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sábado, 10 de novembro de 2012

"FRASES DE AUTO CONTROLE"


 Eu estou consciente e tenho o poder de pensar como eu quero. Tenho o direito de pensar no que eu quero para o meu próprio bem. Eu tenho e posso impor ao meu mundo interior tudo aquilo que eu quiser. E quero me sintonizar com o melhor. Esqueço, a partir de agora, a pessoa que eu fui, sobretudo meus vícios de pensamentos. Penso apenas na paz. Penso nela, permitindo que seu perfume toque minha aura e atinja todas as áreas da minha vida, todos os cantos do meu corpo. Penso na paz com uma mensagem de ordem e equilíbrio perfeito.   Deixo fluir na minha cabeça a consciência do "eu posso". Eu posso estar na paz. Impor essa paz é praticar o meu poder pessoal com responsabilidade divina, obtida por herança natural. O melhor para mim é um grande sorriso no peito. É a felicidade barata e fácil a que tenho direito. É tão simples pensar que o melhor está em mim! A beleza está em mim. A suavidade está em mim. A ternura, o calor, a lucidez e o esplendor das mais belas formas do universo estão em mim. Aí eu me abro inteira, viro do avesso e sinto que não há fronteiras nem barreiras para mim. Sinto que o limite é apenas uma impressão. Sinto que cada condição foi apenas a insistência de uma posição. Sinto que sou livre para deixar trocar qualquer posição por outra melhor. Sou livre para descartar qualquer pensamento ruim, qualquer sentimento ou hábito negativo, qualquer paixão dolorosa. Porque eu sou espírito. Sou luz da vida em forma de pessoa.   Ah, universo, eu estou aberto para o melhor para mim. Eu sei que muitas vezes sou levado por uma série de pensamentos ruins. Mas é porque eu não conhecia a força da perfeição. Eu não conhecia a lei do melhor. Agora eu me entrego, me comprometo comigo, com o universo e contigo. Vou manter a minha mente aberta. Esse momento me desperta, me traz a inspiração ao longo do dia onde se efetiva a luz que irradia para quem insiste no próprio aperfeiçoamento.   Não quero pensar nas minhas fraquezas. Quero olhar bem fundo nos meus olhos e ver como eu sou bonito, como fiz e faço coisas maravilhosas e como o meu peito está cheio de vontade. Eu assumo a responsabilidade sobre essas vontades e me projeto com força nessa identidade de saber que eu posso, sim, fazer o melhor. Despertar o meu espírito é viver nele. É ter a satisfação de ser eu mesmo. É poder ser original, único, pequeno e grande ao mesmo tempo. Sei agora que o melhor está a meu favor. Meu sucesso, aliás, é o sucesso de Deus que se manifesta em mim como pessoa em transformação. Eu sinto como se tivesse sentado nessa cadeira da solidez universal porque eu estou no meu melhor. Porque sou o sucesso da eternidade, porque estou há milhares de anos seguindo e não fui destruído. Porque o universo garante. Grito dentro de mim mesmo: de todas as coisas da vida, o melhor ainda sou eu. O melhor sou eu!
Luiz Gasparetto

