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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

“DESENCARNADOS QUE VOLTAM PARA CASA, SOFRIMENTO PARA ELES E PARA OS QUE FICAM!”

Caso interessante e bastante ilustrativo das consequências da imprevidência de uns e da ganância de outros, foi o de um Pai recém-desencarnado em hospital e que retornou para o ambiente doméstico, atendendo aos automatismos mentais comuns nesses casos. Sem perceber que já havia “morrido”, foi conduzido à reunião mediúnica e atendido dentro do quadro que apresentou. Depois de apresentar-se sem grandes dificuldades pela psicofonia de médium da equipe, passou a comentar o que sentia.
Deu a entender que achava que o ocorrido fora algo de rotina. Uma ida ao hospital para atendimento aos males do corpo, próprios da velhice e o retorno à residência.
Mostrava-se irritado e reclamava dos parentes que não o cumprimentavam, passando por ele como se não o percebessem. Fato que ele tomava como total e absoluto desrespeito pela sua pessoa e condição de “chefe de família”.
Comentou que estivera sentado em sua cadeira preferida na sala de sua casa, quando um familiar quase sentou-se sobre ele. Reclamou, mas sem resultados, ficando ainda mais nervoso e irritado com a “falta de respeito” dos parentes.
Aos Benfeitores Espirituais não é difícil conduzir recém-desencarnados nesse estado de confusão mental para o ambiente das sessões, já que não se tratam de pessoas voltadas para o mal ou cientes de sua condição e que escolhem viver entre os seus.
Era apenas isso: um homem confundido pela morte inesperada e sem grandes incômodos, ao ponto de retornar para sua casa, pensando viver a vida de antes.
Depois de recebido com a atenção e o carinho que lhe foi dispensado, manifestou seu desagrado quanto ao que acontecia em seu lar. Devagar e com habilidade lhe foi sendo mostrado o novo cenário espiritual.
Continuou falando por algum tempo e demonstrou viva inquietação pela preocupação de seus parentes mais próximos quanto aos bens que tinha. Não entendia o porquê daquelas discussões sobre partilha já que estava vivo. E de fato estava, mas não mais no mundo material onde deixara seus bens.
Quando entendeu o ocorrido, chorou pelo que via acontecer na família. Não imaginava que houvessem disputas e atritos por causa de coisas materiais. Lamentou não ter deixado esse assunto resolvido através de testamento ou algo assim. Mas, disse não imaginar que isso pudesse acontecer, daí sua despreocupação com o caso.
Foi orientado no sentido de deixar que os encarnados resolvessem o caso dentro das leis terrenas que regulavam tais assuntos, e que ele se ocupasse com sua nova vida, que poderia ser mais tranquila e mais feliz de agora em diante.
Perguntou pelos parentes, sobre como ficariam sem ele. Foi informado que nada mais poderia fazer, a não ser visitá-los e auxiliá-los espiritualmente, quando estivesse restabelecido e pronto para isso. Até lá, era conveniente deixar que Deus, o Pai de todos, se encarregasse de tudo através de seus mensageiros.
Nesse momento ficou mais calmo, pois sendo homem religioso, a referência a Deus lhe devolveu a fé e a tranquilidade.
Parentes já desencarnados se aproximaram e ele, surpreso e feliz, foi encaminhado para novos ambientes da vida espiritual, já praticamente desligado de suas preocupações com a vida que tivera na Terra.
Aceitara com facilidade as orientações e seu estado moral-espiritual lhe permitiria uma recuperação relativamente rápida.
Esse acontecimento chamou a atenção dos membros da equipe para um fato comum: a pouca preocupação dos encarnados com seus bens e possíveis herdeiros, e a relação disso com as leis terrenas que regulam a transferência de riquezas e bens de uns para outros. Sobretudo, com seus possíveis reflexos na vida espiritual dos que deixam bens.
Mais ainda, a pouca preocupação com a própria desencarnação e seu impacto e consequências sobre si mesmos e sobre aqueles que ficam, entes queridos ou não. Todos vivem como se a morte não pudesse acontecer com eles, apesar da realidade demonstrar que todos, independentemente da idade ou sexo, estado de saúde, de riqueza ou miséria, posição social ou poderes terrenos, estão sujeitos a esse fenômeno que é a única fatalidade na vida humana.

