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quarta-feira, 25 de abril de 2012

"DOEÇAS ESCOLHIDAS"


Questão 259 do Livro dos Espíritos

Convictos de que o Espírito escolhe as provações que experimentará na Terra, quando se mostre na posição moral de resolver quanto ao próprio destino, é justo recordar que a criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações.
Não precisamos lembrar, nesse capítulo, as grandes calamidades particulares, quais sejam o homicídio, de que o autor arrasta as conseqüências na forma de extrema perturbação espiritual, ou o suicídio frustrado, que assinala o corpo daquele que o perpetra com dolorosos e aflitivos remanescentes.
Deter-nos-emos, de modo ligeiro, no exame das decisões lamentáveis, que assumimos quando enleados no carro físico, se saber que lhe martelamos ou desagregamos as peças.
Sempre que já tenhamos deixado as constrições do primitivismo, todos sabemos que a prática do bem é simples dever e que é o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios.
Entretanto, rendemo-nos, habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida.
Seja na ingestão de alimento inadequado, por extravagâncias à mesa, seja no uso de entorpecentes, no alcoolismo mesmo brando, no aborto criminoso e nos abusos sexuais, estabelecemos em nosso prejuízo as síndromes abdominais de caráter urgente, as úlceras gastrintestinais, as afecções hepáticas, as dispepsias crônicas, as pancreatites, as desordens renais, as irritações do cólon, os desastres circulatórios, as moléstias neoplásicas, a neurastenia, o traumatismo do cérebro, as enfermidades degenerativas do sistema nervoso, além de todo um largo cortejo de sintomas outros, enquanto que na crítica inveterada, na inconformação, na inveja, no ciúme, no despeito, na desesperação e na avareza, engendramos variados tipos de crueldade silenciosa com que, viciando o próprio pensamento, atraímos o pensamento viciado das Inteligências menos felizes, encarnadas ou desencarnadas, que nos rodeiam.
Exteriorizando idéias conturbadas, assimilamos as idéias conturbadas que se agitam em torno de nosso passo, elementos esses que se nos ajustam ao desequilíbrio emotivo, agravando-nos as potencialidades alérgicas ou pesando nas estruturas nervosas que conduzem a dor.
Mantidas tais conexões, surgem freqüentemente os processos obsessivos que, muitas vezes, sem afetarem a razão, nos mantêm no domínio das enfermidades – fantasmas que nos esterilizam as forças e, pouco a pouco, nos corroem a existência.
Guardemo-nos, assim, contra a perturbação, procurando o equilíbrio e compreendendo no bem – expressando bondade e educação – a mais alta fórmula para a solução de nossos problemas.
E ainda mesmo em nos sentindo enfermos, arrastando-nos embora, aperfeiçoemo-nos ajudando aos outros, na certeza de que, servindo ao próximo, serviremos a nós mesmos, esquecendo, por fim, o mercado da invigilância onde cada um adquire as doenças que deseja para tormento próprio.

Livro "Religião dos Espíritos", pelo Espírito Emmanuel.




"DOEÇAS ESCOLHIDAS"


