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sexta-feira, 22 de junho de 2012

"AUTO PERDÃO"

Toda vez em que a culpa não emerge de maneira consciente, são liberados conflitos que a mascaram, levando a inquietações e sofrimentos sem aparente causa.
Todas as criaturas cometem erros de maior ou menor gravidade, alguns dos quais são arquivados no inconsciente, antes mesmo de passarem por uma análise de profundidade em tomo dos males produzidos, seja de referência à própria pessoa ou a outrem.
Cedo ou tarde, ressumam de maneira inquietadora, produzindo mal-estar, inquietação, insatisfação pessoal, em caminho de transtorno de conduta.
A culpa é sempre responsável por vários processos neuróticos, que deve ser enfrentada com serenidade e altivez.
Ninguém se pode considerar irretocável enquanto no processo da evolução.
Mesmo aquele que segue retamente o caminho do bem está sujeito a alternância de conduta, tendo em vista os desafios que se apresentam e o estado emocional do momento.
Há períodos em que o bem-estar a tudo enfrenta com alegria e naturalidade, enquanto que, noutras ocasiões, os mesmos incidentes produzem distúrbios e reações imprevisíveis.
Todos podem errar, e isso acontece amiúde, tendo o dever de perdoar-se, não permanecendo no equívoco, ao tempo em que se esforcem para reparar o mal que fizeram.
Muitos males são ao próprio indivíduo feitos, produzindo remorso, vergonha, ressentimento, sem que haja coragem para revivê-los e liberar-se dos seus efeitos danosos.
Uma reflexão em tomo da humanidade de que cada qual é possuidor, permitir-lhe-á entender que existem razões que o levam a reagir, quando deveria agir, a revidar, quando seria melhor desculpar, a fazer o mal, quando lhe cumpriria fazer o bem...
A terapia moral pelo autoperdão impõe-se como indispensável para a recuperação do equilíbrio emocional e o respeito por si mesmo.
Torna-se essencial, portanto, uma reavaliação da ocorrência, num exame sincero e honesto em torno do acontecimento, diluindo-o racionalmente e predispondo-se a dar-se uma nova oportunidade, de forma que supere a culpa e mantenha-se em estado de paz interior.
O autoperdão é essencial para uma existência emocional tranquila.
Todos têm o dever de perdoar-se, buscando não reincidir no mesmo compromisso negativo, desamarrando-se dos cipós constringentes do remorso.
Seja qual for a gravidade do ato infeliz, é possível repará-lo quando se está disposto a fazê-lo, recobrando o bom humor e a alegria de viver.
Em face do autoperdão, da necessidade de paz interior inadiável, surge o desafio do perdão ao próximo, àquele que se tem transformado em algoz, em adversário contínuo da paz.
Uma postura psicológica ajuda de maneira eficaz e rápida o processo do perdão, que consiste na análise do ato, tendo em vista que o outro, o perseguidor, está enfermo, que ele é infeliz, que a sua peçonha caracteriza-lhe o estado de inferioridade.
Mediante este enfoque surge um sentimento de compaixão que se desenvolve, diminuindo a reação emocional da revolta ou do ódio, ou da necessidade de revide, descendo ao mesmo nível em que ele se encontra.
O célebre cientista norte-americano Booker T. Washington, que sofreu perseguições inomináveis pelo fato de ser negro, e que muito ofereceu à cultura e à agricultura do seu país, asseverou com nobreza: Não permita que alguém o rebaixe tanto a ponto de você vir a odiá-lo.
Desejava dizer que ninguém deve aceitar a ojeriza de outrem, o seu ódio e o seu desdém a ponto de sintonizar na mesma faixa de inferioridade.
Permanecer acima da ofensa, não deixar-se atingir pela agressão moral, constituem o antídoto para o ódio de fácil irrupção.
Sem dúvida, existem os invejosos, que se comprazem em denegrir aquele a quem consideram rival, por não poderem ultrapassá-lo; também enxameiam os odientos, que não se permitem acompanhar a ascensão do próximo, optando por criar-lhes todos os embaraços possíveis; são numerosos os poltrões que detestam os lidadores, porque pensam que os colocam em postura inferior e se movimentam para dificultar-lhes a marcha ascensional; são incontáveis aqueles que perderam o respeito por si mesmos e auto-realizam-se agredindo os lidadores do dever e da ordem, a fim de nivelá-los em sua faixa moral inferior...
Deixa que a compaixão tome os teus sentimentos e envolve-os na lã da misericórdia, quanto gostarias que assim fizessem contigo, caso ainda te detivesses na situação em que eles estagiam.Perceberás que um sentimento de compreensão, embora não de conivência com o seu erro, tomará conta de ti, impulsionando-te a seguir adiante, sem que te perturbes.
Sob o acicate desses infelizes, aos quais tens o dever de compreender e de perdoar, porque não sabem o que fazem, ignorando que a si mesmos se prejudicam, seguirás confiante e invencível no rumo da montanha do progresso.
Ninguém escapa, na Terra, aos processos de sofrimento infligido por outrem, em face do estágio espiritual que se vive no planeta e da população que o habita ainda ser constituída por Espíritos em fases iniciais de crescimento intelecto-moral.
Não te detenhas, porque não encontres compreensão, nem porque os teus passos tenham que enfrentar armadilhas e abismos que saberás vencer, caso não te permitas compartilhar das mesmas atitudes dos maus.
Chegarás ao termo da jornada vitoriosamente, e isso é o que importa.
O eminente sábio da Grécia, Sólon, costumava dizer que nada pior do que o castigo do tempo, referindo-se às ocorrências inesperadas e inevitáveis da sucessão dos dias. Nunca se sabe o que irá acontecer logo mais e como se agirá.
Dessa forma, faze sempre todo o bem, ajuda-te com a compaixão e o amor, alçando-te a paisagens mais nobres do que aquelas por onde deambulas por enquanto.
Perdoa-te, portanto, perdoando, também, ao teu próximo, seja qual for o crime que haja cometido contra ti.
Joana de Ângelis - Divaldo P. Franco, Centro Espírita Caminho da Redenção, Salvador, BA

