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domingo, 20 de outubro de 2019

CURA MORAL DOS ENCARNADOS....

Muitas vezes veem-se Espíritos de natureza má ceder muito prontamente sob a influência da moralização e se melhorar. Pode-se agir do mesmo modo sobre os encarnados, MAS COM MUITO MAIS TRABALHO. Por que a educação moral dos Espíritos desencarnados é mais fácil que a dos encarnados?

Esta pergunta foi motivada pelo seguinte fato. Um jovem, cego há doze anos, tinha sido recolhido por um espírita dedicado, que se havia empenhado em curá-lo pelo magnetismo, pois os Espíritos haviam dito que isso era possível. Mas o jovem, em vez de se mostrar reconhecido pela bondade de que era objeto, e sem a qual teria ficado sem asilo e sem pão, SÓ TEVE INGRATIDÃO E MAU PROCEDIMENTO, E DEU PROVAS DO PIOR CARÁTER.

Consultado a respeito, respondeu o Espírito de São Luís:

“Esse jovem, como muitos outros, É PUNIDO POR ONDE PECOU E SUPORTA A PENA DE SUA MÁ CONDUTA. Sua enfermidade não é incurável, e uma magnetização espiritual praticada com zelo, devotamento e perseverança, certamente teria êxito, ajudada por um tratamento médico destinado a corrigir seu sangue viciado. Já haveria uma sensível melhora em sua visão, que ainda não está completamente extinta, SE OS MAUS FLUIDOS DE QUE ESTÁ CERCADO E SATURADO NÃO OPUSESSEM UM OBSTÁCULO `A PENETRAÇÃO DOS BONS FLUIDOS que, de certo modo, são repelidos. No estado em que ele se encontra, A AÇÃO MAGNÉTICA SERÁ IMPOTENTE ENQUANTO, POR SUA VONTADE E SUA MELHORIA, ELE NÃO SE DESEMBARAÇAR DESSES FLUIDOS a ação magnética será impotente enquanto, por sua vontade e sua melhoria, ele não se desembaraçar desses fluidos danosos.

“É, pois, UMA CURA MORAL QUE SE DEVE OBTER, ANTES DE BUSCAR A CURA FÍSICA. Uma mudança de direção em seu comportamento é a única coisa que pode tornar eficazes os cuidados de seu magnetizador, que os bons Espíritos procurarão ajudar. Caso contrário, deve-se esperar que ele perca o pouco de luz que lhe resta e que seja submetido a novas e muito terríveis provações que terá de sofrer.

“Agi, pois, sobre ele como fazeis com os maus Espíritos desencarnados, que quereis trazer ao bem. Ele não está sob uma obsessão: É SUA NATUREZA QUE É MÁ e que, além disso, perverteu-se no meio onde viveu. OS MAUS ESPÍRITOS QUE O ASSEDIAM SÓ SÃO ATRAÍDOS PELAS SEMELHANÇAS COM ELE PRÓPRIO. À medida que ele se melhorar, eles se afastarão. Só então a ação magnética terá toda a sua eficácia. Dai-lhe conselhos; explicai-lhe sua posição; que várias pessoas sinceras se unam em pensamento para orar, a fim de atrair influências salutares sobre ele. SE ELE APROVEITAR, não tardará a lhes experimentar os bons efeitos, porque será recompensado por uma sensível melhora na sua posição.”

Esta instrução nos revela um fato importante, O OBSTÁCULO OPOSTO PELO ESTADO MORAL, EM CERTOS CASOS, `A CURA DOS MALES FÍSICOS. A explicação acima é de uma lógica incontestável, mas não poderia ser compreendida pelos que apenas veem em toda parte a ação exclusiva da matéria. No caso de que se trata, A CURA MORAL do paciente encontrou sérias dificuldades; foi o que motivou a pergunta acima, proposta na Sociedade Espírita de Paris.