Questão 259 do Livro dos Espíritos

Convictos de que o Espírito escolhe as provações que experimentará na Terra, quando se mostre na posição moral de resolver quanto ao próprio destino, é justo recordar que a criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações.
Não precisamos lembrar, nesse capítulo, as grandes calamidades particulares, quais sejam o homicídio, de que o autor arrasta as conseqüências na forma de extrema perturbação espiritual, ou o suicídio frustrado, que assinala o corpo daquele que o perpetra com dolorosos e aflitivos remanescentes.
Deter-nos-emos, de modo ligeiro, no exame das decisões lamentáveis, que assumimos quando enleados no carro físico, se saber que lhe martelamos ou desagregamos as peças.
Sempre que já tenhamos deixado as constrições do primitivismo, todos sabemos que a prática do bem é simples dever e que é o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios.
Entretanto, rendemo-nos, habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida.
Seja na ingestão de alimento inadequado, por extravagâncias à mesa, seja no uso de entorpecentes, no alcoolismo mesmo brando, no aborto criminoso e nos abusos sexuais, estabelecemos em nosso prejuízo as síndromes abdominais de caráter urgente, as úlceras gastrintestinais, as afecções hepáticas, as dispepsias crônicas, as pancreatites, as desordens renais, as irritações do cólon, os desastres circulatórios, as moléstias neoplásicas, a neurastenia, o traumatismo do cérebro, as enfermidades degenerativas do sistema nervoso, além de todo um largo cortejo de sintomas outros, enquanto que na crítica inveterada, na inconformação, na inveja, no ciúme, no despeito, na desesperação e na avareza, engendramos variados tipos de crueldade silenciosa com que, viciando o próprio pensamento, atraímos o pensamento viciado das Inteligências menos felizes, encarnadas ou desencarnadas, que nos rodeiam.
Exteriorizando idéias conturbadas, assimilamos as idéias conturbadas que se agitam em torno de nosso passo, elementos esses que se nos ajustam ao desequilíbrio emotivo, agravando-nos as potencialidades alérgicas ou pesando nas estruturas nervosas que conduzem a dor.
Mantidas tais conexões, surgem freqüentemente os processos obsessivos que, muitas vezes, sem afetarem a razão, nos mantêm no domínio das enfermidades – fantasmas que nos esterilizam as forças e, pouco a pouco, nos corroem a existência.
Guardemo-nos, assim, contra a perturbação, procurando o equilíbrio e compreendendo no bem – expressando bondade e educação – a mais alta fórmula para a solução de nossos problemas.
E ainda mesmo em nos sentindo enfermos, arrastando-nos embora, aperfeiçoemo-nos ajudando aos outros, na certeza de que, servindo ao próximo, serviremos a nós mesmos, esquecendo, por fim, o mercado da invigilância onde cada um adquire as doenças que deseja para tormento próprio.

Livro "Religião dos Espíritos", pelo Espírito Emmanuel.




terça-feira, 24 de abril de 2012

"O MUNDO DA VERDADE"

Estando de volta ao Mundo da Verdade, o Espírito não tem como se livrar de suas colheita dos frutos podres da sua semeadura negativa.
Além disso,  estarão  ao seu encalço muitas entidades que foram suas vítimas e que, no seu atraso espiritual ainda não foram capazes de aprenderem a perdoar, e deixar a Justiça entregue aos gabinetes Divino.
 Milhões de criaturas que estiveram na aparente condição de vítimas se levantam todos os dias clamando por vingança contra seus algozes e desejando retribuir o sofrimento  com mais sofrimento. Então, como também estas criaturas são o fruto doloroso do algoz, correspondem ao patrimônio acumulado de seus erros e atos de agressão, o que as coloca no mesmo padrão vibratório e, em conseqüência , o agente do mal tem de receber, também, o espólio do seu investimento, multiplicado pelos juros da revolta e do ódio acumulado por muito tempo no coração dos que feriu.
A perseguição das vítimas é outro item desse cenário de dificuldades que é enfrentado pelo espírito que chega no porto da verdade sem carregar maiores recursos que não a bagagem de lágrimas e decepções, sangue e tristezas que espalhou na Terra em troca de alguns momentos de  gozo e prazer, poder e luxo, ostentação e grandeza.
No lado espiritual da vida, a presença de entidades inteligentes mas cruéis, possibilita que os espíritos sem méritos e que se tenham permitido vibrar nas mesmas condições inferiores, sejam igualmente fustigados, perseguidos e escravizados por seus antigos sócios de delitos, pelos quais se haviam acumpliciados com eles enquanto estavam servindo aos interesses mesquinhos ainda no corpo físico.
Dessa maneira, também as entidades umbralinas que foram os antigos comparsas e, porventura, estejam a mais tempo na vasta região das sombras que circunda a crosta terrestre, se associam nas dores de seu associado de desatinos para manter-se no domínio de sua personalidade vulnerável  e fraca, prolongando o poder que exerciam sobre ele.
Como se vê, amigo leitor, O Mundo da Verdade revelará aos incautos seguidores da grande maioria dos que dormem e que estão acomodados, o cortejo de lágrimas e sofrimentos que os esperam, sem que consigam alegar qualquer das tolices e das honrarias humanas como fator de atenuação.
Só o sentimento de nobreza, o Bem que se pratica sem desejo de realce, o Amor que se espalha por sinceridade e devotamento, a renúncia e o sacrifício dos próprios interesses, os atos que levaram esperança aos aflitos, a fome, o frio, o cansaço que se enfrentaram para que os outros comessem, se alimentassem ou descansassem, corresponderão aos fatores atenuantes de nossos erros a se levantarem como os nossos defensores no tribunal da Verdade incorruptível do mundo espiritual.
Não se trata de nenhum  privilégio de Deus a garantir a recepção luminosa para alguns e esquecer outros nas profundezas da dor. Cada qual se elevou no caminho que quis ou se projetou no abismo que escolheu.

