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sábado, 18 de março de 2017

“EU SOU O MÉDICO DAS ALMAS. ”

Em verdade vos digo: os que carregam seus fardos e assistem os seus irmãos são bem-amados meus. Instruí-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das revoltas e vos mostra o sublime objetivo da provação humana. Assim como o vento varre a poeira, que também o sopro dos Espíritos dissipe os vossos despeitos contra os ricos do mundo, que são, não raro, muito miseráveis, porquanto se acham sujeitos a provas mais perigosas do que as vossas. Estou convosco e meu apóstolo vos instrui. Bebei na fonte viva do amor e preparai-vos, cativos da vida, a lançar-vos um dia, livres e alegres, no seio daquele que vos criou fracos para vos tornar perfectíveis e que quer modeleis vós mesmos a vossa maleável argila, a fim de serdes os artífices da vossa imortalidade.
Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos. Venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, vós que sofreis e vos achais oprimidos, e sereis aliviados e consolados. Não busqueis alhures a força e a consolação, pois que o mundo é impotente para dá-las. Deus dirige um supremo apelo aos vossos corações, por meio do Espiritismo. Escutai-o. Extirpados sejam de vossas almas doloridas a impiedade, a mentira, o erro, a incredulidade. São monstros que sugam o vosso mais puro sangue e que vos abrem chagas quase sempre mortais. Que, no futuro, humildes e submissos ao Criador, pratiqueis a sua lei divina. Amai e orai; sede dóceis aos Espíritos do Senhor; invocai-o do fundo de vossos corações. Ele, então, vos enviará o seu Filho bem-amado, para vos instruir e dizer estas boas palavras: Eis-me aqui; venho até vós, porque me chamastes.
Deus consola os humildes e dá força aos aflitos que lha pedem. Seu poder cobre a Terra e, por toda a parte, junto de cada lágrima colocou ele um bálsamo que consola. A abnegação e o devotamento são uma prece continua e encerram um ensinamento profundo. A sabedoria humana reside nessas duas palavras. Possam todos os Espíritos sofredores compreender essa verdade, em vez de clamarem contra suas dores, contra os sofrimentos morais que neste mundo vos cabem em partilha. Tomai, pois, por divisa estas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõem. O sentimento do dever cumprido vos dará repouso ao espírito e resignação. O coração bate então melhor, a alma se asserena e o corpo se forra aos desfalecimentos, por isso que o corpo tanto menos forte se sente, quanto mais profundamente golpeado é o espírito.

"O Espírito de Verdade"

sexta-feira, 17 de março de 2017

"AS IMPLICAÇÕES ESPIRITUAIS DO CONSUMO DE DROGAS."

I— Introdução:
Um dos problemas mais graves da sociedade humana, na atualidade, é o consumo indiscriminado e, cada vez mais crescente, das drogas por parte não só dos adultos, mas, também, dos jovens e lamentavelmente até das crianças, principalmente nos centros urbanos das grandes cidades.
A situação é tão preocupante, que cientistas de várias partes do Planeta, reunidos, chegaram à seguinte conclusão: “Os viciados em drogas de hoje podem não só estar pondo em risco seu próprio corpo e sua mente, mas fazendo uma espécie de roleta genética, ao projetar sombras sobre os seus filhos e netos ainda não

