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sexta-feira, 24 de março de 2017

“PERDA DE ENTES QUERIDOS”

A perda dos entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor, tanto mais legítima quanto é irreparável e independente da nossa vontade?
“Essa causa de dor atinge assim o rico, como o pobre: representa uma prova, ou expiação, e comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.”
935. Que se deve pensar da opinião dos que consideram profanação as comunicações com o além-túmulo?
“Não pode haver nisso profanação, quando haja recolhimento e quando a evocação seja praticada respeitosa e convenientemente. A prova de que assim é tendes no fato de que os Espíritos que vos consagram afeição acodem com prazer ao vosso chamado. Sentem-se felizes por vos lembrardes deles e por se comunicarem convosco. Haveria profanação, se isso fosse feito levianamente.”
Comentário de Allan Kardec:
A possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. Pela evocação, aproximamo-los de nós, eles vêm colocar-se ao nosso lado, nos ouvem e respondem. Cessa assim, por bem dizer, toda separação entre eles e nós. Auxiliam-nos com seus conselhos, testemunham-nos o afeto que nos guardam e a alegria que experimentam por nos lembrarmos deles. Para nós, grande satisfação é sabê-los ditosos, informar-nos, por seu intermédio, dos pormenores da nova existência a que passaram e adquirir a certeza de que um dia nos iremos a eles juntar.
936. Como é que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as causam?
“O Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes.”
Comentário de Allan Kardec:
Estando o Espírito mais feliz no Espaço que na Terra, lamentar que ele tenha deixado a vida corpórea é deplorar que seja feliz. Figuremos dois amigos que se achem metidos na mesma prisão. Ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um a obtém antes do outro. Seria caridoso que o que continuou preso se entristecesse porque o seu amigo foi libertado primeiro? Não haveria, de sua parte, mais egoísmo do que afeição em querer que do seu cativeiro e do seu sofrer partilhasse o outro por igual tempo? O mesmo se dá com dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro é o que primeiro se liberta e só nos cabe felicitá-lo, aguardando com paciência o momento em que a nosso turno também o seremos.
Façamos ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que, junto de vós, se encontra em penosíssima situação. Sua saúde ou seus interesses exigem que vá para outro país, onde estará melhor a todos os respeitos. Deixará temporariamente de se achar ao vosso lado, mas com ele vos correspondereis sempre: a separação será apenas material. Desgostar-vos-ia o seu afastamento, embora para o bem dele?
Pelas provas patentes, que ministra, da vida futura, da presença, em torno de nós, daqueles a quem amamos, da continuidade da afeição e da solicitude que nos dispensavam; pelas relações que nos faculta manter com eles, a Doutrina Espírita nos oferece suprema consolação, por ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o Espiritismo, não mais solidão, não mais abandono: o homem, por muito insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se.
Impacientemente suportamos as tribulações da vida. Tão intoleráveis nos parecem, que não compreendemos possamos sofrê-las. Entretanto, se as tivermos suportado corajosamente, se soubermos impor silêncio às nossas murmurações, felicitar-nos-emos, quando fora desta prisão terrena, como o doente que sofre se felicita, quando curado, por se haver submetido a um tratamento doloroso.

Autor-

Allan Kardec   perda de entes queridos     Evangelho Segundo o Espiritismo   

“VIUVEZ E MORTE EM FAMÍLIA”

