Seguidores

quinta-feira, 20 de abril de 2017

"LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL"

Às vezes me preocupava o mecanismo das leis cármicas. Pensava eu que a série de ações e reações se estendesse em espirais infinitas pelo tempo a fora. E isso me parecia contrário à ideia que sempre formulei da justiça divina.
Se ontem, num momento infeliz de desvario, estrangulei um irmão, alguém teria que me estrangular no futuro, para que se cumprisse a lei. Mas, o novo crime haveria de gerar, fatalmente, uma nova reação, abrindo outro ciclo e assim por diante, “ad infinitum”. De mais a mais, não havia, também, a dureza do “olho por olho, dente por dente”?
Acontece, porém, que as leis divinas são muito mais sábias e perfeitas do que sonhamos. Ao descer até nós, vindo das mais elevadas esferas espirituais, o Divino Mestre nos trouxe a mensagem da verdade suprema da vida – o amor. E como Ele próprio dizia, não vinha destruir a lei, mas fazê-la cumprir. Não se alterava a substância dos postulados cármicos; ficavam eles, porém, esvaziados do seu conteúdo de inexorabilidade, para adquirirem o suave colorido da reparação.
Ensinava o Amigo Sublime que só uma atitude poderia quebrar o círculo vicioso: o amor. Na verdade, colocou tão alto o conceito e a prática do amor entre as criaturas, que fez disso a nota dominante, o tema, o “leit motiv” de toda a sua insuperável pregação. A certa altura da vida, com o poder de síntese e de acuidade de que era dotado, no mais alto grau, como se quisesse deixar, numa só ideia, toda a sabedoria da vida – disse simplesmente: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.” Já meditou o amigo leitor, com seriedade, na beleza e na profundidade daquela simples frase? Ela contém, não somente o mandamento supremo da lei – que séculos antes havia sido transmitido a Moisés –, como, também, a afirmação de que Ele, o Cristo, viera demonstrar e praticar a verdade do amor e não somente pregá-la. Aqueles que vivessem tal filosofia da vida estariam cumprindo a lei e seguindo os ensinos revelados pelos profetas através das idades.
Estava o Mestre oferecendo, a cada um de nós, os recursos necessários para que nós mesmos nos libertássemos das imposições do “olho por olho”.
Bastava amar. Quando nos pedissem para caminhar mil passos, caminhássemos mais dois mil por nossa conta. Se nos batessem em uma face, oferecêssemos a outra. Era lícito perdoar sete vezes? Perguntaram-lhe. Não sete, mas setenta vezes sete, foi a resposta.
Aí está o ponto onde se quebra a corrente cármica, se o desejarmos: na prática do amor e do perdão. Bem sabemos que é mais fácil falar que praticar, enquanto estivermos contidos pela nossa imperfeição, mas se perdoamos àquele que em nós feriu a lei e o ajudamos a recuperar-se, estaremos, por nossas próprias mãos, partindo o círculo de ferro. Se ainda não atingimos a perfeição moral de oferecer a outra face, caminhemos pelo menos a outra milha, os outros dois mil passos, para oferecer a nossa prece em favor daquele que nos ofendeu. Esse gesto talvez represente, nas telas infinitas do tempo, o progresso e a libertação de irmãos aos quais provavelmente devemos tantas outras reparações.
Graças a Deus, a despeito dos desacertos da época em que vivemos, há bastante beleza moral neste mundo. Muitos espíritos se deixaram impregnar de tal forma por esse perfume de amor e perdão, que imprimiram a marca de sua passagem na História.
Francisco de Assis, num transbordamento de amor incontido, pregava tanto aos homens como aos humildes seres da criação, procurando atrair todos para a luz. Tereza d’Ávila, em transportes de amor sublimado pelo Mestre, vivia entre este mundo e o outro. Joana d’Arc, sob a pressão desencadeada do poder terreno, não cessou de amar e perdoar. Gandhi, na fragilidade física, era um gigante de força espiritual e moral no seu amor pacifista pelos irmãos deserdados. Albert Schweitzer, mergulhado no coração da selva africana, cura, ensina, educa, ampara, sem outra paga que a satisfação de exercer o amor pelo ser humano.
Conhecemos, pois, o caminho da recuperação, aquele que leva para o Alto. É preciso rogar forças para que saibamos segui-lo; pedir a Jesus que nos amplie a capacidade de amar e compreender. Não que essa atitude seja de passividade inútil. Não. Amar, no mais puro sentido, é um programa de ação, é um roteiro de lutas, porque implica, em primeiro lugar, o combate ao nosso comodismo através dos milênios. Esse egoísmo cego talvez fosse necessário quando, na meia luz da consciência que despontava em nosso ser, nos distantes períodos encarnatórios, ainda não sabíamos que a vida continua depois da morte. Vivíamos, então, agarrados ferozmente ao corpo físico e às coisas da matéria, e por ela lutávamos, matávamos e roubávamos. Hoje não. Iluminados pela verdade superior, sabemos que o corpo é mero instrumento – e dos mais nobres – de trabalho e de evolução e, por estranho que pareça, quanto mais trabalhamos para os outros, mais realizamos para nós mesmos. Vemos, assim, que o egoísmo se sublimou numa forma superior de sentimento, pois que, por amor a nós mesmos e ao nosso progresso espiritual, somos levados a amar os outros. Então, isto tudo não é belo e maravilhosamente perfeito?
E quando dizemos que o amor é um programa de trabalho e de luta é porque temos que exercê-lo ativamente, esclarecendo, pelejando contra o erro, ajudando aos que precisam de ajuda, tolerando, enfim, porque essa é a lei que nos oferece a chave da libertação.
Só o amor cobre uma multidão de pecados. “Divaldo Franco”
João Marcus

