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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

“EXPERIÊNCIA “DE QUASE-MORTE” SANCIONA IMORTALIDADE”

Em 1998, durante uma regata, Lars Grael, iatista brasileiro, detentor de 2 medalhas olímpicas, teve 2 paradas cardíacas após sua perna direita ter sido decepada por uma lancha que o atropelou quando velejava em Vitória. Ao ter a perna amputada e perder muito sangue, Grael teve paradas cardíacas e conheceu uma experiência de quase-morte. Nas palavras do próprio Lars, “foi uma experiência muito difícil de descrever”. O médico José Carlos Ramos de Oliveira, outro sobrevivente de parada cardíaca, endossa a sensação de Lars: “só quem passou por isso sabe o que é uma “experiência de quase morte”. Outro caso foi o de Maria Aparecida Cavalcanti, radialista e professora universitária em São Paulo, que afirma ter passado por 3 “experiências de quase-morte”. O relato abaixo se refere à segunda dessas experiências, ocorrida depois de um desastre automobilístico em Santa Catarina, em 1994.
“No momento do acidente, eu me senti tragada por um ‘túnel de vento’. Fiquei flutuando no asfalto e vendo o carro capotar num barranco. Outro carro parou e 3 homens saíram dele. Um deles desceu o morro e disse: ‘Tem uma mulher morta ali’. Era eu. Não tive nenhum choque ao ver o corpo – apenas lamentei, em pensamento, o que tinha sofrido. Fora do corpo, conseguia enxergar em todas as direções ao mesmo tempo. Então eu avistei 2 pessoas flutuando acima do morro. Uma delas era uma mulher morena. A outra,  com silhueta de um homem alto, me pareceu conhecida – apesar de ser transparente. A moça esticou o braço direito e disse, sem mexer a boca: ‘tenha calma; isso está na sua programação’. Essa frase funcionou para mim como uma senha. Era como se eu resgatasse toda a minha memória. Deslizei em direção à dupla, mas lembrei que meu único filho de 12 anos estava sozinho num chalé sem vizinhos e sem telefone. Alguém precisava resgatá-lo. Nesse mesmo instante, fui tragada de novo pelo túnel e voltei ao corpo. Daí senti uma dor horrível. Foi o único jeito de avisar a família sobre o acidente e resgatar meu filho.”[1]
O Dr. Raymond Moody popularizou o termo “experiência de quase-morte” em seu livro “Vida após a vida”, escrito em 1975. Posteriormente, em 1982, o pesquisador George Gallup Jr. e William Proctor publicaram “Aventuras na imortalidade”, um livro que aborda a “experiência de quase-morte”, baseado em duas pesquisas do Instituto Gallup, refletindo especificamente a quase morte e a crença na vida após a morte. Outro distinto estudioso, Kenneth Ring, um dos mais prolíficos pesquisadores e autores de estudos sobre “experiência de quase-morte”, relata um grande número de indivíduos que adquiriram autoconfiança e se tornaram mais extrovertidos após a experiência. Kenneth também verificou que as pessoas que passam por “experiência de quase-morte” tendem a perceber um aumento no senso de sentimentos religiosos e crença em um mundo espiritual.
As teorias que explicam as “experiências de quase-morte” caem em duas categorias básicas: explicações científicas (incluindo médicas, fisiológicas e psicológicas) e explicações transcendentes (incluindo espirituais e religiosas). Obviamente, estas últimas não podem ser provadas nem negadas. A explicação metafísica mais comum é que alguém que passa por uma “experiência de quase-morte” está, na verdade, experimentando e lembrando de coisas que aconteceram com sua consciência não corpórea (espiritual).
