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sábado, 28 de novembro de 2015

"A RELIGIÃO DE DEUS E A RELIGIÃO DOS HOMENS."

"Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás ao teu inimigo. Eu porém vos digo: Amai aos vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos Céus, porque Ele faz nascer o seu Sol sobre os bons e sobre os maus, e vir suas chuvas sobre os justos e injustos. Porque, se amardes aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos o mesmo? E se saudardes somente aos vossos irmãos, que fazeis de especial? Não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos, como o vosso Pai celestial é perfeito". (Mateus, V, 43-48. )
"Mas os fariseus, sabendo que Jesus fizera calar os saduceus, reuniram-se; e um deles, doutor da lei, para o experimentar, fez-lhe esta pergunta: Mestre, qual é o grande mandamento da lei?
"Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos resumem toda a lei e os profetas". (Mateus, XXII, 34-40. )
A religião dos homens não é a religião de Deus. A religião dos homens se resume nos sacramentos: batismo, confissão, crisma, matrimônio, missas, extrema-unção, procissões, festas, dias-santos.
A religião de Deus é caridade, misericórdia, paz, paciência, tolerância, perdão, amor a Deus, amor ao próximo.
A religião dos homens é misericórdia sujeita ao numerário.
A religião de Deus está isenta do dinheiro do mundo.
A religião dos homens circunscreve a razão e o sentimento, prescrevendo a ignorância; não admite a evolução.
A religião de Deus reclama o estudo e proclama o progresso.
A religião dos homens consiste em dogmas e mistérios que a consciência repele e o sentimento repudia.
A religião de Deus derruba as barreiras do sobrenatural e afirma que nunca disse, nem dirá a última palavra, porque é de evolução permanente.
A religião dos homens escraviza as almas, escraviza a inteligência, anula a razão, condena a análise, a investigação, o livre-exame.
A religião de Deus manda ao indivíduo, como Paulo, examinar tudo, crescer em todo o conhecimento, fazer o estudo crítico do que lhe for apresentado para separar o bom do mau e não ter tropeço no "dia do Cristo".

A religião dos homens não tem espírito: para ela o Evangelho é letra-morta, não tem a palavra de Jesus; seus santos são de pau e barro; suas virtudes, de incenso e alfazema; suas obras são folguedos, festanças com alarido de sinos, de foguetes, de fanfarra; seus ornamentos, de fitas e papéis de cores.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

"PORQUE MUITOS DOENTES GRAVES MELHORAM E LOGO DEPOIS DESENCARNAM?"

Por que as pessoas doentes as vezes melhoram e logo depois desencarnam?

Em caso de doença, o processo de Desligamento do doente ocorre mais lentamente. Por vezes acontece que as equipes socorristas iniciam o processo de desligamento, mas os parentes estão junto ao doente e vibram tão intensamente para que este fique bom, que dificultam muito o seu processo de desligamento. Para resolver esta situação, os socorristas fazem com que o doente tenha uma repentina melhora. Desta forma os familiares ficam aliviados e afastam-se, continuando as suas tarefas diárias. Neste momento, os socorristas podem retomar o processo de desligamento e o doente vem a falecer em pouco tempo. 
Num velório costuma haver uma nuvem cinzenta de tanta tristeza que paira no local. Às vezes o espírito está ausente, já desligado da matéria. Outras vezes o espírito está confuso no local e por vezes está a dormir junto ao corpo. O que dificulta nestes lugares é a tristeza e a choradeira das pessoas. 
Seria tão maravilhoso se todos compreendessem a desencarnação como ela verdadeiramente é, e aceitassem a ausência física, ajudando o desencarnado com pensamentos de amor e carinho, rezando por ele com fé, ajudando-o no seu desligamento e na sua ida a sua nova jornada no plano espiritual. 
O melhor desencarne é de uma pessoa que foi Espiritualizada em Vida, pois desencarna de uma maneira completamente tranquila, como que dormindo e acordando num belo local, entre amigos!!! É um regressar tranquilo à verdadeira casa!!! 
Autor desconhecido
  

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

“ADULTÉRIO NA VISÃO ESPÍRITA.

