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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O QUE É A MEDIUNIDADE INFANTIL?

Segundo a doutrina espírita, todo ser humano tem a capacidade de se comunicar com os mortos do mundo espiritual. Não é um dom sobrenatural - é uma habilidade física, ligada à glândula pineal, no centro do cérebro, que capta o sinal do "além" como se fosse uma onda magnética e o converte em percepções. O que difere em cada um é a sensibilidade para interpretar essas percepções. Alguns entendem como pressentimento, um medo repentino ou uma intuição inexplicável. Uma pessoa só é considerada médium quando manifesta esse fenômeno de forma ostensiva, ou seja, quando as comunicações podem ser percebidas de forma clara. Ela pode sentir, ver, ouvir, falar ou ainda psicografar textos ditados pelos espíritos. Não há idade determinada para o início das ocorrências e elas podem rolar mesmo se a pessoa não acreditar na interação com os mortos.
Lá no começo.
A crença na comunicação com espíritos existiu em quase todas as civilizações. Xamãs invocavam curandeiros, profetas recebiam mensagens divinas e pitonisas viam o futuro. Mas o fenômeno só foi estudado com mais rigor científico após o professor francês Allan Kardec (1804-1869) codificar a doutrina espírita e conceitos como imortalidade da alma e evolução por meio de várias reencarnações
Entre dois mundos.
Ainda segundo a doutrina, o processo reencarnatório só se encerra por volta dos 7 anos. Até lá, a criança está ligada tanto ao mundo espiritual quanto ao físico. Por isso, é na infância que mais ocorrem casos de comunicação desse tipo. Isso não significa que ela seja médium - o título só será confirmado no restante da vida, se ela demonstrar essa capacidade de modo ostensivo
As primeiras interações...
As ocorrências tendem a intensificar-se logo que a criança aprende a falar. Visões e audições são as manifestações mais comuns e podem ocorrer juntas. Na maioria das vezes, o pequeno não tem medo algum e não entende por que seus pais também não conseguem ver a presença que ele percebe. Ele não compreende o conceito de morte e por isso encara a "companhia" com naturalidade
Fantasma camarada.
Na infância, as interações tendem a ser positivas. É comum, por exemplo, bebês rirem sozinhos, olhando para o "nada". Em muitos casos, podem estar vendo amigos de vidas passadas ou espíritos protetores. Também são recorrentes as visitas de parentes falecidos ou de amiguinhos espirituais que assumem uma fisionomia mais infantil
Recordações inexplicáveis.
Em alguns casos, o contato pode revelar lembranças pregressas: a criança reconhece gente da encarnação anterior e até renega a atual família. Para Léon Denis, filósofo francês e seguidor da doutrina espírita, a mediunidade também pode estar por trás de prodígios precoces: casos de genialidade podem ser manifestados, mesmo de forma inconsciente, pelo estímulo de espíritos
De tremer a espinha.
"Assombrações" (em especial, aquelas chamadas de "obsessões" pela doutrina) são mais raras nessa fase da vida. Na maioria das vezes, são espíritos sofredores que habitam o mesmo local que a criança. Mesmo que não desejem causar mal, podem provocar medo. Há também os que querem assustá-la para punir alguém da família por alguma dívida passada
Pais e a mediunidade infantil.
MEDIUNIDADE... OU IMAGINAÇÃO?
Como identificar se um "amiguinho invisível" pode ser mesmo um contato espiritual
