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quarta-feira, 29 de junho de 2016

“INFLUÊNCIA OCULTA DOS ESPÍRITOS EM NOSSOS PENSAMENTOS E NOSSOS ATOS- LIVRO DOS ESPÍRITOS. ”

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Mais do que imaginais, pois com bastante frequência são eles que vos dirigem.”
460. De par com os pensamentos que nos são próprios a, outros haverá que nos sejam sugeridos?
“Vossa alma é um Espírito que pensa. Não ignorais que muitos pensamentos vos acodem a um tempo sobre o mesmo assunto e, não raro, contrários uns dos outros. Pois bem, no conjunto deles estão sempre de mistura os vossos com os nossos. Daí a incerteza em que vos vedes. É que tendes em vós duas ideias a se combaterem.”
461. Como havemos de distinguir os pensamentos que nos são próprios dos que nos são sugeridos?
“Quando um pensamento vos é sugerido, tendes a impressão de que alguém vos fala. Geralmente, os pensamentos próprios são os que acodem em primeiro lugar. Mas, afinal, não vos é de grande interesse estabelecer essa distinção. Muitas vezes, é útil que não saibais fazê-la. Não a fazendo, obra o homem com mais liberdade. Se se decide pelo bem, é voluntariamente que o pratica; se toma o mau caminho, maior será a sua responsabilidade.”
462. É sempre de si mesmos que os homens inteligentes e de gênio tiram suas ideias?
“Algumas vezes elas lhes vêm do seu próprio Espírito, porém, de outras muitas, lhes são sugeridas por Espíritos que os julgam capazes de compreendê-las e dignos de transmiti-las. Quando tais homens não as acham em si mesmos, apelam para a inspiração. Fazem assim, sem o suspeitarem, uma verdadeira evocação.”
Se fosse útil que pudéssemos distinguir claramente os nossos pensamentos próprios dos que nos são sugeridos, Deus nos haveria proporcionado os meios de o conseguirmos, como nos concedeu o de diferençarmos o dia da noite. Quando uma coisa se conserva vaga, é que convém assim aconteça.
463. Diz-se comumente ser sempre bom o primeiro impulso. É exato? 
“Pode ser bom, ou mau, conforme a natureza do Espírito encarnado. É sempre bom naquele que atende às boas inspirações.”
464. Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um Espírito bom ou de um Espírito mau?
“Estudai a questão. Os Espíritos bons só para o bem aconselham. Compete-vos discernir.”
465. Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal?
"Para que sofrais como eles sofrem."
a) - E isso lhes diminui os sofrimentos?
"Não; mas eles o fazem por inveja de ver seres mais felizes."
b) - Qual natureza de sofrimento querem fazer provar?
"Aquelas que resultam de ser de uma ordem inferior e afastada de Deus."
466. Por que permite Deus que Espíritos nos excitem ao mal?
“Os Espíritos imperfeitos são os instrumentos destinados a provar a fé e a constância dos homens na prática do bem. Como Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; porquanto os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal podem eles ajudar-te para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem de Espíritos a te alimentarem no íntimo esse pendor. Mas outros também te cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança e te deixa senhor dos teus atos.”
É assim que Deus confia à nossa consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem sobre nós.
467. Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal? 
“Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem.”
468. Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja influência a vontade do homem repele?
“Que querias que fizessem? Quando nada conseguem, abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um momento propício, como o gato que tocaia o rato.”
469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?
“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: “Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.”
470. Os Espíritos que ao mal procuram induzir-nos, e que põem assim em prova a nossa firmeza no bem, procedem desse modo cumprindo missão? E, se assim é, cabe-lhes alguma responsabilidade?
“A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz age por conta própria, sujeitando-se, portanto, às consequências. Pode Deus permitir-lhe que assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe determina tal procedimento. Compete-vos, pois, repeli-lo.”
471. Quando experimentamos uma sensação de angústia, de ansiedade indefinível, ou de íntima satisfação, sem que lhe conheçamos a causa, devemos atribuí-la unicamente a uma disposição física?
“É quase sempre efeito das comunicações em que inconscientemente entrais com os Espíritos, ou da que com eles tivestes durante o sono.”
472. Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam a aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem também criá-las?
“Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam criá-las, impelindo-vos, sem que disso vos deis conta, para aquilo que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas eles podem inspirar ao homem a ideia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações.”