É natural que a ciência clássica – cuja realidade só admite o que pode ser observado e medido – não corrobora a retórica mística, mas não oferece meios de resolver essa questão. Os cientistas têm tão-somente comprovado que as drogas cetamina [2] e PCP (cloridrato de fenciclidina), por exemplo, podem criar sensações nos usuários que são quase idênticas a muitas “experiências de quase-morte”. Obviamente, isso apenas raspa a superfície das explicações possíveis para uma “experiência de quase-morte”.
Relatos sobre visões do que ocorre ‘do lado de lá’ são tão antigos quanto as pirâmides egípcias, as epopéias gregas e os registros das civilizações indianas e chinesas. Na obra “República”, de Platão, narra-se a história de um soldado morto pelo inimigo que viajou para a Terra dos Mortos, mas foi proibido de beber do Rio do Esquecimento porque tinha que retornar à vida. Relatos mais atuais de visões perto da morte foram feitos por Ernesto Bozzano. Em 1908 descreveu que muitas pessoas, em seu leito de morte, afirmavam ver pessoas conhecidas que já haviam morrido. Em 1927, o físico inglês sir William Barrett, membro da Royal Society, publicou o livro Deathbed Visions, no qual relata que essas pessoas não só viam parentes e amigos falecidos, mas contavam histórias de outros mundos. Na década de 1960, o parapsicólogo americano Karlis Osis fez um estudo-piloto sobre essas visões e encontrou algumas coincidências, como o fato de a maioria dos testemunhos se referir a conversas com pessoas já mortas.
Para alguns pesquisadores tais experiências sugerem a existência da mente, ou consciência, independentemente do cérebro, ou mesmo da existência e sobrevivência da “alma”. Obviamente que outros pesquisadores, os materialistas, têm convicção de que tais experiências são apenas o produto de um cérebro em estado fisiológico alterado. Naturalmente isso não invalida suas pesquisas, pois os Benfeitores do Além explicam que “assim como o Espírito atua sobre a matéria, também esta reage sobre ele, dentro de certos limites, e que pode acontecer impressionar-se o Espírito temporariamente com a alteração dos órgãos pelos quais se manifesta e recebe as impressões”. [3]
A Doutrina Espírita fornece elementos que permitem concluir que muitas das “experiências de quase morte” resultam do desligamento parcial do perispirito. Na questão 157 de O Livro dos Espíritos, Kardec indagou: No momento da morte, a alma sente, alguma vez, qualquer aspiração ou êxtase que lhe faça entrever o mundo aonde vai de novo entrar? Os Espíritos alumiaram o tema respondendo: “Muitas vezes a alma sente que se desfazem os laços que a prendem ao corpo. Já em parte desprendida da matéria, vê o futuro desdobrar-se diante de si e goza, por antecipação, do estado de Espírito.”[4]. Na questão 407 o Codificador perguntou: É necessário o sono completo para a emancipação do Espírito? Os Seres do Além responderam: “Não; basta que os sentidos entrem em torpor para que o Espírito recobre a sua liberdade. Desde que haja prostração das forças vitais, o Espírito se desprende, tornando-se tanto mais livre, quanto mais fraco for o corpo.” [5] Além disso, na questão 424 o mestre lionês esquadrinhou de forma sutil: Por meio de cuidados dispensados a tempo, podem reatar-se laços prestes a se desfazerem e restituir-se à vida um ser que definitivamente morreria se não fosse socorrido? A resposta dos Espíritos: “Sem dúvida e todos os dias tendes a prova disso.” [6]

