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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

“AS DOENÇAS MENTAIS À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA”

O que são e quais são as deficiências mentais?
São significativas dificuldades de desenvolver raciocínios, organizar ideias, manifestar sentimentos ou a aparente impossibilidade de expressar sentimentos e raciocínios. São inúmeras!!! Poderemos detalhar mais adiante.
O que são e quais são os transtornos mentais?
Considero que são dificuldades súbitas ou secundárias a outros fatores, de expressar pensamentos e sentimentos. São inúmeros, dependendo da personalidade de cada pessoa, portanto, das peculiaridades de cada indivíduo.
Qual a origem destes transtornos sob a óptica da medicina tradicional e sob a óptica espírita?
Não consigo raciocinar nem entender as deficiências mentais ou transtornos sem incluir o raciocínio espírita, mas, poderia dizer que surgem quando um indivíduo sente-se agredido por um factor externo o qual bloqueia seu raciocínio ou sua sensibilidade psíquica. É muito comum que um fato tenha ocorrido muitos anos atrás, na infância por exemplo, e um fato novo, muitas vezes simples e sem gravidade, seja associado, até inconscientemente, com fatos anteriores trazendo à tona questões antigas.
Do ponto de vista espiritual, onde e quando se originam?
A origem é sempre espiritual, pois o cérebro não pensa, quem pensa é o espírito. O cérebro retransmite o que pensamos. O cérebro, também, não produz sentimentos, apenas reproduz sentimentos da alma. Nossos arquivos perispirituais contém registros de inúmeras encarnações que muitas vezes jazem adormecidos a espera do estímulo para serem corrigidos, burilados e reorganizados de forma equilibrada. Todo o raciocínio acima ,da medicina tradicional, é aceito pela visão espírita, apenas é ampliado pelo conhecimento do espírito. E, isto vale para todas as questões nesta área.
Sob o ponto de vista médico, e espírita quais as causas ou origens das deficiências mentais?
Existem do ponto de vista médico:
1. As que se manifestam pelo encontro de genes do pai e da mãe, genes que trazem determinação para defeitos ou doenças;
2. As que se manifestam por erros na separação ou distribuição de cromossomas no óvulo e ou espermatozóide;
3. As congénitas ou seja as que aparentemente surgem por problemas durante a gestação como provocadas pela rubéola e outras doenças;
4. As que se manifestam por traumas de parto, como por exemplo falta de oxigenação cerebral, determinando paralisia cerebral etc.
5. As adquiridas após o nascimento, ocasionadas por :
a) Acidentes graves;
b) Infecções que afectam o sistema nervoso central tipo encefalites e outras:
c) Desequilíbrios hormonais como doenças da tiróide e outras,
d) Intoxicações graves por venenos,
e) Senilidade ou seja envelhecimento do sistema nervoso central.
f) Doenças Degenerativas do cérebro, como Alzeimer.
g) Acidentes Vasculares cerebrais, AVC (derrames, tromboses cerebrais).
h) E muitas outras...
Na visão espírita, o corpo espiritual, (corpo astral, psicossoma, perispírito...) traz, de outras encarnações, alterações energéticas ou desequilíbrios que vibram em uma determinada frequência e, por isto, sintonizam, favorecem, ou atraem estas situações de distúrbios mentais. Há, também, situações decorrentes da actual existência, assim: O espírito quando produz, constantemente, pensamentos ou expressa sentimentos de baixo nível ou seja , doentios, estes são veiculados pelo perispírito e manifestam-se no corpo gerando graves problemas e alterações no corpo físico modificando a expressão de ideias, pensamentos e sentimentos..
Quais as finalidades ou objetivos espirituais das deficiências físicas e mentais? Débitos? Resgates?