Autor- Allan Kardec- O Livro dos Espíritos

terça-feira, 28 de junho de 2016

“O HOMEM UM SER ESPIRITUAL? -PERÍSPIRITO”

A palavra perispírito foi empregada pela primeira vez por Allan Kardec, no item 93 de O Livro dos Espíritos, para designar o complexo fluídico que envolve a Alma. André Luiz (Espírito) chama-o de psicossoma e/ou corpo espiritual. Porém, hoje, os autores dão aos três termos – períspirito, corpo espiritual e psicossoma – o mesmo sentido.
Segundo Kardec “A alma é, pois, um ser simples; o Espírito, um ser dual e o homem, um ser trino”. Porém, alma e períspirito constituem um todo indissolúvel, constituem o ser chamado Espírito. Portanto,  “a alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro de vida do organismo físico. É a alma que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio a Alma atua no mundo da matéria” (ZIMMERMANN, p.24).
Assim, a Alma é o princípio inteligente, imperceptível e indefinido; o períspirito é um ser limitado, definido e circunscrito à sua individualidade espiritual; a união da alma, do períspirito e do corpo material constitui o homem; a alma e o períspirito separados do corpo físico constitui o Espírito.
O autor espirita Léon Denis - no livro Depois da Morte, capitulo XXIX – O Homem, Ser Psíquico (p.199) -, conceitua o homem como um Ser trino, visto que, aponta em sua constituição três elementos principais em sua constituição, a saber: “O corpo físico, envoltório material temporário, que abandonamos na morte; O perispírito, envoltório fluídico permanente, invisível aos nossos sentidos, que acompanha a alma em sua evolução; A Alma, principio inteligente, centro de força, foco da consciência e da personalidade”. E acrescenta que a “Alma despendida do corpo material e revestida do seu invólucro sutil, constitui o Espírito, ser fluídico, de forma humana, liberto das necessidades terrestres, invisível e impalpável”.
Portanto, compreende-se então que o existir humano, é na verdade, um interexistir com o Perispírito, este é o espelho da alma e sustentáculo do corpo físico. Envoltório sutil e perene da alma, que possibilita sua interação com os meios espiritual e físico, assim, o Perispírito é por excelência o elo inter existencial.
Para compreendermos melhor este ser que, chamamos de Perespírito e que constitui/compõem a estrutura do Ser Humano como o conhecemos, é necessário compreendermos o que é afinal a matéria. Assim, recorremos a André Luiz que em sua Obra E a Vida Continua (p.70), nos relata que, “a chamada matéria densa não é senão a energia radiante condensada. Em última análise, chegaremos a saber que a matéria é luz coagulada, substância divina, que nos sugere a onipresença de Deus”. Portanto, a matéria é uma forma e/ou fase da energia, em última instancia fluido cósmico universal.
O Perispírito é então, o resultado da aglutinação da energia cósmica motriz (fluido cósmico), possui uma estrutura eletromagnética, tão sutil que os Espíritos da Codificação usaram o termo semimaterial para qualifica-la. André Luiz falando do Perispírito em seu livro Evolução em Dois Mundos (p.26), o define como “uma formação sutil, urdida em recursos dinâmicos, extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra faixa” vibram e possuem “a respectiva carga elétrica” para o desenvolvimento da vida terrena.
A pretexto de concluir, se faz necessário afirmar que “tal como a luz, a matéria vibra e quanto maior a frequência da vibração, menos densa e mais sutil será” a matéria. Assim, o Perispírito “vibra numa frequência mais elevada que a do corpo denso” – físico. Portanto, quanto mais superior for o Espírito menos denso é o seu Perispírito e quanto mais primitiva for a mente, esta “vestidura se caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação do corpo físico, ainda animalizado ou enfermiço” (ZIMMERMANN, p.30 e 33).
O Ser espiritual (Perespírito) é o “elemento chave na relação interdimensional, apresenta-se como fator dos mais importantes na economia da vida física e espiritual”, é verdadeira “chave que nos abre o entendimento da nossa condição” de natureza espiritual do Ser Humano, na sua realidade interexistencial (ZIMMERMANN, p.21).
Por Valdecir Martins
Bibliografia:
DENIS, Léon. Depois da Morte – 11ª edição, Ed. FEB, Tradução João Lourenço de Souza, Rio de Janeiro/RJ, 1978.
LUIZ, André (Espírito), XAVIER, F.C (médium). E a Vida Continua – 35ª edição, Ed. FEB, Brasilia/DF, 2014.