Além de ser uma coisa errada uma pessoa enganar a outra, abusar de sua confiança, trair seus sentimentos, brincar com o amor que outro sente por você, existe outro aspecto que tem de ser comentado aqui, nós somos feitos de carne e osso, mas ao mesmo tempo temos energias, do mesmo modo que podemos fazer o bem também podemos fazer o mal, com nossas mãos ou com a nossa língua, ou com nosso pensamento, a força do pensamento de uma pessoa é muito grande, pode ajudar alguém a se curar e pode também ferir.
Quando um casal pratica o adultério, além de praticar um crime contra as leis de Deus, que vai resultar em uma dívida espiritual após a morte, este casal está também fazendo uma troca de energias, a energia pode ser de amor ou de ódio, pode ser benéfica ou maléfica, se for uma troca de energias em um adultério por amor, este amor estará negativado perante a Deus.
Por exemplo, um homem está em um relacionamento com outra mulher enganando a sua própria esposa, apenas por diversão ou simplesmente para experimentar ou para viver um caso, sua esposa está em casa e não sabe, ele se sente másculo, acha que tem duas mulheres e se sente poderoso, por sua vez a mulher vem de um relacionamento que já terminou, às vezes com mágoa, com ódio do antigo marido, para se vingar sempre arruma um namorado novo, não importa se é casado, sente prazer, não o prazer do amor, mas sim o da vingança.
Este é um caso típico de adultério, os dois estão trocando energias ruins, um para o outro, estas energias estão carregadas de magoas, vinganças, vaidades, revoltas, todos este sentimentos são ruins e emitem frequências que atraem espíritos que estão na escuridão, maus espíritos que no ato sexual, por frações de segundos se apoderam dos corpos e experimentam sensações que tinham quando ainda estavam vivos, estes espíritos ainda estão ligados a matéria e sentem necessidade de vícios e tudo que tinham aqui na terra quando estavam vivos.
Por sua vez o homem após um relacionamento deste, acaba levando para casa aquela energia negativa em seu corpo que por sua vez vai acabar transferindo para sua esposa dentro de seu lar, através do ato sexual já não mais puro, e carregado de energias negativas, que futuramente tanto no homem como na mulher e na outra que está participando do adultério, tanto um como o outro terão problemas.
Estas energias vão ter efeitos devastadores no organismo, elas se acumulam nos órgãos internos, tomam forma, atraem ainda mais energias negativas a estes órgãos, provocando doenças das mais diversas.
Há muitos casos em que sem ninguém falar nada e sem sua esposa saber que está sendo traída, surge nela aquele sexto sentido que lhe diz, “estou sendo traída”, não se trata de adivinhação, nem sexto sentido neste caso e sim de que seu espírito está recebendo uma carga negativa neste caso, para você entender mais ou menos o que o espírito sente seria como se nós fossemos a um restaurante e comêssemos uma feijoada meio velha em um dia de calor, causa uma indigestão, uma dor de cabeça, mal estar, funciona do mesmo jeito com os espíritos, eles se alimentam de energias boas e ruins, o amor entre um casal quando é puro sem traições sem mentiras à troca de energias se faz sem prejuízos, pelo contrário se torna benéfico até para o corpo.
Quando amamos um amor sincero, e temos uma união sincera, as energias que se fazem são extremamente benéficas ao nosso organismo, nos rejuvenesce, e nos dá forças para enfrentar os problemas que temos aqui neste mundo

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

"O SONO E OS SONHOS."