nascidos. ”
Diante de tal flagelo e de suas terríveis consequências, não poderia o Espiritismo, Doutrina comprometida com o crescimento integral da criatura humana na sua dimensão espírito-matéria, deixar de se associar àqueles segmentos da sociedade que trabalham pela preservação da vida e dos seus ideais superiores, em seus esforços de erradicação de tão terrível ameaça.
O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.
II - A ação das drogas no perispírito
Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais.
Na obra “Missionários da Luz” – André Luiz ( pág. 221 – Edição FEB), lemos: “O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual.” Em “Evolução em dois Mundos”, o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Comparando as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que “o perispírito funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força.
III - A ação dos espíritos inferiores junto ao viciado.
Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das consequências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores.
Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.
“O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga.”
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com consequente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, “o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos”.
IV — Contribuição do Centro Espírita no trabalho antidrogas desenvolvidas pelos Benfeitores Espirituais.
As Casas Espíritas, como Pronto-Socorro espirituais, muito podem contribuir com os Espíritos Superiores no trabalho de prevenção e auxílio às vítimas das drogas nos dois lados da vida. Com certeza, esta contribuição poderia ocorrer através de medidas que, no dia-a-dia da instituição:
Um incentivo cada vez mais constante às atividades de evangelização da infância e da juventude, principalmente com sua implantação, caso a Instituição ainda não o tenha implantado.
Estimular seus frequentadores, em particular a família do viciado em tratamento, à prática do Evangelho no Lar. Estas pequenas reuniões, quando realizadas com o devido envolvimento e sinceridade de propósitos, são fontes sublimes de socorro às entidades sofredoras, além, naturalmente, de concorrer para o estreitamento dos laços afetivos familiares, o que decerto estimulará o viciado, por exemplo, a perseverar no seu propósito de libertar-se das drogas ou a dar o primeiro passo nesse sentido.
Preparar devidamente seu corpo mediúnico para o sublime exercício da mediunidade com Jesus, condição essencial ao socorro às vítimas das drogas, até mesmo as desencarnadas.
No diálogo fraterno com o viciado e seus familiares, sejam-lhes colocados à disposição os recursos socorristas do tratamento espiritual: passe, desobsessão, água fluidificada e reforma íntima. Criar, no trabalho assistencial da Casa, uma atividade que enseje o diálogo, a orientação, o acompanhamento e o esclarecimento, com fundamentação doutrinária, ao viciado e a seus familiares.
V - Conclusão
Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradoras de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar essa realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação desse terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos nesse campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida.
Xerxes Pessoa De Luna

(Reformador – Março/98, páginas 86 e 87)

"MAGIA DE AMARRAÇÃO"

