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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

"PEDRO O APOSTOLO."

25 de agosto de 1936
Enquanto a Capital dos mineiros, dirigida pelos seus elementos eclesiásticos, se prepara, esperando as grandes manifestações de fé do segundo Congresso Eucarístico Nacional, chegam os turistas elegantes e os peregrinos invisíveis. Também eu quis conhecer de perto as atividades religiosas dos conterrâneos de Augusto de Lima. 
Na Praça Raul Soares, espaçosa e ornamentada, vi o monumento dos congressistas, elevando-se em forma de altar, onde os atos religiosos serão celebrados. No topo, a custódia, rodeada de arcanjos petrificados, guardando o símbolo suave e branco da eucaristia, e, cá em baixo, nas linhas irregulares da terra, as acomodações largas e fartas, de onde o povo assistirá, comovido, às manifestações de Minas católica. 
Foi nesse ambiente que a figura de um homem trajado à israelita, lembrando alguns tipos que em Jerusalém se dirigem, freqüentemente, para o lugar sagrado das lamentações, aguçou a minha curiosidade incorrigível de jornalista. 
- Um judeu?! – exclamei, aguardando as novidades de uma entrevista. 
- Sim, fui judeu, há algumas centenas de anos – respondeu laconicamente o interpelado. 
Sua réplica exaltou a minha bisbilhotice e procurei atrair a atenção da singular personagem. 
- Vosso nome? – continuei. 
- Simão Pedro. 
- O Apóstolo? 
E a veneranda figura respondeu afirmativamente, colando ao peito os cabelos respeitáveis da barba encanecida. 
Surpreso e sedento da sua palavra, contemplei aquela figura hebraica, cheia de simplicidade e simpatia. Ao meu cérebro afluíam centenas de perguntas, sem que pudesse coordená-las devidamente. 
- Mestre – disse-lhe, por fim -, Vossa palavra tem para o mundo um valor inestimável. A cristandade nunca vos julgou acessível na face da Terra, acreditando que vos conserváveis no Céu, de cujas portas resplandecentes guardáveis a chave maravilhosa. Não teríeis algumas mensagens do Senhor para transmitir à Humanidade, neste momento angustioso que as criaturas estão vivendo? 
E o Apóstolo venerável, dentro da sua expressão resignada e humilde, começou a falar: - Ignoro a razão por que revestiram a minha figura, na Terra, de semelhantes honrarias. 
Como homem, não fui mais que um obscuro pescador da Galileia e, como discípulo do 
Divino Mestre, não tive a fé necessária nos momentos oportunos. O Senhor não poderia, 
portanto, conferir-me privilégios, quando amava todos os seus apóstolos com igual amor. 
- É conhecida, na história das origens do Cristianismo, a vossa desinteligência com Paulo de Tarso. Tudo isso é verdadeiro? 
- De alguma forma, tudo isso é verdade – declarou bondosamente o Apóstolo. – Mas, Paulo tinha razão. Sua palavra enérgica evitou que se criasse uma aristocracia injustificável, que, sem ele, teria que desenvolver-se fatalmente entre os amigos de Jesus, que se haviam retirado de Jerusalém para as regiões da Batanéia. 
- Nada desejais dizer ao mundo sobre a autenticidade dos Evangelhos? 
- Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre, não seria possível acrescentar qualquer coisa a esse livro sagrado. Muita iniquidade se tem verificado no mundo em nome do estatuto divino, quando todas as hipocrisias e injustiças estão nele sumariamente condenadas. 