As finalidades são, sempre, gerar benefícios, ou oportunidades de crescimento para o espírito. São consequências do automatismo da Lei Perfeita do Universo. Nunca são punições ou castigos. A LEI UNIVERSAL é automática. Deus é omnipresente e, portanto, está dentro de nós. Quando o Mestre disse: "Vós sois deuses, Deus está em vós" , quis nos dizer : Deus não é um ser emocional e externo a nós, que tenha uma personalidade mutável... a Lei está escrita na nossa consciência, no nosso espírito. A LEI Universal, não pune, não premia, não castiga e não perdoa, simplesmente é a LEI DE AMOR E JUSTIÇA... Como estamos mergulhados na Energia Divina, tudo que pensamos, sentimos ou fazemos retorna para nós, é a Lei de Ação e Reação. Automaticamente, há o retorno como há a liberdade em semear mas a obrigatoriedade (automatismo) da colheita. No entanto, cabe-nos continuar a semear para colher ainda nesta vida melhoras importantes. Isto é o mais importante!
Existe alguma deficiência mental e/ou física que não tenha causas espirituais? Toda deficiência física e mental é decorrente da ação do espírito? Somos espíritos encarnados, tudo que ocorre no corpo biológico decorre de fragilidades e tendências ( que podem ser amenizadas, tratadas ou evitadas ) do nosso corpo espiritual as quais, por sua vez, refletem as tendências e fragilidades da essência espiritual. Até mesmo acidentes ocorrem devido a predisposições espirituais do indivíduo. Predisposições não são fatos ou situações que são determinadas, repito, são tendências a serem evitadas ou tratadas. Lembro que podem ser, também, predisposições ou atitudes do espírito tomadas na vida atual.
Os transtornos mentais podem surgir subitamente em pessoas maduras?
Aparentemente sim, mas sabemos que os computadores do perispírito trazem não uma determinação mas uma fragilidade ou tendência neste sentido. A manifestação pode ser evitada conforme seu modo de vida ou conforme as atitudes desta pessoa ou poderão não ser evitadas conforme seu modo de agir nesta encarnação.
As deficiências e ou transtornos mentais manifestam-se em estágios? É possível alguém ser portador de uma deficiência mental de manifestação tão subtil que permite o ser desfrutar de uma vida normal? Elas podem ser hereditárias? Podem aparecer em fases da vida, de um momento para o outro? Quais os motivos?
Há uma autoprogramação nos nossos "computadores" perispirituais no sentido de que o indivíduo expresse uma tendência ou dificuldade na época mais adequada para a eliminação do corpo espiritual dessa deficiência.. Tudo que fizemos em vidas anteriores está nos nossos arquivos. Somos constituídos de triliões de núcleos de energia. Tudo que somos, inclusive as questões que ainda não superamos constituem-se em registros ou núcleos de energia. Tais núcleos pulsam, irradiam vibrações que partem da profundidade do nosso espírito e atingem nosso corpo. Como continuamos pensando e emitindo sentimentos, estamos refazendo nosso destino e portanto com pensamentos de amor e harmonia neutralizando alguns núcleos, higienizando outros ou mantendo-os, e até estimulando novos registros. Problemas eclodem em certas épocas da vida dependendo das tendências anteriores, e das atitudes atuais. Há também registros que se exteriorizam na faixa etária correspondente a mesma idade que ocorreram no passado. É a nova oportunidade de refazermos o que fizemos de forma equivocada.
No âmbito do perispírito, como podemos entender as deficiências físicas e mentais? São sempre provas?
Não, são muitas vezes oportunidades que pedimos para desenvolver novas habilidades, novas percepções, novas sensibilidades. Um grande missionário entre cegos solicitou que antes deste trabalho pudesse reencarnar como cego para associar todo seu amor e sabedoria a experiência de, também, ter sido cego. Associar teoria, amor, sabedoria e vivência prática.
Os processos obsessivos prolongados podem resultar em danos mentais permanentes?
Sim, podem. Lembremos, no entanto, que esta história tem antecedentes. Ninguém está sendo obsidiado sem uma longa história anterior que precisa ser detalhada, conhecida, analisada com amor e sabedoria.