"AUTO PERDÃO"

Toda vez em que a culpa não emerge de maneira consciente, são liberados conflitos que a mascaram, levando a inquietações e sofrimentos sem aparente causa.
Todas as criaturas cometem erros de maior ou menor gravidade, alguns dos quais são arquivados no inconsciente, antes mesmo de passarem por uma análise de profundidade em tomo dos males produzidos, seja de referência à própria pessoa ou a outrem.
Cedo ou tarde, ressumam de maneira inquietadora, produzindo mal-estar, inquietação, insatisfação pessoal, em caminho de transtorno de conduta.
A culpa é sempre responsável por vários processos neuróticos, que deve ser enfrentada com serenidade e altivez.
Ninguém se pode considerar irretocável enquanto no processo da evolução.
Mesmo aquele que segue retamente o caminho do bem está sujeito a alternância de conduta, tendo em vista os desafios que se apresentam e o estado emocional do momento.
Há períodos em que o bem-estar a tudo enfrenta com alegria e naturalidade, enquanto que, noutras ocasiões, os mesmos incidentes produzem distúrbios e reações imprevisíveis.
Todos podem errar, e isso acontece amiúde, tendo o dever de perdoar-se, não permanecendo no equívoco, ao tempo em que se esforcem para reparar o mal que fizeram.
Muitos males são ao próprio indivíduo feitos, produzindo remorso, vergonha, ressentimento, sem que haja coragem para revivê-los e liberar-se dos seus efeitos danosos.
Uma reflexão em tomo da humanidade de que cada qual é possuidor, permitir-lhe-á entender que existem razões que o levam a reagir, quando deveria agir, a revidar, quando seria melhor desculpar, a fazer o mal, quando lhe cumpriria fazer o bem...
A terapia moral pelo autoperdão impõe-se como indispensável para a recuperação do equilíbrio emocional e o respeito por si mesmo.
Torna-se essencial, portanto, uma reavaliação da ocorrência, num exame sincero e honesto em torno do acontecimento, diluindo-o racionalmente e predispondo-se a dar-se uma nova oportunidade, de forma que supere a culpa e mantenha-se em estado de paz interior.
O autoperdão é essencial para uma existência emocional tranquila.
Todos têm o dever de perdoar-se, buscando não reincidir no mesmo compromisso negativo, desamarrando-se dos cipós constringentes do remorso.
Seja qual for a gravidade do ato infeliz, é possível repará-lo quando se está disposto a fazê-lo, recobrando o bom humor e a alegria de viver.
Em face do autoperdão, da necessidade de paz interior inadiável, surge o desafio do perdão ao próximo, àquele que se tem transformado em algoz, em adversário contínuo da paz.
Uma postura psicológica ajuda de maneira eficaz e rápida o processo do perdão, que consiste na análise do ato, tendo em vista que o outro, o perseguidor, está enfermo, que ele é infeliz, que a sua peçonha caracteriza-lhe o estado de inferioridade.
Mediante este enfoque surge um sentimento de compaixão que se desenvolve, diminuindo a reação emocional da revolta ou do ódio, ou da necessidade de revide, descendo ao mesmo nível em que ele se encontra.
