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segunda-feira, 20 de março de 2017

“AS NOSSAS DIVERSAS EXISTÊNCIAS CORPORAIS SE VERIFICAM TODAS NA TERRA? ” ENCARNAÇÕES EM DIFERENTES MUNDOS. ”

Os Espíritos não estão indefinidamente presos a um mundo.
Para chegar à perfeição e à suprema felicidade, destino final de todos os homens, o Espírito não precisa passar pela fieira de todos os mundos existentes no Universo.
Muitos são os mundos correspondentes a cada grau da respectiva escala e o Espírito, saindo de um deles, nenhuma coisa nova aprenderia nos outros do mesmo grau.”
A encarnação nos diferentes mundos obedece a um critério de progresso moral. Quando, em determinado planeta, os Espíritos hão realizado a soma de progresso que o estado desse planeta comporta, eles o deixam para encarnar em outro mais adiantado, onde poderão adquirir novos conhecimentos.
Os Espíritos que encarnam em um mundo não se acham, portanto, presos a ele indefinidamente. Cada mundo é para eles o que escola representa para a criança, que muda de classe à medida que progride nos seus estudos.
Os Espíritos elevados são destinados a reencarnar em planetas mais bem dotados que o nosso. A escala grandiosa dos mundos apresenta inúmeros graus, dispostos para a ascensão progressiva dos Espíritos, que os devem transpor cada um por sua vez.
Os mundos também estão sujeitos à lei do progresso. Todos começaram,  por um estado inferior e a própria Terra sofrerá idêntica transformação. Tornar-se-á um paraíso, quando os homens se houverem tornado bons.”
É assim que as raças, que hoje povoam a Terra, desaparecerão um dia, substituídas por seres cada vez mais perfeitos, pois que essas novas raças transformadas sucederão às atuais, como estas sucederam a outras ainda mais grosseiras. (A.K.)
Falando a respeito das inumeráveis moradas existentes no Universo infinito, Jesus afirmou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos o lugar”.
A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas
Segundo a Doutrina Espírita, os planetas podem dividir-se em cinco categorias principais:
Mundos primitivos, onde se verificam as primeiras encarnações da alma humana.
Mundos de expiação e provas, em que o mal predomina.
Mundos regeneradores, onde as almas que ainda têm o que expiar adquirem novas forças, repousando das fadigas da luta.
Mundos felizes, onde o bem supera o mal.
Mundos celestes ou divinos, morada dos Espíritos purificados, onde o bem reina sem mistura.                                                                                                                                 
A Terra – assevera Allan Kardec – pertence à categoria dos mundos de expiação e de provas, e é por isso que nela o homem está exposto a tantas misérias. “Não obstante – ensina Santo Agostinho – não são todos os Espíritos encarnados na Terra que se encontram em expiação. As raças que chamais selvagens constituem-se de Espíritos apenas saídos da infância, e que estão, por assim dizer, educando-se e desenvolvendo-se ao contato de Espíritos mais avançados. ” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, item 14.)