Seis respostas foram obtidas, todas concordando perfeitamente entre si. Citaremos apenas duas, para evitar repetições inúteis. Escolhemos aquelas em que a questão é tratada com mais desenvolvimento.


Como o Espírito desencarnado vê manifestamente o que se passa e os exemplos terríveis da vida, compreende tanto mais rapidamente o que o estimula a crer e a fazer, por isso não é raro ver Espíritos desencarnados dissertarem sabiamente sobre questões que em vida estavam longe de comovê-los.

A adversidade amadurece o pensamento. Esta expressão é verdadeira sobretudo para os Espíritos desencarnados, que veem de perto as consequências de sua vida passada.

A despreocupação e a ideia preconcebida, ao contrário, triunfam nos Espíritos encarnados; as seduções da vida, e até os seus desenganos, dão-lhes uma tristeza ou uma indiferença completa pelos homens e pelas coisas divinas. A carne lhes faz esquecer o Espírito. Uns, naturalmente honestos, fazem o bem evitando o mal, por amor do bem,

VOCÊ FREQUENTA A CASA ESPÍRITA SÓ PARA RECEBER O PASSE?

É mais comum do que se imagina, saber que quem frequenta a casa espírita busca a mesma por diversas finalidades, então, dentre estas, podemos separar duas delas: os frequentadores espíritas e os tomadores de passe.

Os frequentadores espíritas procuram assistir as palestras e realizar estudos, buscando transformar a sua vida moral, física e espiritual, esforçando-se para melhorarem-se como ferramentas de Deus em todos os lugares que eles estejam.

Já os tomadores de passes, não prestam atenção nas palestras, ficam preocupados com os problemas particulares e profissionais durante as exposições, se entediam facilmente com os assuntos abordados nas reuniões públicas. E, há aqueles que só aparecem na hora do passe.

Eles não procuram transformarem-se como Espíritos, na maioria das vezes praticam o oposto do que ouviram nas palestras, sem dizer que estes tomadores de passes, querem tomar o passe logo para irem embora mais cedo, fazem cara feia se a palestra é longa ou se o passe esta demorando.

Há várias características que definem um frequentador espírita de um tomador de passe. Analisemos com calma as nossas condutas e as nossas verdadeiras intenções e buscas, quando procuramos visitar uma casa espírita.

Os encarnados talvez não saibam quais são as nossas intenções, mas os Espíritos sabem, pois nos conhecem o íntimo. Muitas vezes, esses tomadores de passe não acreditam nem que os Espíritos estão ali presentes, mas sabem que o passe lhes faz bem, até o momento em que se desequilibram, como por exemplo, quando são fechados no trânsito perdendo os efeitos curadores e harmonizadores do passe.

Por: Osvaldo Roberto  de Carli

http://espiritismonapratica.com.br/artigo/o-que-voce-sabe-sobre-passe-magnetico

A VIDA INTRAUTERINA DO ESPIRITO.

Na vida embrionária (intrauterina) enquanto ocorre o desenvolvimento do corpo físico, o Espírito, ser pré-existente que começa o processo de ligação ao corpo em desenvolvimento, não tem plena consciência da situação, mas as experiências que se passam nesse período ficam marcadas e são importantes na vida futura.

A reencarnação é resultado de um cuidadoso planejamento elaborado e conduzido pelos Espíritos Superiores onde, na própria fecundação, há a seleção do espermatozoide mais apropriado para as experiências daquele Espírito que retorna à matéria, fruto desse projeto. Hoje a moderna ciência confirma que não é o gameta masculino mais rápido, nem o mais qualificado, nem o primeiro que chega ao óvulo feminino que rompe a sua membrana e o fertiliza, mas aquele que é "energeticamente compatível". Isso ocorre porque é nesse momento que são determinadas as características genéticas e hereditárias necessárias ao aprendizado do ser que renasce.

No momento da fecundação, o Espírito que já se aproximava fluidicamente da futura mamãe agora começa seu processo físico reencarnatório. A energia vital do Espírito vai se acoplando a cada célula multiplicada a partir do zigoto, dando-lhe vida e direcionamento no desenvolvimento do corpo físico do feto.

