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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

"COLÔNIAS ESPIRITUAIS OU UMBRAL. POR ONDE PASSAREMOS PRIMEIRO?


“EXCURSÃO DE DIVALDO FRANCO ÀS REGIÕES DE SOFRIMENTO NO PLANO ESPIRITUAL.

Deus me deu trono para fazer a caridade…”
Divaldo, certa feita, viu-se ao lado de Auta de Souza, que o convidava para uma excursão promovida pela antiga rainha de Portugal, D. Isabel, conhecida pela sua bondade e abnegada prática da caridade.
Oportuno recordar que o rei, D. Diniz, não gostava das incursões da rainha, levando pão e moedas para as populações necessitadas. Certa vez foi espreitá-la para surpreendê-la em desobediência… Viu quando ela se dirigia à dispensa do palácio e enchia o avental de alimentos. Ele se postou então à sua espera.
“- Onde vai Senhora? O que leva aí em seu avental? – interpelou o rei quando D. Isabel saía apressadamente.”
“- São flores, Senhor meu! ”
“- Quero vê-las! Flores em Janeiro?”
Quando D. Isabel de Aragão, mãe do futuro rei de Portugal, D. Afonso, espanhola de nascimento e portuguesa pelo coração, a rainha das rosas, também chamada de Rainha Santa, mostrou o avental, caíram, num fenômeno maravilhoso de efeitos físicos, rosas de diferentes cores… Consta que o rei nunca mais tentou impedir a rainha de praticar a caridade.
Auta de Souza avisa a Divaldo que pisasse nas pegadas da rainha durante a excursão. Eis que chegaram a uma região em que se ouviam gritos de desespero. A caravana vai passando e Divaldo, amparado por Auta de Souza, vê que equipes socorristas, atendendo a ordens de D. Isabel, recolhem muitos dos que clamavam por socorro. Eram os que se mostravam verdadeiramente arrependidos.
Recorda Divaldo, entre outros detalhes da excursão, ter visto também que D. Isabel lançava na direção dos aflitos uma rosa, da qual saíam, então, flocos de luz que pareciam aliviar a angústia daqueles sofredores. Era quando os padioleiros, sob as ordens diretas de D. Isabel, acorriam para recolherem os mais arrependidos.
“- Recordei-me até das descrições de Dante Alighieri sobre o Inferno”, diz Divaldo. Tocado pelas cenas, indaga de Auta de Souza para onde iam aqueles Espíritos recolhidos nas padiolas.
“- Muitos são atendidos nos agrupamentos espíritas existentes na Terra, para que depois possam ser levados a estâncias outras na Espiritualidade. ”
“- E quando não havia ainda agrupamentos espíritas, antes do advento do Espiritismo?”
” – Os médiuns eram levados, com a aquiescência deles, e com a permissão de Jesus, às zonas intermediárias, onde colaboravam no socorro dos sofredores. Não te esqueças, Divaldo, de que somos, todos nós, amparados pela Misericórdia do Pai Celestial. ”
E Divaldo concluiu dizendo que ficou, depois, e durante muito tempo, e ainda hoje, meditando na responsabilidade dos médiuns, na necessidade do estudo permanente, na dedicação devotada às tarefas; meditando também que devemos orar, sobretudo antes do sono reparador, para que enquanto o corpo repousa, todos possamos trabalhar na seara de Jesus.
Fonte:

Blog do Bruno Tavares. POR ANA MARIA SPRANGER

terça-feira, 18 de outubro de 2016

“REENCARNAÇÃO: PROVA DA JUSTIÇA DE DEUS. ”