A chamada “magia de amarração” é muito comum e abundantemente praticada nos dias de hoje. Esse é o famoso “Trago a pessoa amada em três dias”. Já tive a oportunidade de presenciar os estragos psicológicos que o uso abusivo deste tipo de magia pode acarretar a certas pessoas. Sem qualquer exagero, já pude perceber vidas serem devastadas por conta de escolhas absolutamente irresponsáveis e impensadas de algumas pessoas imaturas.
Esses efeitos negativos ocorrem tanto para quem sofreu as consequências da magia quanto para aqueles que as fizeram. Porém, é preciso mencionar que a magia negra pega com muito mais facilidade naqueles que possuem um karma negativo com práticas mágicas de natureza sombria em vidas passadas.
A magia de amarração consiste no uso de entidades espirituais trevosas que, ao receberem algum tipo de favor de um encarnado, quase sempre relacionado a doação de energias, são enviadas à vítima e começam um processo de assédio. Esse assédio tem como objetivo fazer com que a vítima sinta falta da pessoa que encomendou o trabalho. Há, sem dúvida, uma forte influência neste sentido. No entanto, uma pessoa com energias equilibradas e elevadas pode resistir a esse arraste, não ceder a essas influências e fazer os espíritos desistirem do seu intento. Em outros casos, uma pessoa pode sucumbir ao poder mental destas entidades sombrias e, de fato, voltar à pessoa que encomendou a magia.
Certa vez soube de um caso de uma jovem que fez a magia de amarração para que o ex-namorado reatasse com ela. Em seu relato, ela disse:
“Depois que fiz a magia de amarração, meu ex-namorado voltou comigo. Como eu já não queria mais nada com ele, eu o rejeitei. Ele ficou arrasado com isso. No entanto, após alguns meses parece que tudo na minha vida começou a desabar. Perdi meu emprego, meus amigos se afastaram, minha família não me deu suporte e hoje estou morando de favor na casa de uma amiga. Comecei a ter uma depressão que não passa e me sinto completamente perdida. Tenho a impressão de que a depressão e tudo o mais que se sucedeu é obra de uma obsessão espiritual decorrente dos espíritos sombrios que foram utilizados na magia de amarração.”
Esse é apenas um de muitos exemplos de pessoas que destruíram suas vidas após realizarem a magia de amarração. O karma desse tipo de magia é pesadíssimo, e pode se abater sobre a pessoa ainda na vida atual ou nas vidas futuras.
Já vi muitos casos de pessoas que sofreram o assédio dos espíritos desse tipo de magia. Um deles me contou que começou a se sentir muito mal após iniciar o namoro com uma moça. Ele queria terminar com ela, mas não conseguia. Contava que só a simples ideia de terminar o relacionamento já despertava nele um vazio tão grande, uma tristeza tão profunda, que logo ele desistia. Quando estava longe da moça, sentia muita falta dela. Mas não era uma saudade de gostar e desejar que o outro esteja ao nosso lado, era uma ânsia, uma necessidade, que aparecia junto com uma carência profunda, uma sensação de que ele precisava estar com ela, caso contrário, sentia-se mal. Esse caso é um exemplo dos sentimentos experimentos por aqueles que sofrem a obsessão dessas entidades que fazem a amarração.
Através da Terapia de Vidas Passadas, é possível desfazer esse tipo de trabalho, mas esse conhecimento é algo que raramente é encontrado em livros, e os profissionais, em sua maioria, desconhecem estas técnicas. Além disso, um profissional despreparado pode facilmente cair numa rede de obsessão e começar a sofrer efeitos diversos decorrentes do assédio desses mesmos espíritos.
De qualquer forma, é mais importante tratar o karma mágico da pessoa e o karma da relação espiritual de ambos do que usar técnicas “eficientes” para se desfazer a magia de amarração. O que prende uma pessoa a outra e abre espaço para magias e obsessões é a ligação kármica de ambos. Tão logo se trata esse karma, é possível que a pessoa se liberte de qualquer tentativa de controle psíquico da outra.
Portanto, ninguém deve praticar a magia de amarração. É necessário respeitar o livre arbítrio da outra pessoa, da mesma forma que desejamos que nossas escolhas sejam respeitadas. As consequências kármicas de tais atos são imensas. A pessoa que hoje se utiliza da amarração sentirá o mesmo que provocou no outro, as mesmas emoções, os mesmos sintomas, e pode mergulhar numa grave depressão.
Muitas pessoas não sabem, mas quando utilizamos espíritos sombrios para realizar nossos objetivos e conquistar coisas e pessoas, ficamos à mercê destes mesmos espíritos no futuro. Fazer amarração é como fazer um pacto sombrio com eles. Esse pacto nos prende karmicamente a essas entidades e depois elas retornam e passam a nos obsediar. É como se os portais de nossa consciência ficassem abertos para eles e nos tornamos presas fáceis de suas influências nefastas.
Isso pode se estender por toda a nossa vida e também até para as próximas vidas. Isso ocorre não apenas na magia de amarração, mas em outras formas de magia negra. É muito comum o encarnado acreditar que controla os espíritos, quando na verdade os espíritos sombrios é que passam a controla-lo. Ele passa a ser apenas um servo, uma marionete, um peão para essas entidades, que passam a usa-lo para atingir as finalidades mais obscuras.

(Hugo Lapa)

quinta-feira, 16 de março de 2017

“A PERTURBAÇÃO QUE SE SEGUE A SEPARAÇÃO DO ESPÍRITO E DO CORPO É IGUAL PARA TODOS OS ESPÍRITOS. ?”

