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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

""A METAMORFOSE"""

Você já observou a borboleta pousada sobre uma folha nova, especialmente escolhida por ela, uma que não caia antes da saída das lagartinhas do ovo, dobrar o abdome até sentir a face inferior da folha e ali colocar o ovo?
Por essas maravilhas da natureza, que somente a Providência Divina explica, cada espécie de borboleta sabe exatamente qual o tipo de planta que deve escolher para colocar o ovo que, graças a uma substância viscosa de secagem rápida, fixa-se imediatamente.
As borboletas são muito admiradas pela leveza dos seus voos e a beleza do colorido de suas asas.
Elas procuram, nas flores, na areia úmida ou em frutos fermentados, o seu alimento, sendo que as flores são muito frequentadas pelas borboletas fêmeas, enquanto os machos preferem as areias úmidas.
Algumas espécies existem que têm a capacidade de permanecer imóveis por tempo considerável, enquanto outras fazem voos curtos, por vezes muito rápidos, indo de uma flor a outra.
Elas buscam a pradaria, as ramadas das árvores, beijam as folhas farfalhantes e driblam o vento apressado.
Bailam em meio às gotículas que se desprendem das quedas d'água ou como pétalas voejam, balançando no espaço.
Seu matiz é mensagem de alegria. A sua liberdade é um convite à paz.
No entanto, dias antes de se mostrarem tão belas não passavam de larvas rastejantes no solo úmido ou na casca apodrecida de algum tronco relegado.
Lagartas, jamais sonhariam com os beijos do sol ou com o néctar das flores. Mas, passam as semanas e após a fase de crisálida, ei-las que surgem maravilhosas, coloridas, exuberantes, plenas de vida.
À semelhança da lagarta, vivemos no terreno das experiências humanas.
Afinal, chega um dia em que somos convidados a adormecer na carne para despertar na Espiritualidade, planando acima das dificuldades que nos afligiam.
É a morte que nos alcança e nos ensina que a vida não se resume num punhado de matéria que entrará em decomposição.
Também não é simplesmente um amontoado de episódios marcantes ou insignificantes, promotores de esparsos sorrisos e rios de pranto.
A vida é a do Espírito, que vive para além da aduana da morte, tendo como destino a vida na amplidão.
Por isso, quando formos constrangidos a acompanhar, com lágrimas, aquele afeto que se despede das lutas do mundo, rumando para a Espiritualidade, não lastimemos, nem nos desesperemos.
Mesmo com dores n'alma, despeçamo-nos do coração querido com um suave até logo porque exatamente como as borboletas, ele alcançou a liberdade, enfim.
Ao morrer o corpo, o Espírito que dele se utilizava como de um veículo, se liberta.
Ninguém se aniquila na morte. Muda-se, simplesmente, de estado vibratório, sem que se opere uma mudança nos sentimentos, paixões e anseios naquele que é considerado morto.
Redação do Momento Espírita

domingo, 15 de novembro de 2015

"O CORPO E O ESPÍRITO"

