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sábado, 22 de abril de 2017

“TIRADENTES FOI UM INQUISIDOR EM VIDAS PASSADAS? –VISÃO ESPÍRITA”

Humberto de Campos (Irmão X) conta no livro "BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO", através da psicografia de Chico Xavier que Tiradentes foi um inquisidor em sua encarnação anterior:
Instantes antes do enforcamento, a falange de Ismael (Espírito escolhido por Jesus para auxiliar no progresso e desenvolvimento do Brasil) cercaram a alma leal e forte de Tiradentes, inundando-a de santas consolações (...) no momento que seu corpo balança, pendente das traves do cadafalso, no Campo da Lampadosa, Ismael recebia em seus braços carinhosos e fraternais a alma edificada do mártir. Ismael exclamou: “ Irmão querido, resgatas hoje os delitos cruéis que cometestes quando te ocupavas do nefando mister de inquisidor, nos tempos passados. Redimiste o pretérito obscuro e criminoso, com as lágrimas do teu sacrifício em favor da Pátria do Evangelho de Jesus. Passarás a ser um símbolo para a posteridade, com o teu heroísmo resignado nos sofrimentos purificadores. Qual novo gênio surges, para espargir bênçãos sobre a terra do Cruzeiro, em todos os séculos do seu futuro. Regozija-te no Senhor pelo desfecho dos teus sonhos de liberdade, porque cada um será justiçado de acordo com as suas obras. Se o Brasil se aproxima da sua maioridade como nação, ao influxo do amor divino, será o próprio Portugal quem virá trazer, até ele, todos os elementos da sua emancipação política(...)”
Daí a alguns anos era o próprio Portugal que vinha trazer, com D. João VI, a independência do Brasil (...)."
OBSERVAÇÃO: A Inquisição foi criada na Idade Média (século XIII) e era dirigida pela Igreja Católica Romana. Ela era composta por tribunais que julgavam todos aqueles considerados uma ameaça às doutrinas (conjunto de leis) desta instituição. Todos os suspeitos eram perseguidos e julgados, e aqueles que eram condenados, cumpriam as penas que podiam variar desde prisão temporária ou perpétua até a morte na fogueira, onde os condenados eram queimados vivos em plena praça pública. Os inquisidores questionavam os condenados e obtinham as confissões geralmente à custa da força, tortura e crueldade.

Fonte: Grupo de Estudo Allan Kardec

“A DOENÇA QUE CURA”