O ser humano tem a curiosidade como uma de suas características básicas. Através dela é que se faz o progresso, já que o interesse pelo desconhecido leva o homem a pesquisar.
Dentro dessa linha de raciocínio, vários são os porquês que ainda nos incomodam no dia-a-dia, principalmente os relativos à vida. Muitos dos que creem em Deus não conseguem entender o motivo de tantas desarmonias na sociedade. Por que haveria pessoas que sofrem, que parecem ser perseguidas pelo azar, enquanto para outras a vida se mostra mais fácil? Por que existem crianças que nascem doentes, enquanto outras vêm ao mundo sadias? Por que muitas vezes o indivíduo mal-intencionado tem mais oportunidades na vida do que aquele que parece ser honesto?
Algumas respostas surgem aqui e acolá: "Tudo é obra do destino de cada um"; "Saúde e doença são explicadas pela genética"; "É a vontade de Deus, por isso fulano sofre". São opiniões válidas, porém, para aquele que crê na justiça e bondade de Deus, elas são incompletas.
Se acreditarmos na existência de um Deus, justo e superior a tudo e a todos, temos que entender porque acontecem essas diferenças, sem que Ele esteja cometendo injustiças. Somente afirmar que Deus é Pai e sabe o que faz, não satisfaz o raciocínio do século XX. Deus não cria mistérios para seus filhos. Pelo contrário, deu a eles a inteligência para discernir o certo do errado, tirando as próprias conclusões.
Se acreditarmos no "destino", este não poderia ser obra do acaso. Alguém estaria pré-estabelecendo a vida. Fazendo uns bons e outros maus, Deus estaria sendo autoritário, coisa inconcebível ao Criador do Universo.
Quanto ao fator genético, sabemos cientificamente que ele influi na organização funcional e anatômica do homem. Mas, não deixa de ser uma Lei da Natureza e, como tal, também criada por Deus. O homem não cria nada. Só descobre as maravilhas do mundo que o cerca.
Analisando essas colocações, concluímos que Deus está por detrás de tudo o que acontece na vida. Ele rege a atuação da justiça através de uma Lei superior, chamada Lei de Causa e Efeito ou Ação e Reação. Ela é colocada em prática através das reencarnações. Na visão espírita, a reencarnação é a oportunidade que Deus concede aos seus filhos para que possam reparar seus erros, próprios da imperfeição humana. Há religiões sérias que acreditam que depois da morte a pessoa boa irá para o Céu, e a má para o Inferno, sofrendo penas ou gozos eternos. Há outras, também respeitáveis, que creem que após a morte, a alma permanecerá no túmulo, esperando o chamado Juízo Final, quando então será julgada pelos bons ou maus atos praticados.
Mas, num mundo como a Terra, onde o bem e o mal se confundem, devido à miserabilidade cultural, como afirmar que uma pessoa é totalmente má? Ou então, quem de nós ousaria, defronte ao espelho, dizer: não tenho pecados, nunca os cometi? Jesus Cristo, nos Evangelhos, questionou-nos sobre isso na passagem da mulher adúltera; e, segundo a história, ninguém teve a coragem de se dizer sem erros. Portanto, é impossível que com uma média de 70 anos de vida, consigamos atingir um estado tal de nos dizermos dignos do Céu.
Com relação aos condenados ao Inferno, façamos uma comparação: se você é pai e seu filho cometer um erro, você lhe chamará a atenção. Se ele persistir no erro, poderá puni-lo. Não com o intuito de que ele sofra por sofrer, mas para que, através da punição, aprenda o modo correto de viver. Como pai, você nunca o condenaria para sempre, por ele ter cometido uma falha própria de sua inexperiência. Por que, então, Deus daria só uma chance de iluminação aos seus filhos? 
Lembremos Jesus: Se vós, pois, sendo maus, sabei dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhes pedirem? (Mateus cap.7: vers.11).
Através da reencarnação o Espírito vive muitas vidas, passando por provas e pagamentos de erros cometidos no passado. Na Sua justiça, Deus não nos condena a sofrermos eternamente por causa dos erros. Dá-nos a oportunidade de repará-los por nós mesmos. Assim, entenderemos, com conhecimento de causa, que a prática do bem nos traz felicidade; enquanto a do mal, com certeza nos levará, cedo ou tarde, ao sofrimento. Deus nos dá a liberdade de agir como quisermos.
O destino estará sendo traçado por tudo o que se fizer. Viveremos bem ou mal, sadios ou doentes, felizes ou tristes, de acordo com nossas atitudes. A plantação é livre; porém, a colheita obrigatória. Tudo em perfeita harmonia com a Justiça Divina.
Por que não nos lembramos de outras vidas? Dizem os Espíritos que a lembrança do passado, durante nossa existência atual, poderia exaltar nosso orgulho, trazer-nos humilhações ou mesmo cercear nossas atitudes. Deus apenas nos dá ligeiras recordações das vidas anteriores, como: inclinações para tal atividade, gostos apropriados, aptidões inatas e mesmo alguns lampejos de memória do pretérito. Às vezes, ao encontrarmos alguém pela primeira vez, temos a impressão de conhecê-lo há muito tempo, gerando uma simpatia ou antipatia instantânea.
A Doutrina Espírita afirma que o Espírito nunca regride moral e intelectualmente. Ou estaciona ou evolui. Portanto, basta vermos nossas atitudes atuais para termos ideia do que fomos e tomarmos consciência do que precisamos ser. Ao desencarnarmos (a morte do corpo material) e chegarmos no mundo espiritual - chamado por Jesus de verdadeira vida -, nosso Espírito irá rever algumas de suas vidas passadas e compreenderá o porquê das dificuldades da última existência. Absorverá toda a experiência para chegar ao progresso almejado. Reencarnação, portanto, é sinônimo de justiça e bondade de Deus.
Façamos nossa parte, procurando sermos melhores hoje do que fomos no dia de ontem. Com certeza, a vida nos sorrirá com mais frequência, abrindo-nos novos horizontes, sem as dores e frustrações atuais.
Carlos Alexandre Fett