De olho nos pequenos.
Segundo estatísticas, três em cada dez crianças apresentam "amigos invisíveis" - algo encarado com naturalidade pela psicologia. Então, como diferi-los de um evento mediúnico? Para a vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, Marta Antunes, não há uma receita exata: o fundamental é que os pais observem o comportamento dos filhos e conheçam bem sua personalidade e hábitos
Tudo bem.
Segundo a autora espírita e especialista em terapia comunitária Walkiria Kaminski, as crianças que se comunicam com espíritos costumam ser saudáveis, sem sinais de apatia ou depressão. Interessam-se por brinquedos ou jogos tanto quanto as outras. Elas encaram as visões com naturalidade, sem espanto - e ficam até intrigadas com o fato de os pais não serem capazes de vê-las
Tudo mal.
E se as visões forem sinal de uma doença psiquiátrica? Pode acontecer, mas é raro: esquizofrenia só acomete uma em cada 10 mil crianças. E traz indícios mais fáceis de detectar, como desejo por isolamento, depressão, mudanças repentinas de humor... Além disso, as "vozes" ouvidas costumam ser ameaçadoras e o pequenino tem dificuldade de relatar o fenômeno para os adultos
Clube dos solitários.
A imaginação é uma característica comum nessa fase e pode servir como suporte a quem tem pouco ou nenhum contato com amiguinhos da sua idade. A construção fantasiosa também pode rolar quando os filhos não recebem a devida atenção dos pais e passam a maior parte do tempo sozinhos. Assim, as companhias de mentirinha servem para evitar a solidão
MANUAL PARA PAIS PREOCUPADOS.
A principal dica é abordar o fenômeno com tranquilidade - ele passa com o tempo.
1. Para a educadora espírita Martha Guimarães, os pais devem encarar os relatos com naturalidade. Se eles entram na "brincadeira", a criança fica à vontade para dar mais dados sobre o "amigo invisível": nome, aparência, idade... Em alguns casos, ela pode até identificar nos álbuns da família a imagem do espírito como sendo a de um parente já falecido.
2. Evite incutir medo. Ele tem péssimas consequências. Aludir a figuras como "monstros" ou "bicho-papão" pode deixar o(a) garoto(a) com pavor de ficar sozinho(a) ou no escuro. Também se deve evitar dizer que "isso é coisa do capeta" ou que as vozes são "do demônio". Além de apavorar a criança, ela poderá achar que está sendo possuída.
3. É importante achar um equilíbrio. Se os adultos acusarem a criança de mentir, ela pode começar um processo de negação da mediunidade e acreditar que é louca. Por outro lado, eles também não devem incentivar demais a habilidade, para que ela não perca interesse pelo mundo físico ou se sinta forçada a forjar relatos de contatos só para agradá-los.
4. Para quem estiver aberto à ideia, uma sugestão é buscar apoio num centro espírita. A maioria desenvolve trabalhos voltados às crianças que explicam, em linguagem apropriada, a definição de conceitos como mediunidade e vida após a morte. Além disso, a aplicação de passes e orações já é o suficiente para diminuir a frequência do fenômeno.
5. Outra opção é recorrer a um terapeuta profissional. A psicologia nega a existência da mediunidade, mas considera a criação de amigos imaginários natural e positiva. A criança tende a abandonar esse recurso de socialização quando envelhece - geralmente, na mesma época em que a doutrina espírita acredita que o processo reencarnatório se conclui, aos 7 anos.