Explique a síndrome de Down.
Dá um livro bem grande... São espíritos que estão, por amor, tendo uma oportunidade de drenarem algumas deficiências perispirituais para o novo corpo físico. Estão se libertando de deficiências no corpo espiritual através desta drenagem. Cada caso é um caso específico. Seus pais ou afins que convivem, tem um histórico que os une e uma oportunidade de crescimento. Nunca devemos pensar em castigo nem punição esta é uma ideia distorcida e de influência judaico-cristã medieval. Exemplificando na síndrome de Down (Mongolismo) como o fenómeno ocorre: Um espírito possui lesões no corpo astral, ao sintonizar as suas vibrações com a psicosfera materna, e com a chacra genésico materno, o seu magnetismo perispiritual determina, automaticamente, que a ovulação se faça de forma patológica. O óvulo ao ser formado ao invés de conter 1 cromossoma de cada par, (numero haplóide) levará um dos pares colados, (o par número 21 irá em número diplóide) não se separam na meiose ou seja no processo em que o óvulo divide cada par em sua metade (daí meio = meiose ) seus cromossomas. Antes de ser fecundado, este óvulo é envolvido pelas vibrações do espírito reencarnante reflectindo o distúrbio perispiritual. As vibrações do óvulo, que correspondem as vibrações do espírito, atrairão o espermatozóide cujos genes estão na frequência vibratória do merecimento ou necessidades evolutivas do espírito. Assim se oportuniza sejam drenadas os desequilíbrios energéticos para o corpo físico, visando libertar o corpo astral de campos energéticos ainda não harmonizados.
Há sofrimento para o portador de deficiência física ou mental acentuada, que não pode usar o livre arbítrio e é dependente integral de terceiros?
Depende de cada espírito, não se pode generalizar um conceito para todos os casos. Na realidade, o que importa é que está sendo muito beneficiado. Alguns (não todos!) podem estar nesta condição para serem protegidos de grandes equipes de perseguidores espirituais que o deixavam desesperado, outros estão, por amor, se exercitando para outras vidas, outros ainda drenando defeitos do perispírito, e outros se propondo a auxiliar os pais a vencerem dificuldades etc...
Os filhos de mães dependentes químicos podem ser afetados em sua génese fisio-psíquica e apresentarem deficiência mental ao nascer?
Sim.
Ambos estariam entrelaçados por provas e expiações comuns?
Sim.
Qual a situação do deficiente mental durante o sono físico? Seu espírito emancipa-se do corpo físico? Ele tem percepção de sua situação atual? Ele goza de lucidez? Mantém a deficiência mental ou liberta-se dela?
É variável. Às vezes é importante que ele fique preso ao corpo biológico para sua proteção dos obsessores, ás vezes se emancipa e retorna a consciência de seus conhecimentos, pois sua passagem aqui é para fins de experiência que solicitou. Às vezes é um espírito violento e , igualmente aos não-deficientes que são violentos, ao se libertar do corpo buscam companhias trevosas. Vejam, depende de cada caso. Não é possível generalizar.
Os deficientes mentais comunicam-se com o mundo espiritual?
Sim .
De que forma?
Pela emancipação da alma no sono, pela sintonia e influência dos protetores, pela sintonia e influência dos obsessores,
Como ocorrem suas vivências espirituais e emocionais? Como é a percepção deles destes fenómenos?
Depende de cada caso. Alguns buscam ou são levados durante o sono às colónias de tratamento na espiritualidade, outros guardam percepções de encontros em outras regiões, outros ainda, registram no seu espírito-perispírito e cérebro novas intuições ou estímulos para despertar pensamentos e sentimentos.
Ao desencarnar, o deficiente físico ou mental leva consigo, em seu perispírito, a deficiência experimentada na última existência?
A curto prazo, alguns sim, outros não.
A médio e longo prazo depende da mudança do padrão vibratório mental ou seja da natureza do seu pensamento e sentimento?