A perturbação que se segue à separação do Espírito e do corpo é igual para todos os Espíritos?
Também é uma pergunta (164) contida no Livro dos Espíritos. Eis a resposta: "Não; depende da elevação de cada um. Aquele que já está purificado se reconhece quase imediatamente, pois que se libertou da matéria, antes que cessasse a vida do corpo, enquanto que o homem carnal, aquele cuja consciência ainda não está pura, guarda por muito mais tempo a impressão da matéria."
E a questão 165 aprofunda o assunto: "Por ocasião do desencarne, tudo, a princípio, é confuso. De algum tempo precisa a alma para entrar no conhecimento de si mesma. Ela se acha como que aturdida, no estado de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das ideias e a memória do passado voltam, à medida que se apaga a influência da matéria (corpo) que ela acaba de abandonar, e à medida que se dissipa a espécie de névoa que lhe obscurece os pensamentos.
Muito variável é o tempo que dura a perturbação que se segue à morte. Pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos. Aqueles que, desde quando ainda viviam na Terra, se identificaram com o estado futuro que os aguardava, são os que compreendem imediatamente a posição em que se encontram.
Aquela perturbação apresenta circunstâncias especiais, de acordo com os caracteres dos indivíduos e, principalmente, com o género de desencarne. Nos casos de desencarne violento, por suicídio suplício, acidente, apoplexia, ferimentos, etc, o Espírito fica surpreendido, espantado e não acredita estar desencarnado. Obstinadamente sustenta que não o está. No entanto, vê o seu próprio corpo, reconhece que esse corpo é seu, mas não compreende que se ache separado dele.
Acerca-se das pessoas a quem estima, fala-lhes e não percebe por que elas não o ouvem. Semelhante ilusão se prolonga até ao completo desprendimento do perispírito. Só então o Espírito se reconhece como tal e compreende que não pertence mais ao número dos vivos.
Este fenômeno se explica facilmente. Surpreendido de improviso pela morte, o Espírito fica atordoado com a brusca mudança que nele se operou; considera ainda o desencarne como sinônimo de destruição, de aniquilamento. Ora, porque pensa, vê, ouve, tem a sensação de não estar desencarnado. Mais lhe aumenta a ilusão, o fato de se ver com um corpo semelhante, na forma, ao precedente, mas cuja natureza etérea ainda não teve tempo de estudar.
Observa-se então o singular espetáculo de um Espírito assistir ao seu próprio enterramento como se fora o de um estranho, falando desse ato como de coisa que lhe não diz respeito, até ao momento em que compreende a verdade.
A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem, que se conserva calmo, semelhante em tudo a quem acompanha as fases de um tranquilo despertar. Para aquele cuja consciência ainda não está pura, a perturbação é cheia de ansiedade e de angústias, que aumentam à proporção que ele da sua situação se compenetra.
Nos casos de desencarne coletivo, tem sido observado que todos os que perecem ao mesmo tempo nem sempre tornam a ver-se logo. Presas da perturbação que se segue à morte, cada um vai para seu lado, ou só se preocupa com os que lhe interessam."
Fonte: A Casa do Espiritismo

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“O QUE SÃO TREVAS, ABISMOS, UMBRAL E COLÔNIAS ESPIRITUAIS? ”

Os lugares mais falados pelos Espíritos aos homens do planeta Terra são: Abismos, Trevas, Umbral e Colônias Espirituais. Já vimos bastante sobre isso, mas como ainda existem dúvidas, falemos um pouco mais.

ESFERAS TERRESTRES – A terra como se sabe é um mundo de "Expiação e Provas, onde domina o mal". Assim Espíritos viciosos das mais diversas naturezas sintonizam com as vibrações deletérias dela imanadas permanecendo a ela vinculados.
No livro NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA de Divaldo pelo Espírito Manoel F Miranda reporta-se à época do carnaval na cidade do Rio de Janeiro, para que possamos aquilatar a nossa natureza vibracional e o nosso envolvimento com pensamentos de baixo nível.
"As mentes em torpe comércio de interesses subalternos, haviam produzido uma psicosfera pestilenta na qual se nutriam vibriões psíquicos, formas-pensamento de mistura com Entidades perversas, viciadas, dependentes, em espetáculo pandemônio, deprimente"

