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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

DESENCARNE DE ALGUNS ESPÍRITAS QUE NÃO SOUBERAM APROVEITAR OS ENSINAMENTOS DA DOUTRINA DO CONSOLADOR.

Muitos Espíritas estão Desencarnando em situações deploráveis, recebendo Socorro em Sanatórios no Plano Maior da Vida em virtude das péssimas condições morais e psíquicas em que se encontram. Este quadro é descrito com muita propriedade no livro Tormentos da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Pereira Franco, que traz informações edificantes para nós, espíritas, sobre a importância de um bom desempenho de nossas funções, assumidas ainda no Mundo Espiritual.
O Espírito Manoel Philomeno de Miranda ressalta que as experiências narradas no livro permitem compreender que “a crença é muito importante, no entanto, a vivência dos postulados exarados na Codificação tem regime de urgência e não pode nem deve ser postergada”. E Bezerra de Menezes, logo no início da obra, lembra que “Jesus acentuou que mais se pedirá àquele a quem mais se deu, considerando-se o grau de responsabilidade pessoal, em razão dos fatores predisponentes e preponderantes para a conduta”.
Em adição, em No Mundo de Chico Xavier, consta informação interessante do Espírito Romeu do Amaral Camargo, tempos depois de sua desencarnação, comentando acerca da situação dos espíritas ao adentrar no Mundo Espiritual. Conta Chico Xavier que Romeu do Amaral “prosseguia trabalhando ativamente em organizações espíritas-cristãs do Plano Superior e que nós, os espíritas, carregamos enormes responsabilidades nos ombros, porque recebemos o conhecimento libertador de que as leis de Deus funcionam na consciência de cada um”. E o Espírito complementa que “não havia visto dentre os companheiros já desencarnados com os quais convivia, um só que não se queixasse de condições deficitárias para com a Doutrina Espírita.
Tão grandes eram as bênçãos recolhidas, que todos admitiam terem saído da experiência física reconhecendo-se endividados para com o Espiritismo Cristão, pelo qual, segundo opinião deles mesmos, deviam ter trabalhado mais”.
Portanto, percebemos dos ensinamentos dos Espíritos que, embora façam referência mais detida às experiências dos espíritas após a morte, a condição de felicidade ou sofrimento destes guarda estreita relação com a vivência dos ensinamentos morais, e por isso, trata-se de possibilidade que acomete qualquer um que, de posse do conhecimento dos valores da Vida Eterna, estagna-se na marcha do progresso, independente de sua religião.
Neste sentido, Eurípedes Barsanulfo, em palestra educativa narrada por Manoel Philomeno de Miranda, alerta que “todo conhecimento superior que se adquire visa ao desenvolvimento moral e espiritual do ser. No que diz respeito às conquistas imortais, a responsabilidade cresce na razão direta daquilo que se assimila. Ninguém tem o direito de acender uma candeia e ocultá-la sob o alqueire, quando há o predomínio de sombras solicitando claridade” (Capítulo 22 do livro Tormentos da Obsessão).
A culpa e os pesares da consciência são maiores quanto melhor o homem sabe o que faz. Kardec conclui primorosamente este ensinamento, afirmando que “a responsabilidade é proporcional aos meios de que ele [o homem] dispõe para compreender o bem e o mal. Assim, mais culpado é, aos olhos de Deus, o homem instruído que pratica uma simples injustiça, do que o selvagem ignorante que se entrega aos seus instintos” (questão 637 de O Livro dos Espíritos).
Por fim, fiquemos com a exortação de Bezerra de Menezes, orientando para que “cuidemos-nos, todos nós, de nos preservar do mal, suplicando o divino socorro, conforme propôs o incomparável Mestre, na Sua oração dominical, buscando-Lhe o amparo e a inspiração, a fim de podermos transitar com equilíbrio pelos difíceis caminhos da ascensão espiritual” (Capítulo 1 do livro Tormentos da Obsessão).
Fonte. Grupo Socorrista Obreiros do Senhor João Mendonça Ribeiro
Grupo Socorrista Obreiros d

terça-feira, 26 de novembro de 2019

SERÁ QUE REALMENTE EXISTE UMA FILA PARA REENCARNAR?