No seu futuro imediato ou longínquo, todos serão não-deficientes .
Uma encarnação é suficiente para curar uma deficiência mental grave?
Depende da mudança íntima do espírito.
Como entender a evolução do espírito perante a deficiência física e mental?
Cada indivíduo tem um histórico:
Em alguns, o desequilíbrio, consequência do passado, está sendo reequilibrado através da drenagem no corpo físico. É uma oportunidade, dada pela Lei de Amor, para que o espírito não permaneça no estágio de desequilíbrio;
Para outros é como um momento de repouso mental visando aliviar suas angústias ou seu desespero.
Nas famílias onde há portadores de deficiências físicas e mentais, é sempre prova para os pais de filhos portadores ou apenas para o reencarnante?
Geralmente todos ESTÃO envolvidos por um passado em comum. Lembro que este envolvimento pode ser, também, por amor, ou por se oferecerem para auxiliar, mas não há o "acaso" simplesmente.
Como podemos entender o caso de uma pessoa normal, que manifesta uma deficiência mental após ser vítima de um acidente, e fica tolhida do uso de seu livre arbítrio, já na idade adulta? Isto também é prova?
Já havia nos arquivos do seu corpo espiritual regiões em desarmonia que não foram trabalhadas e, permanecendo em baixa vibração, atraíram ou sintonizaram fatores ambientais que levaram ao acidente. Trata-se de uma consequência. Sempre será um aprendizado.
O espírito que reencarnará com deficiência mental recebe antecipadamente auxílio daqueles que serão seus pais?
Alguns sim, se os pais tem condições.
Outros tem pais que não possuem equilíbrio ou condições para tal, os protetores espirituais fazem este trabalho
Quais os aspectos do tratamento e da conduta do indivíduo que merecem maior ênfase, no caso dos transtornos mentais?
Disposição, na sua essência, para Reforma Íntima.
Existe algum processo fisiopsíquico que permita a restauração do psicossoma de um deficiente mental? Como funcionaria?
Sim. Há casos de desencarnados que tratamos nas nossas sessões espíritas. Iniciamos esta restauração, (tive a ousadia de criar o verbete perispiritoplastia para este processo) A maioria deles continua o processo nos hospitais da espiritualidade.
Funciona pela impregnação perispiritual no enfermo de energias dos presentes, ectoplasma, energias da natureza e auxílio dos mentores espirituais. Não é infalível, não depende só de nós, sobretudo depende da fruta estar madura para ser colhida. Mas é preciso existir quem possa colhê-la.
Quais as terapêuticas médica e espiritual indicada para o caso das deficiências mentais? E para os transtornos mentais?
Depende do cada tipo, melhor é associar várias frentes ou tratamento multidisciplinar com o espiritual.
Psicológico (espírita melhor ainda)
Médico Homeopático
Médico Clínico
Médico Psiquiátrico
Sessões de Desobsessão
Tratamento e apoio aos familiares
Serviço Social de Caso e de Grupo com Assistente social .
Educação
Educação Espírita
Reunião Semanal de Harmonização no Lar
A terapêutica do passe pode auxiliar no tratamento de cura das deficiências mentais? E no caso dos transtornos mentais?
Sim, a transfusão de energias pode auxiliar em qualquer situação. Como sempre, depende de sintonia, ambiente adequado, conhecimento melhor do problema e dedicação
Quais as recomendações práticas, ao paciente e aos familiares, para lidar com as deficiências físicas e mentais e com os transtornos mentais? Daria um livro bem grande... Resumindo: AMOR
Qual a importância da convivência social para os portadores de deficiências mentais e transtornos mentais (educação escolar, trabalho, desporto, etc.)?
Aprendizado constante, exercício constante, renovação constante, oportunidade constante.
A Casa Espírita, através da Doutrina Espírita poderia evangelizar os portadores de deficiência e/ou transtorno mentais?
Sim, porém, com trabalhos adequados e especializados.
Dr. Ricardo Di Bernardi.