Nas esferas superiores à Terra o império da matéria é menor. Lá se desconhecem as guerras, carecendo de objeto os ódios e as discórdias, porque ninguém – devido ao estado de adiantamento da sociedade ali encarnada – pensa em causar dano ao seu semelhante.
O homem que vive nesses mundos não mais se arrasta penosamente sob a ação de pesada atmosfera. Ele se desloca de um lugar a outro com muita facilidade. As necessidades corpóreas são quase nulas e desconhecidos os trabalhos rudes. Mais longa que a nossa, a existência ali se passa no estudo, na participação das obras de uma civilização aperfeiçoada, que tem por base a mais pura moral, o respeito aos direitos de todos, a amizade e a fraternidade.
A forma humana é comum também aos mundos superiores porém, em alguns desses mundos o períspirito se torna tão etéreo que para vós é como se não existisse. Esse o estado dos Espíritos puros.”
A substância do perispírito não é a mesma em todos os mundos.
Passando de um mundo a outro, o Espírito se reveste da matéria própria desse outro, operando-se, porém, essa mudança com a rapidez do relâmpago.”
A intuição que seus habitantes têm do futuro, a segurança que uma consciência isenta de remorsos lhes dá, fazem com que a morte nenhuma apreensão lhes cause, e eles a encaram de frente, sem temor, como simples transformação necessária ao processo evolutivo.
Nenhum pensamento oculto, nenhum sentimento de inveja tem ingresso nessas almas delicadas. O amor, a confiança, a sinceridade presidem às reuniões em que todos recolhem as instruções dos mensageiros divinos e onde se aceitam as tarefas que podem contribuir para elevá-los ainda mais.
A encarnação de um Espírito em um mundo inferior àquele em que viveu em sua última existência corpórea pode ocorrer em dois casos:
Como missão, com o objetivo de auxiliar o progresso, caso em que aceita alegre as tribulações de tal existência, por lhe proporcionar meio de se adiantar.
Como expiação, porque há casos em que os Espíritos devem recomeçar, no meio conveniente à sua natureza, as existências mal empregadas.
Nos mundos superiores à Terra a forma corpórea é sempre a humana, porém muito mais bela, aperfeiçoada e sobretudo purificada. O corpo físico nada tem da materialidade terrestre e, por isso, não está sujeito às necessidades, às doenças e às deteriorações que a predominância da matéria provoca.
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
Fonte: O Consolador, dezembro 2008
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, questões 178 e 182.
O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, capítulo III, itens 2 a 18.
A Gênese, de Allan Kardec, item 28.  
O Evangelho Segundo João, 14:1-3.

