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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"QUEM É DEUS"?

Se partimos do principio de só acreditar nas coisas que vemos, seria difícil acreditar na existência de Deus pois não podemos vê-lo. Mas se partimos do principio de que não há efeito sem causa, fica mais fácil. Se não podemos ver Deus podemos ver a sua obra; e se do nada, nada se cria, toda obra tem que ter um autor. Daí concluímos que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
Para acreditar em Deus basta lançarmos nossos olhos sobre à sua criação O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada pode fazer alguma coisa.
A Biblia diz que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança. Deduziram-se então que DEUS  tinha forma humana. Logo deram forma a ele: Um senhor barbudo, sentado num trono, dando ordens aos seus súditos. Ridículo, não? Como se fosse possível dar forma a algo que não podemos ver.
Na bíblia está escrito: "Não farás para ti escultura, nem imagem alguma daquilo que existe no alto, no céu, ou aqui em baixo, na terra, ou daquilo que existe debaixo da terra, nas águas. Não te prostrarás diante delas, nem as servirás." — Êxo. 20:4-6.
Dar forma a Deus seria como dar forma ao vento que sopra nosso rosto, ao ar que respiramos. Impossível né!!!
Podemos comparar Deus como um fluido universal; invisível aos nossos olhos mas que está em todos os lugares ao mesmo tempo.
Em cada átomo existente no universo, por menor que seja, Deus esta presente.
Deus é eterno. Se ele tivesse tido um começo teria saído do nada ou teria sido criado por um ser anterior. É imutável. Pois se estivesse sujeito a mudanças as leis que regem o universo não teriam nenhuma estabilidade.
É imaterial. Ou seja. Sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo não seria imutável porque estaria sujeito as transformações da matéria.
É único. Pois se houvesse vários Deuses não haveria unidade de desígnios nem unidade
de poder na ordenação do universo.
É todo poderoso porque é único. Se não tivesse o soberano poder haveria alguma coisa mais ou tão poderosa quanto ele; não teria feito todas as coisas e as que não tivesse feito seria obra de um outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das Leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e essa sabedoria não permite duvidar de sua justiça e de sua bondade.
A imagem de um Deus vingativo, cruel que manda para o inferno todos aqueles que não concordam com ele foi criada por Moisés. E ele tinha suas razões. Moisés era líder de um povo naturalmente turbulento e indisciplinado no qual tinha que combater os abusos e os preconceitos enraizados adquirido durante o período de escravidão no Egito. Para dar autoridade as suas Leis, ele atribuiu-lhes origem divina, assim como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava se apoiar sobre a autoridade de Deus. Mas apenas a idéia de um Deus terrível poderia impressionar homens ignorantes nos quais o sentido moral e o sentimento de uma delicada justiça ainda estavam pouco desenvolvidos.
A Lei de Moisés é composta por duas partes distintas: A Lei de Deus recebida no Monte Sinai; que foi o primeiro livro psicografado na historia da humanidade, e a Lei civil ou disciplinar, estabelecida pelo próprio Moisés. A Lei de Deus é inalterável; a Lei de Moisés, apropriada aos costume e ao caráter de cada povo. Pode ser modificada com o tempo.
Jesus não veio destruir a Lei de Moises, mas modificou-a profundamente . Tanto no conteúdo quanto na forma. Combateu constantemente os abusos das praticas exteriores e as falsas interpretações, e não lhes podia ter dado uma reforma mais radical do que reduzindo-as a estas palavras:” Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. E acrescentou: Está aí toda a Lei e os profetas.
Deus não um Juiz é um legislador. O Juiz condena o legislador faz as leis. Quando alguém comete um atentado contra a vida humana é levado a júri popular. Quem o julga é o conselho de sentença. Quem o condena é o Juiz. Mas condena baseado em que? Baseado num código de leis feitas por um legislador. Assim é Deus. Sua leis são imutáveis por toda eternidade, e quem infringir uma virgula destas leis sofrerá as conseqüências por esta desobediência.
Jesus disse: “Não farás aos outros o que não queres que te faças. Pois toda ação provoca uma reação. Impossível plantarmos joio e colhermos trigo...odiarmos alguém e sermos amados...
Deus não tem culpa dos nossos sofrimentos. Sofrimentos que as vezes não encontramos explicação nesta existência. Talvez a explicação esteja em vidas passadas.
Deus nos fez livres. Deu-nos o livre arbítrio. Podemos seguir o caminho que quisermos. Mas as vezes tomamos o caminho errado e quando percebemos já é tarde; só nos resta pagar o preço da nossa ignorância, da nossa teimosia.
Mas Deus que não é vingativo, que não condena ninguém; está sempre nos esperando de braços abertos. Sabe que nos criou, não para sermos eternamente maus, mas para sermos santos. Pode demorar muito tempo. Centenas de anos talvez. Pode custar-nos muitas existências...muitos sofrimentos; mais um dia compreenderemos o que ele quer de nós; compreenderemos o significado da sua criação. E neste dia, como o filho pródigo, arrependido, voltaremos a casa do Pai; que estará de portas abertas nos esperando e com certeza fará uma grande festa para nos receber.
Fonte: Evangelho segundo o Espiritismo e O Livro dos Epiritos. Allan Kardec

