Seguidores

sexta-feira, 6 de maio de 2016

“TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS NA VISÃO ESPIRITA”

A medicina tem se valido, cada vez mais da possibilidade de aumentar o tempo de vida das pessoas, através da utilização de partes do corpo ou de transplantes de pessoas que venham a falecer. Há registros de transplantes em várias épocas, na Índia, há dois mil anos ou mais, tem-se notícias de transplantes autógenos, para reparo de mutilações de nariz, orelhas e lábios. Os cirurgiões de Alexandria já tratavam de problemas de lesões na fase e em outras partes do corpo, através de transplante de pele.
Sem dúvida, é uma atitude louvável a possibilidade de, através da doação de partes de um corpo, que nenhuma serventia terá ao seu proprietário, permitir que alguém possa ter a oportunidade de ter a sua vida prolongada. “Isso sem dúvida é caridade para com o próximo”.
Entretanto, uma série de dúvidas e perguntas surgem junto a todos em relação ao conceito de morte, a família, ao espírito, a religião e outros fatores. Do ponto de vista médico-jurídico, o conceito de morte vem sendo muito discutido, tendo-se chegado a um consenso do conceito de morte encefálica, quando as estruturas vitais do cérebro estão irremediavelmente lesadas, o exame mostra a ausência de atividade elétrica cerebral, esse é um dos métodos de comprovação da morte.
Mas como fica a situação do espírito do doador?
R: Essa é uma dúvida que assalta muitas pessoas, vamos dar alguns exemplos: quando uma pessoa doa as córneas (olhos), essa pessoa não retorna ao mundo espiritual sem enxergar, se fosse assim, como seria, aquelas pessoas que foram consumidas pelo fogo? Voltariam a pátria espiritual como? só cinzas??? E aquelas pessoas que foram desintegradas numa explosão?
Não há o que se preocupar, pois a remoção de órgãos em nada afeta o corpo perispiritual, sendo que, muitas vezes até beneficia o espírito doador, pela possibilidade que proporciona, recebendo á alegria e a gratidão do receptor do órgão e de seus familiares. 
Numa operação de transplante de órgãos é necessária a presença de duas equipes médicas: uma material e outra espiritual, cada uma executando a sua parte e, por assim dizer, complementando-se uma à outra. Enquanto a equipe médica material trabalha nas ligações das estruturas dos tecidos do órgão doado ao corpo material do paciente receptor, a equipe médica espiritual providencia as conexões dos “fios fluídicos” do perispírito* do transplantado, na região do órgão que foi doado, às respectivas células materiais do seu novo órgão. Se o perispírito do paciente transplantado não se adaptar convenientemente à nova porção de matéria do órgão que foi doado, haverá a rejeição, pois ele deixa de receber os influxos vitais irradiados pelo Espírito e transmitidos ao corpo carnal via perispírito.
Nota-se, que a equipe médica espiritual atua no perispírito do receptor buscando aliviá-lo das impressões fluídicas existentes, possibilitando, assim, reduzir problemas de inaptidão do órgão a um novo organismo.
Nota: - Perispírito* - O homem compõe de três elementos: o corpo ou ser material, composto das partículas materiais idênticas á aquelas utilizadas na constituição fisiológica de todo o animal; A alma, ser inteligente, imaterial, ou espírito encarnado no corpo, e o Perispírito, laço fluídico que prende a alma ao corpo, principio intermediário entre matéria e espírito. A função do perispírito : quando encarnado, é o intermediário entre o espírito e o corpo físico, tendo como função, transmitir as sensações do corpo para o espírito e as impressões do espírito para o corpo.