Algumas pessoas oram a Deus pedindo a cura de uma pessoa que está doente, ou oram pedindo a própria cura. Elas frequentam locais que realizam tratamentos, cirurgias e curas espirituais. Pedem milagres aos santos e algumas chegam a fazer promessas para se verem livres de alguma enfermidade. A maioria não é propensa a aceitar a doença física e passa a desejar rapidamente que venha a cura. O ser humano faz isso no intuito de evitar sua dor, seu desconforto, as limitações que as doenças podem trazer e, claro, evitar a morte.
O que as pessoas precisam compreender, entretanto, é um princípio simples da espiritualidade que diz assim:
“Toda a doença do corpo vem com o objetivo da cura de nossa alma”.
Esse princípio não é muito bem compreendido e nem mesmo aceito pela maioria. Ele implica em dizer que as patologias que se abatem sobre os seres humanos não ocorrem de forma arbitrária e acidental, mas tem uma finalidade bem específica: a doença exterior pode curar os males interiores.
O que na prática isso significa? Vamos dar o exemplo do homem que exagera em sua alimentação desregrada. Ele come toda sorte de alimentos tóxicos e não liga minimamente para isso. Sua opulência alimentar tem como objetivo faze-lo usufruir dos prazeres da comida. Ele gosta de sentir os sabores e está bastante apegado ao prazer do gosto. Como diz a frase, ele não come para viver, mas vive para comer. Burlou a ordem das coisas e passou a viver apenas para se alimentar. Sua principal atividade do dia é comer um copioso churrasco, ou um doce bastante açucarado. A sabedoria da vida pode, nesse momento, incutir-lhe uma doença no sistema digestivo a fim de obriga-lo a manter uma dieta rígida. Dessa forma, ele tem a oportunidade de se libertar do apego à comida.
Muitas pessoas descontam suas frustrações e carências na alimentação desequilibrada. Comem para preencher o vazio que existe em seu interior. A provação da doença pode obrigar essas pessoas ao desapego e a viverem mais em harmonia consigo mesmas. No momento em que elas param de usar a comida como subterfúgio psicológico, elas ficam com suas carências mais afloradas, e dessa forma, são forçadas a enxergarem a si mesmas e tomarem certas providências para se curarem interiormente.
Outro exemplo interessante que podemos citar da cura interior que vem com a doença é do workaholic, o homem que trabalha demasiadamente por medo de ficar sem dinheiro, ou pelo desejo de querer possuir e conquistar. Mais uma vez a sabedoria da vida pode ajuda-lo a se libertar desse desejo de posse ou desse medo da perda por intermédio de uma enfermidade orgânica. Vamos supor que esse homem adquira uma doença grave que o incapacite de trabalhar. Ele deverá ficar em casa e não poderá mais ir ao trabalho. Por isso, não poderá mais atender seus clientes e, pela força dos acontecimentos, ele começará a perder dinheiro. Esse homem fica assim por meses e meses. Com o tempo a sua reserva financeira vai se extinguindo e ele vê se dissipar toda a ilusória segurança que o dinheiro proporcionava.
A sabedoria da existência universal vai agindo e retirando dele o dinheiro e as posses, para que ele possa gradualmente se libertar do medo de perder e do desejo de tudo conquistar. Ele começa então a despertar para outras facetas da vida, que tem mais valor do que o dinheiro. Ele passa a ter uma visão mais desprendida, mais livre, mais espiritual e inicia uma jornada interior. Pode começar, por exemplo, a fazer cursos de autoconhecimento, a valorizar as coisas simples da vida, a não se preocupar com as miudezas efêmeras da vida humana, etc. Ele torna-se também mais humilde e mais espontâneo. A doença que antes era vista como um desastre em sua vida, como algo terrível, passa a ter outro significado. É justamente a enfermidade que vem desencadear seu processo de cura interior. Ou, como diz a máxima espiritualista, a doença exterior nos impulsiona para a cura interior.
Há muitos outros exemplos que poderiam ser citados, como por exemplo da mulher que anseia muito pela sua independência e seu o poder. Nesse momento vem uma doença e lhe mostra a sua fragilidade humana, seus limites, suas mazelas, suas imperfeições, algo que ela nunca quis aceitar. Isso a obriga a olhar para si mesma com outro entendimento e tentar lapidar seu íntimo aceitando que não detém o poder total, a capacidade total, o conhecimento total e passa a se libertar de uma patologia interior chamada prepotência. Outro exemplo é o do homem que é muito apegado ao seu corpo físico; fixado em sua beleza corporal e em seus músculos. Ele adquire uma doença que começa a atrofiar seu organismo e o obriga a ter uma outra visão de si mesmo. Nesse momento, ele pode começar a buscar uma vida mais real, com mais amor, mais compaixão, mais desapego, e deixar de dar destaque em sua vida apenas as formas físicas. Ele pode passar a ver uma pessoa não pela sua beleza externa, mas pelo que ela expressa em seu íntimo.
Há muitos outros exemplos que poderiam ser citados aqui, mas o importante é todos compreenderem o quanto as enfermidades orgânicas podem ser o caminho para nossa cura interior, para uma purificação de nossa alma. A alma humana encontra-se demasiadamente intoxicada com os venenos desse mundo. Por isso, a doença vem como uma limpeza, uma higienização de nossa mente e de nossas emoções. É como a desintoxicação que se faz através do jejum. Quando iniciamos o jejum, a tendência é o mal estar, a angústia, dores pelo corpo, etc. Tudo isso é a sabedoria da natureza iniciando o processo de desintoxicação, que causará desconforto pela eliminação das toxinas, mas depois trará uma pureza orgânica. É importante mencionar também que não é a doença em si que promove essa depuração, mas sim a forma como cada pessoa muda sua perspectiva durante e depois da doença.
Por isso, não se esqueça dessa máxima. Ao invés de ficar orando a Deus e pedindo uma cura que não virá, procure desvendar o enigma da doença. Essa doença veio para me transformar. Como posso aproveitar as lições que ela veio me transmitir? Torne-se aberto ao sagrado ensinamento da vida através da doença.
As enfermidades não são desgraças fortuitas e amaldiçoadas que vem para nos destruir… No plano do espírito, a doença é uma benção que estabelece e sinaliza o caminho a ser percorrido para nossa transformação e para a purificação de nossa alma.

