresso moral e praticando as leis de Deus é que o homem atrairá para a Terra os bons Espíritos e dela afastará os maus. Estes, porém, não a deixarão, senão quando daí estejam banidos o orgulho e o egoísmo.
Predita foi a transformação da Humanidade e vos avizinhais do momento em que se dará, momento cuja chegada apressam todos os homens que auxiliam o progresso.
Essa transformação se verificará por meio da encarnação de Espíritos melhores, que constituirão na Terra uma geração nova. Então, os Espíritos dos maus, que a morte vai ceifando dia a dia, e todos os que tentem deter a marcha das coisas serão daí excluídos, pois que viriam a estar deslocados entre os homens de bem, cuja felicidade perturbariam. Irão para mundos novos, menos adiantados, desempenhar missões penosas, trabalhando pelo seu próprio adiantamento, ao mesmo tempo trabalharão pelo de seus irmãos ainda mais atrasados.
Neste banimento de Espíritos da Terra transformada, não percebeis a sublime alegoria do Paraíso perdido e, na vinda do homem para a Terra em semelhantes condições, trazendo em si o gérmen de suas paixões e os vestígios da sua inferioridade primitiva, não descobris a não menos sublime alegoria do pecado original? (...)"
ESPÍRITOS QUE NÃO REENCARNARÃO
Allan Kardec, abordando a questão da geração nova, em A Gênese, diz para que os homens sejam felizes na Terra, é preciso que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que só se dediquem ao bem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica neste momento entre os que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, visto que, se assim não fosse, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos inferiores, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar. Serão substituídos por Espíritos melhores, que farão reinarem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.
No dizer dos Espíritos, a Terra não deverá transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
Tudo, pois, se processará exteriormente, como de costume, mas com uma única e capital diferença: uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra, aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
Trata-se, pois, muito menos de uma nova geração corpórea, do que de uma nova geração de Espíritos. Sem dúvida, é neste sentido que Jesus entendia as coisas, quando declarava: "Digo-vos, em verdade, que esta geração não passará sem que estes fatos tenham ocorrido". Assim, os que esperam ver a transformação operar-se efeitos sobrenaturais e maravilhosos ficarão bastante decepcionados.
A época atual é de transição; os elementos das duas gerações se confundem. Colocados no ponto intermediário, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelas características que lhes são peculiares.
As duas gerações que se sucedem têm ideias e pontos de vista opostos. Pela natureza das disposições morais e, sobretudo, das disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das duas pertence cada indivíduo. Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, aliadas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as ideias progressistas e estejam aptos a secundar o movimento de regeneração.
Ao contrário, o que distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, por se recusarem a reconhecer um poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos antifraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tudo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a avareza.
A PROMESSA DE JESUS
Queremos concluir essas linhas sobre todos esses acontecimentos que já estão ocorrendo, em consonância com as palavras proféticas pronunciadas pelo Cristo no célebre Sermão do Monte:
- "BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO BRANDOS E PACÍFICOS PORQUE ELES HABITARÃO A TERRA".
Jesus ao dizer isso, não está exigindo perfeição dos que vão continuar no planeta depois da sua ascensão de categoria, mas sim a condição de "manso e pacífico", em outras palavras, pacificado interiormente.

Publicado no Jornal Correio Espírita edição 67 janeiros 2011

"A JUSTIÇA DIVINA ATRAVÉS DA REENCARNAÇÃO "