MARCUS, João. "Candeias na noite escura". Pseudônimo de Hermínio C. Miranda. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1992. Cap. 4. Fonte: site "Fórum Espírita"

“QUEM FOI O ESPÍRITO MEIMEI?” Biografia”

Homenageada por tantas casas espíritas, que adotam o seu nome; autora de vários livros psicografados por Chico Xavier, entre eles: "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras do Coração", "Cartilha do bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda", "Mãe" etc... e, no entanto, tão pouco conhecida pelos testemunhos que teve de dar quando em vida, Irma de Castro - seu nome de batismo - foi um exemplo de resignação ante a dor, que lhe ceifou todos os prazeres que a vida poderia permitir a uma jovem cheia de sonhos e de esperanças. Meimei nasceu em 22 de outubro de 1922, na cidade de Mateus Leme - MG e transferiu residência para Belo Horizonte em 1934, onde conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade, tornando-se então, Irma de Castro Rocha. O casamento durou apenas dois anos, pois veio a falecer com 24 anos de idade, no dia 01 de Outubro de 1946, na cidade de Belo Horizonte-MG, por complicações generalizadas devidas a uma nefrite crônica.
A Origem da Doença
Durante toda a infância Meimei teve problemas em suas amígdalas. Tinha sua região glútea toda marcada por injeções. Logo após o casamento, voltou a apresentar o quadro, tendo que se submeter a uma cirurgia para extração dessas glândulas. Infelizmente, após a operação, um pequeno pedaço permaneceu em seu corpo, dando origem a todo o drama que viria a ter que enfrentar, pois o quadro complicou-se com perturbações renais que culminaram com hipertensão arterial e craniana.
O Sofrimento
Devido à hipertensão, passou a apresentar complicações oculares, perdendo progressivamente a visão e tendo que ficar dia e noite em um quarto escuro, sendo que nos dois últimos dias de vida já estava completamente cega. Durante os últimos dias de vida, o sofrimento aumentou. Tinha de fazer exames de urina, sangue e punções na medula, semanalmente. Segundo Arnaldo Rocha, seu marido, Meimei viveu esse período com muita resignação, humildade e paciência.
O Desencarne
Os momentos finais foram muito dolorosos. Seus pulmões não resistiram, apresentando um processo de edema agudo, fazendo com que ela emitisse sangue pela boca. Seus últimos trinta minutos de vida foram de desespero e aflição. Mas, no final deste quadro, com o encerramento da vida física, seu corpo voltou a apresentar a expressão de calma que sempre a caracterizou. Meimei foi enterrada no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.
Surge Chico Xavier
Aproximadamente cinqüenta dias após a desencarnação da esposa, Arnaldo Rocha, profundamente abatido, acompanhado de seu irmão Orlando, que era espírita, descia a Av. Santos Dumont, em Belo Horizonte, quando avistou o médium Chico Xavier. Arnaldo não era espírita e nunca privara da companhia do médium até aquele momento. Quase dez anos atrás haviam-no apresentado a ele, muito rapidamente. Ele devia ter pouco mais de doze anos. O que aconteceu ali, naquele momento, mudou completamente sua vida. E é ele mesmo quem narra o ocorrido: "Chico olhou-me e disse: "Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei"... Afagando-me, com a ternura que lhe é própria, foi-me dizendo: "Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira." E, dessa forma, após olhar a foto que Arnaldo lhe apresentara, Chico lhe disse: - Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!"
E, naquela noite, em uma reunião realizada em casa de amigos espíritas de Belo Horizonte, Meimei deixou sua primeira mensagem psicografada. E, com o passar dos anos, Chico foi revelando aos amigos mais chegados que Meimei era a mesma Blandina, citada por André Luiz na obra "Entre a Terra e o Céu" (capítulos 9 e 10), que morava na cidade espiritual "Nosso Lar"; disse, também, que ela é a mesma Blandina, filha de Taciano e Helena, que Emmanuel descreve no romance "Ave Cristo", e que viveu no terceiro século depois de Jesus.
Enfim, para concluir, resta apenas dizer que "Meimei" era um apelido carinhoso que o casal Arnando-Irma passou a usar, após a leitura de um conto chamado "Um Momento em Pequim", de autor americano. Ambos passaram a se tratar dessa forma: "Meu Meimei". E, segundo Arnaldo, Chico não poderia saber disso.
(Meimei - expressão chinesa que significa "amor puro")
Materialização de Meimei
"Uma noite, sentimos um delicioso perfume. Intimamente, achei que era o mesmo que Meimei costumava usar. Surpreendi-me quando percebi que o corredor ia se iluminando aos poucos, como se alguém caminhasse por ele portando uma lanterna. Subitamente, a luminosidade extinguiu-se. Momentos depois, a sala iluminou-se novamente. No centro dela, havia como que uma estátua luminescente. Um véu cobria-lhe o rosto. Ergueu ambos os braços e, elegantemente, etereamente, o retirou, passando as mãos pela cabeça, fazendo cair uma cascata de lindos cabelos pretos, até a cintura. Era Meimei. Olhou-me, cumprimentou-me e dirigiu-se até onde eu estava sentado. Sua roupagem era de um tecido leve e transparente. Estava linda e donairosa! Levantei-me para abraçá-la e senti o bater de seu coração espiritual. Beijamo-nos fraternalmente e ela acariciou o meu rosto e brincou com minhas orelhas, como não podia deixar de ser. Ao elogiar sua beleza, a fragrância que emanava, a elegância dos trajes, em sua tênue feminilidade, disse-me: - "Ora, meu Meimei, aqui também nos preocupamos com a apresentação pessoal! A ajuda aos nossos semelhantes, o trabalho fraterno fazem-nos mais belos e, afinal de contas, eu sou uma mulher! Preparei-me para você, seu moço! Não iria gostar de uma Meimei feia!"
Texto de Arnaldo Rocha. Trecho do livro "Chico Xavier - Mandato de Amor