Médico pediatra e homeopata geral. Presidente e fundador do Instituto de Cultura Espírita de Florianópolis e da AME SC – Associação Médico-Espírita de Santa Catarina, Brasil. Escritor e autor dos reconhecidos livros "Gestação sublime Intercâmbio", "Reencarnação e Evolução das Espécies", "Dos Faraós a Física Quântica", "Reencarnação em Xeque" e "Voo Livre – Um estudo sobre reencarnação".

domingo, 18 de setembro de 2016

“ANSIEDADE”

As mãos suam, o corpo treme, a respiração fica ofegante, uma sensação de náusea e aquela palpitação inegável no coração.
Todos estes são sinais de um dos males modernos: a ansiedade.
A vida, nos dias de hoje, é repleta de cobranças: no trabalho, na família, nas relações sociais.
A cada dia estamos mais cheios de tarefas, compromissos, pendências. Uma lista enorme de coisas a fazer. E nem sempre o tempo é suficiente.
Vem então a sensação desagradável de ter de fazer mais coisas do que damos conta.
É comum ouvirmos as pessoas se queixando: Tenho tanto a fazer e gostaria apenas de dormir. De ficar com minha família, de assistir a um bom filme, de brincar com meus animais de estimação...
Por outro lado, as exigências da vida moderna nos obrigam a fazer cursos, aperfeiçoar os conhecimentos. É a era da informação.
Como conciliar tudo isso com o natural desejo de se instruir, melhorar de vida, aproveitar oportunidades, evoluir?
O caminho do equilíbrio é a solução.
É natural desejar o progresso e o aperfeiçoamento, tanto nos campos ético-moral, como intelectual.
É da natureza humana estar em permanente aprendizado, adquirindo conhecimento e agregando valor à sua bagagem cultural.
Mas o grande problema de nossos dias é a ausência de limites. Estamos cada vez mais comandados pelas pressões externas, subjugados pelas imposições dos diversos grupos sociais.
Raras vezes pensamos por nós. Não costumamos refletir sobre o que realmente nos interessa.
Em geral, tomamos decisões sob extrema pressão. Resultado: desejamos fazer de tudo um pouco. Queremos ler tudo, não desejamos a pecha de desinformado.
E a consequência imediata é o stress. O corpo não suporta tanta pressão: adoece.
Nossa reação a esse mundo globalizado deveria ser serena: Vou aprender o que puder, quando puder e no meu ritmo, sem forçar minha natureza.
Vou trabalhar no limite de minhas forças, fazendo o melhor que puder, mas sem a obrigação de provar coisas a chefes e colegas de trabalho.
A tradução disso tudo? Estar no comando da própria vida.
Uma frase de Jesus é bastante significativa para os nossos dias: Não vos preocupeis com o que haveis de comer ou de beber. Não é o corpo mais que a veste?
Se você acredita em Deus, tenha em mente que você jamais estará desamparado.
Todas as coisas estarão bem se você estiver em paz. Pois a paz vai gerar saúde do corpo. Com isso, você poderá trabalhar, sustentar a família, adquirir os bens que deseja.
Apenas seja cauteloso: não se deixe envolver a tal ponto no turbilhão do mundo, de maneira que o mundo o arraste para o olho desse furacão de stress.
Vigie suas reações. Monitore seus planos de vida. Pergunte-se: Para que, realmente, quero isso?
Faça a diferença entre o supérfluo e o necessário e verifique se a sua opção não está contaminada pelos excessos.
No final, você verá que, em um processo inteiramente natural, a ansiedade irá, aos poucos, desaparecer.
Redação do Momento Espírita.

sábado, 17 de setembro de 2016

“A VIOLÊNCIA É A DOENÇA DA ALMA”