Vários são os porquês que ainda nos incomodam no dia-a-dia, principalmente os relativos à vida. Muitos dos que creem em Deus não conseguem entender o motivo de tantas desarmonias na sociedade. Por que existem tantas pessoas que sofrem, que parecem ser perseguidas pelo azar, enquanto para outras a vida se mostra mais fácil? Por que existem crianças que nascem doentes, enquanto outras vêm ao mundo sadias? Por que muitas vezes o indivíduo mal-intencionado tem mais oportunidades na vida do que aquele que parece ser honesto? Algumas respostas surgem aqui e acolá: "Tudo é obra do destino de cada um"; "Saúde e doença são explicadas pela genética"; "É a vontade de Deus, por isso fulano sofre". São opiniões, apenas opiniões. Para aqueles que creem na justiça e bondade de Deus, elas são incompletas, vagas e sem fundamentos. Se acreditamos na existência de Deus, justo e superior a tudo e a todos, temos que entender porquê acontecem essas diferenças, sem que Ele esteja cometendo injustiças. Somente afirmar que Deus é Pai e sabe o que faz, não satisfaz o raciocínio do século XX. Deus não cria mistérios para seus filhos. Pelo contrário, deu a eles a inteligência para discernir o certo do errado, tirando as próprias conclusões. Se acreditarmos no "destino", este não pode ser obra do acaso. Alguém estaria pré-estabelecendo a vida. Fazendo uns bons e outros maus, Deus estaria sendo autoritário, coisa inconcebível ao Criador do Universo. Quanto ao fator genético, sabemos cientificamente que ele influi na organização funcional e anatômica do homem. Mas, não deixa de ser uma Lei da Natureza e, como tal, também criada por Deus. O homem não cria nada. Só descobre as maravilhas do mundo que o cerca. Analisando essas colocações, concluímos que Deus está por detrás de tudo o que acontece na vida. Ele rege a atuação da justiça através de uma Lei superior, chamada Lei de Causa e Efeito ou Ação e Reação. Ela é colocada em prática através das reencarnações. Na visão espírita, a reencarnação é a oportunidade que Deus concede aos seus filhos para que possam reparar seus erros, próprios da imperfeição humana. Há religiões sérias que acreditam que depois da morte a pessoa boa irá para o Céu, e a má para o Inferno, sofrendo penas ou gozos eternos. Há outras, também respeitáveis, que creem que após a morte, a alma permanecerá no túmulo, esperando o chamado Juízo Final, quando então será julgada pelos bons ou maus atos praticados. Mas, num mundo como a Terra, onde o bem e o mal se confundem, devido à miserabilidade cultural, como afirmar que uma pessoa é totalmente má? Ou então, quem de nós ousaria, defronte ao espelho, dizer: não tenho pecados, nunca os cometi? Jesus Cristo, nos Evangelhos, questionou-nos sobre isso na passagem da mulher adúltera; e, segundo a história, ninguém teve a coragem de se dizer sem erros. Portanto, é impossível que com uma média de 70 anos de vida, consigamos atingir um estado tal de nos dizermos dignos do Céu. Com relação aos condenados ao Inferno, façamos uma comparação: se você é pai e seu filho cometer um erro, você lhe chamará a atenção. Se ele persistir no erro, poderá puni-lo. Não com o intuito de que ele sofra por sofrer, mas para que, através da punição, aprenda o modo correto de viver. Como pai, você nunca o condenaria para sempre, por ele ter cometido uma falha própria de sua inexperiência. Por que, então, Deus daria só uma chance de iluminação aos seus filhos? Lembremos Jesus: “Se vós, pois, sendo maus, sabei dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhos pedirem?” (Mateus cap.7: vers.11). Através da reencarnação o Espírito vive muitas vidas, passando por provas e por oportunidades de corrigir os erros cometidos no passado. Na Sua justiça, Deus não nos condena a sofrermos eternamente por causa dos erros. Dá-nos a oportunidade de repará-los por nós mesmos. Assim, entenderemos, com conhecimento de causa, que a prática do bem nos traz felicidade; enquanto a do mal, com certeza nos levará, cedo ou tarde, ao sofrimento. Deus nos dá a liberdade de agir como quisermos. O destino estará sendo traçado por tudo o que nós fizermos. Viveremos bem ou mal, sadios ou doentes, felizes ou tristes, de acordo com nossas atitudes. A plantação é livre; porém, a colheita obrigatória. Tudo em perfeita harmonia com a Justiça Divina. Por que não nos lembramos de outras vidas? Dizem os Espíritos que a lembrança do passado, durante nossa existência atual, poderia exaltar nosso orgulho, trazer-nos humilhações ou mesmo impedir nossas atitudes. Deus apenas nos dá ligeiras recordações das vidas anteriores, como: inclinações para tal atividade, gostos apropriados, aptidões inatas e mesmo alguns lampejos de memória do pretérito. Às vezes, ao encontrarmos alguém pela primeira vez, temos a impressão de conhecê-lo há muito tempo, gerando uma simpatia ou antipatia instantânea. A Doutrina Espírita afirma que o Espírito nunca regride moral e intelectualmente. Ou estaciona ou evolui. Portanto, basta vermos nossas atitudes atuais para termos ideia do que fomos e tomarmos consciência do que precisamos ser. Ao desencarnarmos (a morte do corpo material) e chegarmos