ANDRE LUIZ RUIZ. Pelo Espírito “Lúcius”.
Da obra: “A FORÇA DA BONDADE”   

segunda-feira, 23 de abril de 2012

"EXPIAÇÃO E RESGATE"

Perguntam-nos muitas vezes: “COMO PODEM A EXPIAÇÃO E O RESGATE DAS FALTAS PASSADAS SER MERITÓRIOS E FECUNDOS PARA O ESPÍRITO REENCARNADO, SE ESTE, ESQUECIDO E INCONSCIENTE DAS CAUSAS QUE O OPRIMEM, IGNORA ATUALMENTE O FIM E A RAZÃO DE SER DE SUAS PROVAÇÕES?”
Vimos que o sofrimento não é forçosamente uma expiação. Toda a Natureza sofre; tudo o que vive a planta, o animal e o homem, está sujeito à dor. O sofrimento é principalmente um meio de evolução, de educação; mas, no caso em questão, é preciso lembrar que se deve estabelecer distinção entre a inconsciência atual e a consciência virtual do destino no Espírito reencarnado.
Quando o Espírito compreende, à luz intensa do Além, que lhe é absolutamente necessária uma vida de provações para apagar os lamentáveis resultados de suas existências anteriores, esse mesmo Espírito, num movimento de plena inteligência e plena liberdade, escolhe ou aceita espontaneamente a reencarnação futura com todas as conseqüências que ela acarreta, aí compreendido o esquecimento do passado, que se segue ao ato da reencarnação. Essa vista inicial, clara e completa, do seu destino no momento preciso em que o Espírito aceita o renascimento, basta amplamente para estabelecer a consciência, a responsabilidade e o mérito dessa nova vida. Dela o conserva neste mundo a intuição velada, o instinto adormecido, que a menor reminiscência, o menor sonho, bastam para acordar e fazer reviver.
É por esse laço invisível, mas real e possante, que a vida atual se liga à vida anterior do mesmo ser e constitui a unidade moral e a lógica implacável de seu destino. Se, já o demonstramos, não nos lembramos do passado, é porque, as mais das vezes, nada fazemos para despertar as recordações adormecidas; mas a ordem das coisas não deixa por isso de subsistir, nenhum elo da cadeia magnética do destino se obliterou e, ainda menos, se quebrou.
O homem de idade madura não se lembra do que fez na meninice. Deixa por isso de ser a criancinha de outrora e de lhe realizar as promessas? O grande artista que, ao entardecer de um dia de labor, cede ao cansaço e adormece, não retém durante o sonoo plano virtual, a visão íntima da obra que vai prosseguir, que vai continuar, assim que acordar? Acontece o mesmo com o nosso destino, que é uma lide constante entrecortada, muitas vezes, em seu curso, por sonos, que são, na realidade, atividades de formas diferentes, abrilhantadas por sonhos de luz e beleza!
A vida do homem é um drama lógico e harmônico, cujas cenas e decorações mudam, variam ao infinito, mas não se apartam nunca, um só instante, da unidade do objetivo nem da harmonia do conjunto. Só quando voltarmos para o mundo invisível é que compreenderemos o valor de cada cena, o encadeamento dos atos, a incomparável harmonia do todo em suas ligações com a vida e a unidade universais.
Sigamos, pois, com fé e confiança, a linha traçada pela Mão Infalível. Dirijamo-nos aos nossos fins, como os rios se dirigem para o mar – fecundando a terra e refletindo o céu.