 O pai permanece em estado vegetativo há muitos anos. A família sofre com esta situação, principalmente a mãe. Então, quem estaria pagando por isso: o enfermo ou a família?
 Todos estão envolvidos em resgate. O pai, numa prisão, o corpo. Os familiares, carcereiros no bom sentido, encarregados de dar-lhe assistência. Importante que o façam de boa-vontade, com dedicação, sem questionamentos do passado e construindo o futuro de bênçãos.
 Pouco tempo após a morte do marido, a viúva arranjou um namorado. Familiares do falecido revoltaram-se, considerando falta de respeito. Como agir nessa situação?
 Aurélian Scholl, famoso escritor francês, dizia: "o casamento tem sua lua-de-mel; a viuvez também". A duração da lua-de-mel depende da extensão da paixão. A viuvez, como estado de espírito, só é duradoura quando o relacionamento transcendeu da paixão para o amor, sustentado por legítima afinidade. Se isso não ocorre, é inútil impor prazo para alguém tirar o luto.
 O que podem fazer os filhos diante o pai que, com setenta anos, após enviuvar, parece ter assumido uma segunda adolescência, interessado em festas, bebidas e namoricos?
 Quando o espírito não aproveita as oportunidades de edificação da jornada humana, marcando passo no caminho da evolução, a adolescência e a velhice se confundem, em exercício da inconseqüência. O adolescente deve ser disciplinado pelos pais. Quanto ao ancião, é esperar que a vida o faça, senão aqui, no Além, botando juízo em sua cabeça.
 Quando um homem desencarna e a viúva casa-se novamente, o morto fica infeliz? Ele vê o que acontece?
 Depende. Se for alguém compreensivo e amigo, preocupado com o bem-estar da família, certamente há de desejar que a esposa refaça sua vida afetiva com um companheiro que a ajude a enfrentar os desafios da existência. Se for do tipo egoísta e possessivo, vai aborrecer-se e até interferir, causando-lhe embaraços.
 Enquanto encarnado ele dizia que voltaria para atormentar a esposa. Isso é possível?
 Pouco provável que aconteça. Se essa era sua intenção legítima, certamente está fazendo estágio depurador no Umbral, o purgatório para onde são remetidos aqueles que cultivam más intenções.
 Sou casada em segundas núpcias. Como ficaremos os três no mundo espiritual?
 Prevalecerá a união com o cônjuge em relação ao qual teve maior afinidade, desde que ambos não se enrosquem em regiões umbralinas e se habilitem a viver em comunidades saudáveis no Plano Espiritual, tipo Nosso Lar, a cidade do Além descrita por André Luiz no livro Nosso Lar, psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Sempre estarei com meus pais, irmãos, sobrinhos, cunhados, tios? Reencarnaremos juntos?
 Acima da família humana, transitória, há a família espiritual. A primeira atende às convenções humanas e ao sangue; a segunda atende à afinidade. Membros da família humana que guardem afinidade entre si tenderão a perpetuar seu relacionamento, ajudando-se mutuamente nos caminhos da evolução, em sucessivas reencarnações, ainda que ocorra mudança de posição quanto ao sangue. O pai de hoje poderá ser o irmão ou filho de amanhã... As alternativas são numerosas, sempre atendendo às necessidades de cada grupo.
 Mudei de cidade após a morte do marido. Será que ele conseguirá encontrar-me?
 Depende de como foi o relacionamento. Se tumultuado por desentendimentos e brigas, talvez ele prefira manter distância. Se houve amor e legítimo entendimento, não se preocupe. Ele a encontrará, guiado pela infalível bússola do coração.


Richard Simonetti.

“CONSOLO ESPIRITUAL: QUEM DE NÓS NUNCA CHOROU PELA PERDA DE UMA PESSOA AMADA?”

