Seguidores
sábado, 19 de novembro de 2016
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
“REENCARNAÇÃO DE SUICIDAS”
O processo
reencarnatório é sempre complexo e fruto de minucioso planejamento. Ao tomarmos
conhecimento do nascimento de um novo habitante da superfície terrestre devemos
ter a consciência do enorme esforço
engendrado não só no plano material, mas também no invisível, para que
esse “milagre” seja uma realidade.
As crianças
nos demonstram concretamente a confiança de Deus nos seres humanos. Elas são a
prova da misericórdia Divina que nos resgata incansavelmente das trevas e
suplícios em que nos afogamos repetida e propositadamente.
E, essa
mesma misericórdia é a fonte que nos ilumina com a luz morna do dia, que nos
invade os olhos infantis curiosos, quando os abrimos pela primeira vez no mundo
físico.
Apesar de um
longo e penoso trânsito pela erraticidade os espíritos vítimas de si mesmos,
geralmente, não têm condições de presidir a construção de um corpo físico
saudável durante seu processo reencarnatório.
A disposição
integral dos recursos intelectuais e físicos, amealhados preteritamente por
aqueles filhos de Deus, pode ser necessária ao completo êxito de sua missão
terrena. Por isso, a espiritualidade responsável por esses pacientes se empenha
no tratamento das suas mazelas, através da medicina astral, mesmo quando são
frutos da imprudência e do orgulho.
Assim, eles
poderão chegar um pouco melhores à terra, e então, terão, por sua vez, a
magnífica oportunidade de retribuir ao Criador tamanha benção, colaborando com
seus contemporâneos em seu progresso como cidadãos.
Uma das
causas mais frequentes de debilidade e deformidade do corpo espiritual é a
desagregação energética induzida pelo autoextermínio. As lesões do corpo
espiritual são ainda mais severas do que aquelas que desvitalizaram o corpo
físico. Não atingem apenas o sistema mental do desencarnado, toda a complexa
estrutura perispiritual é comprometida.
Sua delicada
tessitura é impregnada pelas energias deletérias que causaram, primariamente, o
autoextermínio e por aquelas que se originaram dele. Os componentes unitários
do tormento com que se deparam os suicidas são: Dores intensas, de teor moral e
físico, acrescidas do desespero de se encontrar vivo após a morte, revolvidas
com o cimento da culpa.
E
sentindo-se servos inúteis reconhecem a justiça de seu tormento imediatamente
após o desenlace traumático do corpo físico. Entretanto, a falta de equilíbrio
que os caracterizou em vida, os persegue no além túmulo. Crises subintrantes de
arrependimento e desespero se sucedem, como se fossem continuar
indefinidamente.
Não dispõem
de recursos íntimos para atenuarem esse estado de dentro para fora. A prece é
impronunciável para eles, sem que entendam o porquê dessa afasia seletiva. É,
na realidade, a autopunição que se segue à culpa demolidora.
Querem, e
cultivam a dor por ilusão da purificação. Assim o fizeram por milênios e,
assim, se conduzem quase que reflexamente.
Interromper
esse processo depende de uma fagulha de esperança em seus corações
petrificados. Fagulha insignificante, mas perceptível aos benfeitores do além,
que nesse momento crítico, de olhar hesitante e frágil voltado para os céus, os
acodem e recolhem às instituições caridosas do invisível.
Esse é
apenas o primeiro passo em direção á reencarnação libertadora e reconstrutora.
Muitos serão necessários.
Os abnegados
servidores do cristo que os acolheram, oferecem a eles os medicamentos
espirituais mais avançados. Todos eles repletos de um principio ativo que se
habituaram a negligenciar em suas numerosas existências físicas pregressas.
É o amor
temperado com energias de diferentes ordens, mas também sublimes e
retificadoras em sua essência.
Os amigos
encarnados atuam expressivamente nesse processo, fornecendo a matéria mais
densa para que os cirurgiões do espaço refaçam a delicada anatomia do corpo
astral desses pobres desvalidos.
Suturas,
drenagens, condutoplastias, inúmeros procedimentos são executados para a melhor
recuperação possível de pacientes tão especiais.
Uma vez que
se encontrem anatomicamente recuperados (relativamente) serão guiados aos
estudos. Não é um processo rápido. A formação de que necessitam é longa,
didática e transformadora.
Nas
aterradoras crises de confiança são restabelecidos pela doação de energia
salutar dos seus colegas em melhores condições.
Começam a se
doar uns aos outros, aos próximos bem próximos. Em um momento socorrem e no
seguinte são socorridos. Estão ainda em uma montanha russa íntima. No seu ápice
acumulam forças para enfrentarem os vales.
Aos poucos
estudam suas existências anteriores e os motivos que os levaram ao desespero.
Isso é oferecido a eles de uma forma tal que possam se distanciar o suficiente
para que entendam e relembrem da dor, sem serem cegados e confundidos por ela.
Com esse
método podem identificar mecanismos de defesa impróprios e padrões de
comportamento com tendência à recorrência.
Quando
conseguem elaborar, ou melhor, metabolizar seu passado são transferidos às
escolas gerais. Necessitam do convívio com todos os outros espíritos. Nesta
fase já podem ajudar necessitados de outros matizes.
Trabalham em
funções diversas, sempre iniciando pelas mais simples. São felizes por terem a
oportunidade de realizar pequenas obras. Não são cobrados para erigirem grandes
monumentos, pois para muitos deles o orgulho e o poder foram a passarela
condutora à derrocada.
Décadas eles
despendem nessas escolas, e o tempo todo, são ajudados, escorados,
impulsionados pelo amor dos benfeitores espirituais. Muitos são pais, mães, filhos de outras épocas.