O célebre cientista norte-americano Booker T. Washington, que sofreu perseguições inomináveis pelo fato de ser negro, e que muito ofereceu à cultura e à agricultura do seu país, asseverou com nobreza: Não permita que alguém o rebaixe tanto a ponto de você vir a odiá-lo.
Desejava dizer que ninguém deve aceitar a ojeriza de outrem, o seu ódio e o seu desdém a ponto de sintonizar na mesma faixa de inferioridade.
Permanecer acima da ofensa, não deixar-se atingir pela agressão moral, constituem o antídoto para o ódio de fácil irrupção.
Sem dúvida, existem os invejosos, que se comprazem em denegrir aquele a quem consideram rival, por não poderem ultrapassá-lo; também enxameiam os odientos, que não se permitem acompanhar a ascensão do próximo, optando por criar-lhes todos os embaraços possíveis; são numerosos os poltrões que detestam os lidadores, porque pensam que os colocam em postura inferior e se movimentam para dificultar-lhes a marcha ascensional; são incontáveis aqueles que perderam o respeito por si mesmos e auto-realizam-se agredindo os lidadores do dever e da ordem, a fim de nivelá-los em sua faixa moral inferior...
Deixa que a compaixão tome os teus sentimentos e envolve-os na lã da misericórdia, quanto gostarias que assim fizessem contigo, caso ainda te detivesses na situação em que eles estagiam.Perceberás que um sentimento de compreensão, embora não de conivência com o seu erro, tomará conta de ti, impulsionando-te a seguir adiante, sem que te perturbes.
Sob o acicate desses infelizes, aos quais tens o dever de compreender e de perdoar, porque não sabem o que fazem, ignorando que a si mesmos se prejudicam, seguirás confiante e invencível no rumo da montanha do progresso.
Ninguém escapa, na Terra, aos processos de sofrimento infligido por outrem, em face do estágio espiritual que se vive no planeta e da população que o habita ainda ser constituída por Espíritos em fases iniciais de crescimento intelecto-moral.
Não te detenhas, porque não encontres compreensão, nem porque os teus passos tenham que enfrentar armadilhas e abismos que saberás vencer, caso não te permitas compartilhar das mesmas atitudes dos maus.
Chegarás ao termo da jornada vitoriosamente, e isso é o que importa.
O eminente sábio da Grécia, Sólon, costumava dizer que nada pior do que o castigo do tempo, referindo-se às ocorrências inesperadas e inevitáveis da sucessão dos dias. Nunca se sabe o que irá acontecer logo mais e como se agirá.
Dessa forma, faze sempre todo o bem, ajuda-te com a compaixão e o amor, alçando-te a paisagens mais nobres do que aquelas por onde deambulas por enquanto.
Perdoa-te, portanto, perdoando, também, ao teu próximo, seja qual for o crime que haja cometido contra ti.
Joana de Ângelis - Divaldo P. Franco, Centro Espírita Caminho da Redenção, Salvador, BA

segunda-feira, 18 de junho de 2012

"VERDADE LIBERTADORA"