Com a voz serena e o bom humor digno de quem conhece os mistérios da vida e da morte, o médium Divaldo Pereira Franco, 89 anos, afirma que cada ser humano só alcançará a felicidade quando conseguir amar sem interesse de reciprocidade. Seria a "plenitude", nas palavras do baiano de Feira de Santana, discípulo de Chico Xavier e hoje o mais importante representante do espiritismo no país. Por onde passa, arrasta multidões: em Porto Alegre e em Novo Hamburgo, cidades em que palestrará neste fim de semana, as vagas já estão esgotadas há semanas.
Como ser feliz? Qual a origem do mal? Como lidar com o sofrimento? Essas e outras questões, bem como a conversa com os mortos, base da crença da doutrina espírita, foram tratadas em entrevista concedida na sexta-feira em um hotel de Porto Alegre:
Vivemos um momento de crise na segurança, com pessoas sendo mortas pela criminalidade. O que dizer a quem perde um filho, uma mãe ou um pai em uma situação tão violenta?
É uma dor para a qual não há consolo. Poderíamos dizer a respeito da esperança, a esperança na imortalidade, quando então nos encontraremos depois da indumentária física. Não obstante, somos criaturas humanas, e o sentimento de amor, nesse momento, é dilacerado. Recordo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu que a violência é uma doença da alma e deve ser tratada na alma, tanto do ponto de vista espiritual quanto de natureza psíquica. E para essa violência urbana, que se transformou em uma guerra não declarada, a única solução é a educação. Todas as religiões afirmam que a alma é imortal e que voltaremos a nos encontrar. Há variações teológicas, pontos de vista, mas que não suprimem a unidade básica, a imortalidade da alma.
Qual a origem do mal? Por que existem tantas pessoas cruéis? Terroristas, criminosos...
Para nós, a reencarnação é a oportunidade lapidadora do espírito. O espírito, na sua essência, é como o diamante bruto, por meio da lapidação ele se torna uma estrela luminosa. Esses espíritos (maus) primitivos ainda estão psiquicamente nas fases primárias da tribo, da barbárie, sem a menor noção de sensibilidade... Do ponto de vista antropológico, nós somos instinto, até quando surgiu a primeira manifestação do sentimento, que foi o medo. A partir daí, surgem as demais emoções. Mas isso foi há cem mil anos. Não obstante, ainda existem pessoas patologicamente perturbadas, que ainda se encontram na fase de tormento, inquietação, e se comprazem em afligir os outros.
Os espíritas acreditam que é possível conversar com os mortos. Quando o senhor começou a ver espíritos?
Comecei a ver aos quatro anos, eu era um menino especial para a época. Em nossa casa, um velho casarão de uma cidade do interior, eu brincava com outras crianças. E é muito comum os nossos filhos dizerem que estão brincando com crianças invisíveis, muitas vezes se acredita que é um momento lúdico, a imaginação. No entanto, é uma realidade. Os espíritos aparecem com mais facilidade na infância, porque ainda não estão completamente reencarnados. Quando compreendi, aos 12 anos, que eram os imortais, eu procurei apoio da religião que eu professava. Eu era católico. Meu confessor procurou dizer-me que se tratavam de interferências demoníacas para me afastar do caminho do bem. Os fatos provaram o contrário, e eu próprio cheguei à conclusão. Como o bem pode vir para nos ensinar o mal. Os espíritos só me falavam de coisas boas. Lentamente, fui despertando, até que, quando estava com 20 anos, me dediquei inteiramente a esse estudo.
É comum o senhor ver espíritos onde está? Aqui, por exemplo...
Sim, é uma espécie de segunda visão. À medida que a gente vai aprimorando, torna-se tão clara que, muitas vezes, se não somos cuidadosos, confundimos. Elas nos proporcionam a certeza da sobrevivência. Porque nos aparecem aqueles que nos são familiares, mas, em sua maioria, aqueles que nos são perturbadores e que se comprazem em gerar o que chamamos de obsessões, distúrbios psicológicos, melancolia, especialmente hoje, a depressão, o grande mal do século.
Qual o caminho da felicidade nesse mundo tão cheio de dores?
Jesus disse: "Amar". No momento em que conseguimos amar, sem nenhum interesse em reciprocidade, sem objetivo de receber uma resposta, nós encontraremos a plenitude.
O senhor é um homem bem-humorado...
A alegria faz parte da vida. Uma pessoa triste é um santo triste. A vida é um convite à beleza. O nosso estado interior é que, muitas vezes, mascara a beleza com a nossa melancolia.
Como o senhor é uma pessoa bem-humorada, posso lhe perguntar: dizem que o senhor sabe quando vai morrer. É verdade?
O Evangelho diz que nem Jesus sabe... Só Deus. No entanto, temos as nossas características. Eu tenho 89 anos, então, meu tempo é curto. Procuro aproveitar o máximo. Confesso que aguardo com tal naturalidade, como, ao me deitar, me vem a ideia do despertar no dia seguinte.
Fonte: Jornal Zero Hora
Médium-Divaldo Franco

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

“MORTE REPENTINA DE DOMINGOS MONTAGNER, COMO REAGIMOS NESSES CASOS?