Um dos maiores serviços que o Espiritismo presta à Humanidade é o consolo.
E, quanto a esta última indagação, o conhecimento da vida após a morte representa um dos maiores avanços já conseguidos pelo homem.
Quem de nós nunca chorou pela morte de uma pessoa amada?
Os mais insensíveis, os mais materialistas, tanto quanto os mais descrentes, não importando o tamanho da sua descrença, sofrem pela perda de alguém.
É porque o amor e as pessoas amadas dão significado à nossa vida.
Muitos filósofos materialistas chegaram a afirmar que a vida não vale a pena porque é somente o conjunto de alguns anos de dor que culminam com uma dor maior, a morte.
Outros tantos sonhadores levaram a vida inteira à procura da fonte da juventude, que lhes garantiria vida eterna.
Finalmente, outros ainda esconderam suas mágoas contra a morte, numa frieza superficial, forçando a aceitação de uma fatalidade que a própria razão humana repele.
Allan Kardec expressou muito bem o significado da vida além da vida na seguinte analogia:
Um grupo de pessoas zarpou, numa embarcação, para alto mar.
Os dias passaram e a notícia chegou inesperada: o barco fora tolhido por um naufrágio, não restando sobreviventes.
Todavia, todos os viajantes haviam sobrevivido ao naufrágio e agora viviam numa ilha desconhecida e isolada.
Ao cabo de algum tempo, uma equipe de pesquisadores do mar defrontou-se com a ilha, descobrindo que os ditos mortos ainda viviam.
Retornando ao porto, narraram a descoberta.
Alguns se felicitaram, outros, contudo, duvidaram, exigindo provas.
Assim é com relação à morte.
Os nossos familiares, os nossos amores, os nossos amigos que chamamos mortos, vivem, apesar de termos sepultado os seus corpos.
Assim como durante muito tempo existiram na Terra regiões jamais imaginadas, existem essas regiões espirituais, para onde foram os seres que amamos e para onde todos nós igualmente retornaremos um dia.
Portanto, se a dor da perda de alguém está lhe aturdindo o coração, mude o seu ponto de vista, porque, na realidade, não houve perda, apenas uma separação momentânea.
Não é errado sentir saudade, pelo contrário, é demonstração de afeto.
Só não é justo matarmos em nossos pensamentos de desespero, pessoas que, após a morte, vivem e sentem também saudade.
Não haveria sentido no Universo se a morte fosse o fim.
Você pode acreditar se quiser, e você pode desacreditar, se conseguir, porque, se você parar para pensar, vai descobrir que não pode ser diferente.
A vida continua após a morte, e vai continuar, mesmo que você se recuse a aceitar.
Francisco Cândido Xavier transmitiu milhares de comunicações de Espíritos que forneceram detalhes íntimos de quando estavam vivos e que receberam confirmação dos familiares.
Muitas dessas comunicações podem ser encontradas em vários livros, com o depoimento dos familiares, que comprovam a sua autenticidade.
Todas essas pessoas não poderiam ter sido iludidas ao longo de tantos anos.
Pense nisso, mas, pense agora!

Redação do Momento Espírita.



quinta-feira, 23 de março de 2017

“O FIM DO MUNDO NA VISÃO ESPÍRITA”

Antes de falarmos o que o fim do mundo e o espiritismo têm em comum, vamos explicar a origem sobre o fim do mundo. Tudo o que se fala hoje sobre o apocalipse é tirado, em sua maioria, do livro do Apocalipse escrito por João, enquanto este estava exilado na ilha de Patmo na Grécia. Como à época São João de Patmo já estava bem velho, suas visões foram transmitidas a escribas, que então as passaram para os papéis. Sendo assim, é importante levar em conta que o que esta escrito não é exatamente o que João viu e sim o que os escribas conseguiram interpretar do que ele narrou. Quando ele fala, por exemplo, que as estrelas cairão dos céus, ele poderia estar descrevendo misseis balísticos intercontinentais (ICBMs) contendo ogivas nucleares.
Considerado por muitos como o último apóstolo de Jesus a morrer, São João foi escolhido (assim como Nostradamus quase mil e quinhentos anos depois) pelo divino para avistar como seria o fim e então relatar aos seres humanos.
Explicado toda a origem do fim do mundo, vamos agora à visão espirita sobre o apocalipse. Allan Kardec dedicou um capítulo inteiro no livro A Gênese (link para comprar) ao esclarecimento do que acontecerá de fato quando o apocalipse chegar.
Antes de começarmos, é importante deixar de lado a visão de Hollywood do apocalipse. A Doutrina Espírita diz que, o fim do mundo não significa que viveremos enchentes, terremotos, chuva de fogo e muito menos um ataque de meteoros ou de alienígenas.