Léon Denis
Livro: O problema do ser, do destino e da dor.

"EXPIAÇÃO E RESGATE"

Perguntam-nos muitas vezes: “COMO PODEM A EXPIAÇÃO E O RESGATE DAS FALTAS PASSADAS SER MERITÓRIOS E FECUNDOS PARA O ESPÍRITO REENCARNADO, SE ESTE, ESQUECIDO E INCONSCIENTE DAS CAUSAS QUE O OPRIMEM, IGNORA ATUALMENTE O FIM E A RAZÃO DE SER DE SUAS PROVAÇÕES?”
Vimos que o sofrimento não é forçosamente uma expiação. Toda a Natureza sofre; tudo o que vive a planta, o animal e o homem, está sujeito à dor. O sofrimento é principalmente um meio de evolução, de educação; mas, no caso em questão, é preciso lembrar que se deve estabelecer distinção entre a inconsciência atual e a consciência virtual do destino no Espírito reencarnado.
Quando o Espírito compreende, à luz intensa do Além, que lhe é absolutamente necessária uma vida de provações para apagar os lamentáveis resultados de suas existências anteriores, esse mesmo Espírito, num movimento de plena inteligência e plena liberdade, escolhe ou aceita espontaneamente a reencarnação futura com todas as conseqüências que ela acarreta, aí compreendido o esquecimento do passado, que se segue ao ato da reencarnação. Essa vista inicial, clara e completa, do seu destino no momento preciso em que o Espírito aceita o renascimento, basta amplamente para estabelecer a consciência, a responsabilidade e o mérito dessa nova vida. Dela o conserva neste mundo a intuição velada, o instinto adormecido, que a menor reminiscência, o menor sonho, bastam para acordar e fazer reviver.
É por esse laço invisível, mas real e possante, que a vida atual se liga à vida anterior do mesmo ser e constitui a unidade moral e a lógica implacável de seu destino. Se, já o demonstramos, não nos lembramos do passado, é porque, as mais das vezes, nada fazemos para despertar as recordações adormecidas; mas a ordem das coisas não deixa por isso de subsistir, nenhum elo da cadeia magnética do destino se obliterou e, ainda menos, se quebrou.
O homem de idade madura não se lembra do que fez na meninice. Deixa por isso de ser a criancinha de outrora e de lhe realizar as promessas? O grande artista que, ao entardecer de um dia de labor, cede ao cansaço e adormece, não retém durante o sonoo plano virtual, a visão íntima da obra que vai prosseguir, que vai continuar, assim que acordar? Acontece o mesmo com o nosso destino, que é uma lide constante entrecortada, muitas vezes, em seu curso, por sonos, que são, na realidade, atividades de formas diferentes, abrilhantadas por sonhos de luz e beleza!
A vida do homem é um drama lógico e harmônico, cujas cenas e decorações mudam, variam ao infinito, mas não se apartam nunca, um só instante, da unidade do objetivo nem da harmonia do conjunto. Só quando voltarmos para o mundo invisível é que compreenderemos o valor de cada cena, o encadeamento dos atos, a incomparável harmonia do todo em suas ligações com a vida e a unidade universais.
Sigamos, pois, com fé e confiança, a linha traçada pela Mão Infalível. Dirijamo-nos aos nossos fins, como os rios se dirigem para o mar – fecundando a terra e refletindo o céu.

Léon Denis
Livro: O problema do ser, do destino e da dor.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...