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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

“ O QUE SÃO ESPÍRITOS AGÊNERES."?

O que é um agênere? É uma aparição em que o desencarnado se reveste de forma mais precisa, das aparências de um corpo sólido, a ponto de causar completa ilusão ao observador, que supõe ter diante de si um ser corpóreo.
            Esse fato ocorre devido à natureza e propriedades do perispírito que possibilitam ao Espírito, por intermédio de seu pensamento e vontade, provocar modificações nesse corpo espiritual a ponto de torná-lo visível.
            Há uma condensação (os Espíritos usam essa palavra a título de comparação apenas) tal, que o perispírito, por meio das moléculas que o constituem, adquire as características de um corpo sólido, capaz de produzir impressão ao tato, deixar vestígios de sua presença, tornar-se tangível, conservando as possibilidades de retomar instantaneamente seu estado etéreo e invisível.
            Para que um Espírito condense seu perispírito, tornando-se um agênere, são necessárias, além da sua vontade, uma combinação de fluidos afins peculiares aos encarnados, permissão, além de outras condições cuja mecânica se desconhece. Nesses casos a tangibilidade pode chegar a tal ponto que é possível ao observador tocar, palpar, sentir a resistência da matéria, o que não impede que o agênere desapareça com a rapidez de um relâmpago, através da desagregação das moléculas fluídicas.
            Os seres que se apresentam nessas condições não nascem e nem morrem como os homens; daí o nome: agênere - do grego: a privativo, e géine, géinomai, gerado: não gerado, ou seja, que não foi gerado.
            Podendo ser vistos, não se sabe de onde vieram, nem para onde vão. Não podem ser presos, agredidos, visto que não possuem um corpo carnal. Desapareceriam, tão logo percebessem a intenção diferente ou que os quisessem tocar, caso não o queiram permitir.
Os agêneres, embora possam ser confundidos com os encarnados, possuem algo de insólito, diferente. O olhar não possui a nitidez do olhar humano e, mesmo que possam conversar, a linguagem é breve, sentenciosa, sem a flexibilidade da linguagem humana. Não permanecem por muito tempo entre os encarnados, não podendo se tornar comensais de uma casa, nem figurar como membros de uma família.
            Transcrevemos a seguir um exemplo extraído da Revista Espírita de 1859 - Fevereiro (EDICEL):
            "Uma pobre mulher estava na igreja de Saint-Roque em Paris, e pedia a Deus vir em ajuda de sua aflição. Em sua saída da igreja, na rua Saint-Honoré, ela encontrou um senhor que a abordou dizendo-lhe: "Minha brava mulher, estaríeis contente por encontrar trabalho? - Ah! Meu bom senhor, disse ela, pedia a Deus que me fosse achá-lo, porque sou bem infeliz. - Pois bem! Ide em tal rua, em tal número; chamareis a senhora T...; ela vo-lo dará." Ali continuou seu caminho. A pobre mulher se encontrou, sem tardar, no endereço indicado - Tenho, com efeito, trabalho a fazer, disse a dama em questão, mas como ainda não chamei ninguém, como ocorre que vindes me procurar? A pobre mulher, percebendo um retrato pendurado na parede, disse: - Senhora, foi esse senhor ali, que me enviou. - Esse senhor! Repetiu a dama espantada, mas isso não é possível; é o retrato de meu filho, que morreu há três anos. - Não sei como isso ocorre, mas vos asseguro que foi esse senhor, que acabo de encontrar saindo da igreja onde fui pedir a Deus para me assistir; ele me abordou, e foi muito bem ele quem me enviou aqui.
            O Espírito São Luiz consultado a respeito, forneceu instruções muito interessantes:
• Reafirma: - não basta a vontade do Espírito; é também necessário permissão para ocorrer o fenômeno.
• Existem, muitas vezes na Terra, Espíritos revestidos dessa aparência.
• Podem pertencer à categoria de Espíritos elevados ou inferiores.
• Têm as paixões dos Espíritos, conforme sua inferioridade; se inferiores buscam prazeres inferiores; se superiores visam fins elevados.
• Não podem procriar.
• Não temos meios de identificá-los, a não ser pelo seu desaparecimento inesperado.
• Não têm necessidade de alimentação e não poderiam fazê-la; seu corpo não é real.
            Encerrando nosso estudo sobre os agêneres, relembramos que, por mais extraordinário que possam parecer, esses fatos se produzem dentro das leis da Natureza, sendo apenas efeito e aplicação dessas mesmas leis. Recomendamos aos leitores continuem a pesquisa sobre o tema nas Obras Básicas e na Revista Espírita, Fevereiro de 1859, 1860 e 1863.
Por: Tereza Cristina D'Alessandro

Bibliografia:
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap VII - 2ª Parte.

KARDEC, Allan - Revista Espírita - 1859 - Fevereiro: 1. ed. São Paulo: EDICEL, 1985.