O Espírito encarnado permanece voluntariamente no envoltório corporal?
— E como perguntar se o prisioneiro está satisfeito sob as chaves. O Espírito encarnado aspira incessantemente à libertação, e quanto mais grosseiro é o envoltório, mais deseja ver-se desembaraçado.
Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
—Não, o Espírito jamais fica inativo. Durante o sono, os liames que o unem ao corpo se afrouxam e o corpo não necessita do Espírito. Então, ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.
Como podemos julgar da liberdade do Espírito durante o sono?
— Pelos sonhos. Sabei que, quando o corpo repousa, o Espírito dispõe de mais faculdades que no estado de vigília. Tem a lembrança do passado e, às vezes, a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com os outros espíritos, seja deste mundo, seja de outro.
Freqüentemente dizes: “Tive um sonho bizarro, um sonho horrível, mas que não tem nenhuma verossimilhança”. Enganas-te. E quase sempre uma lembrança de lugares e de coisas que viste ou que verás numa outra existência ou em outra ocasião. O corpo estando adormecido, o Espírito trata de quebrar as suas cadeias para investigar no passado ou no futuro.
Pobres homens, que conheceis tão pouco dos mais ordinários fenômenos da vida! Acreditais ser muito sábios, e as coisas mais vulgares vos embaraçam. A esta pergunta de todas as crianças: “O que é que fazemos quando dormimos; o que são os sonhos?”, ficais sem resposta.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo. Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará de maneira permanente após a morte. Os Espíritos que logo se desprendem da matéria, ao morrerem, tiveram sonhos inteligentes. Esses Espíritos, quando dormem, procuram a sociedade dos que lhes são superiores: viajam, conversam e se instruem com eles; trabalham mesmo em obras que encontram concluídas, ao morrer. Destes fatos deveis aprender, uma vez mais, a não ter medo da morte, pois morreis todos os dias, segundo a expressão de um santo.
Isto para os Espíritos elevados; pois a massa dos homens que, com a morte, devem permanecer longas horas nessa perturbação, nessa incerteza de que vos têm falado, vão seja a mundos inferiores à Terra, onde antigas afeições os chamam, seja à procura de prazeres talvez ainda mais baixos do que possuíam aqui; vão beber doutrinas ainda mais vis, mais ignóbeis, mais nocivas do que as que professavam entre vós. E o que engendra a simpatia na Terra não é outra coisa senão o fato de nos sentirmos, ao acordar, ligados pelo coração àqueles com quem acabamos de passar oito ou nove horas de felicidade ou de prazer. O que explica também as antipatias invencíveis é que sentimos, no fundo do coração, que essas pessoas têm uma consciência diversa da nossa, porque as conhecemos sem jamais as ter visto. E ainda o que explica a indiferença, pois não procuramos fazer novos amigos, quando sabemos ter os que nos amam e nos querem. Numa palavra: o sono influi mais do que pensais, sobre a nossa vida.
Por efeito do sono, os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos, e é isso o que faz que os Espíritos superiores consintam, sem muita repulsa, em encarnar-se entre vós. Deus quis que durante o seu contato com o vício pudessem eles retemperar-se na fonte do bem, para não falirem, eles que vinham instruir os outros. O sono é a porta que Deus lhes abriu para o contato com os seus amigos do céu; é o recreio após o trabalho, enquanto esperam o grande livramento, a libertação final que deve restituí-los ao seu verdadeiro meio.
O sonho é a lembrança do que o vosso Espírito viu durante o sono; mas observai que nem sempre sonhais, porque nem sempre vos lembrais daquilo que vistes ou de tudo o que vistes. Isso porque não tendes a vossa alma em todo o seu desenvolvimento; freqüentemente não vos resta mais do que a lembrança da perturbação que acompanha a vossa partida e a vossa volta, a que se junta a lembrança do que fizeste ou do que vos preocupa no estado de vigília. Sem isto, como explicaríeis esses sonhos absurdos, a que estão sujeitos tanto os mais sábios quanto os mais simples? Os maus Espíritos também se servem dos sonhos, para atormentar as almas fracas e pusilânimes.
De resto, vereis dentro em pouco desenvolver-se uma outra espécie de sonhos; uma espécie tão antiga como a que conheceis, mas que ignorais. O sonho de Joana, o sonho de Jacó, o sonho dos profetas judeus e de alguns indivíduos indianos: esse sonho é a lembrança da alma inteiramente liberta do corpo, a recordação dessa segunda vida de que há pouco eu vos falava.
Procurai distinguir bem essas duas espécies de sonhos, entre aqueles de que vos lembrardes; sem isso, cairíeis em contradições e em erros que seriam funestos para a vossa fé.
Comentário de Kardec: Os sonhos são o produto da emancipação da alma, que se torna mais independente pela suspensão da vida ativa e de relação. Daí uma espécie de clarividência indefinida, que se estende aos lugares os mais distantes ou que jamais se viu, e algumas vezes mesmo a outros mundos. Daí também a lembrança que retraça na memória os acontecimentos verificados na existência presente ou nas existências anteriores. A extravagância das imagens referentes ao que se passa ou se passou em mundos desconhecidos entremeadas de coisas do mundo atual formam esses conjuntos bizarros e confusos que parecem não ter senso nem nexo.