O Espírito e o corpo carnal, são de naturezas totalmente opostas. No transplante quando o órgão é retirado, leva com ele o conteúdo energético, que, sendo estranho ao organismo transplantado, pode ser chocante, portanto, não basta apenas harmonia e semelhança do ponto de vista físico, mas, também do perispiritual, quando maior essa identidade, menor a chance de rejeição.
O veículo físico de matéria palpável, não deixa de ser energia, mas é energia concentrada, pesada; já o Espírito, ser pensante, é sutil e embora ainda não conhecemos a sua estrutura íntima, percebe que é algo como um foco irradiante, uma fonte poderosa de energia vibrátil.
Dois corpos tão diferentes na sua essência, só podem ser conectados por um outro de textura intermediária - O PERISPÍRITO -, constituído de fluido semi-material, geralmente mais fluídico do que material. O perispírito é como se fosse um conjunto enorme de pequenas “algemas fluídicas”, que aprisionam o Espírito à matéria, célula a célula, elemento a elemento, cuja libertação plena só acontece com o fenômeno da morte.
Os corpos carnais das diferentes pessoas são exatamente iguais, pois são compostos dos mesmos elementos químicos oriundos da terra (cálcio, ferro, alumínio, zinco, etc.), qualquer que seja a superioridade ou a inferioridade dos Espíritos que os habitam temporariamente. Com o perispírito já não é assim. A natureza do envoltório fluídico do Espírito guarda uma relação íntima com o grau de adiantamento moral do Espírito. Para os Espíritos inferiores, seus perispíritos são tão grosseiros que chegam a ser confundidos com o próprio corpo carnal. Os Espíritos mais elevados, no entanto, possuem os perispíritos bem mais purificados.
Como sabemos, que o perispírito dos Espíritos não são iguais, variando de textura, de acordo com a sua pureza fluídica, em consonância com o adiantamento moral dos Espíritos, é fácil imaginar que poderá haver maior ou menor facilidade na adaptação do órgão transplantado ao corpo do receptor, na medida em que os perispíritos dos dois Espíritos (doador e receptor) sejam mais ou menos semelhantes em grau de pureza. Embora as ligações fluídicas perispirituais do doador do órgão já estejam desatadas, em consequência do fenômeno da morte, que recentemente ocorreu, é natural que as células materiais do órgão doado, guardem, por algum tempo, uma certa porção de fluidos, isto é, um certo reflexo da natureza fluídica do perispírito ao qual esteve até então jungido e ao receber agora uma fixação fluídica perispirítica de outra natureza, poderá ocorrer um choque, de maior ou menor intensidade, que perdurará por um certo tempo, até que sejam totalmente dissipadas do órgão doado, as influências residuais dos fluidos perispirituais do Espírito doador.
Tal situação pode se agravar, caso o Espírito do doador, seja mais materialista do que espiritualista e esteja ainda muito apegado à matéria, inclusive ao próprio corpo carnal. Neste caso o Espírito pode se revoltar ao ver os seus órgãos serem retirados do seu cadáver e transplantados para outras pessoas, podendo causar até mesmo angústia no desencarnado que, eventualmente, poderá repassar esta angústia para o paciente transplantado, que assim não passará bem. 
Para os Espíritos desprendidos da matéria, já mais espiritualizados, a doação de seus órgãos materiais será melhor compreendida e mesmo entendida como uma caridade prestada aos seus Irmãos que passam a se beneficiar de alguns órgãos materiais que para o doador morto não têm mais nenhuma serventia. 
Lembre-se de quantas pessoas poderíamos estar salvando ou até mesmo aumentando a sobrevida daqueles que necessitam tanto de um órgão?