Publicado no Jornal Entenda a Vida, edição 1

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

“CIRURGIAS PLÁSTICA NA VISÃO ESPÍRITA. ”

Chico Xavier, em afirmações expressas no programa Pinga-Fogo da TV Tupi, nos anos 70, dizia que a cirurgia plástica para regenerar os tecidos, orientada pelos médicos, é para quem a faz um meio de estímulo psicológico para que a interiorização da felicidade mesmo que relativa diminua a laceração da tristeza. Reavivando dessa forma a atividade mais equilibrada e para que se possa enfrentar os desafios do quotidiano e permita que se veja com mais interesse as vidas daqueles que delas necessitam.
Se a providência Divina nos concedeu a plástica, através do progresso das ciências, naturalmente é para que venhamos valorizar cada vez o corpo físico por meio do qual viajamos aqui na Terra.
As Pessoas questionam-se sobre a correção de problemas estéticos, através de cirurgia plástica, devido a temer os resgates reencarnatórios.
Tal qual nós podemos pelo amor atenuar as nossas fragilidades ou seja as provações, entendo que as plásticas para correção ,não sendo excessivas da futilidade de procura de beleza exterior, e sem desmando de respeito pelo corpo , não são cometimento de atrocidade, mas apenas a forma a permitir a Ciência que com a autorização de Deus projetou essa ou aquela correção.
Chico nos diz o seguinte, quando questionado por um médico;
“Nós pensamos, com os amigos que se comunicam conosco, que nem toda provação deve perdurar durante a existência inteira. Chega o momento em que essa provação pode ser extinta e renovada para o bem, reformada para a felicidade da criatura. A cirurgia plástica regeneradora é uma ciência que vem em benefício de nós outros, porque muitos de nós precisamos do rosto mais ou menos bem composto, das pernas fortes, ou mesmo de outros sinais morfológicos do corpo corretos para cumprir bem a tarefa. Eu conheço uma amiga que é manequim e ganha a vida para sustentar o marido que está num sanatório. Por que razão impedir que ela faça a cirurgia plástica nos seios, quando estes estão defeituosos?”
No entanto não podemos confundir melhoria da expressão física por qualquer desvio que necessita de correção com excessos, porque cada caso é um caso, neste que vimos atrás, é diferente daqueles que se procuram para aclimatar a beleza exterior, a exemplo a colocação de prótese de silicone dos seios, destituindo a realidade do corpo , para alimentar uma beleza que pode até ficar bem cara pela destituição da sua originalidade corporal. A cirurgia não deve ser feita para nos tornarmos objeto, mas para retificação de problemas que não tenham outra solução senão a cirurgia estética
No entanto os desvios da razão , são pertencentes ao livre-arbítrio de cada pessoa. E muitas das vezes se busca esta solução para apagar as sombras da alma, e isso é apenas de credito de quem assim segue esse caminho exagerando na sua transformação corporal.
As cirurgias para âmbito corretivo são perfeitamente aceitáveis. As cirurgias que visam corrigir distúrbios funcionais são indispensáveis. Um cuidado está no que se refere somente à estética, a perigosidade está no excesso. Uma cirurgia com atitude exclusivamente para exteriorização da vaidade é perigosa. Já uma cirurgia que vai reabilitar a autoestima é benéfica. Quem vai fazer uma mudança visual, por mero processo estético deve contemporizar bem se isso é prioritário!
Se seu bom senso detido de sentimentos nobres e no uso de seu livre-arbítrio entendeu, a importância da tomada da decisão de o fazer depende sempre do que está por detrás do pensamento de cada individualidade e de sua escolha, a nós cabe apenas alertar para os excessos.
O corpo foi doado para que dele demos boa conta, ou seja zelemos por ele de forma digna e de respeita pela doação que nos foi dada. Portanto o Espiritismo não recrimina a cirurgia plástica , nos expoentes do que aqui expressamos, dentro dos valores do bom senso e da razão.