(Paulo R. Santos, in “CASOS E EXPERIÊNCIAS COM A MEDIUNIDADE”)

domingo, 31 de janeiro de 2016

"AS DROGAS E SUAS IMPLICAÇÕES ESPIRITUAIS".

I— Introdução:
Um dos problemas mais graves da sociedade humana, na atualidade, é o consumo indiscriminado e, cada vez mais crescente, das drogas por parte não só dos adultos, mas, também, dos jovens e lamentavelmente até das crianças, principalmente nos centros urbanos das grandes cidades.
A situação é tão preocupante, que cientistas de várias partes do Planeta, reunidos, chegaram à seguinte conclusão: “Os viciados em drogas de hoje podem não só estar pondo em risco seu próprio corpo e sua mente, mas fazendo uma espécie de roleta genética, ao projetar sombras sobre os seus filhos e netos ainda não nascidos.”
Diante de tal flagelo e de suas terríveis consequências, não poderia o Espiritismo, Doutrina comprometida com o crescimento integral da criatura humana na sua dimensão espírito-matéria, deixar de se associar àqueles segmentos da sociedade que trabalham pela preservação da vida e dos seus ideais superiores, em seus esforços de erradicação de tão terrível ameaça.
O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.
II - A ação das drogas no perispírito
Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais.
Na obra “Missionários da Luz” – André Luiz ( pág. 221 – Edição FEB), lemos: “O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual.” Em “Evolução em dois Mundos”, o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Comparando as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que “o perispírito funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força.
III - A ação dos espíritos inferiores junto ao viciado.
Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das consequências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores.
Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.
“O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga.”
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com consequente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, “o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos”.
IV — Contribuição do Centro Espírita no trabalho antidrogas desenvolvidas pelos Benfeitores Espirituais.
As Casas Espíritas, como Pronto-Socorro espirituais, muito podem contribuir com os Espíritos Superiores no trabalho de prevenção e auxílio às vítimas das drogas nos dois lados da vida. Com certeza, esta contribuição poderia ocorrer através de medidas que, no dia-a-dia da instituição:
Um incentivo cada vez mais constante às atividades de evangelização da infância e da juventude, principalmente com sua implantação, caso a Instituição ainda não o tenha implantado.
Estimular seus frequentadores, em particular a família do viciado em tratamento, à prática do Evangelho no Lar. Estas pequenas reuniões, quando realizadas com o devido envolvimento e sinceridade de propósitos, são fontes sublimes de socorro às entidades sofredoras, além, naturalmente, de concorrer para o estreitamento dos laços afetivos familiares, o que decerto estimulará o viciado, por exemplo, a perseverar no seu propósito de libertar-se das drogas ou a dar o primeiro passo nesse sentido.
Preparar devidamente seu corpo mediúnico para o sublime exercício da mediunidade com Jesus, condição essencial ao socorro às vítimas das drogas, até mesmo as desencarnadas.
No diálogo fraterno com o viciado e seus familiares, sejam-lhes colocados à disposição os recursos socorristas do tratamento espiritual: passe, desobsessão, água fluidificada e reforma íntima. Criar, no trabalho assistencial da Casa, uma atividade que enseje o diálogo, a orientação, o acompanhamento e o esclarecimento, com fundamentação doutrinária, ao viciado e a seus familiares.
V - Conclusão
Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradoras de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar essa realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação desse terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos nesse campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida.
Xerxes Pessoa De Luna


(Reformador – Março/98, páginas 86 e 87)

sábado, 30 de janeiro de 2016

"'A HOMOSSEXUALIDADE ESTÁ AUMENTANDO POR NECESSIDADE"