Ouvimos com frequência: – a fila está grande para reencarnar…
É isso mesmo?
Bem, reencarnar nunca foi fácil, até porque o processo reencarnatório é bem mais complexo que o da morte: é “mais fácil morrer” do que nascer.
No entanto, atualmente nascem e sobrevivem muito mais crianças que antigamente. Para se ter uma ideia, na França do século 19, um dos países mais desenvolvidos do mundo, a taxa de mortandade infantil atingia, em algumas regiões, 50%. Isso que dizer que a cada 1000 crianças nascidas, 500 morriam antes de completarem 10 anos de idade.
A mudança da perspectiva de vida para as crianças nascidas hoje cresceram muito. Atualmente a taxa média brasileira é de 0,02% (ou 20 mortes a cada 1000 nascimentos).  Segundo o IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística a taxa de mortalidade infantil caiu pela metade em dez anos no Brasil.
Como se vê, as possibilidades para a reencarnação só aumentaram – e muito.
Isso sem considerar o aumento exponencial da população mundial. Não há dúvida que nascem muito mais crianças hoje do que no início do século passado, por exemplo.
A população mundial é de 7,2 bilhões de pessoas, enquanto no início do século passado era pouco mais de 1,5 milhões de pessoas. Mais gente, mais chances de nascimentos.
O aumento vertiginoso da população mundial ao longo do século XX resulta basicamente da queda espetacular da mortalidade aliada à manutenção relativa dos elevados níveis de fecundidade. O declínio das taxas de mortalidade foi uma marca do século XX, especialmente nos países desenvolvidos, mas o fenômeno foi especialmente notável na segunda metade do século XX em muitos países em desenvolvimento, entre os quais os da América Latina. Entre as possíveis causas se apontam a vacinação antivariólica e mudanças em saneamento e higiene pública, no impacto significativo sobre certas causas de morte como o tifo e o cólera.(1)
A ONU estima que a população mundial cresça a um ritmo de 1,2 %, isto significa que aproximadamente 211.000 pessoas nascem por dia. Isso daria uma média de quase 3 nascimentos por segundo, ou 180 por minuto ou, ainda, 77 milhões de nascimentos por ano. (2)
Conquanto existam evidências claras de que hoje está mais fácil reencarnar do que no passado, devemos ficar atentos para não perder a oportunidade dessa existência.
Nunca, jamais, as condições atuais irão se repetir no futuro. É impossível reencarnar no mesmo tempo que hoje, na mesma cidade e com as mesmas condições (tudo muda), ter os mesmos pais, irmãos, amigos, estudar nas mesmas escolas, possuir o mesmo emprego etc.
Dessa forma, valorizemos a presente reencarnação para que não venhamos, no futuro, nos arrepender das oportunidades perdidas.
Reencarnar pode estar mais fácil do que antes, mas isso não é garantia de facilidades futuras.
No planejamento de uma nova existência muitas condições são levadas em conta, objetivando sempre o atendimento das nossas necessidades espirituais de progresso espiritual.
Você já parou pra pensar na dificuldade que é para nossos superiores espirituais arranjar tudo de modo que várias almas se reencontrem novamente no palco da vida?
Isso inclui a convivência com afetos e desafetos que no tempo-espaço deverão, no momento do nosso retorno ao corpo, estar reencarnados para nos receberem na mesma família para que tenhamos a oportunidade de nova convivência.
Mas nesse momento podemos ser informados que existem outros espíritos esperando essa chance: são avós, bisavós, tios, irmãos etc,  que desencarnaram antes de nós e que estão aguardando ansiosamente a oportunidade de se unirem novamente à mesma família.
Então, nesse caso, só nos restará entrar na fila e esperar nossa vez.
Viu como não é simples?
Melhor, então, aproveitarmos a existência que temos agora, pois é uma benção de Deus – não tenhamos dúvida disso.
Fernando Rossit


NOSSO CHORO PODE PREJUDICAR NOSSOS ENTES QUERIDOS?

De acordo com a doutrina espírita o processo de desencarne é algo que depende muito de cada pessoa.
Não existe regra e um passo a passo para se seguir. Por isso não fique tentando achar respostas de como será a sua volta para o plano espiritual, porque não irá achar.
Temos apenas exemplos e estudos no espiritismo que pode um pouco clarear a nossa mente sobre o assunto.
Chico Xavier, quando desencarnou, o Brasil estava em festa, e ele era um espírito um pouco mais evoluído que a gente, então com toda certeza o seu desencarne foi tranquilo e muito aguardado pelos espíritos de luz.
No livro dos Espíritos é nos explicados alguns questionamentos que são válidos para o estudo de hoje.
  1. A separação da alma e do corpo é dolorosa?
— Não; o corpo, freqüentemente, sofre mais durante a vida que no momento da morte; neste, a alma nada sente. Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte são um prazer para o Espírito.
Allan Kardec explica ainda que na morte natural, que se verifica pelo esgotamento da vitalidade orgânica em conseqüência de idade, o homem deixa a vida sem perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de energia.
Os miasmas vão se desfazendo e os fluidos materiais sendo retirados o espírito vai se desprendendo do corpo e sendo livre para seguir o lugar que lhe cabe no momento.
  1. Há uma linha divisória bem marcada entre a vida e a morte?
— Não; a alma se desprende gradualmente e não escapa como um pássaro cativo subitamente libertado. Porque os dois estados se tocam e se confundem, de maneira que o Espírito se desprende pouco a pouco dos seus liames; estes se soltam e não se rompem.
Então, lembrando também que o desprendimento, depende da encarnação da pessoa no planeta terrestre. Se foi uma pessoa, totalmente material que nunca cuidou de seu espírito, irá ser lento e pode sentir a falta do seu corpo. Levando assim, a um sofrimento totalmente desnecessário e que poderia ter sido evitado.



Por conta disso, é sempre necessários que nós tenhamos consciência que essa vida aqui não é para sempre e muito menos nosso corpo e bens materiais. Tudo irá se acabar o que fica é apenas nosso espírito, então cuidemos dele.