A incoerência dos sonhos ainda se explica pelas lacunas decorrentes da lembrança incompleta do que nos apareceu no sonho. Tal como um relato ao qual se tivessem truncado frases ou partes de frases ao acaso: os fragmentos restantes sendo reunidos, perderiam toda significação racionai.
Por que não nos recordamos sempre dos sonhos?
— Nisso que chamais sono só tens o repouso do corpo, porque o Espírito esta em movimento. No sono, ele recobra um pouco de sua liberdade e se comunica com os que lhe são caros, seja neste ou em outros mundos. Mas como o corpo é de matéria pesada e grosseira, dificilmente conserva as impressões recebidas pelo Espírito, mesmo porque o Espírito não as percebeu pelos órgãos do corpo.
Que pensar da significação atribuída aos sonhos?
— Os sonhos não são verdadeiros, como entendem os ledores da sorte, pelo que é absurdo admitir que sonhar com uma coisa anuncia outra. Eles são verdadeiros no sentido de apresentarem imagens reais para o Espírito, mas que, freqüentemente, não têm relação com o que se passa na vida corpórea. Muitas vezes, ainda, como já dissemos, são uma recordação. Podem ser, enfim, algumas vezes, um pressentimento do futuro, se Deus o permite, ou a visão do que se passa no momento em outro lugar a que a alma se transporta. Não tendes numerosos exemplos de pessoas que aparecem em sonhos para advertir parentes e amigos do que lhes está acontecendo? O que são essas aparições senão a alma ou o Espírito dessas pessoas que se comunicam com a vossa? Quando adquiris a certeza de que aquilo que vistes realmente aconteceu, não é isso uma prova de que a imaginação nada tem com o fato, sobretudo se o ocorrido absolutamente não estava no vosso pensamento durante a vigília?
Freqüentemente se vêem em sonhos coisas que parecem pressentimentos e que não se cumprem; de onde vêm elas?
— Podem cumprir-se para o Espírito, se não se cumprem para o corpo. Quer dizer que o Espírito vê aquilo que deseja, porque vai procurá-lo. Não se deve esquecer que, durante o sono, a alma está sempre mais ou menos sob a influencia da matéria e por conseguinte não se afasta jamais completamente das idéias terrenas. Disso resulta que as preocupações da vigília podem dar, àquilo que se vê, a aparência do que se deseja ou do que se teme. A isso é que realmente se pode chamar um efeito da imaginação. Quando se está fortemente preocupado com uma idéia, liga-se a ela tudo o que se vê.
Quando vemos em sonho pessoas vivas, que conhecemos perfeitamente, praticarem atos em que absolutamente não pensam, não é isso um efeito de pura imaginação?
— Em que absolutamente não pensam? Como o sabes? Seus Espíritos podem vir visitar o teu, como o teu pode visitar os deles, e nem sempre sabes o que pensam. Além disso, freqüentemente aplicais, a pessoas que conheceis, e segundo os vossos desejos, aquilo que se passou ou se passa em outras existências.
É necessário o sono completo, para a emancipação do Espírito?
— Não. O Espírito recobra a sua liberdade quando os sentidos se entorpecem; ele aproveita para se emancipar, todos os instantes de descanso que o corpo lhe oferece. Desde que haja prostração das forças vitais, o Espírito se desprende, e quanto mais fraco estiver o corpo, mais o Espírito estará livre.
Comentário de Kardec: É assim que o cochilar, ou um simples entorpecimento dos sentidos, apresenta muitas vezes as mesmas imagens do sonho.
Parece-nos, às vezes, ouvir em nosso íntimo palavras pronunciadas distintamente e que não têm nenhuma relação com o que nos preocupa. De onde vêm elas?
— Sim, e até mesmo frases inteiras, sobretudo quando os sentidos começam a se entorpecer. É, às vezes, o fraco eco de um Espírito que deseja comunicar-se contigo.
Muitas vezes, num estado que ainda não é o cochilo, quando temos os olhos fechados, vemos imagens distintas, figuras das quais apanhamos os pormenores mais minuciosos. É um efeito de visão ou de imaginação?
— Entorpecido o corpo, o Espírito trata de quebrar a sua cadeia: ele se transporta e vê, e se o sono fosse completo, isso seria um sonho.
Têm-se às vezes, durante o sono ou o cochilo, idéias que parecem muito boas e que, apesar dos esforços que se fazem para recordá-las, se apagam da memória. De onde vêm essas idéias?
— São o resultado da liberdade do Espírito, que se emancipa e goza, nesse momento, de mais amplas faculdades. Freqüentemente, também, são conselhos dados por outros Espíritos.
De que servem essas idéias ou esses conselhos, se a sua recordação se perde e não se pode aproveitá-los?
— Essas idéias pertencem, algumas vezes, mais ao mundo dos Espíritos que. ao mundo corpóreo, mas o mais freqüente é que, se o corpo as esquece, o Espírito as lembra, e a ideia volta no momento necessário, como uma inspiração do momento.
O Espírito encarnado, nos momentos em que se desprende da matéria e age como Espírito, conhece a época de sua morte?
— Muitas vezes a pressente, e às vezes tem dela uma consciência bastante clara, o que lhe dá, no estado de vigília, a sua intuição. É por isso que algumas pessoas prevêem, às vezes, a própria morte com grande exatidão.
A atividade do Espírito, durante o repouso ou o sono do corpo, pode fatigar a este?
— Sim, porque o Espírito está ligado ao corpo, como o balão cativo ao poste. Ora, da mesma maneira que as sacudidas do balão abalam o poste, a atividade do Espírito reage sobre o corpo, e pode produzir-lhe fadiga. 
Autor
Allan Kardec

