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terça-feira, 22 de maio de 2012

"HEREDITARIEDADE"

Hereditariedade...
Realmente, não podemos negar os princípios da hereditariedade em formação do corpo físico.
O fruto é a síntese da árvore.
A casa construída revela a qualidade do operário que lhe assegurou o levantamento.
Nossos pais, na Terra, por isso mesmo, são os artífices da genética, plasmando o instrumento adequado à nossa materialização, a longo prazo, entre os homens.
Urge, porém, considerar que a moradia material nada tem a ver, substancialmente, com o seu inquilino provisório, como o leito nada possui de comum com o enfermo que o ocupa, excetuando-se naturalmente o valor do serviço prestado a um e outro, porquanto, sem o domicílio, o homem estaria relegado à intempérie e, sem o catre acolhedor, o doente pereceria por deficiência de proteção.
Na consangüinidade terrestre, reunimo-nos uns aos outros, de modo geral, pelos princípios da afinidade.
Pais delinqüentes atraem espíritos viciosos que, se lhes filiando à carne transitória, lhes impõem duro trabalho regenerativo, ao passo que lares dignos invocam a presença de almas enobrecidas e belas que elegem na sensibilidade e no amor, na ciência e na virtude o seu clima ideal.
Semelhante regra, contudo, tem as suas exceções porque no ambiente sombrio da viciação e do crime podem aparecer criaturas aformoseadas pelo mais alto nível de evolução, aí cumprido difíceis tarefas de renunciação e soerguimento para que a luz se faça entre os que se refocilam nas trevas, enquanto que nos círculos felizes podem surgir almas torvas, emissárias de sofrimentos e sombras, trazendo agoniado reajuste à assembléia familiar em que temporariamente estagiam.
Desse modo, a família terrena é a forja de laço purificadores, em que cada espírito renascente, embora recolhendo da ascendência doméstica o corpo que mereceu, é, no fundo, o herdeiro de si próprio, de vez que cada qual de nós traz consigo do passado remoto e próximo as bênçãos e as chagas, as aflições e as alegrias que semeou para si mesmo nos caminhos imensuráveis do tempo.
Sejamos cultores da sabedoria e do amor, da bondade e da educação, ainda agora, porquanto, se somos hoje os escravos da espinhosa plantação do pretérito, seremos amanhã venturosos senhores de nossos próprios destinos, se esposarmos o bem por norma inalterável de nossa paz, desde hoje.
 Emmanuel-Chico Xavier 


"HEREDITARIEDADE"

Hereditariedade...
Realmente, não podemos negar os princípios da hereditariedade em formação do corpo físico.
O fruto é a síntese da árvore.
A casa construída revela a qualidade do operário que lhe assegurou o levantamento.
Nossos pais, na Terra, por isso mesmo, são os artífices da genética, plasmando o instrumento adequado à nossa materialização, a longo prazo, entre os homens.
Urge, porém, considerar que a moradia material nada tem a ver, substancialmente, com o seu inquilino provisório, como o leito nada possui de comum com o enfermo que o ocupa, excetuando-se naturalmente o valor do serviço prestado a um e outro, porquanto, sem o domicílio, o homem estaria relegado à intempérie e, sem o catre acolhedor, o doente pereceria por deficiência de proteção.
Na consangüinidade terrestre, reunimo-nos uns aos outros, de modo geral, pelos princípios da afinidade.
Pais delinqüentes atraem espíritos viciosos que, se lhes filiando à carne transitória, lhes impõem duro trabalho regenerativo, ao passo que lares dignos invocam a presença de almas enobrecidas e belas que elegem na sensibilidade e no amor, na ciência e na virtude o seu clima ideal.
Semelhante regra, contudo, tem as suas exceções porque no ambiente sombrio da viciação e do crime podem aparecer criaturas aformoseadas pelo mais alto nível de evolução, aí cumprido difíceis tarefas de renunciação e soerguimento para que a luz se faça entre os que se refocilam nas trevas, enquanto que nos círculos felizes podem surgir almas torvas, emissárias de sofrimentos e sombras, trazendo agoniado reajuste à assembléia familiar em que temporariamente estagiam.
Desse modo, a família terrena é a forja de laço purificadores, em que cada espírito renascente, embora recolhendo da ascendência doméstica o corpo que mereceu, é, no fundo, o herdeiro de si próprio, de vez que cada qual de nós traz consigo do passado remoto e próximo as bênçãos e as chagas, as aflições e as alegrias que semeou para si mesmo nos caminhos imensuráveis do tempo.
Sejamos cultores da sabedoria e do amor, da bondade e da educação, ainda agora, porquanto, se somos hoje os escravos da espinhosa plantação do pretérito, seremos amanhã venturosos senhores de nossos próprios destinos, se esposarmos o bem por norma inalterável de nossa paz, desde hoje.
 Emmanuel-Chico Xavier 