no mundo espiritual - chamado por Jesus de verdadeira vida -, nosso Espírito irá rever algumas de suas vidas passadas e compreenderá o porquê das dificuldades da última existência. Absorverá toda a experiência para chegar ao progresso almejado. Reencarnação, portanto, é sinônimo de justiça e bondade de Deus. Façamos nossa parte, procurando sermos melhores hoje do que fomos no dia de ontem. Com certeza, a vida nos sorrirá com mais frequência, abrindo-nos novos horizontes, sem as dores e frustrações atuais. O por quê da dificuldade de muitas religiões e, consequentemente, seus seguidores não acreditarem ou lidarem com a Reencarnação deve-se à ação do Imperador Justiniano no ano 553 d.C. de conclamar o Concílio de Constantinopla, convidando apenas os bispos não-reencarnacionistas, e decretando que Reencarnação não existe, influenciado por sua esposa Teodora, ex-cortesã, filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio, que, para libertar-se de seu passado, mandou matar antigas colegas e para não sofrer as consequências dessa ordem cruel em uma outra vida como preconiza a lei do Karma, empenhou-se em suprimir a magnífica Doutrina da Reencarnação. Esse Concílio não passou de um encontro que excomungou e maldisse a doutrina da preexistência da alma, com protestos do Papa Virgílio, sequestrado e mantido prisioneiro de Justiniano por 8 anos por ter-se recusado a participar desse Concílio. Dos 165 bispos presentes, 159 eram não-reencarnacionistas, e tal fato garantiu a Justiniano os votos de que precisava para decretar que Reencarnação não existe. E assim a Igreja Católica tornou-se uma igreja não-reencarnacionista e, mais tarde, as suas dissidências levaram consigo esse dogma lá estabelecido. Com o predomínio, no Ocidente, dessas igrejas não-reencarnacionistas, criou-se no Consciente Coletivo ocidental a ideia de que Reencarnação não existe. Isso representou um dos maiores atrasos da história da humanidade que, até hoje, reflete-se, pois temos ciências, como a Psicologia e a Psiquiatria, que limitam-se apenas à vida atual, ignorando todo um material de estudo e análise, do nosso passado, escondido em nosso Inconsciente. E é aí que estamos indo, seguindo a orientação do Dr. Freud. Entrando no Inconsciente das pessoas encontra-se a Reencarnação. Isso é religião? Não, isso é pesquisa científica, isso é a emergência de uma nova Psicologia e uma nova Psiquiatria. Você pode acreditar ou não na lei da reencarnação, mas, se esta vida fosse o começo e o fim da existência humana, seria impossível conciliar as desigualdades da vida com a justiça divina. Por que um homem nasce em família rica, enquanto outra criança chega a um lar paupérrimo, apenas para morrer de fome? Por que uma pessoa tem saúde suficiente para viver cem anos, enquanto outra está sempre doente? Por que os esquimós nascem no gélido norte e outros povos em países temperados, onde a luta pela sobrevivência é mais fácil? Por que alguns bebês nascem cegos ou mortos? Por quê? Por quê? Por quê? Se você fosse Deus, faria coisas tão injustas? De que adiante ler e viver de acordo com as escrituras, se a vida é predestinada por um Deus caprichoso que, deliberadamente, cria seres com corpos ou cérebros imperfeitos? Segundo a lei de causa e efeito, a toda ação corresponde uma reação proporcional. Portanto, tudo o que está acontecendo conosco agora deve ser resultado de algo que fizemos anteriormente. Se nada existe nesta vida que justifique as circunstâncias atuais, a conclusão inevitável é a de que a causa foi posta em movimento em alguma época anterior, ou seja, em alguma existência humana passado. Seus estados de ânimo e características mais fortes não começaram com este nascimento; estabeleceram-se em sua consciência muito antes disso. Assim, podemos compreender porque algumas pessoas mostram, desde a primeira infância, certas fraquezas ou talentos específicos. Podemos compreender também como a vida perfeita de Jesus na Terra foi resultado de diversas encarnações prévias, nas quais ele foi desenvolvendo o autodomínio. Sua vida milagrosa como o Cristo foi consequência de muitas vidas anteriores de aprendizagem espiritual. Ele se tornou um avatar, uma encarnação divina porque, em vidas passadas, como ser humano comum, combateu as tentações da carne e venceu. Seu exemplo oferece esperança definitiva ao resto da humanidade. Do contrário, que oportunidade teríamos? Se Deus tivesse enviado anjos para ensinar-nos, eu diria: "Senhor, por que não me criaste anjo? Como posso imitar seres que foram criados perfeitos e que não tiveram experiência com as provações e tentações que Tu me deste?". Como ideal, precisamos de um ser essencialmente igual a nós. Jesus teve que enfrentar tentações. "Afasta-te Satã", disse ele. E venceu. Se jamais tivesse conhecido a tentação, sua ordem teria sido uma encenação, e como isso poderia nos inspirar? Embora já tivesse vencido a carne em outras vidas, teve que sentir essa fraqueza novamente na encarnação como Jesus para mostrar à humanidade, por meio de sua vitória, a altura espiritual que havia alcançado e, como seu exemplo, dar coragem a todos os homens."