Ana Maria Teodoro Massuci. Fonte: Freddy Brandi,

CEI( Centro Espírita Ismael)

quinta-feira, 5 de maio de 2016

"TELEFONE MEDIÚNICO - VOCÊ FARIA UMA LIGAÇÃO PARA ALÉM ?"

Uns não acreditam nas comunicações dos espíritos, outros acreditam demais e querem obtê-las com a facilidade de uma ligação telefônica. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra! Se as comunicações entre as criaturas terrenas nem sempre são fáceis, que dizer das que se processam entre os espíritos e os homens? Muita gente procura o médium como se ele fosse uma espécie de cabina telefônica. Mas nem sempre o circuito está livre e muitas vezes o espírito chamado não pode atender.
Não há dúvida que estamos na época profetizada por Joel, em que as manifestações se intensificam por toda parte. Nem todos os espíritos, porém, estão em condições de comunicar-se com facilidade. Além desazo, a manifestação solicitada pode ser inconveniente no momento, tanto para o espírito quanto para o encarnado.
A morte é um fenômeno psicobiológico que ocorre de várias maneiras de acordo com as condições ídeo-emotivas de cada caso, envolvendo o que parte e os que ficam. A questão 155 de O Livro dos Espíritos explica de maneira clara a complexidade do processo de desencarnação. Alguns espíritos se libertam rapidamente do corpo, outros demoram a fazê-lo e isso retarda a sua possibilidade de comunicar-se.
Devemos lembrar ainda que os espíritos são criaturas livres e conscientes. Não estão ao sabor dos nossos caprichos e nenhum médium ou diretor de sessões tem o poder de fazê-los atender aos nossos chamados. Quando querem manifestar-se, eles o fazem espontaneamente, e não raro de maneira inesperada. Enganam-se os que pensam que podem dominá-los. Já ensinava Jesus, como vemos nos Evangelhos: o espírito sopra onde quer e ninguém sabe de onde vem nem para onde vai.
É natural que os familiares aflitos procurem obter a comunicação de um ente querido. Mas convém que se lembrem da necessidade de respeitar as leis que regem as condições do espírito na vida e na morte. O intercâmbio mediúnico é um ato de amor que só deve realizar-se quando conveniente para os dois lados. O Espiritismo nos ensina a respeitar a morte como respeitamos a vida, confiando nos desígnios de Deus. Só a misericórdia divina pode regular o diálogo entre os vivos da Terra e os vivos do Além. Façamos nossas preces em favor dos que partiram e esperemos em Deus a graça do reencontro que só Ele nos pode conceder. 
Muitos religiosos condenam as comunicações mediúnicas, alegando que elas violam o mistério da morte e perturbam o repouso dos mortos. Esquecem-se de que os próprios espíritos de pessoas falecidas procuram comunicar-se com os vivos. Foi dessa procura de comunicação dos mortos, tão insistente no mundo inteiro, que se iniciaram de maneira natural as relações mediúnicas entre o mundo visível e o invisível. O conceito errôneo da morte, como aniquilamento ou transformação total da criatura humana, gera e sustenta essas formas de superstição. O Espiritismo, revivendo os fundamentos esquecidos do Cristianismo puro, mostra-nos que a comunicação mediúnica é lei da vida a nos libertar de erros e temores supersticiosos do passado.
Por Irmão Saulo
Do livro Diálogo dos Vivos

Médium: Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires

quarta-feira, 4 de maio de 2016

“A ESPERANÇA”