O pleno êxito da gestação depende, além da condição biológica favorável, mais especialmente do perfeito acoplamento e aceitação do Espírito ao processo. Se alguma dessas condições não está a contento, poderá ocorrer o abortamento espontâneo.

Durante essa etapa o Espírito fica, de certa forma, "inconsciente", porque o órgão de manifestação dessa consciência - o cérebro - está em processo de formação. Mas, apesar disso, os fatos que ocorrem, as situações familiares, o estado psicológico da mãe, os estresses, as preocupações, tanto quanto as alegrias e o bem-estar provocam profundas repercussões no Espírito, podendo afetá-lo durante toda a sua vida.

Da mesma forma, o Espírito que se liga ao embrião também provoca reflexos na mãe gestante. As alterações de humor, desejos incoerentes e pensamentos conflitantes dela podem ser resultados da influência do Espírito que, atuando fluidicamente sobre a mãe, transformam-na em uma espécie de "médium" dele. Podemos citar, como exemplo, a aversão repentina que algumas gestantes passam a ter de seus maridos, especialmente no início da gravidez: em alguns casos, justifica-se essa atitude pela vinda de um Espírito antagônico ao próprio pai e que vem justamente para o reajustamento das animosidades. Finda a gestação ou até antes disso, quando se equilibram as emoções, os sentimentos do casal retornam ao nível normal.

É importante lembrar que todos já tiveram muitas existências e cada uma delas deixou marcas profundas. Muitas são perceptíveis como o conhecimento inato, as experiências marcantes, os sentimentos, as tendências adquiridas, as emoções que surgem, os traumas e temores que afloram desde tenra idade.

Tudo isso demonstra a imensa responsabilidade dos pais frente à alma que reencarna sob sua égide. Esta programação se inicia no plano espiritual onde há a preparação emocional dos pais e do filho, o planejamento familiar e conscientização das provas que terão que passar no mundo físico.

Uma gestação emocionalmente tranquila, as conversas serenas dos pais com o bebê ainda no ventre, a manutenção de uma vida saudável à gestante, com uma alimentação equilibrada e sem substâncias nocivas, bem como a presença amorosa do pai, proporcionando uma atmosfera harmônica ao lar, são fatores de profunda importância para o desenvolvimento físico, mental e emocional do bebê e, consequentemente, uma vida mais equilibrada e feliz ao ser que retorna à Terra com propósitos evolutivos.

Fonte: O Consolador.
(Copiado e compartilhado pelo grupo iniciante na doutrina espírita)

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

''ESPÍRITOS DE PESSOAS VIVAS''

Um tempo atrás, quando saía do Centro Espírita, um senhor abordou-me para narrar curioso fato. Aspas pra ele:
“Participava de uma reunião de estudos de O livro dos médiuns e, certa vez vi um Espírito ao lado do coordenador do curso. O Espírito pedia que eu dissesse ao coordenador do curso para perdoá-lo.
Ao final da reunião abordei o coordenador do curso e narrei o fato. Ele, por sua vez, emocionado, começou a chorar e informou:
Trata-se de meu pai que se encontra enfermo numa cidade do interior. Obrigado pelo recado, irei até lá conceder-lhe o perdão para que possa partir em paz.
E assim foi feito, dois dias depois de receber a visita do coordenador do curso, seu pai desencarnava, de forma mais leve, levando consigo o abençoado perdão do filho.”
Algumas pessoas poderão estranhar o fato do médium ter visto um Espírito que ainda não havia “batido as botas”, resumindo, que se encontrava no mundo dos “vivos”, até porque, quando se fala em interação com os Espíritos, a primeira ideia que se tem é a de que esses Espíritos já deram “adeus” à matéria.
Será possível um médium ver e interagir com o Espírito de uma pessoa viva?
Kardec diz que sim.
Em O livro dos médiuns, no capítulo VII, a espiritualidade traz-nos diversos relatos em que médiuns viram os Espíritos de pessoas “vivas” e com eles interagiram de alguma forma.
A explicação dada por Kardec é a de que o períspirito dos desencarnados e encarnados possuem as mesmas propriedades, podendo, portanto, manifestarem-se, aqui ou alhures, sem quebrar qualquer dispositivo das leis naturais.
No caso em questão, o pai do coordenador do curso já estava com os laços que prendem o Espírito ao corpo físico mais frouxos por conta da enfermidade, o que, por certo, facilitou a “escapulida” do Espírito para transmitir-lhe o recado.
Fato é que a bondade de Deus, pelos mais diversos meios, faculta a seus filhos as oportunidades de reconciliação.
E a mediunidade, portanto, é uma dessas ferramentas que possibilita o encontro dos seres que, por algum motivo, desencontraram-se por conta das ciladas da vida.
Wellington Balbo
Fonte: Agenda Espírita Brasil