A verdade sempre predomina.
O culto à mentira é dos mais danosos comportamentos a que o indivíduo se submete. Ilusão do ego, logo se dilui ante a linguagem espontânea dos fatos. Responsável por expressiva parte dos sofrimentos humanos, fomenta a calúnia — que lhe é manifestação grave e destrutiva — a infâmia, a crueldade…
A maledicência é-lhe filha predileta, por expressar-lhes os conteúdos perturbadores, que a imaginação irrefreada e os sentimentos infelizes dão curso.
Além desses aspectos morais, a mentira não resiste ao transcurso do tempo. Sem alicerce que a sustente, altera a sua forma ante cada evento novo e de tal maneira se modifica, que se desvela. Por ser insustentável, quem se apóia na sua estrutura frágil padece insegurança contínua.
Porque é exata na sua forma de apresentar-se, a verdade é o inimigo formal da mentira. Enquanto a primeira esplende ao sol dos acontecimentos e exterioriza-se sem qualquer exagero, a segunda é maneirosa, prefere a sombra e comunica-se com sordidez. Uma é fruto da realidade; a outra, da fantasia, que não medita nas consequências de que se reveste.
A mentira teme o confronto com a verdade. Aloja-se nas sombras, espraia-se, às escondidas, e encontra, infelizmente, guarida.
A verdade jamais se camufla; surge com força e externa-se com dignidade. Não tem alteração íntima, permanecendo a mesma em todas as épocas. Ninguém consegue ocultá-la, porque, semelhante à luz, irradia-se naturalmente. Nem sempre é aceita, por convidar à responsabilidade. Amiga do discernimento, é a pedra angular da consequência de si mesmo, fator ético-moral da conduta saudável.
Enquanto a mentira viger, a acomodação, o crime afrontoso ou sob disfarce, o abuso do poder e a miséria de todo tipo predominarão na Terra exaltando os fracos, que assim se farão fortes, os covardes, que se tornarão estóicos, os astutos, que triunfarão em detrimento dos sábios, dos nobres e dos bons…
Face a tais logros, que propicia, não obstante efêmeros, os seus famanazes e cultuadores detestam e perseguem a verdade. Não medem esforços para impedir-lhe a propagação, por saberem dos resultados que advirão com o seu estabelecimento entre as criaturas.
São baldas, porém, tão insanas atitudes.
A verdade espera… Seus opositores enfermam, envelhecem e morrem, enquanto ela permanece.
A mentira é de breve existência. Predomina por um pouco, esfuma-se e passa…
Na sua constituição molecular, conforme se apresenta, o corpo é uma realidade-mentira, por ser um revestimento transitório, que sofre alterações incessantes até o momento da sua transformação fatalista pela morte.
O espírito é o ser; o corpo é o não-ser, conforme definiu Platão.
A busca da verdade — o que é permanece — é a meta da existência física.
A verdade cresce à medida que o ser se desenvolve. Sem abandonar as suas raízes, faz-se profunda, é sempre atual e enfrenta a razão em todas as épocas com os equipamentos da lógica e da realidade.
Ela objetiva sempre alcançar o ser em sua plenitude, permanecendo como diretriz para a vida, sustentação dos ideais e segurança para todos os cometimentos. É a grande libertadora da criatura. Sem a sua vigência predominam as trevas, a barbárie, o abuso dos costumes.
A verdade é pão que nutre, medicamente que cura, guia que conduz com equilíbrio. Jamais fica desconhecida, por maiores sejam os obstáculos que se lhe anteponham. Escapa a qualquer controle, por ser soberana, e, mesmo quando aparentemente morta, renasce.
O encontro com a verdade produz choque, por significar o desaparecimento da ilusão, a saída do comodismo, da paralisia, do prazer frustrante.
Jesus, em resposta admirável, afirmou: — Busca a verdade e a verdade te libertará.
Ninguém tem o direito de ocultar a verdade, qual se fosse uma luz que devesse ficar escondida. Onde se encontre, irradia claridade e calor.
O seu conhecimento induz o portador a apresentá-la onde esteja, a divulgá-la sempre. Pelos benefícios que proporciona, estimula à participação, à solidariedade, difundindo-a.
Quem a encontrou, sente-se convidado a torná-la conhecida, a esparzi-la como pólen de vida.
Embora muitas criaturas cheias de si, vítimas do orgulho e da prosápia, não demonstrem interesse em travar contato com ela, não a ocultes por timidez, receio ou preconceito dos outros. A tua fé espírita fundamenta-se na verdade. Vem de Jesus-Cristo, que a anunciou.
Sem agredir ninguém, ou impô-la, coloca-a, sem qualquer constrangimento, no velador, a fim de que todos a conheçam, e com ela se relacionem aqueles que estiverem interessados ou necessitados.
Faze a tua parte, e a vida fará o restante.