Há dias que temos a impressão de que chegamos no fim do caminho. Olhamos para frente e não vislumbramos mais saída. Não há uma luz no fim do túnel, e não há também nenhuma possibilidade de volta.
Parece que todos os nossos projetos, nossos objetivos, foram levados para bem distante, e estamos sem possibilidade de alcançá-los.
Parece mesmo que o outono da existência fez com que secassem as nossas esperanças e o vento forte do inverno varresse das nossas mãos todos os sonhos acalentados.
A morte vem e arrebata os afetos da nossa alma deixando-nos o coração dilacerado.
Sentimo-nos perdidos. Não sabemos que rumo tomar. Ficamos atônitos.
Sentimo-nos como uma árvore ressecada, sem folhas, sem brilho, sem motivo para viver. É a desesperança.
De repente, como acontece com a natureza, a primavera muda toda a paisagem. As árvores secas enchem-se de brotos verdes, e logo estão cobertas de folhas e flores.
O tom acinzentado cede lugar às cores verdes de tonalidades mil. É a esperança.
Os entes caros, que nos antecederam na viagem de retorno à Pátria Espiritual, um dia estarão novamente junto aos nossos corações saudosos, num abraço de carinho e afeição.
Tudo em a natureza volta a sorrir. A relva verde fica bordada de flores de variados matizes, as borboletas bailam no ar, os pássaros brindam-nos com suas sinfonias harmoniosas. Tudo é vida.
Assim, quando a chama da esperança reacende em nosso íntimo, nossos sonhos desfeitos são substituídos por outros anseios. Nossos objetivos se modificam e o entusiasmo nos invade a alma.
Jesus, o Sublime Galileu, falou-nos da esperança no Sermão da Montanha, com o suave canto das bem-aventuranças.
Exemplificou-a nos Seus ditos e feitos. Enfim, toda Sua mensagem é de esperança.
Se formos visitados por qualquer dissabor e o desespero nos tomar de assalto, busquemos o nosso Amigo Maior, Jesus, através da oração.
Predispondo-nos pela prece, a ajuda chegará certamente, como suave bálsamo a penetrar nas fibras mais íntimas do nosso ser, dando-nos alento e tranquilidade.
Se a desesperança acercar-se de nós, lembremos o Amigo Celeste a nos dizer: Meu fardo é leve, meu jugo é suave.
Se Seu jugo é suave, por que não O aceitamos?
Se Seu fardo é leve por que não O conduzimos?
Consideremos que o rigor do inverno pode ser o resultado da nossa falta de cuidado, submetendo-nos ao jugo da mentira, da ambição desmedida, do pessimismo, das queixas sem fim...
Ou talvez a desesperança resulte da nossa própria insensatez, carregando o pesado fardo dos prazeres inferiores, do orgulho, do egoísmo, da ganância, dos vícios de toda ordem, e de outros tantos fardos inúteis que nos sobrecarregam os ombros destroçando-nos as forças.
Dessa forma, em qualquer circunstância, deixemos que a esperança nos invada a alma, confiantes em Deus, que sempre nos dá oportunidades novas para refazermos caminhos, buscando a nossa redenção.
A esperança deve ser uma constante em nossas vidas.
Esperança de melhores dias; esperança de realizações superiores;
esperança de paz.
Narra-se que um monge que vivia da mendicância, sem abrigo, recolheu-se numa gruta para o repouso noturno em bela paisagem banhada de luar.
Adormeceu, veio um bandido e lhe furtou a capa de que se utilizava como agasalho.
O frio da madrugada despertou-o e, dando-se conta do infortúnio, porém fascinado pela claridade da lua, aproximou-se da entrada da gruta e, emocionando-se com o que viu, exclamou:
Que bom que o ladrão não me furtou a lua!
E sorrindo, pôs-se a meditar.
Desesperar, nunca!
Redação do Momento Espírita