(Hugo Lapa)

sexta-feira, 21 de abril de 2017

“O REMORSO NA VISÃO ESPÍRITA”

Muitas pessoas imaginam que não há grandes diferenças entre o remorso e o arrependimento. No livro Aborto à Luz do Espiritismo, Eliseu Florentino da Mota Jr., escreve que “dentre as causas determinantes das anomalias psíquicas, é indubitável que o remorso assume especial relevância, porquanto, ao contrário do arrependimento, que é o primeiro passo para a reabilitação diante de um erro cometido, ele determina o surgimento do complexo de culpa, levando a pessoa que eventualmente tenha errado a crises nervosas, chegando mesmo à loucura”.
Dessa forma, podemos entender claramente essa diferença, deixando para reflexão o quanto o remorso é prejudicial para o indivíduo.
No livro O Céu e o Inferno, capítulo VI, intitulado “Criminosos Arrependidos”, Allan Kardec descreve o contato feito com um jovem padre de nome Verger que havia assassinado em 3 de janeiro de 1857, Monsenhor Sibour, arcebispo de Paris, quando saia da Igreja de Saint-Étienne-du-Mont. Verger foi condenado à morte e em 30 de janeiro executado. Em nenhum momento mostrou-se arrependido do seu crime. Ele foi evocado no mesmo dia de sua execução e três dias depois. Nestes contatos, quando Verger foi indagado “Qual a vossa punição?”, ele respondeu: “sou punido por que tenho consciência da minha falta, e para ela peço perdão a Deus; sou punido porque reconheço a minha descrença nesse Deus, sabendo agora que não devemos abreviar os dias de vida de nossos irmãos; sou punido pelo remorso de haver adiado o meu progresso, enveredando por caminho errado, sem ouvir o grito da própria consciência que me dizia não ser pelo assassínio que alcançaria o meu desiderato. Deixei-me dominar pela inveja e pelo orgulho; enganei-me e arrependo-me, pois o homem deve esforçar-se sempre por dominar as más paixões – o que, aliás, não fiz”.
Quando tiramos a vida de alguém estamos retardando nossa evolução e a do outro, se ele não souber perdoar. Além do mais, é muito triste chegar ao Mundo Espiritual e sentir na consciência a dor e a vergonha de saber que mais uma oportunidade de crescimento foi perdida.
Apesar de tudo, de tantas e tantas quedas, Deus nos dá a oportunidade de reparação dos erros cometidos através das vidas sucessivas, porque Ele espera de nós, pacientemente, que aprendamos a colocar em prática os ensinamentos morais de Jesus. Esses ensinamentos se iniciam no lar, no seio da família, onde existem personalidades diversas, entendimentos diversos para um mesmo assunto, espíritos comprometidos com a lei de amor que solicitaram na espiritualidade a chance de reconciliação e reparação de faltas no aprendizado do perdão. Por fim, aprendemos a duras penas que todo ato indigno de nossa parte contra nossos irmãos termina sendo prejudicial a nós mesmos.
André Luiz no livro Nosso Lar, descreve as palavras de consolo do benfeitor Clarêncio: “Aproveita os tesouros do arrependimento, guarda a bênção do remorso, embora tardio, sem esquecer que a aflição não resolve problemas”.
Elizeu Florentino cita em seu livro que uma pessoa que cometeu aborto, por exemplo, e está profundamente arrependida desse ato, pode ser levada, pelo arrependimento, à ação benéfica de trabalhos beneficentes em prol de crianças carentes e até mesmo à adoção, o que faz com que melhore sua autoestima e sua situação junto à Lei divina, enquanto que o remorso, sem levar a criatura a agir, acaba por criar nela anomalias psíquicas graves.
No livro “Pensamento e Vida” (2), o Benfeitor Espiritual Emmanuel discorre sobre a Culpa, esclarecendo-nos: “Quando fugimos ao dever, precipitamo-nos no sentimento de culpa, do qual se origina o remorso, com múltiplas manifestações, impondo-nos brechas de sombra aos tecidos sutis da alma.”.
Quer dizer o Benfeitor que quando nos deixamos levar pelo erro e passamos a caminhar pelos descaminhos da vida infringimos as Leis Naturais, e como estas leis estão inscritas em nossa consciência, imediatamente nossa consciência se intranquiliza gerando desconforto espiritual proporcional ao nosso entendimento em relação à Justiça Divina.