Um dos temas que mais impressiona a todos, provavelmente, é o da morte prematura. Conviver diariamente com pessoas acima dos 80 anos de idade que apresentam problemas crônicos de saúde e caminham para o desencarne, soa a todos nós como algo absolutamente fisiológico, por maior seja
a dor dos familiares na hora da despedida.
Porém quando o assunto é o desencarne de adultos jovens que se dirigem ao plano espiritual antes dos pais, nem sempre a racionalidade que o espiritismo traz pode ser suficiente para acalentar a alma dos que ficam.
O termo "morte prematura", talvez não seja adequado, pois não podemos pensar em uma espiritualidade superior onde as coisas são feitas de improviso. Evidentemente nos referimos aqui a prematuridade do ponto de vista físico, ou seja, desencarnar jovem e não desencarnar antes do tempo programado.
Jesus foi um exemplo de morte prematura, desencarnando antes de sua mãe. Mas durante todo o seu apostolado, ele deu mostras de sobra, que sabia antecipadamente o que aconteceria. Mateus 26, João 2:19, Alias esse fato foi narrado várias vezes no velho testamento, em especial por Isaías. Saber por antecipação não o impediu de levar a cabo sua missão, pois várias vezes ele afirmou que o que lhe interessava acima de tudo era realizar a vontade do Pai.
Para os pais que enxergam na morte do filho o fim de tudo, o sofrimento parece mesmo não ter fim, porém um outro caminho, de mais amor e paz interior pode existir. Entender o mecanismo pelo qual as doenças ocorrem é fundamental para se libertar da tristeza imensa que invade a vida dos familiares.
Enquanto houver a crença de que Deus levou, que Deus quis, como se houvesse um Senhor de barbas brancas sentado em uma mesa apertando botões coloridos escolhendo quem vai e quem fica, distribuindo benesses e concessões, castigos e punições, não vamos conseguir sair do lugar. A mesmice atávica do benefício para quem é bonzinho e castigo pra quem é do mal, não aplaca mais as nossas dúvidas e incertezas. Até porque, se olharmos com cuidado, quem de nós pode ser classificado como evoluído ou inferior? Todos sem exceção temos qualidades e defeitos. Como escolheria então Deus? 
Como explicar que uma criança de dois anos de idade, que nem teve tempo de fazer coisas boas ou ruins tenha um câncer com metástases e desencarne após 6 meses de tratamento? Punição para os pais? Resgate de um carma familiar? Acreditar nessa hipóteses é diminuir Deus a um tirano despótico sem sentimento, que castiga um inocente para punir os pais. Que tipo de amor é esse? Pois João evangelista nos define Deus da única forma que podemos compreender. "Deus é amor!"
A resposta é uma só. Cada um responde por atos praticados em outras vidas, resgatando pelo amor, as dívidas do passado e caminhando com passos cada vez mais sólidos em direção ao Pai. Não há punição, mas oportunidade. Não há fim, mas continuidade da vida, e vida plena, vida espiritual. É muito mais lógico pensar que se em outra vida, eu lesei tanto meu corpo espiritual por atitudes e vícios, nessa vida eu limpo meu corpo espiritual, drenando para a carne, para o corpo físico aquilo que me faz mal.
Se você vivenciou essa situação, a primeira coisa a fazer é parar de se questionar o que você fez de errado. Não há nada de errado. Está tudo certo. Jesus nos dizia que quem quisesse segui-lo deveria pegar sua cruz e ir. Bom, chegou o momento. É a sua chance de mostrar a ele(Jesus) que você entendeu a lição. Creia que seu filho, seu familiar, seu amigo que desencarnou continua mais vivo do que nunca, e com certeza mais feliz, porque drenou para o corpo físico algo que o impedia de crescer. Veja, a lição é clara, Deus não puniu ninguém, foi uma cobrança automática imposta por compromissos do passado. Não houve castigo, houve libertação.
No processo de aceitação e entendimento que ocorre após a morte prematura, o primeiro item é não remar contra a maré. Não lute contra a correnteza. Não se desespere, não aja como se a vida tivesse acabado. Aceite suas limitações, chore, mas sem desespero. Procure ajuda. Abra seu coração com pessoas que estão ao seu redor, consulte um psicólogo, reuniões de terapia de grupo, e deixe a ferida ir cicatrizando aos poucos. E acima de tudo, não faça disso uma desculpa para deixar de viver. Você não precisa se matar aos poucos como se dissesse para a pessoa querida que desencarnou "olhe, gosto tanto de você que eu também vou morrer". A isso chamamos de suicídio e não amor.
Confie e se entregue nas mãos desse Pai amoroso, que nos acolhe e alivia. E lembre-se, o melhor remédio para as nossas dores é aliviar a dor do próximo. Converta esse sentimento de dor em algo sublime como a ajuda aos necessitados. Em prol daquele que desencarnou primeiro e da sua própria evolução espiritual, transmute o sentimento e passe a ser um seareiro do Cristo. Dia virá que você será capaz de olhar pra trás e entender tudo que a vida queria lhe ensinar com esse fato.

Fonte: http://www.espiritbook.com.br

“MORTE REPENTINA DE DOMINGOS MONTAGNER, COMO O ESPÍRITO REAGE NESSES CASOS?