"QUEM É DEUS"?

Se partimos do principio de só acreditar nas coisas que vemos, seria difícil acreditar na existência de Deus pois não podemos vê-lo. Mas se partimos do principio de que não há efeito sem causa, fica mais fácil. Se não podemos ver Deus podemos ver a sua obra; e se do nada, nada se cria, toda obra tem que ter um autor. Daí concluímos que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
Para acreditar em Deus basta lançarmos nossos olhos sobre à sua criação O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada pode fazer alguma coisa.
A Biblia diz que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança. Deduziram-se então que DEUS  tinha forma humana. Logo deram forma a ele: Um senhor barbudo, sentado num trono, dando ordens aos seus súditos. Ridículo, não? Como se fosse possível dar forma a algo que não podemos ver.
Na bíblia está escrito: "Não farás para ti escultura, nem imagem alguma daquilo que existe no alto, no céu, ou aqui em baixo, na terra, ou daquilo que existe debaixo da terra, nas águas. Não te prostrarás diante delas, nem as servirás." — Êxo. 20:4-6.
Dar forma a Deus seria como dar forma ao vento que sopra nosso rosto, ao ar que respiramos. Impossível né!!!
Podemos comparar Deus como um fluido universal; invisível aos nossos olhos mas que está em todos os lugares ao mesmo tempo.
Em cada átomo existente no universo, por menor que seja, Deus esta presente.
Deus é eterno. Se ele tivesse tido um começo teria saído do nada ou teria sido criado por um ser anterior. É imutável. Pois se estivesse sujeito a mudanças as leis que regem o universo não teriam nenhuma estabilidade.
É imaterial. Ou seja. Sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo não seria imutável porque estaria sujeito as transformações da matéria.
É único. Pois se houvesse vários Deuses não haveria unidade de desígnios nem unidade
de poder na ordenação do universo.
É todo poderoso porque é único. Se não tivesse o soberano poder haveria alguma coisa mais ou tão poderosa quanto ele; não teria feito todas as coisas e as que não tivesse feito seria obra de um outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das Leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e essa sabedoria não permite duvidar de sua justiça e de sua bondade.
A imagem de um Deus vingativo, cruel que manda para o inferno todos aqueles que não concordam com ele foi criada por Moisés. E ele tinha suas razões. Moisés era líder de um povo naturalmente turbulento e indisciplinado no qual tinha que combater os abusos e os preconceitos enraizados adquirido durante o período de escravidão no Egito. Para dar autoridade as suas Leis, ele atribuiu-lhes origem divina, assim como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava se apoiar sobre a autoridade de Deus. Mas apenas a idéia de um Deus terrível poderia impressionar homens ignorantes nos quais o sentido moral e o sentimento de uma delicada justiça ainda estavam pouco desenvolvidos.
A Lei de Moisés é composta por duas partes distintas: A Lei de Deus recebida no Monte Sinai; que foi o primeiro livro psicografado na historia da humanidade, e a Lei civil ou disciplinar, estabelecida pelo próprio Moisés. A Lei de Deus é inalterável; a Lei de Moisés, apropriada aos costume e ao caráter de cada povo. Pode ser modificada com o tempo.
Jesus não veio destruir a Lei de Moises, mas modificou-a profundamente . Tanto no conteúdo quanto na forma. Combateu constantemente os abusos das praticas exteriores e as falsas interpretações, e não lhes podia ter dado uma reforma mais radical do que reduzindo-as a estas palavras:” Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. E acrescentou: Está aí toda a Lei e os profetas.
Deus não um Juiz é um legislador. O Juiz condena o legislador faz as leis. Quando alguém comete um atentado contra a vida humana é levado a júri popular. Quem o julga é o conselho de sentença. Quem o condena é o Juiz. Mas condena baseado em que? Baseado num código de leis feitas por um legislador. Assim é Deus. Sua leis são imutáveis por toda eternidade, e quem infringir uma virgula destas leis sofrerá as conseqüências por esta desobediência.
Jesus disse: “Não farás aos outros o que não queres que te faças. Pois toda ação provoca uma reação. Impossível plantarmos joio e colhermos trigo...odiarmos alguém e sermos amados...
Deus não tem culpa dos nossos sofrimentos. Sofrimentos que as vezes não encontramos explicação nesta existência. Talvez a explicação esteja em vidas passadas.
Deus nos fez livres. Deu-nos o livre arbítrio. Podemos seguir o caminho que quisermos. Mas as vezes tomamos o caminho errado e quando percebemos já é tarde; só nos resta pagar o preço da nossa ignorância, da nossa teimosia.
Mas Deus que não é vingativo, que não condena ninguém; está sempre nos esperando de braços abertos. Sabe que nos criou, não para sermos eternamente maus, mas para sermos santos. Pode demorar muito tempo. Centenas de anos talvez. Pode custar-nos muitas existências...muitos sofrimentos; mais um dia compreenderemos o que ele quer de nós; compreenderemos o significado da sua criação. E neste dia, como o filho pródigo, arrependido, voltaremos a casa do Pai; que estará de portas abertas nos esperando e com certeza fará uma grande festa para nos receber.
Fonte: Evangelho segundo o Espiritismo e O Livro dos Epiritos. Allan Kardec