Fonte-Grupo de Estudos Allan Kardec

"SERÁ QUE JÁ CHEGAMOS NO AUGE DA CRISE?"

Ainda não! Segundo os benfeitores espirituais, esse processo de decadência moral não tem fundo, como uma escada que não tem o último degrau, sempre se pode descer um pouco mais, no entanto nessa descida dos valores éticos morais a perda de sentido humano nos fará tão amargurados que a única alternativa é ascender... é libertar-se dos miasmas, dos pântanos, dos vales sombrios por onde temos andado, na direção dos planaltos da fé... faz 280 anos aproximadamente que um pensador inglês Thomas Heart anunciava "O ser humano perdeu o endereço de Deus" há sua época, eu tomaria emprestada essa frase e diria que o ser humano perdeu o endereço de si mesmo, o indivíduo perdeu as opções, passou as opções aligeiradas, aos prazeres imediatos, ao desfrutar do tempo agora, olvidando que o agora, ao iniciar-se o prazer também já é passado... e essa sede que faz lembrar a sede da água do mar, sempre se sorve mais, esta levando-nos a buscar uma água diferente, a da tranquilidade e harmonia que evangelho de jesus nos pode dar.. a fazer este homem que é nosso modelo e guia, voltar a comungar conosco , tirá-lo da cruz e coloca-lo ao nosso lado como amigo que conversa e participa das nossas dores e que nos introjetaremos de tal forma que ele reflita na nossa palavra no nosso comportamento e consiga mimetizar outros...
Divaldo Franco

quarta-feira, 19 de abril de 2017

“PORQUE AS ALMAS ANTIGAS TÊM DIFICULDADE PARA ENCONTRAR O AMOR”