LUIZ, André (Espírito), XAVIER, F.C, e VIEIRA, W. (médiuns). Evolução em Dois Mundos – 27ª edição, Ed. FEB, Brasilia/DF, 2014.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

"PORQUE ADOECEMOS"

Esse questionamento tem chamado muito a atenção nos tempos atuais. Há uma preocupação peculiar com a saúde, que hoje já tem um conceito bastante ampliado e não restrito apenas aos órgãos e células, mas igualmente abrangente para as questões emocionais e psicológicas e de relacionamento.
Afinal, seria o caso de perguntarmos:
a) De dois homens da mesma idade que sofrem ataques cardíacos, por que o homem solteiro e deprimido tem maior probabilidade de falecer da doença cardíaca do que o homem que é casado e não está deprimido?
b) Se uma mulher sofre de artrite reumatoide, por que o quadro se mantém relativamente estável quando sua vida está tranquila, mas se agrava quando tem conflitos com um filho?
c) Por que pessoas com pouco poder de decisão no emprego sofrem mais ataques cardíacos e desordens intestinais que seus superiores hierárquicos na empresa?
d) E por que o isolamento social é tão prejudicial à saúde quanto o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo?
Claro que o assunto não se restringe apenas às questões propostas. Elas aí estão apenas como exemplos. O assunto é inesgotável e abrange muitos fatores. Entre eles estão o envelhecimento natural, inevitável, as enfermidades trazidas na bagagem e aquelas adquiridas pelos vícios de toda espécie.
O que se deseja enfatizar aqui é que as emoções influem decisivamente na saúde física. O que pensamos, os sentimentos que alimentamos influem diretamente na saúde ou na eclosão de doenças.
Daí pensar que não vale a pena alimentar-se de rancor, de ódio, de vingança. Guardar mágoas, ficar sentindo inveja ou ciúme só servem para destruir ou danificar as células, comprometendo o equilíbrio orgânico. A melhor postura para se ter boa saúde é alimentar pensamentos saudáveis, alegrar-se com o
dinamismo da própria vida e trabalhar incessantemente pelo próprio crescimento e, óbvio, aplicarmo-nos igualmente ao bem coletivo em ações humanitárias e construtivas. 
Em síntese, podemos resumir sem medo: amar! Amar a si mesmo, amar a Deus, confiar na vida, amar o semelhante, continuar trabalhando. Eis o segredo!
O assunto é amplo, envolve múltiplas questões. O objetivo aqui é destacar a importância da alegria, do otimismo e citar o mais poderoso antibiótico que se pode usar no tratamento das doenças. Ele não tem custo financeiro, não tem efeitos colaterais e só pede o sacrifício do orgulho e do egoísmo. É o perdão!
Tenho abordado o assunto em palestras, com ampla repercussão. É que as recomendações de Jesus à humanidade constituem o mais poderoso medicamento para nossas enfermidades, pois afinal somos os próprios autores de nossas doenças, tragédias e sofrimentos. O Evangelho é o maior e melhor compêndio de saúde já apresentado à Humanidade. Dele derivam ensinos que preservam a saúde e trazem a felicidade. A conquista dessa sonhada felicidade e da saúde plena é o uso e prática desse autêntico manual de relacionamento.
 Não tenhamos medo nem receio de adotá-lo em nossa própria vida. A síntese dele é apenas respeitar a vida, respeitar a nós mesmos e entender que o próximo tem os mesmos direitos que tanto reclamamos para nós mesmos!

 Orson Peter Carra.