segunda-feira, 21 de maio de 2012

"FELICIDADE POSSIVEL"

Acreditavas que a felicidade seria semelhante a uma ilha fantástica de prazer constante e paz permanente. Um lugar onde não houvesse preocupação, nem se apresentasse a dor; no qual os sorrisos brilhassem nos lábios, e a beleza engrinaldasse de festa as criaturas.
Uma felicidade feita de fantasias parecia ser a tua busca. 
Planejastes a vida, objetivando encontrar esse reino encantado, onde, por fim, descansasses da fadiga, da aflição e fruísses a harmonia. 
Passam-se anos, e somas frustrações, anotando desencantos e amarguras, sem anelada conquista. 
Lentamente, entregas-te ao desânimo, e sentes que estás discriminado no mundo, quando vês as propagandas apresentadas pela mídia, nas quais desfilam os jovens, belos e jubilosos, desperdiçando saúde, robustez, corpos venusinos e apolíneos, usando cigarros e bebidas famosas, brincando em iates de luxo, ou exibindo-se em desportos da moda, invejáveis, triunfantes... 
Crês que eles são felizes... 
Não sabes quanto custa, em sacrifício e dor, alcançar o topo da fama e permanecer lá. 
Sob quase todos aqueles sorrisos, que são estudados, estão a face da amargura e as marcas do ressaibo, do arrependimento. 
Alguns envenenaram a alma dos charcos por onde andaram, antes de serem conhecidos e disputados. 
Muitos se entregaram a drogas perturbadoras, que lhes consomem a juventude, qual ocorreu com as multidões de outros, que os anteciparam e desapareceram. 
Esquecidos e enfermos, aqueles que foram pessoas-objeto, amargam hoje a miséria a que se acolheram ou foram atirados. 
Felicidade, porém, é conquista íntima. 
Todos os que se encontram na Terra, nascidos em berços de ouro ou de palha, homenageados ou desprezados, belos ou feios, são feitos do mesmo barro frágil de carne, e experimentam, de uma ou de outra forma, vicissitudes, decepções, doenças e desconforto. 
Ninguém, no mundo terreno, vive em regime especial. O que parece, não excede a imagem, a ilusão. 
Se desejas ser feliz, vive, cada momento, de forma integral, reunindo as cotas de alegria, de esperança, de sonho, de bênção, num painel plenificador. 
As ocorrências de dor são experiências para as de saúde e de paz. 
A felicidade não são coisas: é um estado interno, uma emoção. 
Abençoa os acidentes de percurso, que denominas como desdita, segue na direção das metas, e verás quantas concessões de felicidade pela frente, aguardando por ti. 
Quem avança monte acima, pisa pedregulhos que ferem os pés, mas também flores miúdas e verdejante relva, que teimam em nascer ali colocando beleza no chão. 
Reúne essas florezinhas em um ramalhete, toma das pedras pequeninas fazendo colares, e descobrirás que, para a criatura ser feliz, basta amar e saber discernir, nas coisas e nos sucessos da marcha, a vontade de Deus e as necessidades para a evolução.  
Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.