''CONFLITOS HUMANOS''

A agressividade e a violência comportamental são traços da personalidade humana, nos mais diversos graus, resultantes dos resquícios da nossa animalidade ancestral.
Ao atingir a civilização o ser humano viu-se na condição de convivência com um número cada vez maior de outros seres humanos, seus irmãos, mas destituído de valores superiores continuou fazendo uso da lei do mais forte, fundamentada no mais arraigado egoísmo.
Deixando-se levar pelos instintos de conservação e de sobrevivência mantém-se, ainda hoje, longe da realidade espiritual, buscando a segurança íntima no sucesso da conquista material, que ainda defende com ferocidade, e também a posição social que redunda em ganhos imediatos para a personalidade encarnada.
Este comportamento se faz presente, embora passados dois mil anos da implantação da Lei de Amor por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Alheio a sua condição de espírito imortal, e inconsciente quanto à brevidade da vida física, age como se o poder e as circunstâncias sempre se lhe obedecessem. Ignorante com relação à lei de progresso que rege a vida do espírito ignora também as características pessoais dos seus irmãos em Deus, entendendo que toda divergência em relação aos seus valores trata-se de agressão que precisa ser rebatida, até mesmo a título de educar o oponente.
Decorre então todo tipo de agressão, direta e indireta, verbalmente ou pelas vias de fato, sempre chamando para si a razão e o direito de fazê-lo.
Dos pequenos conflitos do dia a dia, até as guerras que envolvem nações, a motivação é a mesma.
Em O Livro dos Espíritos encontramos esclarecimentos a respeito:
Questão 742 – Qual é a causa que leva o homem à guerra?
– Predominância da natureza selvagem sobre a espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie, os povos conhecem apenas o direito do mais forte; é por isso que a guerra é para eles um estado normal. Contudo, à medida que o homem progride, ela se torna menos frequente, porque evita as suas causas, e quando é inevitável sabe aliar à sua ação o sentimento de humanidade.
Questão743 – A guerra desaparecerá um dia da face da Terra?
– Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus; então, todos os povos serão irmãos.
Não só os grandes conflitos que envolvem nações, mas também as pequenas guerras que travamos com o próximo desaparecerão da face da Terra, mais dia menos dia. É questão de tempo. E de esforço pessoal para vencer os desequilíbrios emocionais que abrem portas para o desenrolar das paixões.
O Senhor Jesus nos adverte há quase dois mil anos:
“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra”. (1)
“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”. (2)
A mansidão será característica imprescindível aos espíritos que permanecerão na Terra na passagem desta para a condição de Planeta de Regeneração, e por “mansos” entende-se também pacíficos, que conscientes da responsabilidade pessoal em relação aos talentos adquiridos, trabalharão para a implantação definitiva da paz entre os homens, que resultará na paz entre os povos e nações.
Pensemos nisso.
Antônio Carlos Navarro
Referências:
(1) Mt 5:5
(2) Mt 5:9

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...