Escritor e orador espírita. Consultor Editorial residente em Matão/SP 

domingo, 26 de junho de 2016

“OS EXILADOS DE CAPELA”

Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres usam em seus estudos, observa-se uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela.
Há vários milênios, um dos planetas da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingiu o ponto máximo de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, dificultando o progresso daqueles povos cheios de piedade e virtudes.
As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmo, resolveram, então, trazer aqueles Espíritos aqui para a Terra longínqua.
Na Terra, eles aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração, impulsionando, simultaneamente, o progresso dos povos primitivos que habitavam este planeta.
Foi assim que Jesus, como governador da Terra, recebeu, à luz do Seu reino de amor e de justiça, aquela multidão de seres sofredores e infelizes.
Jesus mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-os no halo bendito da Sua misericórdia e da Sua caridade sem limites.
Abancou-lhes as lágrimas salutares, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a Sua colaboração cotidiana e a Sua vinda no porvir.
Esses Espíritos, vindos de um mundo em que o progresso já estava bem acentuado, guardavam no coração a sensação do paraíso perdido.
Ao encarnar na Terra, se dividiram em quatro grandes grupamentos dando origem à raça branca, ou adâmica, que até então não existia no orbe terrestre.
Formaram, desse modo, o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.
Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de chegar à Terra, guardavam a lembrança da promessa do Cristo. 
Eis por que as grandezas do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Galileu, no seio de todos os povos, pelos antigos profetas.
Dentre os Espíritos exilados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacaram na prática do bem e no culto da verdade.
Importa considerar que eram eles os que possuíam menos débitos perante as leis Divinas.
Em razão de seus elevados patrimônios morais, guardavam no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante.
Uma saudade torturante de seu mundo distante, onde deixaram seus mais caros afetos, foi a base de todas as suas organizações religiosas.
Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.
Isso explica por que muitas raças que trouxeram grande contributo de conhecimentos à Terra, desapareceram há muito tempo.
Informações preciosas sobre a História da Humanidade terrestre foram trazidas pelo Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier e constam do livro A caminho da luz.
Nesse livro você encontrará esclarecimentos sobre as grandes civilizações do passado, sobre a trajetória evolutiva do planeta, e muitas outras.
Irá saber porque Jesus afirmou que os mansos herdarão a Terra.
Descobrirá, também, que a Terra não está desgovernada; que no leme dessa gigantesca nave está Jesus, com mãos firmes e olhar sereno.
Os mundos também estão sujeitos à lei de progresso.
A Terra, por exemplo, já foi mundo primitivo, e hoje está na categoria de provas e expiações, que é apenas o segundo degrau da escala evolutiva.
Como o progresso é da lei, um dia a Terra atingirá o ponto máximo do atual ciclo evolutivo e passará para a categoria de mundo de regeneração, e assim por diante. 
Por isso vale a pena investir na melhoria do ser humano, pois só assim conseguiremos transformar a Terra em um mundo de paz e felicidade.

Redação do Momento Espírita, com base no livro A caminho da luz, de
Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

Autor: Momento Espírita

sábado, 25 de junho de 2016

“PERANTE A DESENCARNAÇÃO, COMO SE COMPORTAR EM VELÓRIOS? ”

Resignar-se ante a desencarnação inesperada do parente ou do amigo, vendo nisso a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os destinos.
Maior resignação, maior prova de confiança e entendimento.
Dispensar aparatos, pompas e encenações nos funerais de pessoas pelas quais se responsabilize, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadáver o tempo preciso de preparação para o enterramento ou a cremação.
Nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo.
Emitir para os companheiros desencarnados, sem exceção, pensamentos de respeito, paz e carinho, seja qual for a sua condição.
Proceder corretamente nos velórios, calando anedotário e galhofa em torno da pessoa desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios ao pé do corpo inerte.
O companheiro recém-desencarnado pede, sem palavras, a caridade da prece ou do silêncio que o ajudem a refazer-se.
Desterrar de si quaisquer conversações ociosas, tratos comerciais ou comentários impróprios nos enterros a que comparecer.
A solenidade mortuária é ato de respeito e dignidade humana.
Transformar o culto da saudade, comumente expresso no oferecimento de coroas e flores, em donativos às instituições assistenciais, sem espírito sectário, fazendo o mesmo nas comemorações e homenagens a desencarnados, sejam elas pessoais ou gerais.
A saudade somente constrói quando associada ao labor do bem.
Ajuizar detidamente as questões referentes a testamentos, resoluções e votos, antes da desencarnação, para não experimentar choques prováveis, ante inesperadas incompreensões de parentes e companheiros.
O corpo que morre não se refaz.
Aproveitar a oportunidade do sepultamento para orar, ou discorrer sem afetação, quando chamado a isso, sobre a imortalidade da alma e sobre o valor da existência humana.
A morte exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra.
"Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte." - Jesus - (João, 8:15).

André Luiz.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...