A morte não é mais a mesma. Hoje um coração parado não significa que seu dono vá, necessariamente, passar para o “lado de lá”. Graças a uma série de procedimentos médicos e um aparelhinho chamado desfibrilador, uma parcela razoável de pacientes dados como mortos tem sido “ressuscitada” nas UTIs mundo afora. Várias dessas pessoas têm histórias para contar. São histórias que desconcertam a ciência com perguntas muito difíceis – e que só agora começam a ser respondidas. As “experiências de quase-morte” parecem oferecer alguma esperança de que a morte não é necessariamente algo a ser temido, nem é o fim da consciência. Mesmo a ciência tem dificuldades para lidar com a morte – a comunidade médica tem se debatido por décadas com definições específicas para morte clínica, morte orgânica e morte cerebral.

JORGE HESSEN

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

“COMO O ESPÍRITO VÊ O CORPO APÓS A MORTE”

A ideia que geralmente se faz dos Espíritos torna a princípio incompreensível o fenômeno das manifestações. Elas não podem ocorrer sem a ação do Espírito sobre a matéria. Por isso, os que consideram o Espírito completamente desprovido de matéria perguntaram, com aparente razão, como o pode agir materialmente. E nisso precisamente está o erro. Porque o Espírito não é uma abstração, mas um ser definido, limitado e circunscrito.
O Espírito encarnado é a alma do corpo; quando o deixa pela morte, não sai desprovido de qualquer envoltório. Todos eles nos dizem que conservam a forma humana, e, com efeito, quando nos aparecem, é sob essa forma que os reconhecemos.
Observamo-los anteriormente no momento em que acabavam de deixar a vida. Acham-se perturbados; tudo para eles é conclusão; veem o próprio corpo perfeito ou mutilado, segundo o gênero de morte; por outro lado, veem a si mesmo e se sentem vivos. Alguma coisa lhes diz que aquele corpo lhes pertencia e não compreendem como possam estar separados. Continuam a se ver em sua forma anterior, e essa visão provoca em alguns, durante certo tempo, uma estranha ilusão: julgam-se ainda vivos. Falta-lhes a experiência desse novo estado para se convencerem da realidade.
Dissipando-se esse primeiro momento de perturbação, o corpo lhes aparece como velha roupa de que se despiram e que não querem mais. Sentem-se mais leves e como livres de um fardo. Não sofrem mais as dores físicas e são felizes de poderem elevar-se e transpor o espaço, como faziam muitas vezes em vida nos seus sonhos. Ao mesmo tempo, apesar da falta do corpo constatam a inteireza da personalidade: tem uma forma que não os constrange nem os embaraça tem a consciência do eu, da individualidade. Que devemos concluir disso? Que a alma não deixa tudo no túmulo mas leva com ela alguma coisa.
Numerosas observações e fatos irrecusáveis, de que trataremos mais tarde, demonstraram a existência no homem de três componentes:
1º) a alma ou Espírito, princípio inteligente em que se encontra o senso moral;
2º) o corpo, invólucro material e grosseiro de que é revestido temporariamente para o cumprimento de alguns desígnios providenciais;
3º) o perispírito, invólucro fluídico, semi-material, que serve de liame entre a alma e o corpo.
A morte é a destruição, ou melhor, a desagregação do envoltório grosseiro que a alma abandona.
O outro envoltório desprende-se e vai com a alma, que dessa maneira tem sempre um instrumento. Este último, embora fluídico, etéreo, vaporoso, invisível, para nós em seu estado normal, é também material, apesar de não termos, até o presente, podido captá-lo e submetê-lo à análise.
Este segundo envoltório da alma ou perispírito existe, portanto, na própria vida corpórea. É o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe, e através do qual o Espírito transmite a sua vontade ao exterior, agindo sobre os órgãos do corpo.
Para nos servimos de uma comparação, é o fio elétrico condutor que serve para a recepção e a transmissão do pensamento. É, enfim, esse agente misterioso, inapreensível, chamado fluido nervoso, que desempenha tão importante papel na economia orgânica e que ainda não se considera suficientemente nos fenômenos fisiológicos e patológicos.

Estudo Sobre Espiritismo 

O Livro dos Médiuns, Allan kardec

terça-feira, 30 de agosto de 2016

"DICAS CONTRA ENERGIAS NEGATIVAS"

Todos nós sabemos, as energias negativas são uma das preocupações do ser humano.
Procurar fugir delas é complicado. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta.
Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências.
Abaixo, seguem seis dicas pessoais para começar a combatê-las.

1. NÃO TEMER NINGUÉM
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo.
Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques.
Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé.
O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.
2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem.
Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor..
A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade.
Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas.
Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido.
Sustente as suas vitórias sempre!
3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação.
Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido.
Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso.
Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente?
Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem?
Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas?
Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.
4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão".
A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo.
Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos.
'Auto-Obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se auto boicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós.
Auto - obsequiar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.
Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo a sua força pessoal e abrem as portas para toda as pessoas dominadoras e energias de baixo nível.
A força interior é nossa maior defesa.
5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu.
Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam.Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal e energias incompatíveis não se misturam.
6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a 'mente' e o 'coração'.
Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos negativos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas.
Evite lugares densos e de baixo nível.
Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida.
O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.

domingo, 28 de agosto de 2016

“TRAUMAS AFETIVOS”