A doutrina Espírita ensina que Deus é a inteligência suprema do Universo e a causa primária de todas as coisas. Deus é eterno, não teve começo e não terá fim. É imutável porque sendo perfeito não há o que mudar. Deus é imaterial, único, onipotente, soberanamente bom e justo.
Deus criou os mundos e os Espíritos, estes todos iguais, simples e ignorantes, e a todos concedeu oportunidades para evoluir, através das vidas sucessivas, com a finalidade de se tornarem perfeitos e puros objetivando alcançar a felicidade plena.
Os mundos evoluem também. Podemos afirmar que existem mundos primitivos que são aqueles onde se reencarnam Espíritos que estão iniciando a sua evolução. Todos os mundos se modificam, evoluem sempre. A Terra já não é mundo primitivo. Hoje é um mundo de expiação e de provas. Aqui os Espíritos se encontram, uns para provar o que já conquistaram de bom e outros para expiar faltas cometidas no nosso passado, em outras vidas. Portanto, os endividados com as leis divinas, por erros praticados livremente, sofrem as consequências dos seus atos num trabalho de reparação, e pagamento de dívidas adquiridas com a violação da lei.  Todos têm o direito de evoluir, cumprindo assim o ensinamento de Jesus, quando ensinou que das ovelhas que o Pai lhe confiou nenhuma se perderia. É por isso que aqui existe gente boa e gente que não é boa.
Muitos afirmam que o mundo está perdido, que não tem mais jeito, mas será que está perdido mesmo? As pessoas que assim pensam só conseguem enxergar o lado ruim das coisas, mas se olharmos para outro lado, coisas boas são realizadas, diariamente; muita gente trabalhando no bem. O mundo está melhorando. Há ainda uma mistura de bem e mal e está chegando a hora da separação do joio e do trigo. Segundo a doutrina espírita, a Terra ainda é um mundo de expiação e de prova, vai se transformar em mundo de regeneração e só terá lugar para os bons, os que tiverem a disposição de continuar procedendo no campo do bem. Os que não estão procedendo corretamente e que não merecerem viver em um mundo melhor serão retirados e, pela lei da afinidade, serão atraídos para outros mundos, talvez primitivos, onde haverá choro e ranger de dentes, como ensinou Jesus. Essa transição não é o fim deste Mundo; é sua renovação e promoção para um Mundo de Regeneração.
Tempo indeterminado. O tempo para a renovação é indeterminado. Pelos últimos acontecimentos atmosféricos que têm abalado a Terra é possível entender e sentir que algo diferente está acontecendo, mas não é a determinação do fim do mundo. Retornando a cinquenta anos atrás, constatar-se-á o progresso conquistado, quantas novas descobertas vieram de encontro ao bem-estar da humanidade. A vida está se tornando melhor. Mas tem gente atrapalhando a tranquilidade e o bem-estar dos bons. Não é justo que os bons paguem pelo erro dos outros. Estes serão retirados daqui e transferidos para uma escola de correção de seus erros.
Transformação do mundo. Não existe, portanto fim de mundo. O que existe é transformação do mundo. O momento é de transição e aí está a causa dos distúrbios que são verificados.
Tudo no Universo é evolução, tudo se transforma para melhor. O mundo não se destrói. Muitos pregam que Jesus falou do final dos tempos sobre o juízo final; na separação dos bons, dos maus. Interpretam erroneamente essa passagem como se Ele pregasse o fim do mundo.
O ensino de Jesus é de clareza meridiana. Ele falou sobre a separação que está acontecendo, uns, os que coloca à sua direita, são os que permanecerão, e os da esquerda, os que irão para um mundo inferior.
Para os espíritas não existe o fim do mundo pregado pelos homens. Os grandes pensadores de todos os tempos, como os Maias, sabiam disso antes de reencarnar aqui. Traziam a ideia de que haveria essa mudança e predisseram um determinado tempo para o final do mundo, mas não do mundo físico e sim do mundo moral. O fim de mundo, segundo Jesus, é sua transformação. As leis de Deus são baseadas na Lei Maior que é o Amor e os Seus desígnios têm por fim a pureza e a felicidade de toda humanidade e não a sua destruição, o que demonstraria prepotência e falta de amor aos seus filhos. Tudo na obra de Deus é perfeito e regido pela Lei Amor, essa a razão de sua tolerância, concedendo a todos oportunidades, tantas quantas forem necessárias, através das reencarnações sucessivas, com o objetivo de que todos possam tornar-se perfeitos e assim conquistarem a felicidade plena. As benesses divinas são distribuídas com justiça e cada um recebe segundo suas obras, de acordo com a lei do merecimento.
Conclusão. O tema fim do mundo domina as atenções nos dias atuais. Além do que acima se contém, pode-se buscar na lucidez de Allan Kardec e na clareza dos Espíritos superiores o que ensinam sobre a intrigante questão, onde se enquadram mortes coletivas, transformação do Planeta e flagelos destruidores. Os interessados em conhecer mais consultem O Livro dos Espíritos nas questões de 737 a 741 sobre flagelos destruidores, 258 a 273, 990 e l000 sobre provas e expiações, em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo III, sobre as diversas moradas na Casa de Meu Pai, diversas categorias de mundos habitados até o final do capítulo. Em A Gênese, capítulo XVIII, comentários elucidativos com o título “Os Tempos são Chegados.”.
 Fonte: Editora Virtual “O consolador”