terça-feira, 3 de maio de 2016

“ENFRENTANDO A DEPRESSÃO”

Considerada pelos especialistas como o Mal do século XXI, a depressão já atinge cerca de 15% da população mundial. A depressão é um estado d'alma que tem como causa diversos fatores. Mas o principal deles, e muitas vezes ignorado pelos especialistas, está radicado no cerne do Espírito imortal.
O Espírito eterno é herdeiro de si mesmo. Pela Lei de Causa e Efeito ele traz, ao nascer, as experiências acumuladas ao longo dos milênios.
O que geralmente ocorre é que o Espírito que se reconhece culpado cria, inconscientemente, um mecanismo de autopunição. Sabe que infringiu as Leis Divinas e por isso não se permite ser feliz.
Assim, nos porões da consciência, o que Freud chama ID, estão esses clichês mentais que muitas vezes são causadores de depressões graves.
Por essa razão, nem sempre é possível reverter esse mal sem uma ação profunda e efetiva, nas raízes do problema. O que acontece, muitas vezes, é que, sem se aperceberem da gravidade da enfermidade, muitos pais fortalecem as bases da depressão nos primeiros anos de existência dos filhos, adotando um comportamento inadequado.
Quando a educação se baseia principalmente em questões materiais, visando uma projeção social e a abastança financeira do ser, geralmente está se criando fortes bases para que a depressão possa se instalar.
Um exemplo simples está no fato de pais e educadores massificarem a ideia de que o sucesso é de quem consegue um lugar de destaque na sociedade.
E que vencer na vida significa ter um cargo importante e dinheiro sobrando.
Desde pequena a criança aprende a fazer cálculos, ouve falar em investimentos financeiros, juros, aprende a comparar seus brinquedos com os do amigo, o carro do pai com o carro do vizinho, etc.
É iniciada desde cedo num mundo de competições, de concorrências, de incentivo ao ter em detrimento do ser.
Por tudo isso, quando essa criança se torna adulta e mergulha numa profissão, não está preparada para lidar com as emoções e fraquezas que trouxe consigo de outras eras.
Saberá muito bem calcular o quanto seu colega ganha mais do que ele, mas não subtrair uma simples ofensa do companheiro de trabalho.
Saberá lutar pela primeira posição na empresa, mas não tolerar a mínima frustração de um afeto não correspondido.
Conseguirá traçar metas brilhantes para elevar os lucros da empresa, mas não vencer o abismo que o distância dos entes queridos.
Criará estratégias eficientes para elevar-se na hierarquia, galgando postos de relevância, mas não compartilha a mínima tarefa em equipe.
Quando não consegue nenhuma dessas façanhas que julga importantes, frustra-se e acredita-se imprestável, impotente, inútil.
E, no final de tudo, aparece a depressão. Esse mal que tem origem nas raízes do ser imortal e que é causa de muitas desgraças nos dias atuais.
Outro ponto falho é deixar de passar às crianças a ideia de Deus como um Pai amoroso e justo, além de extremamente misericordioso.
Se ele cresce com a certeza da existência de Deus e do Seu amor, saberá confiar e alimentar a esperança de dias melhores, mesmo tendo que enfrentar algumas noites sem estrelas.
A criatura que crê em Deus jamais se desespera, mesmo sabendo-se devedora das leis que regem a vida, pois tem a certeza de que Deus não quer o castigo nem a morte daquele que dá um passo em falso.
Sabe que Deus deseja, tão somente, que acertemos o passo no compasso das Suas soberanas leis.
Se o seu coração lhe diz que você já tropeçou antes, e as feridas abertas em sua alma o impedem de ser feliz, é momento de parar um instante para refletir.
É o momento de abrir a alma ao Criador, reconhecendo os atos insanos e rogar o Seu perdão em forma de oportunidades para refazer o caminho.
Certamente ouvirá a resposta do Pai amoroso a lhe dizer com suavidade:
Filho, cada dia que amanhece é a renovação da Minha confiança na sua redenção, no seu aprendizado, no seu progresso, como filho da luz que é.
E enquanto houver dias amanhecendo, você saberá que o convite do Criador está se repetindo ao seu coração de filho bem-amado.