"FELICIDADE POSSIVEL"

Acreditavas que a felicidade seria semelhante a uma ilha fantástica de prazer constante e paz permanente. Um lugar onde não houvesse preocupação, nem se apresentasse a dor; no qual os sorrisos brilhassem nos lábios, e a beleza engrinaldasse de festa as criaturas.
Uma felicidade feita de fantasias parecia ser a tua busca. 
Planejastes a vida, objetivando encontrar esse reino encantado, onde, por fim, descansasses da fadiga, da aflição e fruísses a harmonia. 
Passam-se anos, e somas frustrações, anotando desencantos e amarguras, sem anelada conquista. 
Lentamente, entregas-te ao desânimo, e sentes que estás discriminado no mundo, quando vês as propagandas apresentadas pela mídia, nas quais desfilam os jovens, belos e jubilosos, desperdiçando saúde, robustez, corpos venusinos e apolíneos, usando cigarros e bebidas famosas, brincando em iates de luxo, ou exibindo-se em desportos da moda, invejáveis, triunfantes... 
Crês que eles são felizes... 
Não sabes quanto custa, em sacrifício e dor, alcançar o topo da fama e permanecer lá. 
Sob quase todos aqueles sorrisos, que são estudados, estão a face da amargura e as marcas do ressaibo, do arrependimento. 
Alguns envenenaram a alma dos charcos por onde andaram, antes de serem conhecidos e disputados. 
Muitos se entregaram a drogas perturbadoras, que lhes consomem a juventude, qual ocorreu com as multidões de outros, que os anteciparam e desapareceram. 
Esquecidos e enfermos, aqueles que foram pessoas-objeto, amargam hoje a miséria a que se acolheram ou foram atirados. 
Felicidade, porém, é conquista íntima. 
Todos os que se encontram na Terra, nascidos em berços de ouro ou de palha, homenageados ou desprezados, belos ou feios, são feitos do mesmo barro frágil de carne, e experimentam, de uma ou de outra forma, vicissitudes, decepções, doenças e desconforto. 
Ninguém, no mundo terreno, vive em regime especial. O que parece, não excede a imagem, a ilusão. 
Se desejas ser feliz, vive, cada momento, de forma integral, reunindo as cotas de alegria, de esperança, de sonho, de bênção, num painel plenificador. 
As ocorrências de dor são experiências para as de saúde e de paz. 
A felicidade não são coisas: é um estado interno, uma emoção. 
Abençoa os acidentes de percurso, que denominas como desdita, segue na direção das metas, e verás quantas concessões de felicidade pela frente, aguardando por ti. 
Quem avança monte acima, pisa pedregulhos que ferem os pés, mas também flores miúdas e verdejante relva, que teimam em nascer ali colocando beleza no chão. 
Reúne essas florezinhas em um ramalhete, toma das pedras pequeninas fazendo colares, e descobrirás que, para a criatura ser feliz, basta amar e saber discernir, nas coisas e nos sucessos da marcha, a vontade de Deus e as necessidades para a evolução.  
Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.



sexta-feira, 18 de maio de 2012

"FRATERNIDADE"


"O estado corporal é transitório e passageiro. É no estado espiritual sobretudo que o Espírito colhe os frutos do progresso realizado pelo trabalho da encarnação; é também nesse estado que se prepara para novas lutas e toma as resoluções que há-de pôr em prática na sua volta à humanidade." O CÉU E O INFERNO 1ª parte - Capítulo 3º - item 10.