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

"O PORQUÊ DA VIDA


Qual o homem que, nas horas de silêncio e recolhimento, já deixou de interrogar a natureza e o seu próprio coração, pedindo-lhe o segredo das coisas, o porquê da vida, a razão de ser do Universo?
Onde está aquele que jamais procurou conhecer seu destino, levantar o véu da morte, saber se Deus é uma ficção ou uma realidade?
Não seria um ser humano, por mais descuidado que fosse, se não tivesse considerado, algumas vezes, esses tremendos problemas.
A dificuldade de os resolver, a incoerência e a multiplicidade das teorias que têm sido feitas, as deploráveis consequências que decorrem da maior parte dos sistemas já divulgados, todo esse conjunto confuso, fatigando o Espírito humano, os têm relegado à indiferença e ao ceticismo.
Portanto, o homem tem necessidade do saber, da luz que esclareça, da esperança que console, da certeza que o guie e sustente.
Mas tem também os meios para conhecer, a possibilidade de ver a verdade se destacar das trevas e o inundar de sua benfazeja luz.
Para isso, deve se desligar dos sistemas preconcebidos, descer ao fundo de si mesmo, ouvir a voz interior que nos fala a todos, e que os sofismas não podem enganar: a voz da razão, a voz da consciência.   *   *
Quando encontra a Inteligência Suprema, Causa primeira de todas as coisas, e reconhece nela uma gerência grandiosa de todas as Leis do Universo, o coração do homem se acalma.
Não estamos abandonados neste planeta. Não estamos sendo geridos por leis frias, mecânicas apenas, mas por algo que é soberanamente justo e bom.
Ao chamar essa Inteligência de Pai, o Mestre dos mestres, Jesus, revelou um aspecto até então pouco conhecido do Criador: o aspecto amoroso de um progenitor que cuida de Seus filhos com todo carinho possível.
Quando encontra a si mesmo, como um ser imortal, incorpóreo, que teve início e nunca terá fim, o homem passa a enxergar tudo de forma diversa.
O ser que se vê e se sente imortal, não pode viver da mesma forma que antes.
O que valoriza, o que anela, o que escolhe para seus dias é diferente. Tem menos a ver com prazeres passageiros e mais a ver com as semeaduras duradouras.
Quem se vê imortal cuida melhor dos seus amores, sem tanto apego, sem desespero e ansiedade, pois sabe que nunca os irá perder.
Vislumbra na pluralidade das existências novas chances de se reinventar, de reescrever sua história, aprimorando continuadamente a si mesmo, sem culpa e sem medo.
A verdade, os porquês da vida, nunca estiveram distantes de nós. Foi nossa ignorância e sonolência moral que nos apartaram das respostas.
Chegou o tempo de entender a vida como nunca antes fizemos.
Chegou o tempo de despertar, de compreender e compreender-se.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 1, do livro O porquê da vida, de Léon Denis, ed. Feb.
Em 26.08.201

terça-feira, 6 de novembro de 2012

"CLONAGEM, ESPIRITO E CIÊNCIA


Não é mais ficção. Mais cedo ou mais tarde, queiramos ou não, a ciência clonará seres humanos. Mesmo com a proibição dos governos, podem ser encontradas brechas que permitam a operação. A polêmica é como lidar com essa questão sem cair nos radicalismos éticos ou religiosos.
À parte toda a discussão que existe em torno de clonar ou não seres humanos, sob o ponto de vista técnico, a ciência lida com fatos e, com relação aos fatos, temos as seguintes questões:
A clonagem existe e cria seres funcionais que podem se reproduzir normalmente (já comprovado, várias vezes);
A clonagem humana é pura questão de tempo, técnica e sorte;
Não existe ética, lei ou poder jurídico que possa impedir as tentativas que surgirão nesse sentido.
Já no mundo da religiosidade e da espiritualidade lidamos com crenças, e esses aspectos não são baseados nos fatos, mas possuem uma natureza temporal, servindo como uma ponte entre o Homem e o entendimento da realidade que o cerca, especialmente os aspectos da realidade que não são imediatamente apreendidos pela ciência. Ao longo da História, várias correntes de pensadores religiosos chegaram a algumas conclusões comuns com relação à alma e a vida, conclusões que, embora sejam aceitas por várias correntes, não se constituem em verdades estabelecidas e incontestáveis.
Numa visão sucinta do espiritualismo temos que:
Todo corpo vivo, principalmente o Homem, possui uma alma imortal;
Esse ser vivo precisa de todo o amparo necessário para se desenvolver plenamente, não importando sua origem, cor ou religião;
Toda vida é valiosa.
Não importa questionarmos profundamente se é preciso impedir ou não a clonagem, uma vez que ela, sem dúvida, ocorrerá. O que devemos ter em mente é uma visão clara sobre esse assunto, principalmente no que diz respeito a como tratar os seres que surgirão (ou nascerão) desses experimentos, suas conseqüências religiosas (já se fala em clonar Jesus), e o mais importante: como impedir que se desenvolva em nosso meio mais um tipo de preconceito, acrescendo-se aos inúmeros já existentes e que obstruem grande parte de nosso desenvolvimento – sejam os preconceitos dos clones para com o resto da sociedade, ou o inverso, pois está claro que esse é um tipo de experiência cara e que, portanto, não deverá estar acessível à grande maioria da sociedade.
O papel da espiritualidade em meio a todas essas opções é o de mostrar um caminho diferente para o Homem, um caminho que deve passar por uma revisão dos fundamentos de nossa vida diária e espiritual, pois a espiritualidade que está sendo exigida agora, e nascendo a cada instante, é pragmática e dinâmica ao mesmo tempo.
Da mesma forma que as maiores religiões e os mais importantes profetas do globo se empenharam em mostrar que o caminho para a felicidade e bem-aventurança passava pelo respeito e amor ao próximo, devemos, o quanto antes, ampliar esse conceito de forma a abarcar o frígido mundo da ciência nesse exercício de compaixão.
Essa postura é necessária porque, ao lidarmos com fatos, devemos adaptar nossas visões e buscar saídas para evitar problemas futuros; para isso é que desenvolvemos a consciência e a inteligência. Há muito se sabia que existia a chance de um dia podermos realizar a clonagem, ponto que atingimos hoje, mas todas as discussões buscavam o caminho da proibição e não da compreensão, de modo que foram atropeladas pelo trem da história.
Devemos nos antecipar e visualizar as portas que a ciência ainda têm por abrir, e não imaginá-las como impossíveis. Afinal, a ciência é pródiga em produzir coisas ditas impossíveis (aviões, penicilina, lâmpadas, computadores portáteis etc.).