quarta-feira, 22 de março de 2017

“COMO CUIDAR DE QUEM ESTÁ MUITO PRÓXIMO DA MORTE”

A jornada na Terra sempre chega ao fim. Algumas vezes é necessário que o processo da velhice, doença e morte seja acompanhada de perto por alguém.
Esta pessoa pode ser você, que terá a responsabilidade de garantir o respeito, a dignidade e o conforto físico de seu parente amado.
Acredito eu que não exista gesto mais nobre de amor. Tenho a certeza que também não existe momento mais oportuno para o aprendizado e para a vivência espiritual.
Muitas pessoas sentem-se desconfortáveis frente à morte. Mas, acredite, para o espírito é um momento belo e grandioso. Este texto tem a missão de desmistificar a morte, facilitar sua vida ao lado da pessoa que se prepara para partir e te ajudar a viver plenamente o amor que existe dentro de você (sem medo e sem receio).
Se este texto for útil para você, será para outras pessoas. Portanto, te convido a divulgar o link deste texto.
"A separação da alma e do corpo é dolorosa?
  — Não; o corpo, frequentemente, sofre mais durante a vida que no momento da morte; neste, a alma nada sente. Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte são um prazer para o Espírito, que vê chegar o fim do seu exílio.
No momento da morte, a alma tem, às vezes, uma aspiração ou êxtase, que lhe faz entrever o mundo para o qual regressa?
  — A alma sente, muitas vezes, que se quebram os liames que a prendem ao corpo, e então emprega todos os seus esforços para os romper de uma vez. Já parcialmente separada da matéria, vê o futuro desenrolar-se ante ela e goza por antecipação do estado de Espírito."
Allan Kardec - O Livro dos Espíritos
Ajudar alguém nos últimos meses ou anos é uma das maiores responsabilidades que alguém pode ter. Sob certos aspectos é bem mais difícil que criar uma criança. A criança coleciona conquistas, o idoso ou o doente coleciona dificuldades. Mas, porém, virão conquistas; conquistas para o espírito e para o amadurecimento pessoal. Nesta fase os grandes ganhos não são exteriores, são interiores.
Tenha claro esta realidade: há muito aprendizado nos últimos anos de vida.  
E mais, são alguns dos aprendizados mais importantes para o futuro do espírito.
Uma criança nasce e aprende a falar e a andar. São ganhos que parecem grandes, mas que se perdem com o falecimento. Já os aprendizados dos últimos anos são realmente centrais para o espírito. Por exemplo: uma pessoa muito orgulhosa, ao se ver necessitada de ajuda, descobriu na humildade a paz que lhe faltou por toda a vida. Ela dizia: "Meu Deus, porque não aprendi a viver assim antes?" Não aprendeu antes, mas aprendeu quando as limitações físicas se fizeram mais fortes.
Alguém poderia dizer; "antes tarde do que nunca". Quem conhece a vida espiritual sabe que NUNCA é tarde para esta transformação positiva. Esta transformação será muito importante por décadas e séculos.  
Por isto, não fique tão triste com as perdas que acompanham a velhice e as doenças. São oportunidades únicas. São oportunidades importantíssimas.
Primeiro porque "tira de cima da pessoa" o peso da sociedade. A sociedade é uma prisão brutal para grande parte das pessoas. Somos orgulhosos, esta é a verdade. São raríssimos os seres humanos que não são orgulhosos. A doença e as limitações da idade jogam por terra grande parte das vaidades, orgulho e desejo de ser aceito (os místicos dizem: tudo desaba). É um choque que coloca o ego da pessoa lá embaixo; algumas até deprimem. Mas, a queda do ego é a porta aberta para a emersão do que é realmente importante para o espírito.
São bilhões de pessoas que tem na velhice e nas doenças as últimas oportunidades para realizar seu progresso espiritual.
Importante: aprenda a olhar para a pessoa amada como um espírito que dá os últimos passos e que tem as últimas oportunidades de realizar conquistas nesta vida (nesta encarnação).
O corpo perde, mas o espírito pode ganhar. O corpo vai finalizar, mas a vida espiritual ainda é longa. Por isto, tranquilize-se com as perdas. Tenha serenidade para acompanhar estas perdas. Cuide com carinho, mas treine-se para o desligamento. Aceite cada passo que a natureza der; traga conforto e use sempre um diálogo espiritualizado para facilitar o entendimento e a superação das dificuldades.
Treine com a mensagem de Jesus: "seja feita a Sua vontade". Nada é perda, tudo é transformação. Tenha paciência, porque você é apenas alguém que acompanha uma trajetória que é muito pessoal e especial - a trajetória do seu ente querido até a libertação do corpo.
Veja a morte como saudade para quem fica e liberdade para quem vai. É uma libertação, porque chegará um momento em que os aprendizados serão pequenos; este é o momento de voltar para a vida espiritual.
Autor: Regis Mesquita – Blog Nascer Várias Vezes