ZONAS DE TRANSIÇÃO – São colônias espirituais inseridas no Umbral, quais fossem oásis nos desertos. Os Espíritos que conseguem alcançá-las , por méritos conscienciais, nelas encontram amparo e assistência podendo reajustar-se e até mesmo evoluir.
Nosso Lar, Mansão da Paz, Colônia Campo de Paz, Casa Transitória de Fabiano, Colônia da Música, Redenção e mais centenas de outras são Colônias existentes na região que compreende o Brasil. Em princípio, é nas Colônias que se situam os Hospitais Espirituais.
Mas, existem também os chamados "Postos de Socorro", que funcionam como "bastiões avançados, numa incessante busca de novos Espíritos que tenham logrado reunir condições para acessar novas paragens, mais evoluídas vibracionalmente."

UMBRAL é uma região espiritual que começa na crosta terrestre e na qual se concentra tudo o que não tenha finalidade para a vida superior. E' a região para esgotamento de resíduos mentais, uma zona purgatorial.
Os Espíritos aí confinados julgam-se injustiçados e sentem-se desesperançados por não terem encontrado no Mundo dos Espíritos aquilo que suas crenças religiosas divulgaram.
No livro Nosso Lar-, de André Luiz, está registrado: "No Umbral, encontram-se legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perversas para serem enviadas à colônia de reparação mais dolorosa, nem bastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação."

ABISMO é uma região espiritual de padecimentos indescritíveis, destinada a Espíritos que tenham cometido os mais graves crimes contra as Leis Divinas. Os Espíritos vinculam suas consciências à região e se agrupam conforme os erros grosseiros que tenham cometido na última reencarnação.
Euzébio, instrutor de André Luiz, nos diz: "Aqui os avarentos, os homicidas e os viciados de todos os matizes se agregam em deplorável situação."

TREVAS é uma região espiritual desprovida de qualquer luminosidade, constituindo a morada de Espíritos ainda envolvidos pelas mais diversas vibrações do mal e que tenham tido comportamento moral condenável em suas oportunidades reencarnatórias.
No livro Libertação, André Luiz relata uma expedição a uma região, sustentada por vibrações espirituais negativas. Ele diz: "Vizinha à região dos homens, começa um vasto império espiritual. Aí se agitam milhões de Espíritos imperfeitos, que partilham com as criaturas terrenas as condições de habitabilidade da crosta do Mundo."

ESFERAS SUPERIORES – São regiões de felicidade , onde estacionam Espíritos devotados de grande elevação moral , lá habitam os Bons Espíritos e os Espíritos Superiores.
André Luiz foi visitar sua mãe quando estava dormindo em N Lar nessa esfera.

ESFERAS RESPLANDESCENTES – Regiões Espirituais onde impera a bondade , a confiança e a felicidade verdadeiras.
No livro RENÚNCIA ditado pelo Esp. Emmanuel médium FCX , é descrita a paragem espiritual a que está vinculado o Espírito ALCÍONE , são paisagens que nossa pobre imaginação não consegue nem sonhar.

As Colônias Espirituais ficam no Umbral, como maravilhosos oásis. Os Espíritos que conseguem alcançá-las, nelas encontram amparo e assistência, que os ajudam a reajustar-se e até mesmo a evoluir.
É importante saber que em nenhum momento, esteja o Espírito rebelde onde estiver, ele estará entregue à própria sorte!
Sempre existem Espíritos abnegados, esforçados trabalhadores, que anseiam que eles lhes deem uma oportunidade para resgatá-los!
Aliás, o valoroso trabalho deles é, entre outras não menos importantes missões, o resgate nas regiões umbralinas; tratamento médico, psicológico e espiritual; readaptação à nova vida e a necessária preparação para uma nova e indispensável reencarnação!
Os suicidas e os que desencarnaram de forma mais violenta são os que chegam às Colônias mais necessitados de atenção e tratamentos especiais
Fonte:

A Casa do Espiritismo-www.acasadoespiritismo.com.br/

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...