Uma Visão Renovada

Em termos científicos, a clonagem poderá trazer inúmeros benefícios, ainda que sejam questionados quanto à sua validade. Não podemos deixar de citar, por exemplo, a criação de órgãos artificiais, pois o clone pode ter seu desenvolvimento interrompido antes que se torne um embrião. Nesse ponto ele possui um conjunto de células conhecidas como células-tronco, que podem se transformar em qualquer órgão que seja necessário. Alega-se que, com isso, as pessoas que precisam de um transplante seriam beneficiadas.
Sob esse ponto de vista podemos dizer que a ciência é louvável, e busca aliviar o sofrimento de quem está numa fila de transplante. Mas, se já difícil conseguir custear o transplante tradicional, o que dizer de um tipo de ciência médica que exige algo em torno de milhões de dólares por paciente para gerar algum tipo de resultado?
Na verdade, a questão está em enxergar a ciência médica como uma força intelectual que produzirá uma série de resultados que, no futuro, podem vir a beneficiar o ser humano, independente da fé ou ética humanas. No entanto, a questão real e atual não é essa, mas: como deveremos tratar os clones humanos, sendo eles pessoas com os mesmos potenciais e chances que uma pessoa gerada pelas vias normais?
Qualquer um que tenha o mínimo de sensibilidade pode argumentar que essa postura é óbvia, mas a vida prática não nos mostra isso: o que vemos é a intolerância e o medo do desconhecido nos olhos de todos. Contudo, se existe algo como uma "visão espiritual", ela deve ir além das salas de estudo e dos grupos de discussão, e estar presente nesse momento crucial da humanidade.
Estamos falando de renovar a visão da ciência e do ser humano, colocando o espírito, e não o corpo, como referencial dessas discussões. Esse é um passo natural a ser dado, pois “colocar a vida" em um corpo não é obra de uma injeção ou de uma química específica, mas sim um dos grandes mistérios do universo. E imaginar que a vida é uma tarefa que está nas mãos de Deus é ser tendencioso demais, partindo-se de uma visão ecumênica, e isso nos tira a responsabilidade que temos para com todo os seres vivos.
Além do que, mesmo que venhamos a ter clones de grandes mestres e cientistas, não se pode afirmar que eles serão cópias exatas de seus originais, uma vez que lhes faltará o contexto sociocultural em que os originais nasceram e cresceram. Por exemplo, Einstein nasceu em meio à efervescência cultural do final do século XIX e início do séc. XX, e da conturbada 2ª guerra mundial, ambiente que jamais se repetirá. Sem contar que a alma que habitará esse corpo será a de um outro ser que não o original, para não falar de outras influências astrais que podem surgir na hora do nascimento.
Sendo assim, a visão que modificará o quadro da clonagem não passa pelo questionamento dos aspectos técnicos, e tampouco éticos ou teológicos. Trata-se, sim, de rever as nossas posições num mundo em profunda transformação, e permitir que daí nasça um novo ser humano, não importando de que lado do tubo de ensaio ele se desenvolva. O importante é que todos tenham a paixão e o respeito pela vida como sua força maior.
Alex Alprim
Fonte: Revista Espiritismo e Ciência