Depois da Morte, de Léon Denis, pp. 221 e 224

“TRAIÇÃO, INFIDELIDADE E INGRATIDÃO”


Quando o homem e a mulher decidem casar-se, assumem o compromisso de cultivar a fidelidade por toda a vida, mas muitos não o cumprem. Este número é bem maior entre os homens do que entre as mulheres. Na atualidade, o percentual de homens infiéis é bem maior do que o dos fiéis.
Em muitos casos, a infidelidade não traz maiores problemas, mas, em alguns, provoca situações verdadeiramente dramáticas, não só em relação à mulher, como também ao homem, com repercussões para o resto da vida.
A vítima da infidelidade, seja homem ou mulher, fica seriamente lesada em sua sensibilidade.
Algumas se desestruturam totalmente, outras entram em depressão profunda ou se desequilibram completamente, necessitando de tempo mais ou menos longo para readquirir o equilíbrio. E o causador contrai um débito perante a justiça divina.
As consequências do ato infeliz, muitas vezes, se estendem às existências futuras, porquanto não se rompe impunemente um compromisso afetivo.
Por mais que tente, o infiel não consegue evitar mudanças no relacionamento conjugal, em virtude de sentir a consciência culpada. Como pode um homem que teve relacionamento íntimo com uma amante ser terno com a esposa, como se lhe fosse totalmente fiel? Da mesma forma, como pode a mulher ser carinhosa com o marido, após ferir a própria consciência num ato de infidelidade?
O infiel lesa moralmente o cônjuge e a si próprio. Nesta época em que vivemos, não é somente por questões psicológicas, espirituais ou morais que se deve conservar a fidelidade, mas também por razões de saúde, porquanto há várias doenças transmitidas sexualmente que a comprometem. Entre elas, a mais grave é a AIDS, para a qual ainda não existe tratamento eficiente.
"A traição, a infidelidade e a ingratidão são demonstrações de profundo egoísmo por parte de quem fere um ente querido, gerando nele inconformidades, revolta, desequilíbrios íntimos e, muitas vezes traumas, ódios violentos e desejos de vingança. O Espiritismo recorda-nos os valiosos ensinamentos de Jesus, de forma que não devemos guardar mágoas, e dentro da vigilância e da prudência, devemos transformar inimigos em amigos, através da reconciliação. Assim, crescemos espiritualmente com as experiências difíceis que adquirimos praticando as virtudes. O maior erro que podemos cometer, quando somos vítimas de infidelidade, traição ou ingratidão, é revidarmos as agressões recebidas, promovendo gestos de vingança. Somente as condutas elevadas, que retribuem com o bem o mal recebido, sustentam a nossa consciência tranquila. Mas, se mesmo após os nossos esforços para a corrigenda, o agressor desequilibrado persistir no erro, devemos entregar o caso á justiça de Deus que "dá a cada um segundo as suas obras"; e nos afastarmos das pessoas que nos dão profundas desilusões." -  Emmanuel
DEVEMOS PERDOAR UMA TRAIÇÃO? O perdão é um dos maiores ensinamentos cristão. Portanto, deveríamos tentar perdoar. Nós somos Espíritos e, todas as pessoas que convivem conosco neste planeta são Espíritos. As vezes escolhemos uma pessoa, um cônjuge, que ainda não domina seus impulsos inferiores e daí nos decepciona. Por que? Porque cada um está em grau de evolução diferente. Decepcionamo-nos cada hora com um, somos todos seres falíveis, em busca de crescimento espiritual. Mas, se não conseguirmos, se a lembrança nos fere e causa desentendimentos, separemos. Mas pensemos que, a evolução é uma conquista difícil. Os testes são difíceis. Que mérito teríamos se só convivêssemos com pessoas boas? Então, que nossa decepção, nossa dor não se transforme em vingança, pois se fizermos o mesmo que o outro fez estaremos nos igualando a ele. Caso haja uma separação, que seja sem ódio, sem sentimentos que possa nos trazer doenças, desequilíbrios que acarretarão em débitos. Pensemos com calma no assunto e oremos pedindo orientação. Que a paz esteja conosco.
Observação de Divaldo Franco: "O adultério é coabitar (viver) com alguém e aventurar-se simultaneamente (ao mesmo tempo) com outrem. Não nos parece legal nem moral esse comportamento."