O livro Life’s Field trouxe à baila uma temática muito interessante de estudos desenvolvidos durante à Segunda Guerra Mundial, em um laboratório nazista instalado na Itália, desde 1940, onde com aparelhos espectrográficos, cientistas concluíram que a fecundidade não era apenas uma questão de capacidade biológica, mas também, de um campo estranho detectado no aparelho reprodutor feminino, que preparava a mulher para o engravidamento. A esse campo deram o nome de campo da vida, que segundo eles, tinha função da escolha ou seleção do espermatozoide ideal para a fecundação. Se levarmos em consideração que são uma média de 200 milhões de espermatozoides, competindo na maratona da vida...
Com esses dados concluíram, com razão, que o campo da vida era o responsável pela causa da vida e não o relacionamento sexual que é apenas, conseqüência do processo fecundante. É claro que limitaram-se, apenas, ao registro e nada mais.
Na visão espírita o fenômeno do campo de vida ou Life’s Field, vem confirmar mais uma vez a existência e a importância da realidade espiritual. Também nos mostra a importância do corpo perispiritual no processo de encarnação dos Espíritos. Mais uma vez vamos ao “Livro dos Espíritos”, desta vez na questão 344:
“Em que momento a alma se une ao corpo?
“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”
Como já dissemos linhas acima, a vida não pode ser obra do acaso ou do caos, seria um absurdo acreditarmos que o nascimento do homem estivesse na dependência de uma corrida espermatozóica, pois se assim fosse, só os mais fortes conseguiriam seu intento e os espermatozoides mais fracos não teriam chance de semear a vida. É claro que a Espiritualidade superior encarregada da encarnação de Espíritos na Terra, são os controladores do campo da vida, são eles os responsáveis pela escolha ou seleção do espermatozoide ideal para a fecundação, não há dúvida, pois, cientes do mecanismo da lei de causa e efeito, dará à cada um aquilo que eles mesmos plantaram ou se preferirem “a cada um segundo suas obras”. Essa é a explicação que justifica a fecundação do ovo por um espermatozoide, aparentemente menos capacitado para cumprir com o seu papel, mas, tal é a lei, porque este ainda é um planeta de provas e expiações, daí as doenças e deficiências físicas, consequentes  de excessos e delinquências de vidas passadas.
Se as células são as sementes da vida, o que seria o mesmo que dizermos que são a causa de ou da vida em si, ou seja, definindo a personalidade de cada um, como se fosse a raiz da individualidade, teríamos um sério problema, pois, com a tão temida morte biológica, as funções orgânicas celulares continuam atuantes no cadáver após o trespasse, todavia, a personalidade com suas decorrentes não apresentam as características vitais. Por que? Se continuam atuantes as atividades celulares! Ora!!! As células orgânicas são responsáveis pelo corpo físico e não pelo Espírito. Não podemos esquecer que a inteligência com todas suas conseqüências, é o atributo essencial do Espírito, no corpo o que temos é a encarnação do Espírito, na desencarnação (morte) ele apenas se desliga do corpo.
Em 1972, uma equipe de cientistas suecos, fizeram uma experiência com um moribundo no qual haviam instalado um espectrógrafo com um dispositivo de dinamômetro acoplado a um osciloscópio, para as devidas leituras. Com o osciloscópio registravam as variações do campo orgânico, com o fim de localizar a vida no paciente; com o dinamômetro mediam a variação do peso do campo gravitacional. O resultado foi surpreendente, pois, examinando os registros da leitura nos aparelhos, verificaram que no exato momento da desencarnação, o paciente perdeu um campo cujo peso correspondia a 2,2 dam (decagrama-força), o interesse é que a experiência pode ser realizada por outros experimentadores abalizados, pois, esses aparelhos utilizados nessa experiência, são idênticos nas UTI e CTI.
Muitos foram os médiuns videntes que viram o corpo perispiritual ser exteriorizado e afastado do corpo físico, no momento da chamada morte, a experiência acima vem confirmar que, o fenômeno observado pelos médiuns são realmente verdadeiros e não fruto de alucinações visuais. A vida é muito mais que um amontoado celular em um corpo de carne, a vida espiritual é uma realidade que precisa ser percebida por todos, cientistas ou não, pois, a vida vem de Deus e nós somos seus filhos e já está na hora de aprendermos a respeitarmos as leis do Pai dos seres e das coisas.
Bernardino da Silva Moreira
(Publicado no CORREIO FRATERNO DO ABC, Ano XXXIV, Nº 373, Fevereiro de 2002)

"MÃOS MARCADAS."