"CLONAGEM, ESPIRITO E CIÊNCIA


Não é mais ficção. Mais cedo ou mais tarde, queiramos ou não, a ciência clonará seres humanos. Mesmo com a proibição dos governos, podem ser encontradas brechas que permitam a operação. A polêmica é como lidar com essa questão sem cair nos radicalismos éticos ou religiosos.
À parte toda a discussão que existe em torno de clonar ou não seres humanos, sob o ponto de vista técnico, a ciência lida com fatos e, com relação aos fatos, temos as seguintes questões:
A clonagem existe e cria seres funcionais que podem se reproduzir normalmente (já comprovado, várias vezes);
A clonagem humana é pura questão de tempo, técnica e sorte;
Não existe ética, lei ou poder jurídico que possa impedir as tentativas que surgirão nesse sentido.
Já no mundo da religiosidade e da espiritualidade lidamos com crenças, e esses aspectos não são baseados nos fatos, mas possuem uma natureza temporal, servindo como uma ponte entre o Homem e o entendimento da realidade que o cerca, especialmente os aspectos da realidade que não são imediatamente apreendidos pela ciência. Ao longo da História, várias correntes de pensadores religiosos chegaram a algumas conclusões comuns com relação à alma e a vida, conclusões que, embora sejam aceitas por várias correntes, não se constituem em verdades estabelecidas e incontestáveis.
Numa visão sucinta do espiritualismo temos que:
Todo corpo vivo, principalmente o Homem, possui uma alma imortal;
Esse ser vivo precisa de todo o amparo necessário para se desenvolver plenamente, não importando sua origem, cor ou religião;
Toda vida é valiosa.
Não importa questionarmos profundamente se é preciso impedir ou não a clonagem, uma vez que ela, sem dúvida, ocorrerá. O que devemos ter em mente é uma visão clara sobre esse assunto, principalmente no que diz respeito a como tratar os seres que surgirão (ou nascerão) desses experimentos, suas conseqüências religiosas (já se fala em clonar Jesus), e o mais importante: como impedir que se desenvolva em nosso meio mais um tipo de preconceito, acrescendo-se aos inúmeros já existentes e que obstruem grande parte de nosso desenvolvimento – sejam os preconceitos dos clones para com o resto da sociedade, ou o inverso, pois está claro que esse é um tipo de experiência cara e que, portanto, não deverá estar acessível à grande maioria da sociedade.
O papel da espiritualidade em meio a todas essas opções é o de mostrar um caminho diferente para o Homem, um caminho que deve passar por uma revisão dos fundamentos de nossa vida diária e espiritual, pois a espiritualidade que está sendo exigida agora, e nascendo a cada instante, é pragmática e dinâmica ao mesmo tempo.
Da mesma forma que as maiores religiões e os mais importantes profetas do globo se empenharam em mostrar que o caminho para a felicidade e bem-aventurança passava pelo respeito e amor ao próximo, devemos, o quanto antes, ampliar esse conceito de forma a abarcar o frígido mundo da ciência nesse exercício de compaixão.
Essa postura é necessária porque, ao lidarmos com fatos, devemos adaptar nossas visões e buscar saídas para evitar problemas futuros; para isso é que desenvolvemos a consciência e a inteligência. Há muito se sabia que existia a chance de um dia podermos realizar a clonagem, ponto que atingimos hoje, mas todas as discussões buscavam o caminho da proibição e não da compreensão, de modo que foram atropeladas pelo trem da história.
Devemos nos antecipar e visualizar as portas que a ciência ainda têm por abrir, e não imaginá-las como impossíveis. Afinal, a ciência é pródiga em produzir coisas ditas impossíveis (aviões, penicilina, lâmpadas, computadores portáteis etc.).