- E no capítulo dos milagres? 
- Não é propriamente milagre o que caracterizou as ações práticas do Senhor. Todos os seus 
atos foram resultantes do seu imenso poder espiritual. Todas as obras a que se referem os 
Evangelistas são profundamente verdadeiras. 
E, como quem retrocede no tempo, o Apóstolo monologou: 
- Em Carfanaum, perto de Genesaré, e em Betsaida, muitas vezes acompanhei o Senhor nas suas abençoadas peregrinações. Na Samaria, ao lado de Cesareia de Felipe, vi suas mãos carinhosas dar vistas aos cegos e consolação aos desesperados. Aquele sol claro e ardente da Galileia ainda hoje ilumina toda a minha alma e, tantos séculos depois de minhas lutas no mundo, ao lado de alguns companheiros procuro reivindicar para os homens a vida perfeita do Cristianismo, com o advento do Reino de Deus, que Jesus desejou fundar, com o seu exemplo, em cada coração... 
- Os filósofos terrenos são quase unânimes em afirmar que o Cristo não conhecia a evolução da ciência grega, naquela época, e que as suas parábolas fazem supor a sua ignorância acerca da organização política do Império Romano: seus apóstolos falam de reis e príncipes que não poderiam ter existido. 
- A ação do Cristo – retrucou o Apóstolo – vai mais além que todas as atividades e investigações das filosofias humanas. Cada século que passa imprime um brilho novo à sua figura e um novo fulgor ao seu ensinamento. Ele não foi alheio aos trabalhos do pensamento dos seus contemporâneos. Naquele tempo, as teorias de Lucrécio, expandidas alguns anos antes da obra do Senhor, e as lições de Filon em Alexandria, eram muito inferiores às verdades celestes que Ele vinha trazer à Humanidade atormentada e sofredora... E, quando a figura venerada de Simão parecia prestes a prosseguir na sua jornada, inquiri, abruptamente: 
- Qual o vosso objetivo, atualmente, no Brasil? 
- Venho visitar a obra do Evangelho aqui instituída por Ismael, filho de Abraão e de Agar, e dirigida dos espaços por abnegados apóstolos da fraternidade cristã. 
- E estais igualmente associado às festas do segundo Congresso Eucarístico Nacional? – 
perguntei. 
Mas, o bondoso Apóstolo expressou uma atitude de profunda incompreensão, ao ouvir as minhas derradeiras palavras. 
Foi quando, então, lhe mostrei o rico monumento festivo, as igrejas enfeitadas de ouro, os movimentos de recepção aos prelados, exclamando ele, afinal: 
- Não, meu filho!... Esperam-me longe destas ostentações mentirosas os humildes e os desconsolados. O Reino de Deus ainda é a promessa para todos os pobres e para todos os aflitos da Terra. A Igreja romana, cujo chefe se diz possuidor de um trono que me pertence, está condenada no próprio Evangelho, com todas as suas grandezas bem tristes e bem miseráveis. A cadeira de São Pedro é para mim uma ironia muito amarga... Nestes templos faustosos não há lugares para Jesus, nem para os seus continuadores... 
- E que sugeris, Mestre, para esclarecer a verdade? 
Mas, nesse momento, o Apóstolo venerando enviou-me um gesto compassivo e piedoso, continuando o seu caminho, depois de amarrar, resignadamente, o cordão das sandálias.