http://www.nascervariasvezes.com/

terça-feira, 21 de março de 2017

"VOCÊ JÁ TEVE INTUIÇÕES? SABIA QUE ELAS SÃO CONSTANTES? VOCÊ SABE COMO RECONHECE-LAS?"

Acreditamos que a intuição possa ser considerada como uma espécie de inteligência superior, fruto dos nossos conhecimentos acumulados, ainda que não tenhamos consciência deles. É uma manifestação da nossa “alma”, reflexo da Inteligência Divina que habita em nós. Por isso, transcende os limites da razão.
Mediunicamente considerada, é uma espécie de inspiração que os espíritos nos dão, captada psiquicamente, muitas vezes sem que nos damos conta. É algo que deveríamos utilizar com mais frequência, mas, na maioria das vezes, não conseguimos captar as mensagens que nossos guias ou amigos espirituais nos enviam, constantemente, com a intenção de nos auxiliar.
Se soubéssemos utilizar a intuição poderíamos resolver muitos problemas que nos afligem no dia-a-dia. Mas o problema maior é que, normalmente, pedimos ajuda espiritual em momento de aflição, e dessa forma, não conseguimos captar a inspiração com clareza.
No livro O Despertar da Intuição – Desenvolvendo o seu Sexto Sentido, do escritor e médium americano, James Van Praagh, ele explica que “intuição é uma sensação de saber, e isso vem de dentro. Essa sensação é espontânea, não é racional. Se você se esforçar muito para usar sua intuição, impedirá o processo. Em outras palavras: intuição não é uma coisa que você possa fazer acontecer. Ela simplesmente acontece. Você pode aprender a perceber quando ela ocorre. A intuição acontece quando nossas mentes estão relaxadas e não concentradas em um determinada tarefa”.
Precisamos estar com a mente tranquila e harmoniosa com o Alto para que possamos ter a intuição. Caso contrário, nossa sintonia estará vibrando em baixa frequência, sendo assim, a única intuição que receberemos é da espiritualidade das trevas ou de quem nos queira prejudicar.
A intuição em ambiente harmonioso é tão importante que escritores, compositores, pintores etc, somente conseguem exercer sua arte em lugares onde há tranquilidade e que possam trabalhar aproveitando sua intuição da melhor maneira possível.
Mas, como saber se a intuição é fruto da inspiração de um espírito ou de nossa própria mente? Van Praagh escreve que “para fazer contato com esse tipo de conhecimento, é preciso começar estabelecendo um relacionamento íntimo com você. Quanto mais compreender suas próprias razões, ideias e crenças, mais fácil se tornará separar o que é seu daquilo que é dos espíritos”.
Inspiração dos espíritos
Certa vez, uma amiga médium me disse que meu pai iria manter contato comigo. Ele já havia desencarnado há anos. Mas ela afirmou que ele faria contato em breve. Certo dia, minha esposa trouxe as correspondências para mim e o que nos espantou foi que, em uma delas, o destinatário estava no nome de meu pai. Ficamos espantados. Como aquilo havia acontecido? Lembrei-me que havia preenchido um cadastro em uma loja, com os meus dados e também o nome de meus pais. O impressionante é que ao invés da loja enviar a correspondência em meu nome, enviou no de meu pai. O que isto quer dizer? Que a médium, minha amiga, estava certa? Também! Mas meu pai quis me alertar que ele estava ao meu lado, para eu ficar atento, pois estava me inspirando no dia-a-dia. Às vezes, um ente querido ou um