Saúda a madrugada do dever fazendo luz no entendimento amargurado.
Não digas que é inútil lutar, tendo em vista os insucessos pessoais.
Não creias que tudo seja caos e desordem, porque o mundo íntimo se encontre em desassossego e anarquia.
As dores valem o valor que lhes damos.
As provações significam em aflição a dimensão da taça em que as recolhemos como se fossem ácidos ou cáusticos.
Porque mal-estares te inquietem e sombras derramem fantasmas na imagem das coisas, não compares os dias a salas escuras de perspectivas negativas.
Abre a porta à fraternidade e alegra-te também. Quem cultiva urze apresenta-se cravado de espinhos.
Quem assimila decepções extravasa pessimismo.
É imprescindível romper as comportas do personalismo infeliz para que as vibrações de felicidade te visitem a casa mental.
O homem que prefere baixadas tudo povoa de limites. Mas quem sonha alcantis altaneiros e céus infinitos perde medidas e limitações para espraiar-se como o ar ou agigantar-se como  a luz.
Vives as idéias que te aprazem, e, enquanto te agrades na desdita imaginária ninguém poderá clarear-te com as estrelas aurifulgentes da serenidade.
O homem transforma-se no que acalenta e vitaliza nos painéis recônditos da mente.
Por esse motivo a desencarnação promove surpresas e choques àqueles mesmos que despertam além da morte e que, conscientemente se ignoravam em situações lamentáveis.
Fraternidade! - Muitos crimes se cometem em teu nome!
O solo e a mente, a água e o ar, o tempo e a luz em harmonioso conúbio oferecem o pão generoso e rico à mesa.
A paciência e o trabalho no labor do artesão se unem para a grandeza da arte.
A argila e o artífice em combinação segura dão forma à cerâmica preciosa.
O buril e o amor identificados renovam as visões e paisagens sombrias da Terra.
Fraternidade - sol para as almas, roteiro para a vida!
Em todo lugar há lugar para a fraternidade.
Os povos a preconizam estimulando a beligerância.
Pronunciam-lhe o nome, arregimentando soldados.
Lecionam diretrizes em torno dela, assaltando países indefesos para discutirem a paz, demoradamente, nos Organismos próprios, enquanto a hidra da guerra dizima populações...
A fraternidade começa no lugar em que estamos, a fim de atingir a região onde não iremos.
Aceitas a ira que gera conflitos, que cria violências, que estimula o crime.
Agasalhas o ódio que oblitera a razão, que acicatá instintos, que estruge em convulsões.
Corporificas azedumes que consomem o equilíbrio, que facultam desordens, que enlouquecem.
No entanto, a palavra de Jesus é inconfundível:
- "Bem aventurados os mansos porque herdarão a Terra
Mansuetude para a ação fraternal - eis a rota.
Procurando expressar a própria ventura e homenagear com a sua gratidão o Mestre Incomparável, conhecido militante espírita, desencarnado, demandou, na noite evocativa do Natal, região pavorosa de angústia punitiva e dor reparadora, no Mundo Espiritual, para evangelizar a turbamulta ignara e obscena.
Abrindo pequeno Evangelho, nos apontamentos de Mateus no Sermão da Montanha começou a ler as anotações consoladoras registradas pelo Discípulo Amado.
Enquanto a voz harmoniosa e calma vibrava amor fraternal no reduto purgatorial, antigo sicário de consciências, turbulento e impiedoso, agora entregue à própria rebeldia, explodindo ira, solicitou o livro singular, e, diante do evangelizador despedaçou as páginas, que atirou sobre o charco nauseabundo em que se revolvia.
Longe de revidar, o mensageiro da Palavra da Vida Eterna tomado de incomum sentimento fraternal, exclamou:
- "Perdoa-me não ter conseguido alcançar tua alma com o verbo divino, considerando a minha própria inferioridade!"
Houve uma pausa na densa região de amargura.
- "Compreendo, meu irmão - prosseguiu, comovido -, tua revolta, no entanto, não conheces Jesus. Reconheço-me indigno de apresentá-Lo; todavia, sabendo-O o Médico do Amor por excelência não consigo recuar... Recorda o Rei singular, nascido em manjedoura e supliciado na Cruz, a balbuciar, em hora de terrível soledade:
- "Perdoa-os, meu Pai!"...
Não pode prosseguir. Não disse mais, nem se fazia necessário.
O verdugo se levantou, em pranto, e acudiu, dizendo:
- "Fala-me d’Ele, esse Homem que te dá forças para vencer a ira e amar a ponto de chamar-me irmão".
Fraternidade!
Começa agora mesmo o teu programa fraternal, tendo paciência contigo próprio, no caminho evolutivo por onde rumas...
Divaldo Pereira Franco. Da obra: Espírito e Vida. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...