FONTE: GRUPO DE ESTUDOS ALLAN KADEC


“SÍNDROME DE DOWN NA VISÃO ESPÍRITA”

Todo efeito tem uma causa. Logo, deduzimos haver uma causa para que esses espíritos vivam tal experiência, causa justa, levando-se em consideração a infinita bondade e justiça de Deus.
Todos os obstáculos que não resultem de ações na vida atual procedem de atitudes nas reencarnações passadas.
A Providência Divina permite que determinados espíritos reencarnem nesta condição, para aprenderem uma grande lição através do constrangimento a que ficam sujeitos, totalmente impossibilitados de se manifestarem normalmente.
Os amigos espirituais alertam: a imensa maioria dos casos de crianças portadoras de deficiência física e/ou mental são aqueles que se voltaram contra si mesmos, buscando o fim de dificuldades, na porta ilusória do suicídio. Ou então, são indivíduos que em encarnação passada abusaram da inteligência, de seu saber, para o mal, para enganar os outros, explorando lhes a ignorância ou a boa-fé, inventores de engenhos de morte ou os que estragaram seus corpos carnais cultivando o vício.
O remorso, aliado aos prejuízos causados pelo ato infeliz, faz que o espírito não disponha de condições nem de méritos para reencarnar num corpo físico isento de quaisquer lesões. Sabemos que o perispírito é um arquivo minucioso e implacável de nossos menores atos bons e maus. Os excepcionais, quando reencarnam, trazem gravados em seus cérebros espirituais o mal que maquinaram contra seu próximo e, pela lei da causa e do efeito, contra si mesmos. Porque, todo mal que praticarmos contra o próximo, somos nós os primeiros lesados. Pois bem, para tirarem essa crosta maléfica que o perispírito deles guardam, só há um meio: "reencarnarem". E o corpo de carne funciona então como um filtro através do qual se escoará aquele lodo moral que ali se formou; esse lodo só deixará a inteligência do excepcional funcionar normalmente depois de se ter escoado por completo, ou seja, limpado o perispírito porque, enquanto houver um resquício desse lodo moral ali depositado, a inteligência não funcionará direito embaraçada por ele.
"QUAL A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA DÍVIDA?" Os pais, como em qualquer ambiente doméstico, trazem vínculos profundos com seus filhos, carregando uma parte dos motivos que ocasionaram a queda desses espíritos, e, como tal, devem lutar e sofrer com eles. Por outro lado, podem ser espíritos com grande capacidade de amar que voltaram a Terra, para amparar essas criaturas em tão difícil experiência reparatória.
"QUAL A PERCEPÇÃO DA CRIANÇA EXCEPCIONAL? Não pensemos que a existência como excepcional seja perdida em termos de aprendizado. O espírito sofre não poder manifestar-se, contudo mantém todas as suas faculdades e gradativamente aprenderá a não utilizá-las mal. Crianças excepcionais significam, muitas vezes, o retorno de grandes intelectuais, gênios que caíram no orgulho e no abuso. Os mentores da vida maior elucidaram a Kardec: "A superioridade moral nem sempre guarda proporção com a superioridade intelectual". Sobretudo, quando fora do corpo, tem - de acordo com o grau evolutivo de cada um - percepção da situação e da prova a que estão submetidos. Chico Xavier elucida como se sentem e como são tratadas: "Sentem e ouvem, registram e sabem de que modo são tratadas; elas são profundamente lúcidas na intimidade do próprio ser".
E QUANDO HÁ REJEIÇÃO DOS PAIS? Infelizmente, existem pessoas que se julgam despreparadas para superarem determinados testes, passando a agir de maneira irresponsável, fugindo às próprias obrigações para com os mecanismos da lei de causa e efeito. Semelhante fuga ocasiona o agravamento do problema, comprometendo toda a programação reencarnatória, adiando, não raro, para muito longe, a reparação e a retomada do crescimento espiritual. Quando Deus nos confiar semelhante tarefa, utilizemos o recurso incondicional do Evangelho, a nos preparar e auxiliar em quaisquer testes, superando, desde os menores obstáculos, até as montanhas das grandes provas. Não fujamos dos testes que nos apresentam. Pais espíritas, toda prova no lar é bafejo da confiança que desce dos "Céus", gravando em nossos corações - à custa de lutas e alegrias, sofrimentos e satisfação - a legenda divina do amor e da justiça, da bondade e da misericórdia, que, proferida pelo meigo Rabi da Galileia, ainda ecoa na acústica de nossas almas: "Todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes".
FONTE: GRUPO DE ESTUDOS ALLAN KARDEC