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"ESPIRITISMO"


"Por que Kardec não considerou o Espiritismo como uma Religião?"

 Kardec, sempre inspirado pelo Espírito de Verdade, na sua vasta obra, jamais considerou o espiritismo como uma religião.
E dizemos mesmo que existiu uma simbiose psíquica perfeita com o Espírito de Verdade, como poderemos ver nas suas "Obras Póstumas", na mensagem dos Espíritos de Setembro de 1863, onde poderemos ler: "... teu cérebro apreende as nossas inspirações com a facilidade com que tu mesmo as percebes. A nossa atuação, principalmente a do Espírito de Verdade, e constante sobre ti e tal que dela não podes esquivar-te." O Espírito de Verdade e o Codificador estavam demasiado conscientes dos graves prejuízos que as religiões realizaram na sociedade ao longo dos séculos. A carga psicológica negativa que exerciam na consciência das criaturas era demasiado pesada, escravizava as consciências em lugar de as libertar. As religiões estavam associadas a intolerância, a dominação e ao proselitismo que levou a muitas violências no esforço de impor aos outros as suas convicções, os seus dogmas de fé; estavam indelevelmente ligadas ao obscurantismo, aos privilégios (a "graça"), ao sobrenatural, ao milagre como derrogação das leis de Deus, as hierarquias sacerdotais que se arrogavam de representantes de Deus na Terra (sempre o "poder"); estavam impregnadas de rituais e outras praticas, quase sempre de caráter exterior; etc.
Todas essas crenças, praticas e estruturas são incompatíveis com a nova doutrina que e profundamente simples, racional e tolerante e que nos diz que a "Fé inabalável e somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade."
Allan Kardec, cinco meses antes do seu pensamento, proferiu na Sociedade Espírita de Paris um discurso em que nos disse por que razão o espiritismo não e uma nova religião. Desse discurso, que se poderá ler integralmente na "Revue", extraímos o seguinte extrato:
"Por que, então, declaramos que o Espiritismo não e uma religião? Porque não ha uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião e inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o publico não veria ai senão uma nova edição, uma variante, se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e privilégios; não separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião publica. Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual do vocábulo, não podia nem devia enfeitar-se com o titulo sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis porque simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral."
Nas suas "Obras Póstumas", Kardec diz-nos o seguinte: "O Espiritismo é uma doutrina filosófica espiritualista. Por isso toca forçosamente nas bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura. Mas não e uma religião constituída, visto não ter nem culto, nem rito, nem templo e, entre os seus adeptos, nenhum recebeu o titulo de sacerdote ou grão-sacerdote."
E mais, diz-nos que o espiritismo não e incompatível com a ciência, o que não acontece com as religiões: "O Espiritismo marcha de acordo com a Ciência no terreno da matéria: admite todas as verdades que ela comprova, mas onde terminam as investigações desta, prossegue as suas no terreno da espiritualidade."
Destas afirmações do Codificador tornamos a frisar, sempre escoradas no Espírito de Verdade que nunca o deixou de inspirar na sua missão, como já vimos podemos entender em definitivo porque o espiritismo não e mais uma religião e nem o centro espírita um templo religioso, mas sim a casa onde estudamos a doutrina espírita; onde socorremos os doentes da alma, exercitando assim a fraternidade; onde exercitamos a mediunidade de forma responsável, nomeadamente a serviço fraterno dos espíritos materializados e sofredores que necessitam ainda da palavra e ambientes humanos, para serem esclarecidos e amparados; onde, também, aprendemos a orar.
O centro espírita e a escola e o hospital da alma, ao mesmo tempo. O espírito Emmanuel diz-nos que "E a Universidade da alma, onde as lições de Jesus estão empenhadas em nossas mãos."

(Extrato do trabalho "Espiritismo: religião futura ou futuro das religiões", apresentado no II Congresso Nacional de Espiritismo em Portugal e enviado por José Lucas)



(Retirado do Boletim GEAE Número 274 de 06 de Janeiro de 1998)"






































"ESPIRITISMO"


"Por que Kardec não considerou o Espiritismo como uma Religião?"