Um dos temas que mais impressiona a todos, provavelmente, é o da morte prematura. Conviver diariamente com pessoas acima dos 80 anos de idade que apresentam problemas crônicos de saúde e caminham para o desencarne, soa a todos nós como algo absolutamente fisiológico, por maior seja
a dor dos familiares na hora da despedida.
Porém quando o assunto é o desencarne de adultos jovens que se dirigem ao plano espiritual antes dos pais, nem sempre a racionalidade que o espiritismo traz pode ser suficiente para acalentar a alma dos que ficam.
O termo "morte prematura", talvez não seja adequado, pois não podemos pensar em uma espiritualidade superior onde as coisas são feitas de improviso. Evidentemente nos referimos aqui a prematuridade do ponto de vista físico, ou seja, desencarnar jovem e não desencarnar antes do tempo programado.
Jesus foi um exemplo de morte prematura, desencarnando antes de sua mãe. Mas durante todo o seu apostolado, ele deu mostras de sobra, que sabia antecipadamente o que aconteceria. Mateus 26, João 2:19, Alias esse fato foi narrado várias vezes no velho testamento, em especial por Isaías. Saber por antecipação não o impediu de levar a cabo sua missão, pois várias vezes ele afirmou que o que lhe interessava acima de tudo era realizar a vontade do Pai.
Para os pais que enxergam na morte do filho o fim de tudo, o sofrimento parece mesmo não ter fim, porém um outro caminho, de mais amor e paz interior pode existir. Entender o mecanismo pelo qual as doenças ocorrem é fundamental para se libertar da tristeza imensa que invade a vida dos familiares.
Enquanto houver a crença de que Deus levou, que Deus quis, como se houvesse um Senhor de barbas brancas sentado em uma mesa apertando botões coloridos escolhendo quem vai e quem fica, distribuindo benesses e concessões, castigos e punições, não vamos conseguir sair do lugar. A mesmice atávica do benefício para quem é bonzinho e castigo pra quem é do mal, não aplaca mais as nossas dúvidas e incertezas. Até porque, se olharmos com cuidado, quem de nós pode ser classificado como evoluído ou inferior? Todos sem exceção temos qualidades e defeitos. Como escolheria então Deus? 
Como explicar que uma criança de dois anos de idade, que nem teve tempo de fazer coisas boas ou ruins tenha um câncer com metástases e desencarne após 6 meses de tratamento? Punição para os pais? Resgate de um carma familiar? Acreditar nessa hipóteses é diminuir Deus a um tirano despótico sem sentimento, que castiga um inocente para punir os pais. Que tipo de amor é esse? Pois João evangelista nos define Deus da única forma que podemos compreender. "Deus é amor!"
A resposta é uma só. Cada um responde por atos praticados em outras vidas, resgatando pelo amor, as dívidas do passado e caminhando com passos cada vez mais sólidos em direção ao Pai. Não há punição, mas oportunidade. Não há fim, mas continuidade da vida, e vida plena, vida espiritual. É muito mais lógico pensar que se em outra vida, eu lesei tanto meu corpo espiritual por atitudes e vícios, nessa vida eu limpo meu corpo espiritual, drenando para a carne, para o corpo físico aquilo que me faz mal.
Se você vivenciou essa situação, a primeira coisa a fazer é parar de se questionar o que você fez de errado. Não há nada de errado. Está tudo certo. Jesus nos dizia que quem quisesse segui-lo deveria pegar sua cruz e ir. Bom, chegou o momento. É a sua chance de mostrar a ele(Jesus) que você entendeu a lição. Creia que seu filho, seu familiar, seu amigo que desencarnou continua mais vivo do que nunca, e com certeza mais feliz, porque drenou para o corpo físico algo que o impedia de crescer. Veja, a lição é clara, Deus não puniu ninguém, foi uma cobrança automática imposta por compromissos do passado. Não houve castigo, houve libertação.
No processo de aceitação e entendimento que ocorre após a morte prematura, o primeiro item é não remar contra a maré. Não lute contra a correnteza. Não se desespere, não aja como se a vida tivesse acabado. Aceite suas limitações, chore, mas sem desespero. Procure ajuda. Abra seu coração com pessoas que estão ao seu redor, consulte um psicólogo, reuniões de terapia de grupo, e deixe a ferida ir cicatrizando aos poucos. E acima de tudo, não faça disso uma desculpa para deixar de viver. Você não precisa se matar aos poucos como se dissesse para a pessoa querida que desencarnou "olhe, gosto tanto de você que eu também vou morrer". A isso chamamos de suicídio e não amor.
Confie e se entregue nas mãos desse Pai amoroso, que nos acolhe e alivia. E lembre-se, o melhor remédio para as nossas dores é aliviar a dor do próximo. Converta esse sentimento de dor em algo sublime como a ajuda aos necessitados. Em prol daquele que desencarnou primeiro e da sua própria evolução espiritual, transmute o sentimento e passe a ser um seareiro do Cristo. Dia virá que você será capaz de olhar pra trás e entender tudo que a vida queria lhe ensinar com esse fato.

Fonte: http://www.espiritbook.com.br

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...