Victor Manuel Pereira de Passos

“CIRURGIAS PLÁSTICA NA VISÃO ESPÍRITA. ”

Chico Xavier, em afirmações expressas no programa Pinga-Fogo da TV Tupi, que podem ver aqui na seção ( vídeos importantes) nos anos 70, dizia que a cirurgia plástica para regenerar os tecidos, orientada pelos médicos, é para quem a faz um meio de estímulo psicológico para que a interiorização da felicidade mesmo que relativa diminua a laceração da tristeza. Reavivando dessa forma a atividade mais equilibrada e para que se possa enfrentar os desafios do quotidiano e permita que se veja com mais interesse as vidas daqueles que delas necessitam.
Se a providência Divina nos concedeu a plástica, através do progresso das ciências, naturalmente é para que venhamos valorizar cada vez o corpo físico por meio do qual viajamos aqui na Terra.
As Pessoas questionam-se sobre a correção de problemas estéticos, através de cirurgia plástica, devido a temer os resgates reencarnatórios.
Tal qual nós podemos pelo amor atenuar as nossas fragilidades ou seja as provações, entendo que as plásticas para correção ,não sendo excessivas da futilidade de procura de beleza exterior, e sem desmando de respeito pelo corpo , não são cometimento de atrocidade, mas apenas a forma a permitir a Ciência que com a autorização de Deus projetou essa ou aquela correção.
Chico nos diz o seguinte, quando questionado por um médico;
“Nós pensamos, com os amigos que se comunicam conosco, que nem toda provação deve perdurar durante a existência inteira. Chega o momento em que essa provação pode ser extinta e renovada para o bem, reformada para a felicidade da criatura. A cirurgia plástica regeneradora é uma ciência que vem em benefício de nós outros, porque muitos de nós precisamos do rosto mais ou menos bem composto, das pernas fortes, ou mesmo de outros sinais morfológicos do corpo corretos para cumprir bem a tarefa. Eu conheço uma amiga que é manequim e ganha a vida para sustentar o marido que está num sanatório. Por que razão impedir que ela faça a cirurgia plástica nos seios, quando estes estão defeituosos?”
No entanto não podemos confundir melhoria da expressão física por qualquer desvio que necessita de correção com excessos, porque cada caso é um caso, neste que vimos atrás, é diferente daqueles que se procuram para aclimatar a beleza exterior, a exemplo a colocação de prótese de silicone dos seios, destituindo a realidade do corpo , para alimentar uma beleza que pode até ficar bem cara pela destituição da sua originalidade corporal. A cirurgia não deve ser feita para nos tornarmos objeto, mas para retificação de problemas que não tenham outra solução senão a cirurgia estética
No entanto os desvios da razão , são pertencentes ao livre-arbítrio de cada pessoa. E muitas das vezes se busca esta solução para apagar as sombras da alma, e isso é apenas de credito de quem assim segue esse caminho exagerando na sua transformação corporal.
As cirurgias para âmbito corretivo são perfeitamente aceitáveis. As cirurgias que visam corrigir distúrbios funcionais são indispensáveis. Um cuidado está no que se refere somente à estética, a perigosidade está no excesso. Uma cirurgia com atitude exclusivamente para exteriorização da vaidade é perigosa. Já uma cirurgia que vai reabilitar a autoestima é benéfica. Quem vai fazer uma mudança visual, por mero processo estético deve contemporizar bem se isso é prioritário!
Se seu bom senso detido de sentimentos nobres e no uso de seu livre-arbítrio entendeu, a importância da tomada da decisão de o fazer depende sempre do que está por detrás do pensamento de cada individualidade e de sua escolha, a nós cabe apenas alertar para os excessos.
O corpo foi doado para que dele demos boa conta, ou seja zelemos por ele de forma digna e de respeita pela doação que nos foi dada. Portanto o Espiritismo não recrimina a cirurgia plástica , nos expoentes do que aqui expressamos, dentro dos valores do bom senso e da razão.

Victor Manuel Pereira de Passos

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...