No livro “O Consolador”, Emmanuel responde a pergunta acima dizendo que “O remorso é a força que prepara o arrependimento, como este é a energia que precede o esforço regenerador”, ou seja, o remorso é a primeira reação que se dá na mente do espírito, e por isso mesmo continua o Benfeitor: “Choque espiritual nas suas características profundas, o remorso é o interstício para a luz, através do qual recebe o homem a cooperação indireta de seus amigos do Invisível, a fim de retificar seus desvios e renovar seus valores morais, na jornada para Deus.”.
Esta reação produzirá um segundo sentimento, que é o Arrependimento, e Emmanuel, ainda em “Pensamento e Vida” nos diz que “o arrependimento, incessantemente fortalecido pelos reflexos de nossa lembrança amarga, transforma-se num abscesso mental, envenenando-nos, pouco a pouco, e expelindo, em torno, a corrente miasmática de nossa vida íntima, intoxicando o hausto espiritual de quem nos desfruta o convívio.”.
Depreende-se, das respostas do Benfeitor, que o choque espiritual, na condição de remorso, é benção para a renovação, que se dará com a ajuda dos amigos espirituais, mas a permanência no estado de remorso ou arrependimento pode aprofundar a crise deflagrada, produzindo efeitos funestos em nós e no entorno social.
Falando de arrependimento não poderíamos deixar de buscar a opinião dos espíritos encarregados da Codificação e em “O Livro dos Espíritos” encontramos, na questão de número novecentos e noventa, a seguinte indagação de Allan Kardec: “O arrependimento se dá na vida física ou na espiritual?” Ao que os Espíritos Superiores respondem: “Na vida espiritual; mas também pode ocorrer na física, quando chegais a compreender a diferença entre o bem e o mal.”.
O arrependimento, portanto, será mais ou menos profundo consoante o entendimento moral do espírito, esteja ele encarnado ou desencarnado.
Em sequência, na questão novecentos e noventa e um, o Codificador aprofunda o assunto: “Qual a consequência do arrependimento na vida espiritual?” e a resposta é a seguinte: “O desejo de uma nova encarnação para se purificar. O Espírito compreende as imperfeições que o impedem de ser feliz e por isso anseia por uma nova existência em que poderá reparar suas faltas.”.
Completando o assunto, Allan Kardec refere-se à vida física perguntando na questão novecentos e noventa e dois: “E o arrependimento ainda na vida física?” obtendo a seguinte resposta: “É um começo de progresso, já na vida presente, se houver tempo de reparar suas faltas. Quando a consciência aponta um erro e mostra uma imperfeição, sempre se pode melhorar.”.
O remorso pode ser entendido, então, como o primeiro sinal de que algo inadequado foi perpetrado. E, como a lei de ação e reação se encarrega de apresentar o resultado do erro ao seu produtor para que seja corrigido em todas as suas consequências, o melhor a se fazer é criar, de imediato, as condições de reparo enquanto se tem as possibilidades nas mãos, evitando-se a necessária corrigenda, em futuro indefinido, permanecendo na consciência a condição de devedor e a consequente intranquilidade íntima sempre traduzida por estado de infelicidade.
O tempo de que dispomos em uma existência não é eterno e amanhã pode ser muito tarde para tentarmos corrigir as faltas cometidas. Devemos ter em mente que o momento de agir é agora e que quanto mais tarde acordarmos para a necessidade do perdão, mais comprometidos com a Lei divina estaremos no futuro. Vitor Ronaldo Costa, em seu livro Gerenciando as Emoções, explica que “se alguém alimenta um sentimento de culpa, em decorrência de um mal cometido intencionalmente, o bom-senso recomenda que se busque a solução do impasse na prática inadiável de uma atitude enobrecida. A anulação do remorso sugere a tomada de duas providências essenciais: o cultivo da humildade e o pedido de perdão”.
Pensemos nisso
Antonio Carlos Navarro-.-Rede Amigo Espírita