“SUICÍDIO – PARA ONDE VAI O SUICIDA. ”?

Cada espírito é uma história.
Alguns suicidas sentem-se presos ao corpo de tal modo que, leva-os a ver e sentir os efeitos da decomposição; outros vão para as regiões umbralinas (região destinada a esgotamento de resíduos mentais); outros ainda, como conta no livro “Memórias de um suicida”, tornam-se presas de obsessores, que as vezes, também foram suicidas, entidades perversas e criminosas, que sentem prazer na prática de vilezas, e que continuam vivendo na Terra ao lado dos homens, contaminando a sociedade, os lares terrenos que não lhes oferecem resistências através da vigilância dos bons pensamentos e prudentes ações. Esses infelizes unem-se, geralmente, em locais pavorosos e sinistros da Terra, afinados com seus estados mentais como: florestas tenebrosas, catacumbas abandonadas dos cemitérios, cavernas solitárias de montanhas muitas vezes desconhecidas dos homens e até antros sombrios de rochedos marinhos e crateras de vulcões extintos. Eles aprisionam, torturam por todas as formas, desde maus tratos físicos e da obscenidade, até a criação da loucura para mentes já torturadas por sofrimentos que já lhes são pessoais, etc.
QUANTO TEMPO OS SUICIDAS FICAM PRESOS AO CORPO FÍSICO?
Não há previsão para o tempo que os suicidas ficam presos ao corpo vendo sua decomposição, vagando nas regiões umbralinas, prisioneiros de obsessores, etc. Isso varia de espírito para espírito. É o tempo que levam para harmonizar sua mente e entenderem o apoio que está sendo dado a ele. Pois, há grupos de socorro para os Espíritos que sofrem. No Vale dos Suicidas, por exemplo, o grupo de trabalhadores é chamado de: Legião dos Servos de Maria, pois o Vale é chefiado pelo grande Espírito de Maria de Nazaré.
TODO SUICIDA VAI PARA O VALE DOS SUICIDAS?
A médium Yvonne Pereira, em seu livro “Memórias de um Suicida”, fala do Vale dos Suicidas. Entretanto, há notícias de outros suicidas que não foram para o referido Vale. O próprio Camilo (personagem principal do livro) diz que não sabe como acontece os trabalhos de correção para suicidas nos demais núcleos ou colônias espirituais.
COMO REENCARNA UM SUICIDA?
Geralmente renascem com defeito ou deficiência no órgão afetado. E o resgate também não é igual para todos. Por exemplo: Jerônimo, personagem do livro “Memórias de um suicida”, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar com coragem. Seria um teste para ele; Camilo, personagem principal do livro referido, tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e após 50 anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos. Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente.
É ERRADO MATAR-SE PARA ENCONTRAR COM O ENTE QUERIDO?
Além de ser errado adiará ainda mais o reencontro com este ente querido. No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 2ª parte, capítulo V, há um relato de uma mãe que suicidou-se logo após a desencarnação de seu filho. Sua intenção era acompanha-lo. Mas não aconteceu o esperado.
É ERRADO MATAR-SE PARA SALVAR UMA VIDA?
Sacrificar sua vida para salvar outra, só sem intenção de morrer. Exemplo: bombeiro. Suicídio, nunca! Portanto, deixemos claro que, só Deus tem o direito de retirar a vida. Deus não castiga o suicida, é o próprio suicida quem se castiga, através de sua consciência pesada. O tribunal do suicida (e de todos nós) é a sua própria consciência. Se o ato do suicida é covarde ou corajoso, não podemos precisar, porque há casos de loucura, onde o suicida, por estar em estado de demência, não pode avaliar o crime que está cometendo. No caso de Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, diz Emmanuel, que ele não foi considerado como suicida, uma vez que evitou uma guerra civil com sua morte. Como vemos, cada caso é um caso. Por isso, aprendamos a não julgar pela aparência. Pois, não sabemos se já fomos ou estamos sendo suicidas indiretos, ou seja, aquele que se mata devagarzinho, todos os dias através de vícios, excesso alimentar, sexo desregrado, etc. Nossos sentidos são primários e não temos direito de julgar. Só há um juiz, perfeito e infalível: DEUS. Para nós cabe a caridade da prece à esses irmãos.
KARDEC COMETEU SUICIDO?
Devemos esclarecer aos que desconhecem sua biografia ou conhecem e tentam denegrir sua imagem que, Kardec não cometeu suicídio, ele desencarnou aos 64 anos, entre 11 e 12 horas no dia 31 de março 1869, devido ao rompimento de um aneurisma, cumprindo, e muito bem, sua missão.
Infelizmente, recebemos notícias, quase que diariamente, sobre pessoas que cometeram suicídio. Porque o suicídio para o materialista, é visto como uma porta de saída para os problemas. Mas, para o espiritualista, ou seja, para quem acredita que a vida continua após a morte do corpo físico, o suicídio é porta de entrada para mais problemas, dores e aflições.
Portanto, lembremos que Deus não nos dá um fardo cujo peso não aguentaremos.
Tenhamos fé e esperança no futuro.
NÃO SE MATE, VOCÊ NÃO MORRE.
FONTE: GRUPO DE ESTUDOS ALLAN KARDEC


domingo, 19 de março de 2017

“PREPARANDO CRIANÇAS PARA REENCARNAR!”