Redação do Momento Espírita


segunda-feira, 2 de maio de 2016

“HOSPITAL ESPERANÇA NA ESPIRITUALIDADE RECEBE OS ESPÍRITOS NECESSITADOS DE MAIOR EQUILÍBRIO.”

A obra de Amor na Espiritualidade conhecida como "Sanatório Esperança" ou "Hospital Esperança" foi erguida por Eurípedes Barsanulfo e tem como função atender os espíritos que desencarnaram necessitados de recuperarem sua saúde mental. A obra acolhe espíritos de todas as religiões cristãs ou não (católicos, evangélicos, etc.) e, principalmente, os espíritas.
O nome "Esperança" foi escolhido por causa do momento em que vivemos na Terra. Todo o sofrimento da transição do estágio de "provas e expiações" para a "regeneração" se reflete na necessidade de renovação de atitudes, da educação dos sentimentos. Dessa forma, muitos espíritos com dificuldade do auto enfrentamento adoecem e caem na desesperança, no desânimo de não conseguirem progredir. Diz Cícero Pereira (1): "Somente a esperança é capaz de acender na alma o desejo de galgar os degraus da caminhada humanizadora, ante os golpes cruéis da dor." ("Lírios de Esperança", cap. 18, pag. 182, 9ª. Ed).
Sobre o "Hospital Esperança", escreve o espírito Manoel Philomeno de Miranda (2) pela psicografia de Divaldo Pereira Franco em "Tormentos da Obsessão":
"Diante da massa imensa de desesperados que haviam conhecido as diretrizes para a felicidade, mediante o serviço dignificante e restaurador dos ensinamentos de Jesus, mas que preferiram os jogos doentios dos prazeres exorbitantes, o missionário compadecido (Eurípedes Barsanulfo), buscou o apoio de Benfeitores do mais Alto, para que conduzissem a Jesus uma proposta sua, caracterizada pelo interesse de edificação de um Nosocômio Espiritual, especializado em loucura, para aqueles que desequilíbrio apresentassem após a morte do corpo físico, e que também serviria de Escola viva, como igualmente de laboratório, para a preparação de suas reencarnações futuras em estado menos doloroso e com possibilidades mais seguras de recuperação." (cap. 2 , pág. 32, 8ª. Ed.).
Também o espírito Cícero dos Santos Pereira escreve na obra "Lírios de Esperança", do espirito Ermance Dufaux (3) e psicografada por Wanderley Soares de Oliveira:
"O Hospital Esperança é uma obra de amor, erguida no plano espiritual por Eurípedes Barsanulfo, cujo objetivo é prestar abrigo e orientação aos seguidores do Cristo que não conseguiram ou não quiseram adotar o compromisso da vivência da Sua mensagem de amor. São as almas mais facilmente aliciadas pelas furnas da maldade em razão da disputa do gênio do mal com o Cristo. Os mentores de Mais Alto que avalizaram o projeto foram Agostinho de Hipona e João Evangelista entre outros integrantes da Equipe do Espírito da Verdade. Sob convocação direta do Cristo, Eurípedes foi chamado, antecipadamente, em sua reencarnação gloriosa, para erguer este ponto de pacificação para almas atormentadas pelo arrependimento tardio ante as clarinadas do Evangelho." (cap. 18, pag. 178, 9ª. Ed.).
Na entrada do pavilhão central do "Hospital Esperança" está escrito o principio fundamental "Fora da Caridade não há salvação", lembrando sempre do Amor nas tarefas de socorro aos necessitados.
O "Hospital Esperança" tem ligações com o Brasil há muito tempo:
"A "Casa de Eurípedes", em suas origens está intimamente ligada à história do Sanatório Espírita Uberabense, fundado pela família de D. Maria Modesto Cravo. O Hospital Esperança faz parte do Planejamento de Espírito Verdade no transporte da árvore do Evangelho para o Brasil. Logo depois de lançadas as bases da doutrina em plena França positivista, o Espírito Verdade trouxe as sementes doutrinárias para esse rincão que, há esse tempo já estava predestinado, há quase 400 anos, em se tornar o celeiro da mensagem cristã à luz da imortalidade... O Sanatório Espírita Uberabense foi inaugurado em 31 de dezembro de 1933. Na erraticidade, Eurípedes lança as sementes do Hospital Esperança em plena década 30. O entrelaçamento desses núcleos de amor e redenção foi cada dia se estreitando, a ponto de tornar-se o primeiro núcleo avançado de ligação do Hospital Esperança com a Terra." (cap. 18, pag. 181, 9ª. Ed.).
Além de Eurípedes Barsanulfo, encontramos Dr. Bezerra de Menezes, Dr. Inácio Ferreira, Prof. Cícero Pereira, Dr. Odilon Fernandes, D. Maria Modesto Cravo e Ermance Dufaux dedicando-se ao trabalho nesse santuário de Amor.
(1) Cícero dos Santos Pereira: Nasceu em 14 de novembro de 1881, em Gorutuba, Minas Gerais. Exerceu o magistério, foi guarda-livros, taquigrafo e bacharel em direito. Foi presidente da União Espirita Mineira (1937-1940) e fundador de vários centros espíritas em Belo Horizonte e Montes Claros. Foi um dos fundadores do "Abrigo de Jesus", instituição espírita de amparo à criança carente, em Belo Horizonte. Foi colaborador da imprensa espírita, especialmente "O Espírita Mineiro". Desencarnou em 04 de novembro de 1948 em Belo Horizonte.
(2) Manoel Philomeno de Miranda: Nasceu em 14 de novembro de 1876, em Jangada, município do Conde, na Bahia. Foi curado pelo médium Saturnino Favila em 1914 e converteu-se ao Espiritismo. Conheceu Jose Petitinga em Salvador e exerceu vários cargos na União Espírita Baiana, sendo eleito presidente após a desencarnação de José Petitinga. Dedica-se às questões da obsessão e desobsessão.
(3) Ermance Dufaux: Ermance de La Jonchére Dufaux nasceu em 1841 na cidade de Fontainebleau, França. Colaborou na posição de médium nas atividades doutrinárias com Allan Kardec, contribuiu na elaboração da segunda edição de "O Livro dos Espíritos" (1860) e ainda, com sua mediunidade psicográfica, escreveu, junto do Espírito Joana D'arc, a obra "A História de Joana D'arc Ditada por Ela Mesma". Em vários pontos das edições da Revista Espírita, publicação mensal que Kardec iniciou em 1858 com a finalidade de divulgar mais amplamente o Espiritismo, o codificador menciona o trabalho de Ermance, muito jovem na época, como médium. Na posição de autora espiritual, Dufaux vem desde 2000 colaborando na elucidação de algumas facetas doutrinárias do Espiritismo, especialmente aquelas que dizem respeito ao relacionamento dos espíritas e à reforma íntima do ser humano.
Ana Maria Teodoro Massuci.

Projeto Cornélio Pires (Divulgando o Espiritismo no Brasil).

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...