Joanna de Ângelis
Médium Divaldo Pereira Franco
Diversos Espiritos

"VERDADE LIBERTADORA"

A verdade sempre predomina.
O culto à mentira é dos mais danosos comportamentos a que o indivíduo se submete. Ilusão do ego, logo se dilui ante a linguagem espontânea dos fatos. Responsável por expressiva parte dos sofrimentos humanos, fomenta a calúnia — que lhe é manifestação grave e destrutiva — a infâmia, a crueldade…
A maledicência é-lhe filha predileta, por expressar-lhes os conteúdos perturbadores, que a imaginação irrefreada e os sentimentos infelizes dão curso.
Além desses aspectos morais, a mentira não resiste ao transcurso do tempo. Sem alicerce que a sustente, altera a sua forma ante cada evento novo e de tal maneira se modifica, que se desvela. Por ser insustentável, quem se apóia na sua estrutura frágil padece insegurança contínua.
Porque é exata na sua forma de apresentar-se, a verdade é o inimigo formal da mentira. Enquanto a primeira esplende ao sol dos acontecimentos e exterioriza-se sem qualquer exagero, a segunda é maneirosa, prefere a sombra e comunica-se com sordidez. Uma é fruto da realidade; a outra, da fantasia, que não medita nas consequências de que se reveste.
A mentira teme o confronto com a verdade. Aloja-se nas sombras, espraia-se, às escondidas, e encontra, infelizmente, guarida.
A verdade jamais se camufla; surge com força e externa-se com dignidade. Não tem alteração íntima, permanecendo a mesma em todas as épocas. Ninguém consegue ocultá-la, porque, semelhante à luz, irradia-se naturalmente. Nem sempre é aceita, por convidar à responsabilidade. Amiga do discernimento, é a pedra angular da consequência de si mesmo, fator ético-moral da conduta saudável.
Enquanto a mentira viger, a acomodação, o crime afrontoso ou sob disfarce, o abuso do poder e a miséria de todo tipo predominarão na Terra exaltando os fracos, que assim se farão fortes, os covardes, que se tornarão estóicos, os astutos, que triunfarão em detrimento dos sábios, dos nobres e dos bons…
Face a tais logros, que propicia, não obstante efêmeros, os seus famanazes e cultuadores detestam e perseguem a verdade. Não medem esforços para impedir-lhe a propagação, por saberem dos resultados que advirão com o seu estabelecimento entre as criaturas.
São baldas, porém, tão insanas atitudes.
A verdade espera… Seus opositores enfermam, envelhecem e morrem, enquanto ela permanece.
A mentira é de breve existência. Predomina por um pouco, esfuma-se e passa…
Na sua constituição molecular, conforme se apresenta, o corpo é uma realidade-mentira, por ser um revestimento transitório, que sofre alterações incessantes até o momento da sua transformação fatalista pela morte.
O espírito é o ser; o corpo é o não-ser, conforme definiu Platão.
A busca da verdade — o que é permanece — é a meta da existência física.
A verdade cresce à medida que o ser se desenvolve. Sem abandonar as suas raízes, faz-se profunda, é sempre atual e enfrenta a razão em todas as épocas com os equipamentos da lógica e da realidade.
Ela objetiva sempre alcançar o ser em sua plenitude, permanecendo como diretriz para a vida, sustentação dos ideais e segurança para todos os cometimentos. É a grande libertadora da criatura. Sem a sua vigência predominam as trevas, a barbárie, o abuso dos costumes.
A verdade é pão que nutre, medicamente que cura, guia que conduz com equilíbrio. Jamais fica desconhecida, por maiores sejam os obstáculos que se lhe anteponham. Escapa a qualquer controle, por ser soberana, e, mesmo quando aparentemente morta, renasce.
O encontro com a verdade produz choque, por significar o desaparecimento da ilusão, a saída do comodismo, da paralisia, do prazer frustrante.
Jesus, em resposta admirável, afirmou: — Busca a verdade e a verdade te libertará.
Ninguém tem o direito de ocultar a verdade, qual se fosse uma luz que devesse ficar escondida. Onde se encontre, irradia claridade e calor.
O seu conhecimento induz o portador a apresentá-la onde esteja, a divulgá-la sempre. Pelos benefícios que proporciona, estimula à participação, à solidariedade, difundindo-a.
Quem a encontrou, sente-se convidado a torná-la conhecida, a esparzi-la como pólen de vida.
Embora muitas criaturas cheias de si, vítimas do orgulho e da prosápia, não demonstrem interesse em travar contato com ela, não a ocultes por timidez, receio ou preconceito dos outros. A tua fé espírita fundamenta-se na verdade. Vem de Jesus-Cristo, que a anunciou.
Sem agredir ninguém, ou impô-la, coloca-a, sem qualquer constrangimento, no velador, a fim de que todos a conheçam, e com ela se relacionem aqueles que estiverem interessados ou necessitados.
Faze a tua parte, e a vida fará o restante.