A mídia costuma divulgar as grandes tragédias coletivas, como enchentes e guerras.
Ela também trata com frequência de eventos ruidosos, a exemplo de assassinatos, assaltos e outros crimes violentos.
Entretanto, há um gênero de conduta discreta e bastante comum, que causa enorme número de vítimas. 
Trata-se das lesões afetivas. 
As relações humanas nem sempre se estabelecem com o critério desejável. 
Movidas por carências ou mesmo por leviandade, as criaturas estabelecem vínculos sem grandes reflexões.
 Elas se conhecem em variados ambientes, como no trabalho, em clubes, em bares ou mesmo pela internet. 
Sem indagar da existência de real afinidade, permitem-se importantes intimidades. 
O conhecimento da essência de alguém demanda tempo e convivência. 
Ninguém se mostra como é em rápidos e reduzidos contatos.
 Por conta da afoiteza em estabelecer vínculos, é comum o desespero em extingui-los.
Nesse jogo de conhecer, provar e descartar, as pessoas são tratadas como objetos.
 Contudo, o ser humano sempre é merecedor de respeito.
 Por mais que se apresente frágil e lamentável, em seus hábitos, trata-se de uma criatura de Deus. 
A ninguém é lícito iludir o semelhante. 
Por vezes, a criatura a quem se experimenta, no jogo dos sentidos, possui graves problemas íntimos. 
Como enferma emocional, deveria ser alvo dos maiores cuidados. 
Quem a despreza assume grave responsabilidade em face da vida. 
As angústias que a vítima vivenciar, os atos que vier a praticar a partir dos maus tratos recebidos, serão debitados a quem lhes deu causa. 
É muito importante refletir a respeito das expectativas que se suscita no semelhante.
Pouco importa que os costumes sociais sejam corrompidos e que condutas levianas pareçam comuns. 
Cada um responde pelo que faz.
Quem lesiona afetivamente o semelhante vincula-se a ele. 
Na conformidade da ordem cósmica, a consideração e a fraternidade devem reger o relacionamento humano. 
Aquele que se afasta desses critérios candidata-se a importantes padecimentos. 
Trata-se da vida a ministrar os ensinamentos necessários para a educação de cada Espírito. 
Assim, ninguém lesa o semelhante sem se lesar também. 
Quem provoca sentimentos de inferioridade e rejeição desenvolve complexos semelhantes.
Até que repare o mal que causou, não terá paz e nem plenitude. 
Se forem muitas as lesões afetivas perpetradas, imenso será o esforço necessário para cicatrizá-las. 
Convém refletir sobre isso, antes de iniciar e terminar relações, sem maiores critérios.
Afinal, será preciso reparar com esforço todo o prejuízo causado com leviandade.


Redação do Momento Espírita.

“TRAUMAS AFETIVOS”

A mídia costuma divulgar as grandes tragédias coletivas, como enchentes e guerras.
Ela também trata com frequência de eventos ruidosos, a exemplo de assassinatos, assaltos e outros crimes violentos.
Entretanto, há um gênero de conduta discreta e bastante comum, que causa enorme número de vítimas. 
Trata-se das lesões afetivas. 
As relações humanas nem sempre se estabelecem com o critério desejável. 
Movidas por carências ou mesmo por leviandade, as criaturas estabelecem vínculos sem grandes reflexões.
 Elas se conhecem em variados ambientes, como no trabalho, em clubes, em bares ou mesmo pela internet. 
Sem indagar da existência de real afinidade, permitem-se importantes intimidades. 
O conhecimento da essência de alguém demanda tempo e convivência. 
Ninguém se mostra como é em rápidos e reduzidos contatos.
 Por conta da afoiteza em estabelecer vínculos, é comum o desespero em extingui-los.
Nesse jogo de conhecer, provar e descartar, as pessoas são tratadas como objetos.
 Contudo, o ser humano sempre é merecedor de respeito.
 Por mais que se apresente frágil e lamentável, em seus hábitos, trata-se de uma criatura de Deus. 
A ninguém é lícito iludir o semelhante. 
Por vezes, a criatura a quem se experimenta, no jogo dos sentidos, possui graves problemas íntimos. 
Como enferma emocional, deveria ser alvo dos maiores cuidados. 
Quem a despreza assume grave responsabilidade em face da vida. 
As angústias que a vítima vivenciar, os atos que vier a praticar a partir dos maus tratos recebidos, serão debitados a quem lhes deu causa. 
É muito importante refletir a respeito das expectativas que se suscita no semelhante.
Pouco importa que os costumes sociais sejam corrompidos e que condutas levianas pareçam comuns. 
Cada um responde pelo que faz.
Quem lesiona afetivamente o semelhante vincula-se a ele. 
Na conformidade da ordem cósmica, a consideração e a fraternidade devem reger o relacionamento humano. 
Aquele que se afasta desses critérios candidata-se a importantes padecimentos. 
Trata-se da vida a ministrar os ensinamentos necessários para a educação de cada Espírito. 
Assim, ninguém lesa o semelhante sem se lesar também. 
Quem provoca sentimentos de inferioridade e rejeição desenvolve complexos semelhantes.
Até que repare o mal que causou, não terá paz e nem plenitude. 
Se forem muitas as lesões afetivas perpetradas, imenso será o esforço necessário para cicatrizá-las. 
Convém refletir sobre isso, antes de iniciar e terminar relações, sem maiores critérios.
Afinal, será preciso reparar com esforço todo o prejuízo causado com leviandade.


Redação do Momento Espírita.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...