amigo já desencarnado nos envia uma mensagem similar, mas como estamos preocupados com nossos problemas, deixamos de captar o que poderia ser a solução de uma aflição.Van Praagh explica que “no nível mental, a intuição costuma manifestar-se em forma de imagens (...) Os inventores afirmam que suas invenções lhes chegam por devaneios, sonhos noturnos ou quando não estão concentrados nos problemas (...) Executivos com altos cargos administrativos costumam dizer que tiveram uma ‘sensação visceral’ ao tomar certa decisão (...) A capacidade de saber intuitivamente o que vai dar certo aumenta a possibilidade de sucesso de uma pessoa nos negócios”.
Confiando na voz interior
Isto explica alguma intuição que a pessoa tem e é considerada maluca, pois os outros acham absurda aquela ideia. Porém, a pessoa deverá se manter firme em sua convicção, afinal a intuição lhe mostrou uma imagem, o que dá a certeza de estar fazendo a coisa certa. Essa passagem me lembra Juscelino Kubitcheck. Quando idealizou Brasília, ele seguiu sua intuição e colocou em prática um projeto audacioso. Se ele não seguisse sua intuição, a imagem daquela cidade no planalto central não passaria de mera imagem.
Comecei a praticar as técnicas descritas na obra de James Van Praagh, afinal, os pequenos detalhes fazem a diferença. Assim, dia desses, quando voltava de carro de uma viagem a trabalho no norte de Goiás, pegando a BR 153, fiquei na dúvida se seguiria para Goiânia (onde poderia continuar a trabalhar) ou voltaria para Brasília, onde moro. Em determinado ponto da estrada, pedi auxílio aos meus guias espirituais que pudessem me inspirar o que seria melhor para mim. Estava chegando a um trevo onde seguir reto seria tomar um caminho logo à frente para Brasília ou virar a direita era ir para Goiânia. Quando mentalizava ao Alto pedindo uma intuição, uma viatura da polícia rodoviária veio na contramão em minha direção. Achei aquilo estranho. Quando a viatura chegou no trevo, parou. Perguntei se não podia seguir” e o policial respondeu: “Só se for para Goiânia” – apontando a estrada a minha direita, pois havia acontecido um acidente na outra estrada. Fiquei pasmo ao ouvir aquilo. Muitas pessoas vão dizer que é coincidência, mas não acredito em coincidências e penso que nada acontece por acaso. Segui viagem para Goiânia pensando no acontecido. Acabei fechando bons negócios naquela cidade. Neste caso soube ouvir e seguir a minha intuição.
James Van Praagh escreve que “a intuição também deve estar integrada ao intelecto para podermos traduzir as informações enviadas por ela. Médicos que passaram anos na faculdade sabem que combinar seu conhecimento médico com a intuição é a melhor forma de diagnosticar problemas difíceis de serem identificados por meios convencionais”.
Sendo assim, não basta pedir, temos que fazer a nossa parte. Para que a intuição funcione precisamos ter fé. Não adianta você pedir para ser inspirado em algo, se no fundo não acredita que seja possível. É a mesma coisa de orar sem fé, ou seja, o pedido é em vão. “Só é possível desenvolver a percepção mediúnica com que você nasceu através da prática e com persistência. É um processo de sintonia em que o instrumento é seu próprio sexto sentido”, finaliza Van Praagh.

Fonte: Revista Cristã de Espiritismo

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...