Existe na espiritualidade um local de amor dedicado ao preparo de espíritos que desencarnaram como crianças e adolescentes e que precisam reencarnar. Esse local é chamado de Lar da criança menino Jesus e está localizado junto à Colônia Esperança, coordenada por Eurípedes Barsanulfo.
Desde 2003 nosso grupo mediúnico tem tido o prazer de poder visitar esse local durante o desdobramento consciente, e temos aprendido muito, além de nos trazer um imenso prazer poder interferir positivamente de alguma forma na vida desses pequenos.
O espírito não tem idade, esse ensinamento é óbvio, mas esses irmãozinhos acolhidos naquela casa de luz, permanecem ainda muito ligados à materialidade do planeta, e a maioria conserva a forma do momento do desencarne. Na sua maioria passaram por processos dolorosos, que buscaram sozinhos, recalcitrando no erro e na dor, ou por processos expiatórios necessários ao desenvolvimento de aspectos específicos, sempre visando a evolução espiritual, nosso desiderato final comum.
Gostaria de trazer dois aspectos que observamos com frequência na assistência amorosa a esses irmãos. Os mentores nos orientam sempre a trabalhar neles a diminuição da culpa e do remorso. Durante o preparo reencarnatório, quando as provações são discutidas e implementadas, o excesso de culpa pode atrapalhar, impondo sofrimentos desnecessários, exatamente como fazemos aqui na Terra, já reencarnados.
Os mestres sempre nos lembram que Deus é um Pai amoroso, misericordioso, e não aquela figura soturna e vingativa apresentada no velho testamento. Aquela interpretação era necessária naquele momento histórico, não mais. Dessa forma, hoje mesmo podemos estar nos sabotando, exigindo de forma muito rígida, atitudes que virão com o tempo, com a perseverança, mas de maneira leve. Temos uma urgência desnecessária em nos corrigir, e nos transformamos nos nossos piores obsessores.
O trabalho no Lar da criança nos mostra que tudo deve ser feito dentro de um equilíbrio. Há tempo de cobrança, de planejamento, de aprendizado, de execução. É Eclesiastes sempre presente nas nossas vidas. Sabedoria de Salomão.
Outro aspecto digno de nota é que todas as crianças sem exceção nos pedem para auxiliá-las a não ter facilidades excessivas. Quando ouvimos isso e vemos como as crianças de hoje são tratadas, fica bem claro o paradoxo. Hoje, criamos crianças folgadas e sem compromisso com a espiritualidade. Porém é exatamente o contrário que elas estão nos pedindo.
Imagine-se como um Pai ou Mãe que permanecesse na espiritualidade enquanto o filho de coração reencarna. O que você desejaria a ela? Suplicaria aos futuros Pais que o orientassem na honestidade e na ética? Pediria que eles tivessem uma orientação religiosa qualquer, sabedores que a vida eterna é a vida espiritual?
Bom, aqui estamos! Cabe a nós fazermos isso no hoje, aqui e agora. Esse é o melhor momento para colocar em prática aquilo que as crianças nos pedem antes de reencarnar. Elas querem ser tratadas com amor, carinho e respeito, mas não pedem facilidades excessivas, ganho sem mérito. Não vamos estragar a programação da espiritualidade, colocando em nossos filhos, sobrinhos, netos e amigos, conceitos que não se coadunam com a vida espiritual.
Vivemos temporariamente na carne, mas com objetivos espirituais. Tudo passará, menos aquilo que conquistarmos em espírito. Quando a situação for boa, desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a. Quando a situação não puder ser transformada, transforme-se.
Nilza Garcia

FONTE: MEDICINA E ESPIRITUALIDADE

“COMO AS DORES DOS QUE FICARAM AFETAM OS ESPÍRITOS”?