As almas antigas geralmente têm níveis mais profundos de maturidade e sabedoria. Com estas características, vem a necessidade inata de viver e amar autenticamente e de todo o coração.
Mas uma alma antiga pode ter mais dificuldade em encontrar amor, porque não está disposta a se conformar.
Almas antigas têm as melhores intenções quando se trata de relacionamentos, mas aqui estão sete razões pelas quais elas muitas vezes têm dificuldades para encontrar o amor:
1.Elas querem um amor que as ensine
Almas antigas não querem ser complacentes em um relacionamento. Elas querem um amor que as ensine e um parceiro que as ajude a crescer. Elas têm uma necessidade inata de aprender e evoluir, e querem um parceiro que as ajude a evoluir em sua jornada.
2.Elas querem um amor vulnerável
Ser compatível na superfície não é suficiente. Uma alma antiga quer alguém que esteja disposto a abrir seu coração, mesmo que doa. Ela quer um parceiro que não tem medo de ser vulnerável. Alguém com quem possa compartilhar uma profunda conexão.
3.Elas têm feridas antigas
Muitas almas antigas carregam uma certa dor de seu passado. Esta dor muitas vezes forma quem elas são, forçando o crescimento de sua maturidade interior. Quando se trata de um relacionamento duradouro, uma alma antiga precisa de alguém que seja maduro e compreensivo o suficiente para lidar com a bagagem que ela pode transportar.
4.Elas não gostam de encontros
Uma alma antiga quer se apaixonar, mas normalmente não gosta de encontros. Almas antigas são muitas vezes paradas pelo drama e as regras dos namoros. Elas querem encontrar o amor, mas muitas vezes não estão dispostas a ter encontros, a fim de encontrá-lo. Isso aumenta a dificuldade de encontrar amor.
5.Elas querem um parceiro comprometido
Uma alma antiga quer uma relação em constante evolução. Ela sabe que o amor precisa ser constantemente nutrido. Se alguém não está disposto a nutrir ativamente o relacionamento, ela perderá o interesse. Ela quer um amor que é mostrado através de experiências compartilhadas, esforço e compromisso verdadeiro.
6.Elas querem um amor autêntico
Um amor verdadeiramente autêntico é aquele que faz você se sentir confortável sendo a si mesmo. Uma alma antiga procura um parceiro que celebra e incentiva a autenticidade mútua. Ela não quer ter que esconder, fingir ou mudar quem é de qualquer maneira. Está em paz com quem é, e quer um parceiro que esteja disposto a aceitá-la.
7.Elas não se conformarão com nada menos do que um companheiro de alma
Uma alma antiga não está interessada em um relacionamento “Eu gosto de você”. Ela está procurando por amor, e não se contentará com nada menos do que um amor de alma gêmea. Ela se recusa a estar em um relacionamento simplesmente por conforto, luxúria, atenção superficial ou segurança.

FONTE: David Wolfe

GNOMOS OU DUENDES EXISTEM? Divaldo Franco Explica.