 Kardec, sempre inspirado pelo Espírito de Verdade, na sua vasta obra, jamais considerou o espiritismo como uma religião.
E dizemos mesmo que existiu uma simbiose psíquica perfeita com o Espírito de Verdade, como poderemos ver nas suas "Obras Póstumas", na mensagem dos Espíritos de Setembro de 1863, onde poderemos ler: "... teu cérebro apreende as nossas inspirações com a facilidade com que tu mesmo as percebes. A nossa atuação, principalmente a do Espírito de Verdade, e constante sobre ti e tal que dela não podes esquivar-te." O Espírito de Verdade e o Codificador estavam demasiado conscientes dos graves prejuízos que as religiões realizaram na sociedade ao longo dos séculos. A carga psicológica negativa que exerciam na consciência das criaturas era demasiado pesada, escravizava as consciências em lugar de as libertar. As religiões estavam associadas a intolerância, a dominação e ao proselitismo que levou a muitas violências no esforço de impor aos outros as suas convicções, os seus dogmas de fé; estavam indelevelmente ligadas ao obscurantismo, aos privilégios (a "graça"), ao sobrenatural, ao milagre como derrogação das leis de Deus, as hierarquias sacerdotais que se arrogavam de representantes de Deus na Terra (sempre o "poder"); estavam impregnadas de rituais e outras praticas, quase sempre de caráter exterior; etc.
Todas essas crenças, praticas e estruturas são incompatíveis com a nova doutrina que e profundamente simples, racional e tolerante e que nos diz que a "Fé inabalável e somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade."
Allan Kardec, cinco meses antes do seu pensamento, proferiu na Sociedade Espírita de Paris um discurso em que nos disse por que razão o espiritismo não e uma nova religião. Desse discurso, que se poderá ler integralmente na "Revue", extraímos o seguinte extrato:
"Por que, então, declaramos que o Espiritismo não e uma religião? Porque não ha uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião e inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o publico não veria ai senão uma nova edição, uma variante, se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e privilégios; não separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião publica. Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual do vocábulo, não podia nem devia enfeitar-se com o titulo sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis porque simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral."
Nas suas "Obras Póstumas", Kardec diz-nos o seguinte: "O Espiritismo é uma doutrina filosófica espiritualista. Por isso toca forçosamente nas bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura. Mas não e uma religião constituída, visto não ter nem culto, nem rito, nem templo e, entre os seus adeptos, nenhum recebeu o titulo de sacerdote ou grão-sacerdote."