Texto original publicado na Revista Internacional de Espiritismo, edição nº 02, ano 2002.

“OBSESSÃO DURANTE O SONO”

Certa vez Chico Xavier disse: ”Os espíritos obsessores, muitos deles, são altamente treinados na técnica de hipnotizar: quase sempre eles hipnotizam as suas vítimas quando elas se retiram do corpo no momento do sono. Por este motivo, muita gente acorda mal humorada e violenta. Se soubéssemos o que nos espera no além, não dormiríamos sem recorrer aos benefícios da prece. Os espíritos que são nossos desafetos nos espreitam; se não tivermos defesa, eles farão conosco o que bem entenderem. Há obsessões terríveis que são programados durante o sono; toda noite é uma sessão de hipnose. De repente, é uma agressão violenta dentro de casa, um crime inexplicável.”
Observando cuidadosamente as palavras de Chico Xavier, podemos perceber a importância da prece, é como dizem “Orar e vigiar” a todo momento, é sempre importante entender que nada acontece por acaso, infelizmente, alguns espíritos não conseguem uma evolução pessoal, são movidos pela raiva, pelo ódio, egoísmo, e passam a eternidade espiritual a fim de atormentar os encarnados.
Todos nós que reencarnamos, temos uma história no passado, e que muitas vezes não foi tão bom assim, porque somos humanos e falhos, porém, temos a oportunidade de reparar nossos erros, quitar nossas dívidas do pretérito, no intuito de nos aperfeiçoarmos, contudo, as pessoas com quem tivemos desavenças no passado pode não ter superado os fatos, carregar consigo um ódio pela eternidade e assim virar “nosso obsessor particular”, eles fazem questão de se aperfeiçoarem nas técnicas do “submundo” para conseguirem saciar essa sede de vingança, que sabemos que pode durar por vários e vários anos, até que eles tenham a consciências de seus atos e procurem seu caminho dentro da luz. É como muitos espíritos bem feitores dizem, os seres de luz são muito inteligentes e tem todo suporte para nos auxiliar, mas, os espíritos de pouca luz também possuem inteligência para nos persuadir e nos obsidiar.
Como sabemos, os métodos para nos tornar alvo é por meio de uma vida desregrada, a falta de ética e caráter e moral do nosso corpo e mente, e a falta da prece, a prece é uma grande arma para fortalecer nossa alma e afastar as almas de vibração inferior, a prece nos conecta com o divino, e a luz espanta a sombra, parece até besteira por ser muito óbvio, mas como seres falhos que somos, esquecemos desse detalhe o tempo todo, por isso não é incomum ser “vítima” de obsessores e vampiros espirituais.
Pensando nisso, precisamos criar um hábito da prece antes de dormir, quando crianças, a maioria pelo menos aprende orações antes de dormir, e quando crescemos, infelizmente vamos perdendo esse hábito que é tão bonito.
Eu sempre digo que uma prece não precisa ser necessariamente decorada, ou seja, um Pai nosso, Ave Maria etc. Não estou dizendo que não deva praticar essas orações, ao contrário, se gostam orem dessa maneira, o que estou dizendo é que ela não é a única ferramenta de prece, algumas pessoas realmente não gostam de orar um pai nosso, até porque uma grande parte reza o pai nosso sem nem ao menos prestar atenção no que está dizendo, é tão automático que não captamos a essência da oração, nesses casos, uma conversa sincera com Deus, um minuto de gratidão vale muito mais do que rezar um pai nosso rapidinho sem prestar atenção nas palavras pronunciadas.
Felizmente, Deus com sua infinita bondade e sabedoria, nos deu a chance da escolha, o direito de decidir para onde queremos ir, por quanto tempo ficar e quando voltar, então meus queridos, façam a prece conforme for tocado em seus corações, e lembrem-se sempre, uma conversa com Deus, a gratidão também é uma prece e das boas, pois expõem nossos sentimentos mais profundos.
E, se caso queira uma oração antes de dormir, deixo essas como sugestão:
Prece 1: – Minha alma vai estar por alguns instantes com os outros Espíritos. Venham os bons ajudar-me com seus conselhos. Faze, meu anjo guardião, que, ao despertar, eu conserve durável e salutar impressão desse convívio.
Prece 2: Para afastar os maus espíritos.
Em nome de Deus Todo-Poderoso, afastem-se de mim os maus Espíritos, servindo-me os bons de antemural contra eles. Espíritos malfazejos, que inspirais maus pensamentos aos homens; Espíritos velhacos e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que vos divertis com a credulidade deles, eu vos repilo com todas as forças de minha alma e fecho os ouvidos às vossas sugestões; mas, imploro para vós a misericórdia de Deus.