terça-feira, 24 de novembro de 2015

"BRILHE VOSSA LUZ."

Meu amigo, no vasto caminho da Terra, cada criatura procura o alimento espiritual que lhe corresponde à posição evolutiva.
A abelha suga a flor, o abutre reclama despojos, o homem busca emoções. Mas ainda mesmo no terreno das emoções, cada espírito exige tipos especiais.
Há sofredores inveterados que outra coisa não demandam além do sofrimento, pessimistas que se enclausuram em nuvens negras, atendendo a propósito deliberado, durante séculos. Suprem a mente de torturas contínuas e não pretendem construir senão a piedade alheia, sob a qual se comprazem. Temos os ironistas e caçadores de gargalhadas que apenas solicitam motivos para o sarcasmo de que se alimentam.
Observamos os discutidores que devoram páginas respeitáveis, com o único objetivo de recolher contradições para sustentarem polêmicas infindáveis.
Reparamos os temperamentos enfermiços que sorvem tóxicos intelectuais, através de livros menos dignos, com a incompreensível alegria de quem traga envenenado licor.
Nos variados climas do mundo, há quem se nutra de tristeza, de insula- mento, de prazer barato, de revolta, de conflitos, de cálculos, de aflições, de mentiras...
O discípulo de Jesus, porém - aquele homem que já se entediou das sub-stâncias deterioradas da experiência transitória -, pede a luz da sabedoria, a fim de aprender a semear o amor em companhia do Mestre...
Para os companheiros que esperam a vida renovada em Cristo, famintos de claridade eterna, foram escritas as páginas deste livro despretensioso.
Dentro dele, não há palavras de revelação sibilina.
Traduz, simplesmente, um esforço para que nos integremos no Evangelho, celeiro divino do nosso pão de imortalidade.
Não é exortação, nem profecia.
É apenas convite.
Convite ao trabalho santificante, planificado no Código do Amor Divino.
Se a candeia ilumina, queimando o próprio óleo, se a lâmpada resplende, consumindo a energia que a usina lhe fornece, ofereçamos a instrumentalidade de nossa vida aos imperativos da perfeição, para que o ensinamento do Senhor se revele, por nosso intermédio, aclarando a senda de nossos semelhantes.
O Evangelho é o Sol da Imortalidade que o Espiritismo reflete, com sabedoria, para a atualidade do mundo.
Brilhe vossa luz! - proclamou o Mestre.
Procuremos brilhar! - repetimos nós. 
Emmanuel-Chico Xavier

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...