Como ficamos quando os nossos entes amados se vão e como os afetamos mesmo que indiretamente?
A primeira parte da pergunta é muito fácil de ser respondida: nós ficamos muito tristes. Isso é um fato. Muitos são os sintomas que podem ser vivenciados profundamente por cada um de nós: a saudade bate, arrependimentos se fazem presentes, a culpa por atitudes impensadas martela o nosso coração...
Na maioria das vezes, sentimos um vazio em nossas vidas que, a cada dia, nos faz lembrar que alguém deixou de estar conosco. Então, nós sofremos: sofremos pouco, sofremos muito, sofremos bastante... depende de cada um de nós.
Pensamos o quanto fomos vitimados por aquela situação dolorida que nos arrancou de nosso meio a presença de alguém que nos era muito querido, quase essencial.
Mas, em nosso egocentrismo pensamos que somente nós sentimos saudade. Esquecemos que não existe morte e que, do outro lado da vida, aqueles que são alvo de nossa saudade também a sentem e com intensidade.
Esquecemos que, se eles estão vivos, também estarão sentindo a mesma ausência, a mesma saudade, a mesma dor por terem tido a necessidade de se ausentar de uma vida que, em muitos casos, nem queriam perder.
O interessante, todavia, é que as nossas emoções não se fixam somente em nós, estejamos nós no plano material ou espiritual. O amor nos liga ao ser amado aonde quer que ele se encontre.
Vamos pensar: se estamos o tempo todo em constante ligação energética com quem amamos, imaginem se estivermos (desencarnados) fixados em alguém (encarnado) que está portando sentimento de tristeza, de saudade, de arrependimento e de culpa que foram construídos pela nossa ausência (no desencarne)? Imaginem que pudéssemos sentir tudo isso com muita intensidade! Se não é fácil lidar somente com as nossas dores, imagine nos depararmos com a dor que “provocamos” em alguém que amamos. Pois é o que acontece! Quando estamos no plano extrafísico, as emanações energéticas exacerbadas de nossos entes encarnados chegam a nós com intensidade e são quase audíveis.
Por isso, se amamos a quem se foi, temos que tomar cuidado com os sentimentos que alimentamos. Porque sentir é uma coisa, alimentar esse sentimento é outro bem diferente.
Para todo espírito que desencarna e que se encontra em um equilíbrio razoável (segundo a sua própria evolução), existe uma proteção natural que o isolará dos sentimentos normais de saudade dos entes que ficaram, dando-lhe a oportunidade de uma adaptação à sua nova etapa de vida.
O problema é quando não acontece assim. O espírito pode chegar portando algum nível de desequilíbrio que somado ao fato dos seus entes amados estarem sofrendo devastadoramente, fazem com que ele não consiga lidar bem com o seu retorno às esferas espirituais.
Ele pode sentir que precisa ajudar aos seus e, por uma escolha muito equivocada, desejar estar com eles nas esferas carnais. Imediatamente, ele se desloca para junto dos seus amados, fazendo com que todos entrem num processo prejudicial de influenciação.
Se não ficou claro, eu explico: todo espírito é livre para fazer o que quiser e, no plano espiritual, estará onde ele mais se identifica. Se ele deseja estar com os seus entes queridos, ele poderá se deslocar para junto deles. Mas, o problema é que ele não sabe o que fazer, porque ainda não se adaptou ao plano etéreo.
Então, em decorrência de uma postura de sofrimento exagerada adotada pelos próprios entes encarnados, inicia-se um processo obsessivo destes junto ao desencarnado, escravizando-o e alimentando uma ligação dolorosa de sofrimento mútuo.
Vê-se, portanto, que esse processo de influenciação pode partir dos encarnados. E isso em razão da ignorância daqueles que amam, mas que não conseguem amar livremente. Não conseguem libertar o alvo de seu amor, por acreditar que eles (encarnados) somente serão felizes ao lado daquele que se foi. Não conseguem entender que amar é libertar, é aceitar os desígnios de Deus, quando chega o momento em que os seres que se amam precisam se distanciar por algum tempo. Não acreditam que a ponte de amor que os une é forte para jamais se romper.
 Por isso, precisamos ficar atentos aos nossos sentimentos desequilibrantes, seja para dar alento ao coração daquele amado que se distanciou, seja para que possamos aprender o melhor desse momento doloroso e trazermos paz ao nosso próprio coração.
Por incrível que pareça, a saudade é um sentimento importante em todos os seres, mas que quando em exagero, nos traz sofrimentos incalculáveis.
Se não sentíssemos saudade, não daríamos a devida importância àquela pessoa em nossa vida. Mas, para o nosso próprio bem, cabe a nós compreendermos que essa saudade deve caber em nosso coração. Se for maior do que ele, nos sufocará, bem como sufocará o ente amado que a sentirá com todas as dores construídas por nós e que a ela (saudade) forem somadas.
Portanto, acreditemos que somos capazes de viver a vida com a lembrança saudosa dos nossos entes queridos. Assim, estaremos construindo um futuro de felicidade para nós e para eles, dando-nos a condição de quando chegar a nossa vez de viajar para o outro lado, estejamos aptos para sermos recebidos com louvor por estes seres tão amados.

- Adriana Machado

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...