POR QUE OS ESPÍRITOS DE LUZ NÃO NOS REVELAM A CURA DAS DOENÇAS?

Por que razão os emissários do invisível não proporcionam descobertas sensacionais ao mundo?
Por que não revelam os processos de cura das moléstias que desafiam a Ciência?
Como não evitam o doloroso choque entre as nações?
Tais investigadores, distanciados das noções de justiça, não compreendem que seria terrível furtar ao homem os elementos de trabalho, resgate e elevação. Aborrecem-se, comumente, com as reiteradas e afetuosas recomendações de paz das comunicações do Além-Túmulo, porque ainda não se harmonizaram com o Cristo.
Vejamos o Mestre com os discípulos, quando voltava a confortá-los, do plano espiritual. Não lhe observamos na palavra qualquer recado torturante, não estabelece a menor expressão de sensacionalismo, não se adianta em conceitos de revelação supernatural.
Jesus demonstra-lhes a sobrevivência e deseja-lhes paz.
Será isso insuficiente para a alma sincera que procura a integração com a vida mais alta? Não envolverá, em si, grande responsabilidade o fato de reconhecerdes a continuação da existência, além da morte, na certeza de que haverá exame dos compromissos individuais?
Trabalhar e sofrer constituem processos lógicos do aperfeiçoamento e da ascensão. E que atendamos a esses imperativos da Lei, com bastante paz, é o desejo amoroso e puro de Jesus-Cristo.
Esforcemo-nos por entender semelhantes verdades, pois existem numerosos aprendizes aguardando os grandes sinais, como os preguiçosos que respiram à sombra, à espera do fogo-fátuo do menor esforço.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida.
Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 53.

NOS ESCOLHEMOS NOSSA REENCARNAÇÃO? ATÉ QUE PONTO NOSSA VIDA É PROGRAMADA NO PLANO ESPIRITUAL?

Nós escolhemos quando nascemos? Escolhemos em que família nascer? Escolhemos o tipo de vida que teremos?
Existem algumas regras que são seguidas na maioria dos casos. A primeira e mais importante: quanto mais evoluído for o espírito, mais liberdade ele tem de escolha.
Um espírito mais evoluído, mais maduro e consciente, está melhor preparado para tomar decisões importantes. Sendo assim, participa mais ativamente da preparação de sua encarnação. Esta preparação inclui a época do nascimento, algumas características do corpo que terá, as missões de vida (objetivos a serem atingidos), e vários outros aspectos de sua encarnação futura.
A encarnação corresponde a uma restrição da vida do espírito. Ele “sai” de uma faixa vibratória mais sutil e encarna em uma faixa vibratória mais densa. Além disso, grande parte do conteúdo do espírito fica dissociado, ou seja, “não age” na vida encarnada.
O espírito que encarna possui milhares de anos, talvez milhões. As encarnações contam-se às centenas ou milhares. Para conseguir focar em sua missão de vida, o espírito tem que restringir esta enormidade de conteúdos próprios. Quantas vezes as pessoas dizem umas para outras: “esquece isto, toca sua vida. Estas coisas do passado estão te atrasando a vida”. É exatamente isto que acontece com o espírito encarnado: quando parte do seu conteúdo fica dissociado, “ele esquece o passado”. Ele foca em uma “nova vida”, com muito menos influência deste passado. É uma vida protegida, protegida dele mesmo.  Esta proteção visa facilitar sua evolução naquilo que foi planejado antes de nascer.
O processo de encarnação é complexo e muito bem orientado por espíritos mais evoluídos. Desta forma, são raríssimos os espíritos que encarnam na Terra que têm total liberdade de escolha dos vários aspectos de sua encarnação. A massa dos encarnados no planeta está em níveis evolutivos e vibratórios que necessitam de muita ajuda e orientação. Sendo assim, quase todos participam da sua programação de encarnação, porém sem grandes possibilidades de decidir – podem sugerir, mas a decisão final é resguardada para quem tem mais maturidade e experiência, os espíritos mais evoluídos. Existem, obviamente, algumas exceções a estas regras.
O fato de você estar encarnado no Planeta Terra significa que já evoluiu bastante, mas que ainda mantém grandes necessidades evolutivas. Seus desafios atuais são oportunidades de aprendizagem; ou seja, aprendizado daquilo que é necessário para o espírito evoluir. Para cumprir nossas missões de vida temos que enfrentar os desafios que a vida nos coloca. Nem sempre escolhemos conscientemente estes desafios, mas podemos torná-los úteis ao aproveitá-los para desenvolver em nós habilidades e qualidades.
Ao nascer você já sabia que passaria por algumas dificuldades. Seu propósito é usar estas dificuldades como desafios para tornar-se mais maduro e melhor preparado. Outras dificuldades na sua vida surgem sem que você tenha escolhido. São também desafios úteis para seu progresso. Desta forma, nem tudo em sua vida é programado. Nem tudo é o “destino”. Mas, sempre que você enfrentar as dificuldades com sabedoria (boa vontade, disciplina, resiliência, etc) terá maior chance de sucesso.
Autor: Regis Mesquita
Contato: regismesquita@hotmail.com

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...