Bons Espíritos que vos dignais de assistir-me, dai-me a força de resistir à influência dos Espíritos maus e as luzes de que necessito para não ser vítima de suas tramas. Preservai-me do orgulho e da presunção; isentai o meu coração do ciúme, do ódio, da malevolência, de todo sentimento contrário à caridade, que são outras tantas portas abertas ao Espírito do mal.

“A TAREFA DA REGENERAÇÃO DA TERRA. ”

Os benfeitores espirituais fazem questão de deixar bem claro, que a terra já se encontra na fase de renovação, ou seja, ela já abriga muitos espíritos dedicados ao bem, que vieram para promover a reforma moral e espiritual em nosso planeta, a fim de que ele se transforme no mundo regenerado que todos desejam, onde possa reinar a boa-vontade em detrimento de tanto desamor dos dias atuais. Mas eles também nos advertem que, enquanto não houver a transformação da maioria da população de nosso planeta , vivenciando uma verdadeira fraternidade e livres das influências negativas dos espíritos perturbadores ou recalcitrantes no mal, ele sofrerá por um certo tempo as consequências nefastas dessa violência e desamor, e não poderá ser considerado ainda, mundo de regeneração. Eles nos dizem que os espíritos recalcitrantes só serão transferidos totalmente da terra para outros mundos mais compatíveis com o atraso moral em que se encontram, quando os homens de bem e de boa vontade se constituírem a maioria da população de nosso planeta.
A vinda de Jesus, considerado o Governador de nosso Orbe, teve como finalidade principal o despertar da consciência humana, mostrando-nos qual era o caminho a seguir para que pudéssemos chegar mais perto de Deus, já que na época em que ele aqui esteve, os homens andavam imersos na ignorância espiritual. Antes de sua vinda, alguns emissários aqui tinham estado para o início de tão importante missão que seria desenvolvida plenamente pelo nosso mestre maior, Jesus Cristo. O breve período em que o Cristo aqui esteve conosco foi um período fértil para o desenvolvimento moral e espiritual do homem. Seus ensinamentos, exemplos e atitudes estavam sempre revestidos pela Lei Universal do Amor, lei essa que vigora com toda a sua força em mundos mais adiantados que o nosso e que se constitui e constituirá sempre no elo de ligação entre todos os seres do universo. A vivência de seu Evangelho de luz ajuda o homem a subir menos penosamente os degraus de sua evolução. Muitos séculos após a sua vinda, a vida na terra já obteve um grande impulso moral e espiritual e o homem já começa a vivenciar conceitos mais elevados sobre o amor e a fraternidade. Mas, ainda não se constituem em maioria para que ocorra uma modificação expressiva das energias deletérias que ainda cercam nosso planeta, e nos façam respirar uma atmosfera mais amena e benéfica para todos.