Chico Xavier e as revelações sobre 2019 - Visão espírita


domingo, 6 de novembro de 2016

“MEU FILHO NASCEU DOENTE. CASTIGO OU OPORTUNIDADE? ”

Para alguns, filhos podem representar um enorme problema e obstáculo frente à essa vida moderna e corrida. Para muitos, é o sonho dourado, o complemento do casamento. Em diversas situações, a espera do nascimento de um bebê é coroada de expectativas e desejos. Cria-se uma atmosfera diferente, uma alegria que não existia, relações familiares estremecidas são relevadas, pessoas se aproximam, o clima de festa toma conta da família.
A grande maioria destas gestações irá transcorrer sem problemas até o final, veremos o reencarne de milhares de espíritos, que voltam a encontrar antigos companheiros de jornada, todos juntos novamente rumo ao árduo caminho da libertação espiritual, da superação de nós mesmos.
Uma minoria, porém, permanece com um gosto amargo na boca, um desapontamento profundo ao constatar que o recém-chegado dos planos espirituais possui um problema de saúde.
A pergunta feita pelos pais que fica no ar, solicitando resposta, é sempre a mesma: - Por quê? Como essa criança inocente, que não pediu pra nascer, pode apresentar uma doença tão grave?
A resposta, que nem sempre agrada, mas que esclarece é que na verdade nossos filhos não são seres angélicos que nascem ternamente pela primeira vez, sem máculas e sem manchas. E a maioria deles pediu, implorou pelo renascimento, enxergando nesse processo algo natural que nos permite a todos evoluir, crescer. Assim como nós, Pais, eles carregam a marca indelével dos acertos e dos erros no corpo espiritual.
Dr. Hernani Guimarães Andrade, em 1958 publicou um dos destaques de toda a sua obra: a Teoria do Modelo Organizador Biológico, falando da natureza do Espírito e do corpo bioenergético. Nessa teoria, ele brilhantemente explica que tudo que fazemos enquanto encarnados, produz alterações energéticas no nosso corpo espiritual. Essas modificações podem ser positivas ou negativas, dependendo da intenção dos nossos atos. Ao renascermos essas alterações negativas precisam ser drenadas para nosso corpo físico. Isso não necessariamente acontece ao renascer, pois podemos drenar essas energias durante nossa vida enquanto encarnados através do amor, da fé, da caridade, etc...
Porém em alguns casos, há a necessidade de verter para a carne energias deletérias ao corpo espiritual, inoculadas em nosso psicossoma por nós mesmos e pelos nossos pensamentos e atitudes inconsequentes. Nesse processo temos as crianças que nascem com doenças e em alguns casos essa doença é incompatível com a vida.
Qual o propósito disso? Porque então deixar reencarnar um espírito se ele não poderia usufruir de uma vida normal e isso traria tanto sofrimento para a família? Já não basta a agonia do dia a dia, as dificuldades financeiras, de trabalho, os relacionamentos desarmonizados?
É de João Evangelista a célebre declaração: "Deus é amor" – I Jo.4.8. Seria possível que esse Deus de amor permitisse que uma criança nascesse com um defeito congênito que incompatibilize a vida e outra criança, nascida no mesmo hospital, no mesmo dia, às vezes recebendo os cuidados do mesmo médico, viesse à vida de forma perfeita e sem problemas?
Para quem acredita em uma vida somente, que iniciamos e terminamos nossa caminhada em uma única existência, só existe uma saída, ou não acreditamos em Deus, ou ficamos muito desapontados com ele.
Porém, a lógica do universo, da natureza perfeita, da criação micro e macrocósmica que ainda foge ao nosso entendimento nos faz acreditar na superioridade divina, no Deus misericordioso, amoroso, no Pai.
Somente a reencarnação explica esses dilemas. Somente a evolução contínua esclarece isso, mostrando que a criança nascida com defeitos congênitos necessitava daquilo para a resolução de graves lesões no corpo espiritual, e a família precisava dessa provação, não para sofrimento ou castigo, mas para crescer na fé e no entendimento, na humildade e na união, buscando sentidos para a vida atual que não sejam as coisas materiais.
Por tudo daí graças, dizia o apóstolo Paulo. Por mais difícil que seja, sempre temos a escolha de sermos positivos, gratos e esperançosos de que tudo vem para o bem. Adotando essa conduta podemos deixar nossa existência mais leve e seguirmos em frente, entendendo que um dia tudo passará, toda dor, toda tristeza, tudo passará.
Paz e luz!
Postado por Sérgio Vêncio.

Blog. Medicina e Espiritualidade.

"MÉDIUNS PROFISSÃO REPÓRTER - ESPIRITISMO PSICOGRAFIA CURA ESPÍRITA"


"DIFICULDADES AMOROSAS PELA ÓTICA DA DOUTRINA ESPÍRITA EXPLICADA"


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...