Em verdade, há milhares de mãos maravilhosamente limpas no jogo das aparências...
Mãos que se cobrem de jóias valiosas, mas que não se dispõem a partir um pão com o faminto.
Mãos que se agitam, vivazes, na mímica dos discursos comoventes, mas que não descem ao terreno de ação para ministrar uma gota de remédio ao doente.
Mãos que assinam decretos e portarias importantes na administração pública, recomendando a ordem e a virtude para os governados, mas que não hesitam em desmantelar os bens coletivos que lhes foram confiados.
Mãos que escrevem páginas admiráveis de literatura, sob a inspiração da gramática, ornada de tesouro artístico, e que jamais se preocupam com a prática de verbalismo brilhante que produzem.
Mãos que se movimentam em acervos de moedas e notas bancárias, exibindo poder, mas que não cedem o mais leve empréstimo dos recursos em que se demoram, sem pesados tributos ao irmão que suporta espinhosos fardos em escuro caminhos.
Mãos que indicam aos outros o roteiro da salvação e que escolhem a senda escura da maldição de si mesmas.
Realmente, não te esqueças da higiene de tuas mãos, contudo, guarda vigilância para com aquilo que fazes.
Nossas mãos constituem as antenas de amor que, orientadas pelo Evangelho, podemos converter a Terra em domínio da Luz.
Deixa que os teus braços se interagem no trabalho da verdadeira fraternidade e serás, desse modo, o instrumento vivo da Vontade Divina, onde estiveres, em favor do reinado da paz e da alegria para o engrandecimento do mundo inteiro.
http://vinhas-de-luz.blogspot.com/

Emmanuel
Do Livro Mãos Marcadas - Francisco C. Xavier (Espíritos Diversos)

sábado, 14 de novembro de 2015

"O ESPIRITISMO E OS ENSINAMENTOS DE JESUS."

Os ensinamentos de Jesus são fontes de vida, de luz para nossas almas; eles nos capacitam a encontrar o caminho a seguir, a tomar as melhores e mais sábias decisões, e podem ser aplicados a tudo em nossa existência. Jesus foi quem nos revelou as leis imutáveis do Pai e, mais do que com as palavras, o fez com seus atos. Seu comportamento, sua vida, suas lições nos consolam, nos esclarecem e nos fazem caminhar com equilíbrio em todas as situações. Mas é preciso que lhes penetremos o significado, não ficando apenas na superfície da palavra em si ou dando voltas em interpretações teóricas. Suas revelações são grandiosas demais para nós e por isso, se queremos compreendê-las, precisamos tentar praticar o que ele ensinou. Só assim se tornarão vivas dentro de nós e nos ajudarão a entender a finalidade de nossa existência e a encontrar esperança para o futuro, quando não mais estivermos nesse planeta.
A Doutrina Espírita está calcada na moral cristã, em sua mais pura essência. Pois ela lança uma nova luz sobre os ensinamentos do Cristo, e é neles alicerçada. Alguns aspectos das lições do mestre não puderam ser inteiramente revelados por falta de maturidade dos homens de seu tempo, e por isso foram ditos de forma velada .
Jesus foi bem claro quando disse: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará.”
A qual verdade estaria o Mestre se referindo? Certamente a nada que Ele ensinara, porque disse “conhecereis”, ou seja, no futuro. E nem Ele, nem seus seguidores apresentaram algum novo conhecimento que poderia representar tal verdade.
Isto está cristalinamente claro.
Quando disse “A verdade vos libertará”, deixou claro que seus seguidores se encontravam e continuariam se encontrando prisioneiros de algum engano, até que o conhecimento da verdade, no futuro, viesse libertá-los. Isto, porque, seus seguidores não estavam preparados para conhecer toda a verdade.
Tais aspectos são agora aclarados em sua totalidade pelo espiritismo, que mais do que tudo, busca com seus postulados a regeneração do homem e sua ligação mais estreita com o criador; não pelo medo das ameaças de condenação a um inferno interminável, e sim pela compreensão da sua essência imortal, da sua responsabilidade na construção do próprio futuro e da presença constante do amor divino a ampará-lo em sua trajetória.
Porque muitas pessoas criticam o espiritismo ? Porque tem medo ! Medo de admitir que não sabem tudo, que precisam abrir a mente e o coração para buscar entender as questões espirituais em profundidade. Temem também o que é novo e desconhecido. As religiões tem interesses a preservar; se as pessoas raciocinarem melhor sobre Deus e sua criação, se discutirem e procurarem assimilar os ensinamentos de Jesus em sentido pleno e se, acima de tudo procurarem vivê-los, o poder e a autoridade das religiões se enfraquecerão. Elas tem muito a perder com a expansão da Doutrina dos Espíritos, que nada mais é do que o resgate dos valores cristãos primitivos de amor, caridade, fraternidade desinteressada e, por conseguinte, da verdadeira espiritualidade. Esses valores, não apenas ditos, mais vividos, são poderosas forças capazes de transformar a Humanidade.
O Perdão às ofensas, a caridade para com os inimigos, o amor e tudo o mais que Jesus nos ensinou são atitudes contrárias aos interesses do culto ao egoísmo e ao orgulho que se desenvolveu na terra, sob o olhar complacente das instituições humanas. Jesus morreu porque ameaçou interesses fundamentais arraigados nos homens daquela época; o espiritismo juto com seus seguidores é criticado e discriminado por razões semelhantes.
Aqueles que querem a qualquer preço impor sua vontade, que se deixam dominar pelo orgulho, pela arrogância, pela falta de humildade, acabam espalhando dor e sofrimento nos caminhos por onde passam, magoando e ferindo aqueles que não se submetem aos seus propósitos.
È contra essa conduta insana que lutamos, para que o Amor triunfe sobre o egoísmo e a humildade vença o orgulho. Somente assim seremos felizes.