Divaldo, existem os chamados espíritos elementais ou espíritos da Natureza?
Resp.: Sim, existem os espíritos que contribuem em favor do desenvolvimento dos recursos da Natureza. Em todas as épocas eles foram conhecidos, identificando-se através de nomenclatura variada (gnomos, duendes, etc.), fazendo parte da Mitologia dos povos e tornando-se alguns deles, “deuses” que se faziam temer ou amar.
Qual o estágio evolutivo desses Espíritos?
Resp.: Alguns são de elevada categoria e comandam os menos evoluídos, que se lhes submetem docilmente, laborando em favor do progresso pessoal e geral, na condição de auxiliares daqueles que presidem aos fenômenos da Natureza.
Então eles são submetidos, hierarquicamente, à outra ordem mais elevada de Espíritos?
Resp.: De acordo com o papel que desempenham, de maior ou menor inteligência, tornam-se responsáveis por inúmeros fenômenos ou contribuem para que os mesmos aconteçam. Os que se fixam nas ocorrências inferiores, mais materiais, são, portanto, pela própria atividade que desempenham, mais atrasados e submetidos aos de grande elevação, que os comandam e orientam.
Esses Espíritos apresentam-se com formas definidas, como por exemplo fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc.?
Resp.: Alguns deles, senão a grande maioria dos menos evoluídos, que ainda não tiveram reencarnações na Terra, apresentam-se não raro, com formas especiais, de pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas sociedades mitológicas do passado. Acreditamos, pessoalmente, por experiências mediúnicas, que alguns vivem o período intermediário entre as formas primitivas e hominais, preparando-se para futuras reencarnações humanas.
Quer dizer que já passaram ou passam, como nós, espíritos humanos por ciclos evolutivos, reencarnações?
Resp.: A reencarnação é lei da Vida através de cujo processo o psiquismo adquire sabedoria e “desvela o seu Deus interno”. Na questão nº 538, de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec interroga: “Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Serão seres à parte, ou Espíritos que foram encarnados como nós?” E os Benfeitores da Humanidade responderam: “que foram ou que o serão.”
Algum dia serão ou já foram homens terrestres?
Resp.: Sim. Os mais elevados já viveram na Terra, onde desenvolveram grandes aptidões. Os outros, menos evoluídos, reencarnar-se-ão na Terra ou em outros mundos, após se desincumbirem de deveres que os credenciem ao crescimento moral e intelectual, avançando, sempre, porque a perfeição é meta que a todos os seres está destinada.
Os elementais são autóctones (seres primitivos) ou vieram de outro planeta?
Resp.: Pessoalmente, acreditamos que um número imenso teve sua origem na Terra e outros vieram de diferentes mundos, a fim de contribuírem com o progresso do nosso planeta.
Que tarefas executam?
Resp.: Inumeráveis. Protegem os vegetais, os animais, os homens. Contribuem para acontecimentos diversos: tempestades, chuvas, maremotos, terremotos . . . interferindo nos fenômenos “normais” da Natureza sob o comando dos Engenheiros Espirituais que operam em nome de Deus que “não exerce ação direta sobre a matéria, ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos” como responderam os Venerandos Guias a Kardec, na questão 536b de O Livro dos Espíritos.
Todos eles sabem manipular, conscientemente, os fluidos da Natureza?
Resp.: Nem todos. Somente os condutores sabem o que fazem e para o que fazem, quando atuam nos elementos da Natureza. Os mais atrasados “oferecem utilidade ao conjunto” não suspeitando, sequer, que são “instrumentos de Deus.”
Nós não os vemos normalmente. Isto significa que não se revestem de matéria densa?
Resp.: O conceito de matéria , na atualidade, é muito amplo. A sua “invisibilidade” aos olhos humanos, a alguns indivíduos, de forma alguma demonstra que não sejam constituídos de matéria equivalente aos demais espíritos da Criação. Encontram-se em determinada fase de desenvolvimento, que são perceptíveis somente aos médiuns, a pessoas dotadas de percepção especial, qual ocorre, também, com os Espíritos Nobres, que não são detectáveis por qualquer pessoa destituída de faculdade mediúnica apropriada.
Qual é o habitat natural desses Espíritos?
Resp.: A erraticidade, o mundo dos Espíritos, pertencendo a uma classe própria e, portanto, vivendo em regiões compatíveis com o seu grau de desenvolvimento, de evolução. “Misturam-se aos homens e vivem, na grande maioria, na própria Natureza, que lhes serve de espaço especial.”



Postado por GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

"CHICO XAVIER FALA SOBRE A HÓSTIA CATÓLICA"

DISSE CHICO XAVIER: “Em nossa infância, e na primeira juventude, frequentava a Igreja Católica com o mesmo respeito com que nos dirigimos hoje a uma reunião espírita cristã, e sempre sentimos, reconhecemos, dentro da Igreja Católica, prodígios de espiritualidade inimagináveis.
Muitas vezes, principalmente nas missas da manhã, quando era possível a comunhão de vibrações espirituais de todos os crentes numa só faixa de espiritualidade e de fé em Jesus, tivemos oportunidade de ver espíritos santificados que abençoavam as hóstias, e elas se transformavam como se fossem flores de luz, que o sacerdote oferecia na mesa da comunhão.
Muitas vezes, principalmente no altar daquela que nós veneramos como sendo a nossa Mãe Santíssima, vimos irradiações de luz que alcançavam toda a assembléia, do altar consagrado a Santa Teresinha de Lisieux, muitas vezes vi repartirem rosas trazidas por criaturas desencarnadas, amigos e amigas católicos da cidade de Pedro Leopoldo, sem que eu pudesse explicar o fenômeno.”

Chico conta, ainda, que as hóstias iluminadas, quando recebidas por pessoas de fé, não se apagavam ao serem ingeridas por elas, sendo absorvidas, de preferência, pelos órgãos que estivessem atacados por alguma enfermidade. Por outro lado, nas pessoas que comungavam sem fé, as hóstias se obscureciam, assim que lhes tocavam os lábios.

O mesmo acontece com o passe espírita.
Fonte: Grupo Espírita Allan Kardec

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...