A disseminação dos temas relativos a evolução e ao crescimento do ser é importante para conscientizar o homem de que os ensinamentos atuais e que visam a sua transformação individual, nos estão sendo repassados desde a vinda do Cristo, mas, até hoje, ainda relutamos em aceitá-los plenamente. É claro que, pela intercessão das forças do bem, que há muito batalham em nosso planeta para promover sua ascensão para um mundo melhor, nós já conseguimos realizar, com mais resignação e coragem, nossa escalada evolutiva, amparados pela Luz divina do Cristo a nos guiar, através de seu evangelho de amor. Segundo o que nos diz Chico Xavier: “Toda essa eclosão de notícias, de mensagens, de avisos da vida espiritual, devem significar para o homem, domiciliado na Terra do presente século, a urgência do aproveitamento das lições de Jesus. Elas deverão ser apreciadas em si mesmas, e examinadas igualmente no exemplo e no ensinamento de todos aqueles que, em variados setores culturais, políticos e filosóficos do globo – lhe traduzem a vontade divina, que na essência é sempre a nossa jornada para o Supremo Bem.”(Revista Boa Vontade -Outubro de 1956).
A evolução de nosso mundo ensejou para a sociedade atual um grande desenvolvimento material e social , proporcionando para todos uma melhor qualidade de vida. Porém, essa evolução, como não veio acompanhada na mesma intensidade pela evolução moral e espiritual do ser, impediu que a terra tivesse, na mesma proporção, uma melhoria na condição moral de seus habitantes. Por sermos seres constituídos de Espírito e Matéria, com a prevalência e subsistência do Espírito, enquanto não cuidarmos da parte essencial de nosso ser, que é nosso Espírito imortal, não poderemos alavancar o crescimento mais harmônico de nosso planeta e desfrutarmos de um mundo mais justo e menos sofrido para todos. Até que se complete a regeneração verdadeira do mundo em que vivemos, haveremos de passar ainda por várias transformações materiais, sociais, morais e espirituais. Os ensinamentos repassados pelos espíritos nos dizem que, todo aquele que conseguir superar as injustiças e inferioridades do mundo atual, no esforço incessante do autoburilamento, procurando melhorar-se a cada dia, serão poupados de muitos resgates reparadores e poderão ascender mais facilmente a mundos mais compatíveis com seu desenvolvimento espiritual. Não terão mais que travar lutas acérrimas para vencer sentimentos como a inveja, o ciúme, o orgulho e tantos outros sentimentos prejudiciais que ainda imperam em nosso mundo.
Os Espíritos nos dizem que o mundo de regeneração ainda não será totalmente isento das paixões humanas, mas, elas não terão mais o poder destruidor que hoje ainda possuem. Embora sujeitos às leis materiais, elas não serão mais tão preponderantes e destrutivas como as atuais. Haverá uma reformulação geral dos princípios básicos, com leis mais justas e de respeito ao direito de cada um, em detrimento de interesses individualistas e mesquinhos. Uma das preocupações essenciais será com a educação, que será encarada por todos como fundamental para a evolução individual do ser, inclusive não só em relação ao aprendizado intelectual, mas principalmente, no aperfeiçoamento moral dos indivíduos, preparando-os para exercerem uma moral mais elevada de respeito e amor pelo próximo. Esse mundo, que aos poucos vem sendo implantado em nosso planeta, se constituirá num oásis de paz para a renovação de nosso ser, sem as aflições e a violência que açoita diariamente nossa vida no mundo atual, e nele, poderemos mais eficazmente, nos prepararmos melhor para ascendermos a mundos cada vez mais ditosos.
Paz e Luz a todos.

Autor: Guilhermina Batista Cruz

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...