A maioria,
entretanto, são os seus inimigos do passado, já refeitos dos vícios morais mais
limitantes, que hoje agradecem a possibilidade de resgatarem seus débitos
cármicos no trabalho junto aos, transitoriamente, mais frágeis.
Ao mesmo
tempo em que se recuperam auxiliam no progresso de seus educadores.
O
treinamento prossegue, posteriormente, em frentes de trabalho mais densas e
perigosas, verdadeiros testes de fidelidade em relação aos exércitos do
Cristo.
Aprendem a amar o diferente, o ignorante e o demente. Veem nestes irmãos o
reflexo de seu passado recente.
A última
fase preparatória para a reencarnação dos antigos suicidas é a elaboração do
projeto reencarnatório. Por mais que tenham obtido algum grau de recuperação da
anatomia de seu corpo espiritual, as lesões que a essa estrutura foram impostas
pela autoagressão ainda serão máculas indeléveis no plano espiritual.
Mesmo que
sejam imperceptíveis aos olhos dos próprios portadores elas carrearão,
necessariamente, ao corpo físico as mensagens de alerta de um passado que não
deve ser revivido.
Serão limitações
congênitas de graus variáveis, doenças crônicas severas com crises
intermitentes e curtos períodos de acalmia. Insuficiências orgânicas diversas e
possivelmente múltiplas.
Essas
doenças graves os açoitarão, na vida física, relembrando-os dos compromissos
assumidos e, também, cumprindo o papel de verdadeiros exaustores biológicos na
drenagem das energias perniciosas e densas de uma qualidade tal que apenas
podem ser expurgadas no trânsito pela matéria.
O amor
vivido em sua plenitude os livrará das dores inúteis. Aquelas necessárias foram
discutidas durante a sua preparação pré-encarnatória e devem ser vividas
resignadamente, mesmo quando extremamente dolorosas. A luta pela vida é o
exercício diário necessário para que desenvolvam os meios de evitarem novas
quedas.
Os amigos
espirituais os acompanharão em toda a sua existência física, oferecerão o
suporte e consolo diante das suas fraquezas. E a cada obstáculo que venham a
superar, mais fortes se encontrarão.
Não mais
suicidas serão, mas, ex-suicidas, dispostos ao trabalho retificador em prol do
seu próprio progresso. Serão, também, luzes nos rodapés dos longos e tortuosos
corredores da existência infeliz de seus semelhantes, daqueles ainda cegos à
luz redentora do Cristo.
Dra Giselle
Fachetti-Blog-Medicina e Espiritualidade.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
“COMPULSÃO ALIMENTAR NA VISÃO ESPIRITA. ”
A
alimentação está associada, no psiquismo humano, a todo um conjunto de fatores
emocionais que vão além da simples manutenção da vida orgânica. Ao sermos
alimentados, nos primeiros anos de nossa existência física, somos também
acalentados, em uma permuta de afeto do bebê com aqueles que se caracterizam
como seus cuidadores.
Considerando,
por sua vez, a compulsão como um ato direcionado por um impulso, que procura
descarregar uma ansiedade inconsciente, podemos entender a compulsão alimentar
como uma tentativa de solucionar um conflito interno.
Diante de
algo que nos incomoda – seja a necessidade de afeto, seja a não aceitação do
corpo ou de alguma circunstância vivida ou a não aceitação das próprias
dificuldades emocionais por exemplo – através da compulsão alimentar fugimos,
procurando algo que nos proporcione prazer momentâneo e postergando o encontro
conosco mesmos.
Claro que a
partir de uma perspectiva de psicologia espírita, não podemos esquecer o
intercâmbio constante com o mundo espiritual, de modo que, afinizados conosco,
desencarnados ainda muito ligados ao plano material, desejosos das sensações
físicas, estimulam tais comportamentos dos quais pensam se beneficiar,
assimilando as sensações dos encarnados.
André Luiz
(nos livros “Nosso Lar” e “Missionários da Luz”, psicografados por Chico
Xavier) exemplificou bem este fato ao mostrar que muitos desencarnados se
compraziam “absorvendo gostosamente as emanações dos pratos fumegantes” de modo
que sem a vigilância necessária deixamos à mesa “margem vastíssima à leviandade
e à perturbação”. O nobre mentor, contando sobre os primeiros anos que se
seguiram à sua desencarnação, diz que fora chamado de suicida no plano
espiritual. Amargurado e sem entender, somente depois de certo tempo pode
compreender que havia “desperdiçado patrimônios preciosos da experiência
física” porque “todo o aparelho gástrico foi destruído à custa de excessos de
alimentação e bebidas alcoólicas, aparentemente sem importância”.
Por isso urge
nos vigiarmos com relação a todos os excessos a que nos permitimos.
Além das
terapias convencionais e espirituais, a autoanálise é sempre de grande auxílio:
1º -
procurando identificar os momentos de ansiedade que levam a buscar alimento em
dose excessiva ou fora dos horários de alimentação.
2º - tendo
identificado, procurando dar-se conta (tornar-se consciente) no próprio momento
em que isto ocorre.
3º - tendo
percebido no momento, procurando evitar o ato.
E é
importante termos muita paciência conosco mesmos, pois toda mudança psíquica se
dá gradativamente. Se conseguirmos identificar o conflito de que fugimos,
tendo-o por etapa do nosso processo evolutivo (e não como “algo horrível,
doentio e proibido”) nos colocamos na posição responsável daquele que luta para
superar as próprias dificuldades.
FONTE:
Psicologia Espírita.
Assinar:
Postagens (Atom)
𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
-
Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportun...
-
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...