E mais, diz-nos que o espiritismo não e incompatível com a ciência, o que não acontece com as religiões: "O Espiritismo marcha de acordo com a Ciência no terreno da matéria: admite todas as verdades que ela comprova, mas onde terminam as investigações desta, prossegue as suas no terreno da espiritualidade."
Destas afirmações do Codificador tornamos a frisar, sempre escoradas no Espírito de Verdade que nunca o deixou de inspirar na sua missão, como já vimos podemos entender em definitivo porque o espiritismo não e mais uma religião e nem o centro espírita um templo religioso, mas sim a casa onde estudamos a doutrina espírita; onde socorremos os doentes da alma, exercitando assim a fraternidade; onde exercitamos a mediunidade de forma responsável, nomeadamente a serviço fraterno dos espíritos materializados e sofredores que necessitam ainda da palavra e ambientes humanos, para serem esclarecidos e amparados; onde, também, aprendemos a orar.
O centro espírita e a escola e o hospital da alma, ao mesmo tempo. O espírito Emmanuel diz-nos que "E a Universidade da alma, onde as lições de Jesus estão empenhadas em nossas mãos."

(Extrato do trabalho "Espiritismo: religião futura ou futuro das religiões", apresentado no II Congresso Nacional de Espiritismo em Portugal e enviado por José Lucas)



(Retirado do Boletim GEAE Número 274 de 06 de Janeiro de 1998)"






































segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"SEJAMOS IRMÃOS".

 Meu amigo:
Guarda a luz divina nos olhos do entendimento, porque, no lar, na sociedade ou no mundo, somos sempre a grande família humana, cujos membros – sempre nós mesmos – se integram indissoluvelmente entre si.
Quando a reprovação ou a crítica te assomarem ao pensamento inquieto, recorda que somente vemos nos outros as imagens que conservamos dentro de nós e cada homem julga o próximo pelas medidas que estabeleceu para si mesmo.
Encontrarás o mau, quando a maldade ocultar-se em teu coração, à maneira de serpe invisível.
Ouvirás a irreverência, quando os teus ouvidos permanecerem tocados pela sombra espessa da desconfiança.
Identificaremos o procedimento censurável, quando ainda alimentamos em nós os motivos de tentação degradante, induzindo-nos às mesmas quedas que observamos naqueles que se tornaram passíveis de nossa crítica.
Quando nos irritamos, vemos a nossa própria má vontade naqueles que nos cercam.
Quando desanimados, encontraremos razões para o desalento nas mais belas notas de alegria em nosso ambiente.
“Amai-vos uns aos outros” – aconselhou o Divino Mestre.
Amando fraternalmente, seremos, em verdade, irmãos do ignorante e do infeliz, do aleijado e do enfermo, de modo a ser-lhes efetivamente úteis.
Jesus, no Evangelho, não pede censores; aguarda companheiros de boa vontade que, olvidando todo o mal e surpreendendo o bem celeste em todos os escaninhos da Terra, com Ele colabore para que o mundo se faça mais feliz e para que o homem se faça realmente melhor.
Emmanuel-Chico Chavier




𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...