"DEPRESSÃO NA VISÃO ESPÍRITA." DIVALDO FRANCO RESPONDE."


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

“A INSÔNIA E SUAS CAUSAS ESPIRITUAIS”

É cada vez mais comum ouvirmos no consultório a seguinte frase : - Doutor, me receita um remédio pra dormir! Alguns ainda exigem a prescrição de determinados remédios, pois já experimentaram todos e sabem que no caso deles, alguns funcionam melhor.
Vivemos a época das pílulas milagrosas. Compramos milagres em cápsulas, diariamente e nosso limite é o Céu. Lutero teria de encarnar novamente para lançar uma contra reforma!
Deixemos que a ciência oficial trate da insônia, mas seria interessante abordar alguns aspectos do sono do ponto de vista espiritualista.
Allan Kardec, nos diz no Livro dos Espíritos, no capítulo que versa sobre a emancipação da alma, que o espírito nunca está inativo, e aproveita as horas de sono para manter relação direta com o plano espiritual, entrando em contato com espíritos encarnados e desencarnados, e visitando lugares bons ou ruins de acordo com sua evolução, de acordo com o que permite a sua própria energia. Isso explica o motivo pelo qual podemos acordar completamente descansados e inspirados e outros dias acordamos mais cansados do que nos deitamos.
Não é incomum, durante os tratamentos no centro espírita, observarmos que algumas pessoas simplesmente não conseguem dormir porque trazem a casa repleta de espíritos desencarnados que por algum motivo querem prejudicar aquela família, pois é da lei que colhamos hoje o que semeamos ontem. Vemos também que uma das causas frequentes de insônia é o despertar da mediunidade. Durante o entorpecimento natural do sono, quando o espírito começa a se despreender do corpo físico como faz toda noite, esses médiuns novatos começam a ver o ambiente espiritual da casa. Então com medo e receio do desconhecido, recusam-se a dormir, causando problemas enormes para a economia física, e no entanto, seria muito mais fácil estudar e entender o processo mediúnico, se libertando de receios infundados, baseados em crendices.
Se imaginarmos nossa noite de sono como uma viagem a ser empreendida, facilmente compreenderemos que alguns simplemente sabotam seu próprio sono. Qualquer viagem, por menor que seja, exige um preparo mínimo. Verificamos o melhor caminho, a roupa que levamos, o dinheiro, o local onde ficaremos etc..., mas a maioria de nós não consegue nem fazer uma prece antes de dormir. Para alguns não há antídoto melhor para insônia do que iniciar uma prece ou uma leitura edificante. É fatal ! É começar e cair no sono.
Deitamos na cama, nos preparando pra dormir, repletos de problemas, trazendo uma enormidade de situações mal resolvidas, e queremos que nossa noite seja tranquila. Jesus nos diz que onde estiver nosso tesouro, aí se encontrará nosso coração. Como esperar noites tranquilas, acompanhadas pelo nosso anjo da guarda, nosso mentor espiritual, se passamos o dia de forma agitada, ansiosa, intranquila? Com certeza nosso espírito estará junto daqueles e das coisas as quais voltamos nosso sentimento.
Deixemos de ser cristãos de templos, nos preocupando com Jesus somente quando estamos na nossa casa religiosa, e com certeza teremos noites tranquilas, de sono reparador. Refletindo nisso, chegamos a conclusão que dormimos com nosso maior inimigo, nós mesmos.
Os livros de Divaldo Pereira Franco nos relatam inúmeros casos de trabalhadores do bem, encarnados, que aproveitam suas noites de sono na continuação dos trabalhos de ajuda espiritual iniciados durante o dia. Quantos benefícios não colhem esses trabalhadores, aproveitando cada minuto para sua evolução. Cada um encontra o que busca. O que passa o dia acumulando raiva, desentendimentos e stress, com certeza terá uma noite bem diferente daquele que tenta viver em paz consigo mesmo, exercendo sua religiosidade de forma segura.
Pensemos nisso. Paz e luz a todos!
Postado por ana maria teodoro massuci em 2 setembro

Fonte: Medicina e Espiritualidade

terça-feira, 8 de novembro de 2016

“OS MORTOS VIVEM. ”