Da obra: Crônicas de Além Túmulo. Ditado pelo Espírito Humberto de
Campos, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.
Recebida em Pedro Leopoldo a 19 de abril de 1935.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

"A INFLUENCIA ESPIRITUAL NA VIDA CONJUGAL."

"Muitos casamentos fracassam devido a essas influências nocivas de espíritos de natureza má, que começam de forma sutil, sorrateira, evoluindo para verdadeiros processos obsessivos que comprometem irreversivelmente a união conjugal.
Tanto a vítima da obsessão quanto o cônjuge, na maioria das vezes, nada percebem, porquanto os obsessores não criam o mal na vítima; apenas identificam as tendências e as estimulam de forma intensa e persistente, procurando exacerbá-las. [...]
Os espíritos obsessores sondam os pensamentos mais íntimos do indivíduo visado procurando identificar a tendência para a infidelidade. Constatando-a, passam a alimentá-la, através de sugestão mental. Em seguida, pesquisam alguma pessoa, que por ele sente alguma atração e que igualmente apresente necessidades afetivas ou determinados desejos sensuais. Dando continuidade ao 'trabalho', passam a influenciar os dois, facilitando os encontros e procurando despertar a afetividade. Os obsessores não perdem a oportunidade de sugerir novos pensamentos, verdadeiras ideias fixas, que criam as condições para a união sexual infiel, que se consuma em clima de grande emotividade, pela carga adicional dos obsessores. Segue-se um período de grandes prazeres que, entretanto, não é longo. Passada a fase de júbilo, de grandes satisfações, os obsessores mudam de tática. O que lhes interessa é o sofrimento das vítimas e não a sua felicidade. Sem a ajuda deles, as grandes emoções se reduzem, restando à vítima apenas a desilusão, a consciência do grande engano cometido." (Umberto Ferreira, Vida conjugal, p. 113-115).
A infidelidade
"[...] Desses embates multimilenárias, restam, ainda, por feridas sangrentas no organismo da coletividade, o adultério que, de futuro, será classificado na patologia das doenças da alma, extinguindo-se, por fim, com remédio adequado, e a prostituição que reúne em si homens e mulheres que se entregam às relações sexuais, mediante paga, estabelecendo mercados afetivos.
Qual ocorre aos flagelos da guerra, da pirataria, da violência homicida e da escravidão que acompanham a comunidade terrestre, há milênios, diluindo-se, muito pouco a pouco, o adultério e a prostituição ainda permanecem, na Terra, por instrumentos de prova e expiação, destinados naturalmente a desaparecer, na equação dos direitos do homem e da mulher, que se harmonizarão pelo mesmo peso, na balança do progresso e da vida." (Emmanuel, Vida e sexo,15. ed., p. 94-95).
"Quando o homem e a mulher decidem casar-se, assumem o compromisso de cultivar a fidelidade por toda a vida, mas muitos não o cumprem. [...].
Em muitos casos, a infidelidade não traz maiores problemas, mas, em alguns, provoca situações verdadeiramente dramáticas, não só em relação à mulher, como também ao homem, com repercussões para o resto da vida.
A vítima da infidelidade, seja homem ou mulher, fica seriamente lesada em sua sensibilidade. Algumas se desestruturam totalmente, outras entram em depressão profunda ou se desequilibram completamente, necessitando de tempo mais ou menos longo para readquirir o equilíbrio. E o causador contrai um débito perante a justiça divina.
As consequências do ato infeliz, muitas vezes, se estendem às existências futuras, porquanto não se rompe impunemente um compromisso afetivo. [...].
O infiel lesa moralmente o cônjuge e a si próprio. Nesta época em que vivemos, não é somente por questões psicológicas, espirituais ou morais que se deve conservar a fidelidade, mas também por razões de saúde, porquanto há várias doenças transmitidas sexualmente que a comprometem."

Autor:Umberto Ferreira,

domingo, 10 de janeiro de 2016

"A DOR PARTILHADA"

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões.
Sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas para a janela. Os homens conversavam horas a fio.
Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, seus empregos, seu envolvimento no serviço militar, locais onde eles passava as férias.
Todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver para aqueles períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora. A janela dava para um parque com um lindo lago de patos e cisnes brincavam na água enquanto crianças com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores e uma bela vista da silhueta da cidade podia ser visto na distância. Quando o homem perto da janela descrevia isto tudo com detalhes requintados , o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava esta cena pitoresca . Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu um desfile que passava. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda - ele podia vê-lo no olho da sua mente como o senhor a retratava através de palavras descritivas . Dias , semanas e meses se passaram. Uma manhã , a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela , que tinha morrido tranquilamente em seu sono . Ela ficou muito triste e chamou o atendentes para que levassem o corpo . Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira ficou feliz em fazer a troca , e depois de ter certeza que ele estava confortável , ela deixou ele sozinho. Vagarosamente, pacientemente , ele se apoiou em um cotovelo para tomar o seu primeiro olhar para o mundo real. Fez um grande esforço e lentamente a olhar para fora da janela além da cama . Ele enfrentou uma parede em branco . O homem perguntou à enfermeira o que poderia ter levado seu companheiro falecido, que tinha descrito coisas tão maravilhosas fora dessa janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Ela disse: Talvez ele só queria encorajar você.
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas . A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade quando partilhada, é dobrada.
Se você quer se sentir rico, conta todas as coisas você tem que o dinheiro não pode comprar.
"Hoje é uma dádiva, é por isso que é chamado de O PRESENTE".

Autor desconhecido

sábado, 9 de janeiro de 2016

“DESCOBRINDO O PASSADO.”