SANDRA CARNEIRO pelo Espírito “LUCIUS”

Da obra:”RENASCER DA ESPERANÇA

"MEDO DA SOLIDÃO."

Você já sentiu medo alguma vez, na vida?
É comum ouvirmos as pessoas confessando o sentimento de algum tipo de medo. Seja medo de ficar só, medo da morte, medo da solidão e outros mais.
Dentre as várias nuanças do medo, vamos destacar o medo da solidão, que é muito comum na sociedade moderna.
Diz um grande pensador, que a solidão do homem da metrópole não é a solidão que o rodeia, mas a solidão que o habita.
Há pessoas que se sentem sós mesmo estando rodeadas de gente. Por essa razão, percebemos que o problema não é externo, mas da intimidade do ser.
E por que é que se sente só, mesmo não se estando a sós?
Talvez a solidão se instale na alma porque encontra nela um vazio propício a agasalhá-la. Se não houvesse espaço, é bem possível que ela ali não fizesse morada.
Mas, afinal, como é que podemos preencher esse vazio e espantar a solidão?
A fórmula é bem simples. É tão simples que talvez por isso mesmo ninguém acredite na sua eficácia.
Há mais de dois milênios ouvimos falar dela, portanto, não se trata de nenhuma descoberta recente.
Estamos falando da caridade, como a prescreveu Jesus.
Se abandonássemos o nosso estreito mundo e buscássemos o contato com nossos irmãos carentes e infelizes, por certo preencheríamos o vazio em nossa intimidade, de tal forma que a solidão não encontraria ali espaço para se acomodar, embora tentasse.
E isso acontece de forma tão natural que, ao nos envolvermos com os sofrimentos alheios, tentando aliviá-los, esquecemos de nós mesmos e isso causa uma satisfação muito salutar.
Quem ainda não experimentou essa terapia, tente. Vale a pena! E não custa nada, a não ser o investimento da vontade firme e da disposição de vencer a solidão.
E nesse caso, o campo é muito vasto. É fácil encontrar alguém que precise de você.
Seja um doente solitário num hospital, uma criança num orfanato, uma pessoa idosa abandonada pela família, uma mãe que precise de ajuda para cuidar dos filhos, um pai desesperado com os filhos cuja mãe faleceu, um estômago vazio para saciar, um corpo tiritando de frio para agasalhar e assim por diante...
Não é outra a razão pela qual Jesus recomendou o amor ao próximo como condição para quem deseja conquistar o reino dos céus que, como Ele mesmo afirmou, está dentro de cada um de nós.
Se você está triste porque perdeu seu amor, lembre-se que há tantos que não têm um amor para perder.
Se você está triste porque ninguém o ama, lembre-se que o amor é para ser ofertado e não para ser exigido.
Se para você a vida não tem sentido, oferte-a a alguém, dedicando-se aos infelizes que lutam por um minuto a mais de existência física.
E se lhe faltam as forças necessárias para lutar contra a solidão, abra o seu coração ao Divino Pastor e peça-Lhe para que o ajude nessa empreitada.
Lembre-se sempre que foi o próprio Cristo que assegurou: Aquele que vier a mim, de forma alguma eu lançarei fora.
Redação do MomentoEspírita.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...