Uma Visão Renovada

Em termos científicos, a clonagem poderá trazer inúmeros benefícios, ainda que sejam questionados quanto à sua validade. Não podemos deixar de citar, por exemplo, a criação de órgãos artificiais, pois o clone pode ter seu desenvolvimento interrompido antes que se torne um embrião. Nesse ponto ele possui um conjunto de células conhecidas como células-tronco, que podem se transformar em qualquer órgão que seja necessário. Alega-se que, com isso, as pessoas que precisam de um transplante seriam beneficiadas.
Sob esse ponto de vista podemos dizer que a ciência é louvável, e busca aliviar o sofrimento de quem está numa fila de transplante. Mas, se já difícil conseguir custear o transplante tradicional, o que dizer de um tipo de ciência médica que exige algo em torno de milhões de dólares por paciente para gerar algum tipo de resultado?
Na verdade, a questão está em enxergar a ciência médica como uma força intelectual que produzirá uma série de resultados que, no futuro, podem vir a beneficiar o ser humano, independente da fé ou ética humanas. No entanto, a questão real e atual não é essa, mas: como deveremos tratar os clones humanos, sendo eles pessoas com os mesmos potenciais e chances que uma pessoa gerada pelas vias normais?
Qualquer um que tenha o mínimo de sensibilidade pode argumentar que essa postura é óbvia, mas a vida prática não nos mostra isso: o que vemos é a intolerância e o medo do desconhecido nos olhos de todos. Contudo, se existe algo como uma "visão espiritual", ela deve ir além das salas de estudo e dos grupos de discussão, e estar presente nesse momento crucial da humanidade.
Estamos falando de renovar a visão da ciência e do ser humano, colocando o espírito, e não o corpo, como referencial dessas discussões. Esse é um passo natural a ser dado, pois “colocar a vida" em um corpo não é obra de uma injeção ou de uma química específica, mas sim um dos grandes mistérios do universo. E imaginar que a vida é uma tarefa que está nas mãos de Deus é ser tendencioso demais, partindo-se de uma visão ecumênica, e isso nos tira a responsabilidade que temos para com todo os seres vivos.
Além do que, mesmo que venhamos a ter clones de grandes mestres e cientistas, não se pode afirmar que eles serão cópias exatas de seus originais, uma vez que lhes faltará o contexto sociocultural em que os originais nasceram e cresceram. Por exemplo, Einstein nasceu em meio à efervescência cultural do final do século XIX e início do séc. XX, e da conturbada 2ª guerra mundial, ambiente que jamais se repetirá. Sem contar que a alma que habitará esse corpo será a de um outro ser que não o original, para não falar de outras influências astrais que podem surgir na hora do nascimento.
Sendo assim, a visão que modificará o quadro da clonagem não passa pelo questionamento dos aspectos técnicos, e tampouco éticos ou teológicos. Trata-se, sim, de rever as nossas posições num mundo em profunda transformação, e permitir que daí nasça um novo ser humano, não importando de que lado do tubo de ensaio ele se desenvolva. O importante é que todos tenham a paixão e o respeito pela vida como sua força maior.
Alex Alprim
Fonte: Revista Espiritismo e Ciência

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

"SONHOS DE GENTE MADURA"


Maduro não é quem viveu o suficiente; é quem tem vivências, que podem não estar necessariamente ligadas à idade.
Tudo na vida é encanto quando entramos na adolescência. Todos os sonhos são possíveis, tudo é festa e o paraíso parece estar ao alcance das nossas mãos. Achamos que o primeiro amor vai durar para sempre, que vamos evoluir no trabalho, que as pessoas com as quais convivemos serão sempre sinceras e gentis.
Um dia, nos vemos diante dos primeiros obstáculos: perdemos nosso amor, anoitece no paraíso,  descobrimos que precisamos competir e trabalhar duro para chegar a algum lugar e que nem todas as pessoas deseja nosso bem. Nossos sonhos se quebram e adquirimos experiências, nos tornamos adultos, amadurecemos. E dói. Dói em nós, no nosso ser, dói a vida.
Algumas pessoas desistem, se cansam com os desenganos e se deixam levar. Nunca crescem, nunca constroem nada. Desacreditam nos sonhos e no poder mágico deles. Envelhecem prematuramente, tornam-se ranzinzas e mal-humoradas. O mundo está cheio de pessoas assim.
Portanto, há pessoas maduras que ainda sonham. Só que é um sonho diferente. Os jovens sonham em construir, começar, conquistar. Elas sonham em reconstruir, recomeçar, reconquistar.
Pessoas maduras sonham depois de terem vivido, depois de terem quebrado a cara, de terem tido decepções, caído em armadilhas e depois de terem enfrentado a dura realidade de que nem todos os sonhos se realizam. Mas elas sabem que ainda assim vale a pena sonhar. E elas sonham... conscientemente!
Amam de novo, de novo e de novo!...
Caem e se levantam e recomeçam cada vez que caem. Elas acreditam sempre que na próxima vez vai ser diferente.
Prendem os sonhos nas mãos e não largam! Geralmente essas pessoas vivem mais tempo e o tempo que vivem é bem melhor aproveitado. São idealistas e benditas!
As pessoas maduras que ainda sonham são o sonho da vida, são a projeção dos melhores desejos de Deus aqui na terra.


Letícia Thompson

25/06/2003
 


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...