Muitas pessoas afirmam desejar conhecer suas encarnações anteriores.
Uma boa parte delas espera ter animado importantes personalidades históricas.
Reis e santos, poetas e intelectuais, sumidades as mais diversas não faltam no imaginário dos candidatos à recordação.
Entretanto, é preciso lembrar que a lei do progresso vigora em toda a sua plenitude.
Ela impede o retrocesso moral e intelectual.
As condições sociais podem variar significativamente ao longo dos séculos.
É possível passar-se da extrema riqueza à mais abjeta pobreza, de uma encarnação a outra.
Esse movimento pendular presta-se a viabilizar a realização da justiça Divina.
Mediante ele, o poderoso que elaborou leis iníquas para o povo, posteriormente a elas se submete.
Quem lesou o patrimônio público terá oportunidade de se ressentir da falta de educação e segurança públicas eficientes.
O mau patrão poderá experimentar a condição de empregado oprimido.
Essa oscilação nas condições materiais também auxilia o despertar da sensibilidade.
O homem que olha insensível a dor alheia candidata-se a experimentá-la.
Nem toda dor é uma expiação.
O sofrimento é corolário da imperfeição.
Todo vício, toda insensibilidade, toda rudeza atrai a dor como um remédio necessário.
Somente a perfeição moral e intelectual livra a criatura de experiências dolorosas.
A partir de certo nível de desenvolvimento, o Espírito desvincula-se das experiências materiais.
Sem necessidade de vivências terrenas, a elas retorna por espírito de amor e serviço.
Cumprindo missões, dá exemplo de genuína elevação moral e intelectual.
Mas o relevante é que a evolução conquistada jamais é perdida.
Nenhuma alma generosa de repente se torna mesquinha.
O homem intelectualmente superior não perde suas habilidades intelectuais.
Por certo, quem utilizou mal a inteligência pode renascer na condição de idiota.
Ou viver em condições difíceis que não lhe possibilitem adquirir cultura.
Contudo, ordinariamente, a alma expressa o seu potencial.
Assim, a criatura pode ter certeza de que se encontra no ápice de sua evolução. 
Ninguém jamais foi tão bondoso e inteligente como é hoje.
Esse raciocínio auxilia a perder ilusões quanto ao próprio passado espiritual.
Quem atualmente detesta estudar, certamente nunca foi um intelectual.
O homem egoísta ou fútil de hoje pode ter como certo jamais ter sido um santo, na acepção da palavra.
Raras pessoas têm recordações precisas do que viveram nos séculos precedentes.
Entretanto, se a recordação detalhada não é possível, nem por isso é inviável ter uma noção do que se viveu.
Para ter uma ideia do que se fez, basta analisar as tendências atuais.
E pensar que ocorreu uma melhora, ao longo do tempo.
As suas ideias inatas revelam o seu nível evolutivo e o caminho que você trilhou.
Para se conhecer, preste atenção nos impulsos mais naturais de seu coração.
Caso seu agir e seu sentir instintivos tenham algo de egoísta, insensível ou vulgar, convém refletir sobre isso.
Enquanto não burilar o seu íntimo, você permanecerá tendo experiências dolorosas.
Então, é de seu interesse mais direto modificar o próprio comportamento e livrar-se de velhas fissuras morais.
Afinal, mais importante do que saber o que você já viveu, é garantir que o seu futuro seja pleno de felicidade e bem-estar.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

“DEZ COISAS QUE ROUBAM À SUA ENERGIA.”