O  Espírito Manoel Philomeno de Miranda no livro SEXO E OBSESSÃO psicografado por Divaldo Franco disse que, a partir de agora o número de homossexuais, principalmente os masculinos, vão aumentar tanto que chamará a atenção da ciência
A homossexualidade faz parte da natureza e existe em todos os reinos. É uma manifestação natural e saudável da sexualidade humana, definida, na maioria das vezes, antes do nascimento, quando o espírito irá reencarnar. Contudo, pode também se manifestar na fase adolescente ou adulta de qualquer indivíduo, sem que isso seja um mal ou desvio, mas apenas mais uma forma da sexualidade ser exercida.
A homossexualidade, em si mesma, não tem causa específica. Ela existe porque faz parte da natureza. Deus não criou apenas o macho e a fêmea heterossexuais, criou também o homossexual, o bissexual, o assexuado, o hermafrodita, etc. Tudo é natural e nada está errado.
Os espíritos não se importam com o sexo que vão reencarnar, para eles o que importa são as experiências que, se bem aproveitadas, levarão ao progresso. Por isso, reencarnar como homem, mulher, homossexual, etc, é uma escolha do espírito que se baseia no passado, nas experiências que viveu e, principalmente, no que precisarão viver para dar mais um passo na escala evolutiva.
Por muito tempo acreditou-se que os homossexuais masculinos eram espíritos de mulheres reencarnadas em expiação, e as lésbicas espíritos de homens reencarnados para resgatar o passado. O tempo passou, nós evoluímos, e os espíritos então puderam falar no assunto de outra maneira.
Os estudiosos descobriram que essa ideia de estar numa sexualidade invertida, em conflito com o corpo, não é tão verdadeira assim, cabendo apenas aos casos de transexuais. Os homossexuais masculinos quase sempre nunca foram mulheres na vida passada. Em espírito precisaram desenvolver a feminilidade e a sexualidade feminina para aqui reencarnarem e enfrentarem a si mesmos.

Como assim?
O que uma experiência como homossexual, geralmente sofrida, pode trazer de bom?
Muitos espíritos sempre viveram fugindo de si mesmos, na vaidade, escondendo suas verdadeiras personalidades, criando máscaras. Então numa encarnação como homossexual serão obrigados a se aceitarem como são, vencendo os próprios preconceitos, tendo a coragem de serem quem são. Se aproveitarem a experiência, não caindo na promiscuidade, sairão vitoriosos.
Os homossexuais atuais e que vão aumentar a cada dia, não terão mais características psicológicas femininas. Serão homens másculos gostando de homens.
Por informação espiritual ficamos sabendo que esses homossexuais que agora estão renascendo são os antigos homossexuais da Grécia e Roma Antigas, lutadores, másculos, que chefiavam exércitos, mas eram gays. Eles estão renascendo em massa agora com um objetivo: conter a explosão demográfica, pois a Terra necessita urgentemente diminuir sua população e muitos Espíritos ainda precisam se reencarnar aqui. Então a homossexualidade fará muito bem ao nosso planeta.
Fonte: Espirit book


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

"A MAIOR SOLIDÃO"