Joanna de Ângelis
Médium Divaldo Pereira Franco
Diversos Espiritos

sexta-feira, 15 de junho de 2012

"UM NOVO CAMINHO"

Presentes sempre ao lado de seus tutelados, os amigos espirituais de todos os encarnados estão a postos nas horas cruciais e difíceis dos destinos daqueles que tomaram como seus discípulos para ajudá-los a enfrentarem as adversidades , cumprindo com as tarefas a que se comprometeram antes de reencarnar.
Isso porque não existe nenhum ser humano que venha à vida física, depois de experiências anteriores nas quais acabou fracassando, que não tenha se preparado para enfrentar os mesmos obstáculos e vencê-los definitivamente. Todo regresso ao mudo físico é precedido de uma preparação profunda e meticulosa que respeita, em primeiro lugar, a Misericórdia do Criador, que não dá fardos mais pesados do que as forças de quem o transportará.
Em segundo lugar, tal preparação leva em conta as necessidades do reencarnante, que precisará enfrentar determinados e específicos problemas para lapidar seu espírito fraco ou adormecido em determinadas áreas da experiência.. Em terceiro lugar, a preparação indispensável visa fortificar a alma renascente através de cursos,lições, tratamentos magnéticos, etc, para que ela possa estar qualificada para superar todas as dificuldades, antes de nascer.
Tal avaliação ocorre sempre, mesmo para os casos em que a reencarnação seja imposta ao individuo como único recurso para sua melhoria.
Nos casos em que se trate de Espírito com algum mérito evolutivo, ele é conduzido a participar do processo de modelagem da nova experiência física que deverá enfrentar, com a escolha de corpos mais ou menos resistentes, experiências mais ou menos dolorosas ou laboriosas, organismos mais ou menos saudáveis, famílias mais ou menos difíceis.
No entanto, quando o Espírito não tem discernimento para escolher de acordo com as próprias necessidades, os espíritos superiores por ele determinam qual o melhor estilo de vida a ser desenhado em sua jornada e, franqueando todos os tipo de ajuda ao espírito renascente, encaminham-no para que possa passar pelas provas necessárias a sua modelagem pessoal.
E quando tudo possa estar nebuloso, confuso, de difícil compreensão, Deus lhe permite ter acesso pessoal aos que lhe estão auxiliando através da intuição, aos amigos que, no invisível , os mantêm com os pensamentos voltados para o poder de vencer a si mesmo que cada um possui.
Por meio da oração sincera e do recolhimento íntimo, todo encarnado pode entrar em sintonia com esses amigos vigilantes e presentes em nossas vidas e que, longe de resolverem por nós os problemas que nos cabe solucionar, buscam infundir-nos boas idéias, pensamentos mais claros e estados de ânimo propicio ao caminhar correto, dentro das necessidades evolutivas de cada um.
Todas as pessoas, sem dependerem de nenhum intermediário, nem de qualquer sensitivo especificamente dotado, podem através da oração simples e sincera, que dispensa todas as formas ritualísticas ou artificiosas, para transformar-se, tão somente, na conversa franca entre filho confuso e Pai compreensivo e sábio.
Por isso , fazendo o silêncio interior, o ser reencarnado está abrindo condições para escutar as vibrações sutis que lhe tocam a alma e que, em forma de intuições lhe aconselham sempre o melhor caminho, dentro da harmonia das leis do universo.
Quando ligados ao mal, quando habituados a praticar o que não é adequado, a nossa sintonia sofre a interferência de inteligências igualmente voltadas a desestruturar nossos passos, confundir nossas mentes, alvoroçar nossos sentimentos . A grande gama de espíritos sem lucidez ou sabedoria busca a manutenção de seus interesses mesquinhos e suas sensações inferiores, aproximando-se dos encarnados que lhes permitem a companhia por terem as mesmas sensações ou tendências e, nestes casos a intuição será sempre negativa.
Todavia, basta o encarnado ligar-se a Deus, repudiando o mal, contrito e humildemente, arrependido e autêntico, para que novas ligações magnéticas se estabeleçam com planos mais elevados e com Espíritos mais nobre que saberão propiciar-lhe a as intuições necessárias para superar a si mesmo e encontrar um novo caminho.
ANDRÉ LUIZ RUIZ da obra:”OS ROCHEDOS SÃO DE AREIA.”
Pelo Espírito: LUCIUS.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...