O querido Mestre Jesus revelou-se no maior exemplo da certeza da vida após a vida, porque Ele mesmo atestou a imortalidade, revelando a morte da morte, continuando a viver
Na data de 2 de novembro, os cemitérios ficam abarrotados de pessoas que lá acorrem com o intuito de homenagear seus mortos. Muitos aproveitam o ensejo para decorar os túmulos, outros acendem velas e, felizmente, muitos também se lembram de dirigir seus pensamentos aos desencarnados pela oração.
Em O Livro dos Espíritos, nas questões 320 a 329, a comemoração do chamado “Dia dos Mortos” é descrita, com muita propriedade e felicidade, pelos excelsos Benfeitores Espirituais. É digno de ressaltar, principalmente, o ensino de que os Espíritos rememorados comparecem, acorrendo às necrópoles, atraídos pelos pensamentos dos seus amigos e parentes encarnados. Contudo, o ensinamento doutrinário destaca que a prece é que santifica o ato da lembrança e “o respeito que, em todos os tempos e entre todos os povos, o homem consagrou e consagra aos mortos é efeito da intuição natural que tem da vida futura”, isto é, de que os mortos vivem.
O  querido  Mestre   Jesus   revelou-se  no maior exemplo da certeza da vida após a vida. Ele mesmo atestou a imortalidade, revelando a morte da morte, continuando a viver. Aparece a Madalena, em pleno sepulcro, recém-materializado, ultra-eletrizado, alertando-a para que não o tocasse, o que lhe acarretaria vigoroso choque elétrico. Através, igualmente, do fenômeno mediúnico da ectoplasmia, dialoga com alguns apóstolos, no caminho de Emaús e surge, no recinto fechado, comprovando pela mediunidade de efeitos físicos a imortalidade. Do mesmo modo, não se nega ao intercâmbio mediúnico, comunicando-se pessoalmente com o discípulo Tomé, inicialmente incrédulo, negando o retorno do Cristo ao convívio com seus discípulos. 
O Cristo, na vida física, manteve contato com Espíritos desencarnados..
A materialização do Mestre, ressaltando a sobrevivência do ser, constituiu-se em pedra basilar do Cristianismo, conforme atesta Paulo, dizendo que “se não há ressurreição de mortos, então Cristo não ressuscitou. E se o Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a vossa fé” (1 Co. 15:14). O apóstolo dos gentios enfatiza que os mortos ressuscitam em corpo espiritual (1 Co. 15:44) e brada, com grande convicção: “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (1Co. 15:54-55).
Jesus, reencarnado entre nós, dialogou com os chamados mortos. No chamado “Monte da Transfiguração”, conversou com os Espíritos Elias e Moisés, utilizando-se dos médiuns de efeitos físicos, Pedro, Tiago e João, os quais se encontravam doando a névoa ectoplásmica, responsável pelo processo mediúnico da materialização – “Pedro e seus companheiros achavam-se premidos de sono” (Lc. 9:32). Somente a hipótese de estarem mediunizados explicaria o fato de estarem dormindo após a transfiguração do Mestre.
O Cristo, na vida física, manteve contato também com Espíritos desencarnados ignorantes, aparecendo os mesmos como surdos-mudos, legião, etc. O Mestre ressaltou a imortalidade, atestando que os mortos continuam vivos e cada vez mais vivos. Disse Jesus: “Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’. Ele não é Deus de mortos e, sim, de vivos” (Mt. 22:32). Estão vivos e bem acordados.
A morte não existe, porquanto a vida continua após o decesso corporal. Se não houvesse vida fora do túmulo, não teria sentido a vida antes da morte. 
Os mortos vivem e têm consciência de suas individualidades
O Espírito preexiste ao corpo de carne – “antes de nascer, eu já te conhecia...” (Jeremias 1:4) – e sobrevive além da sepultura, como provam inúmeras passagens bíblicas, a seguir enumeradas: 1) João, o discípulo amado, nos alerta: “... Não deis crédito a qualquer Espírito, antes, provai se procedem de Deus” (1 Jo. 4:1); 2) “Os Espíritos saíram do sepulcro e apareceram a muitos” (Mt. 27:53); 3) Quando foram ao túmulo, Maria Madalena e a outra Maria viram um Espírito, certamente materializado: “O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste alva como a neve” (Mt. 28:3); 4) O ser espiritual denominado Gabriel (“Homem de Luz”) é descrito como varão pelo profeta Daniel (Dn. 9:21), não sendo uma entidade criada à parte na criação, diferente das demais. Inclusive, uma entidade chamada Miguel apresenta-se como guerreiro; 5) O apóstolo Pedro, seguro da existência da vida após a morte e da possibilidade da comunicação mediúnica, afirmou que “depois da sua morte, procuraria lembrar a todos das coisas que pregou” (1 Pe. 1:15); 6) No Antigo Testamento há um relato de uma sessão mediúnica, na qual aparece o Espírito Samuel, deixando uma mensagem a Saul, através da pitonisa de En-Dor (1-Sm. 28:1); 7) Jó vê um ser espiritual, relatando o seguinte: “Um Espírito passou por diante de mim, fez-me arrepiar os cabelos do meu corpo; parou ele, mas não lhe discerni a aparência; um vulto estava diante dos meus olhos” (Jó 4:15-16); 8) No livro de Isaías, denominado de “Quinto Evangelista”, os mortos conversam nas “zonas purgatoriais”, “sheol” ou “umbral”, surpresos por ver, na mesma situação de sofrimento, o famoso e poderoso rei da Babilônia (Is. 14:10); 9) Jesus, morto na carne e liberto em Espírito, foi pregar, nessas mesmas paragens inferiores, aos que se encontravam em atroz sofrimento (“prisão”) (1 Pe. 3:18-20).
Os mortos vivem e têm consciência de suas individualidades, havendo vida de relação no além. Que tenhamos a certeza de que, após o fenômeno da morte, continua a vida. Dois astrônomos deixaram inscritos, em seus epitáfios, a seguinte mensagem confortadora: “Amamos tão apaixonadamente as estrelas que não tememos a noite”. 

AMÉRICO DOMINGOS NUNES FILHO- Rio de Janeiro, RJ (Brasil)-

O CONSOLADOR

"Conflitos Familiares" | Divaldo Franco


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...