A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo.
Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete.
Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Se experimentas solidão no teu dia a dia, faze uma análise cuidadosa da tua conduta em relação ao teu próximo, procurando entender o porquê da situação.
Sê sincero contigo mesmo, realizando um exame de consciência a respeito da maneira como te comportas com os amigos, com aqueles que se te acercam e tentam convivência fraternal contigo.
Se és do tipo que espera perfeição nos outros, é natural que estejas sempre decepcionado, ao constatares as dificuldades alheias, olvidando, porém, que também és assim.
Se esperas que os outros sejam generosos e fiéis no relacionamento para contigo, estuda as tuas reações e comportamentos diante deles.
A bênção da vida é o ensejo edificante de refazimento de experiências e de conquistas de patamares mais elevados, algumas vezes com sacrifício...
Não te atormentes, portanto, se escasseiam nas paisagens dos teus sentimentos as compensações do afeto e da amizade.
Observa em derredor e verás outros corações em carência, à tua semelhança, que necessitam de oportunidade afetiva, de bondade fraternal.
Exercita com eles o intercâmbio fraterno, sem exigências, não lhes transferindo as inseguranças e fragilidades que te sejam habituais.
É muito fácil desenvolver o sentimento de solidariedade, de companheirismo, bastando que ofereças com naturalidade aquilo que gostarias de receber.
A princípio, apresenta-se um tanto embaraçoso ou desconcertante, mas o poder da bondade é tão grande, que logo se fazem superados os aparentes obstáculos. À semelhança de débil planta que rompe o solo grosseiro atraída pela luz, desenvolve-se e torna-se produtiva conforme a sua espécie...
Observa com cuidado e verás a multidão aturdida, agressiva, estremunhada, que te parece antipática e infeliz.
Em realidade, é constituída de pessoas como tu mesmo, fugindo para lugar nenhum, sem coragem para o auto enfrentamento.
Contribui, jovialmente, quanto e como possas, para atenuar algum infortúnio ou diminuir qualquer tipo de sofrimento que registres.
Esse comportamento te fará muito bem e, quando menos esperes, estarás enriquecido pela afetividade que doas e pela alegria em fazê-lo.

Redação do Momento Espírita

VISÃO ESPÍRITA SOBRE O TABAGISMO (O PERISPÍRITO FICA IMPREGNADO)

Os efeitos nocivos do fumo transpõem os níveis puramente físicos, atingindo o envoltório sutil e vibratório que modela, vivifica e abastece o organismo humano, denominado perispírito ou corpo espiritual. O perispírito, na região correspondente ao sistema respiratório, fica, graças ao fumo, impregnado e saturado de partículas semimateriais nocivas que absorvem vitalidade, prejudicando o fluxo normal das energias espirituais sustentadoras, as quais, através dele, se condensam para abastecer o corpo físico. O fumo não só introduz impurezas no perispírito - que são visíveis aos médiuns videntes, à semelhança de manchas, formadas de pigmentos escuros, envolvendo os órgãos mais atingidos, como os pulmões —, mas também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem até certo ponto insensível aos envolvimentos espirituais de entidades amigas e protetoras. Após o desencarne, os resultados do vício do fumo são desastrosos, pois provocam uma espécie de paralisia e insensibilidade aos trabalhos dos espíritos socorristas por longo período, como se permanecesse num estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado prejudicado no recebimento do auxílio espiritual. Numa entrevista dada ao jornalista Fernando Worm (publicada na Folha Espirita, agosto de 1978, ano V, n° 53), Emmanuel, através de Chico Xavier, responde às seguintes perguntas: F.W. A ação negativa do cigarro sobre o perispírito do fumante prossegue após a morte do corpo físico? Até quando? Emmanuel: O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispiritual, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo em que o hábito perdurou na existência física do fumante. Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no Mundo Espiritual, ainda exige quotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo. F.W. Como descreveria a ação dos componentes do cigarro no perispírito de quem fuma? Emmanuel: As sensações do fumante inveterado, no Mais Além, são naturalmente as da angustiosa sede de recursos tóxicos a que se habituou no Plano Físico, de tal modo obcecante que as melhores lições e surpresas da Vida Maior lhe passam quase que inteiramente despercebidas, até que se lhe normalizem as percepções. O assunto, no entanto, com relação à saúde corpórea, deveria ser estudado na Terra mais atentamente, já que a resistência orgânica decresce consideravelmente com o hábito de fumar, favorecendo a instalação de moléstias que poderiam ser claramente evitáveis. A necropsia do corpo cadaverizado de um fumante em confronto com o de uma pessoa sem esse hábito estabelece clara diferença.
Ana maria teodoro massuci 

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...