“Todos nós temos uma carga de energia, a qual devemos aprender a utilizar corretamente e não desperdiçar.” As energias nos permitem trabalhar com motivação, nos dão pensamentos positivos para enfrentar as situações do dia a dia e permitem aproveitar ao máximo todas as oportunidades que nos sãos apresentados. Somente nós temos o poder de dominar nossas energias e ter acesso a elas para usá-las em nossos dias. No entanto, existem alguns agentes externos e internos que podem chegar a interferir em nossos níveis de energia provocando uma redução em nossa motivação, nosso humor e nossa produtividade.
As energias são chaves para alcançar o êxito e superar cada um dos obstáculos que nos sãos apresentados no caminho. Todos podem renovar todos os dias essas energias e aproveita-las ao máximo para deixar vir a tona nossas qualidades, nossos talentos e tudo o que nos permite descartar como pessoas. Levando em consideração que cada indivíduo está dotado de energia, e que isto é a chave para seu desenvolvimento pessoal e profissional, o grande líder espiritual Dalai Lama definiu os “10 ladrões da energia” que todos devem conhecer para conseguir o domínio das energias e evitar que hajam interferências que nos impeçam de aproveita-las.
1- Fique longe das pessoas tóxicas que consomem sua energia
Deixe ir as pessoas que somente chegam para compartilhar queixas, problemas, histórias desastrosas, medo e julgamentos sobre os demais. Se alguém busca uma lixeira para deixar seu lixo, não deixe que seja a sua mente.
Todos nós temos a capacidade de distinguir quais são as pessoas que trazem coisas positivas para nossa vida e quais são aquelas que querem nos deter e impedir nossa vida.
2- Pague suas contas a tempo
Não há nada melhor para nossa tranquilidade do que saber que não devemos nada a ninguém e que ninguém nos deve.
“Pague suas contas a tempo.
Ao mesmo tempo cobre a quem te deve ou escolha deixa-lo ir, se já for impossível cobrar”. Ser responsável com as dívidas nos ajuda a ficar tranquilos ante as demais pessoas e com nós mesmos. É melhor fazer tudo o que for possível para se libertar das dívidas e não ter que se esconder ou ficar com vergonha por não tê-las pagado.
3- Cumpra suas promessas
“Se você não cumpriu uma promessa pergunte-se por quê? Você sempre tem direito a mudar de opinião, a se desculpar, a compensar, a renegociar e a oferecer uma alternativa ante uma promessa não cumprida. A forma mais fácil de evitar o “não cumprir” é dizer NÃO desde o princípio”.
As promessas, por menores que sejam, podem ter um valor muito significativo para as pessoas as quais as fizemos. Cumprir nossas promessas nos faz pessoas melhores tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional.
4- Delegue aquilo que não quer fazer
“Elimine o que for possível e delegue aquelas tarefas que prefere não fazer. Procure dedicar seu tempo às coisas que gosta”.
Não se trata de escapar de nossas responsabilidades, mas sim de ter consciência de que em certos casos o melhor é passar o trabalho para alguém que pode fazê-lo melhor ou que pode tomar seu lugar quando você não se sente nas melhores condições para realizá-lo. Isto nos lembra de que é importante realizar as coisas que são verdadeiramente significativas em nossas vidas.
5- Descansa e aja
“Permita-se descansar se estiver em um momento no qual necessita e autorize-se a agir se estiver em um momento de oportunidade”.
Tanto a natureza como nossa vida possuem diferentes ritmos e cada um de nós deve saber como agir frente a isso. Muitas vezes não parar quando necessitamos pode ser um grande erro. 
6- Coloque, recolha e organize
“Nada toma mais energia que um espaço desordenado e cheio de coisas do passado que você já não precisa. Organize-se”. Desde as coisas físicas até as espirituais, é muito importante deixar aquilo de que não precisamos mais para trás. Devemos seguir com aquelas coisas que nos permitem viver bem o presente e buscar nossos sonhos.
7- Cuide de sua saúde
“Dê prioridade a sua saúde. Se seu corpo não funcionar bem não adianta. Tire alguns momentos para descansar”.
De nada nos serve ter o melhor trabalho, muito dinheiro e os melhores bens se não gozamos de boa saúde e não cuidamos de nosso corpo. Para desfrutar da vida com as melhores energias, devemos dedicar um merecido tempo a nosso corpo para desintoxicá-lo, meditar, nos alimentar bem, fazer exercícios, consultar um médico e fazer todo o necessário para estar bem de saúde.
8- Enfrente  as situações difíceis
“Enfrente as situações tóxicas que está postergando. Tome a ação necessária”.
Enfrentar as situações é a maneira mais saudável de assumir as coisas e não deixar que se convertam em algo pior. É importante analisar e decidir a tempo  já que evitar decisões pode gerar estresse, dificuldade para se focar e problemas mais difíceis de solucionar.
9- Aceite
“Aceitar não é resignar-se, mas nada te faz perder mais energia que resistir e brigar contra uma situação que você não pode mudar”.
Ainda que muitos acreditem que nada é impossível e que a esperança é a última que morre, em certos casos a vida nos põe ante situações nas quais devemos aceitar que não podemos mudar as coisas e que a única forma será aceitar. Aceitar não quer dizer que devamos parar de lutar, quando aceitamos que não podemos mudar algo, também temos a possibilidade de mudar o plano e buscar novas oportunidades. 
10- Perdoe
“Perdoe, deixe para trás a situação que esteja causando dor. Você sempre pode escolher deixar a dor ir embora”.
Uma das maiores fontes de energia é o Amor e estar conectado a Deus para aprender a perdoar. É verdade que muitas vezes a vida nos põe ante situações que nos enchem de ira, de dor, de rancor e de medos que dificilmente podemos superar. No entanto, quando decidimos não alimentar estes sentimentos e começar a perdoar, tudo em nossa vida melhora, e com o tempo nos damos conta que tomamos uma boa decisão. O ódio, o rancor e a ira são sentimentos que não nos trazem nada de bom e nos podem levar a tomar más decisões.

Dalai Lama

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...