“NASCER EM PAÍSES EM GUERRA É CARMA? ”

Por incrível que pareça, pensamos que viver em um país em guerra seria um carma da coletividade; que aquelas pessoas estão ali para pagarem por seus erros de outrora, mas não é só isso.
Primeiro, temos que lembrar que quem começa uma guerra o faz por sua simples escolha. Seja o presidente de uma nação, seja o povo que o incita, tudo começou por uma escolha. E continua, pela execução de novas escolhas.
Essas escolhas estão intimamente relacionadas a nossa forma de enxergar a vida, aos nossos conceitos e preconceitos, às nossas crenças. Assim, da mesma forma que Deus não programou, no pretérito, as guerras mundiais e as guerras santas, estas e as que existem ainda hoje são um reflexo da nossa humanidade ignorante que não aceita as diferenças, que não tolera ser contrariada.
Então, quando a guerra é proclamada, a partir dessa escolha humana, a Providência Divina agirá para que os reflexos dessa escolha insensata sejam úteis para os que nela viverem as suas experiências. Daí, começa uma mistura de carmas e escolhas.
Muitos poderão pedir para vir neste território em conflito para poderem superar as mazelas que acreditam ser portadores; muitos poderão vir para enfrentar a si mesmos e superar os seus traumas; muitos que não necessitam experienciar por muito tempo a dor da guerra, se verão com coragem para sair daquele território que já foi o seu lar e buscar conforto no território alheio; muitos se colocarão como voluntários divinos na tarefa de conscientização e conforto aos que lá já se encontram.
Mas, precisamos entender que a guerra em si não modifica ninguém. Ela é somente um fato que pode impulsionar uma possível mudança, positiva ou negativa, segundo a vontade daquele ser humano que nela vivencia ou vivenciou as suas dores.
Temos visto as duas faces da guerra, as duas formas que o povo, a ela submetido, reage: uma, em que a busca e a conscientização da paz se torna meta de vida e, outra, onde a vingança é a aplicação da justiça contra os seus algozes. Qualquer uma dessas metas pode ser absorvida pelo povo em conflito ou mesmo por toda a humanidade que, num mundo globalizado, acompanha os terríveis reflexos da guerra alheia.
Porque ainda existem essas guerras se já passamos por tantos conflitos que deveriam ter ensinado algo à humanidade? Porque somos pessoas que tem aprendizados únicos e particulares, e estes nos levam a caminhos únicos e particulares escolhidos por nós a cada experiência. Lembrando que, hoje, no patamar evolutivo que temos, poucos são aqueles que são obrigados a reencarnar compulsoriamente, então, quando ao reencarnarmos, por exemplo, nos colocamos para vivenciarmos um momento de conflito, temos em nós a vontade de superarmos as nossas tendências violentas através de uma vivência na violência. Mas, quando estamos na dor, somente a nós caberá a escolha e a responsabilidade do caminho a percorrer.
Entendamos que por mais que o nosso planeta esteja no processo de regeneração, ainda estamos na fase da seleção daqueles que nele ficarão. Então, muitos de nós estão buscando superar nossos carmas com escolhas melhores a cada dia. Mas, o que é melhor?! Somente a nós caberá definir.

Adriana Machado

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...