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domingo, 30 de abril de 2017

“A DOR DA SAUDADE E A CERTEZA DO REENCONTRO: ESPIRITISMO E SAUDADE”

O espiritismo é uma doutrina consoladora, por nos demonstrar a continuidade da vida após a separação terrena. Mas devemos reconhecer que o fato de sabermos que a vida continua não ameniza a saudade, pois é difícil superar o silêncio. Esse silêncio que dói e que não é preenchido por nada. 
Talvez se tivéssemos em mente, se nos lembrássemos com frequência, que todos aqueles que amamos um dia vão partir da matéria, muitos deles antes de nós, talvez então os valorizássemos mais, talvez então notássemos mais as suas virtudes e menos os seus defeitos. 
Mas isso também vale para quem, por algum motivo, esteja afastado dos seus. É claro que então a saudade ainda dói, mas ao mesmo tempo alenta, porque o reencontro não depende de que todas as pessoas estejam novamente no mesmo plano… Sem contar que hoje temos o auxílio inestimável da tecnologia. Não é a mesma coisa? Claro que não, mas pouco tempo atrás não existia, não havia esse consolo. Algum tempo atrás, quem imaginaria ver suas pessoas queridas pelo webcam, estando em praticamente qualquer lugar do mundo? 
Uma coisa a ser evitada nos momentos de saudade é justamente pensar nela. Antes de deprimir-se, é melhor se manter ocupado com coisas úteis. Não há um monte de coisas que deixamos pra fazer quando tivermos tempo? Pois que se aproveite o espaço vazio deixado pela saudade para ocupar-se com essas coisas. 
A palavra saudade só existe na língua portuguesa, e sua etimologia é a mesma da palavra solidão. E são realmente sentimentos que se confundem. Pois a solidão também pode ser aproveitada para coisas que em outras ocasiões e circunstâncias não seriam possíveis.
 É na solidão que entramos em contato com nós mesmos, com nosso universo interior. Na solidão podemos encontrar respostas seguras para as incertezas que alimentamos, e esse contato com nosso íntimo é que nos dá coragem para enfrentar as dificuldades da passagem pela Terra. 
Quando estiver de braços com a saudade, não permita que ela se transforme numa prisão emocional, impedindo que você saiba aproveitar os dias que de repente ficaram mais compridos, impedindo que você domine o seu pensamento, que você domine as lágrimas, que você domine o desânimo que bate à porta ameaçadoramente. 
Não! Todos os períodos da vida são importantes, nenhum se repete, com toda a certeza um dia a oportunidade de aprendizado e vivência desse momento da sua vida lhe será cobrado, e é bom que você tenha aproveitado. Seja útil, seja útil aos outros, aos que ficaram, seja útil a você! 
E quando puder estar novamente ao lado das pessoas que ama, aproveite ao máximo, viva cada detalhe, cada momento; sabe-se lá quando terá outro abraço como esse? É triste? Talvez. Seria pior se não houvesse o reencontro nesta vida; pior ainda se não houvesse amanhã. Mas a vida é um dia depois do outro, cada um deve ser aproveitado ao máximo, com saudade ou sem saudade. Quanta oportunidade um dia nos oferece! Que o vazio da ausência seja preenchido com bons pensamentos e atividades construtivas. 
E que se aproveite essa oportunidade de aprendizado para, no decorrer dessa vida e pela eternidade, darmos o devido valor às coisas simples, que não exigem nada de extravagante para serem feitas, basta a presença daqueles que amamos.


Morel Felipe Wilkon

"MITOS E VERDADES SOBRE REENCARNAÇÃO"

O QUE É A ERRATICIDADE? O QUE SÃO "ESPÍRITOS ERRANTES"?
O Capítulo XXXII do Livro dos Médiuns, Kardec nos traz o Vocabulário Espírita.  Lá, encontramos a definição do termo “Erraticidade”, a saber: "situação dos Espíritos errantes, quer dizer - não encarnados - durante os intervalos de suas existências corporais."
O termo “Espíritos errantes”, portanto,  não tem a ver com “erro”,  e sim com a “condição de estar desencarnado.”
Nas obras de Kardec, encontramos muitas vezes o termo “erraticidade”, que indica “estado dos espíritos durante os intervalos entre as encarnações”. Espíritos “na erraticidade” são espíritos que se encontram “entre uma encarnação e outra”.
Na questão 226 do Livro dos Espíritos, Kardec pergunta: Pode-se dizer que todos os Espíritos não encarnados são errantes?
E a resposta dos Espíritos foi:
"Os que devem reencarnar-se, sim. Mas os Espíritos Puros, que chegaram à perfeição, não são errantes: seu estado é definitivo".
Explicação de Kardec:
"No tocante às suas qualidades íntimas, os Espíritos pertencem a diferentes ordens ou graus, pelos quais passam sucessivamente, à medida que se purificam (ver Escala Espírita, Item 100 do Livro dos Espíritos).
 No tocante ao estado, podem ser:
Encarnados, ou seja, ligados a um corpo material;
Errantes, ou desligados do corpo material e esperando por uma nova encarnação para se melhorarem;
Espíritos Puros ou Perfeitos: os que não tem mais necessidade de encarnação."
Portanto, ao desencarnarmos, nos encontraremos na “erraticidade”. Note-se que “estar na erraticidade” não se refere a um lugar, e sim a uma condição (a de espíritos desencarnados, esperando por nova encarnação).
Encontramos também a definição do termo “Erraticidade” no livro “Instruções Práticas Sobre as Manifestações Espíritas”, de Allan Kardec, publicado em 1858, um ano após a primeira edição de O Livro dos Espíritos. O livro “Introdução ao Espiritismo”, organizado por José Herculano Pires, traz em um só volume, este e outros dois livros pouco conhecidos de Kardec: “O Espiritismo na Sua Mais Simples Expressão” e “O Que É O Espiritismo”.
No livro “Instruções Práticas Sobre as Manifestações Espíritas”, encontramos uma definição mais completa do termo “erraticidade”, a saber:
“Estado dos Espíritos errantes, isto é, não encarnados, durante os intervalos de suas diversas existências corpóreas. A erraticidade não é um sinal absoluto de inferioridade para os Espíritos. Há Espíritos errantes de todas as classes, salvo os da Primeira Ordem, ou  Espíritos Puros, que não tendo mais que reencarnar, não podem ser considerados como errantes. Os Espíritos Errantes são felizes ou infelizes, segundo o grau de sua purificação. É nesse estado que o Espírito, tendo despido o véu material do corpo, reconhece suas existências anteriores e os erros que o afastam da perfeição e da felicidade infinita. É então que ele escolhe novas provas, a fim e avançar mais depressa.”
Ou seja: não existe a ideia de “inatividade” para o espírito. Tampouco a de “contemplação eterna”. O Espírito não morre, e mesmo não estando revestido da veste carnal, ele continua evoluindo no Plano Espiritual, durante o período de erraticidade. É aí que ele retoma a lembrança do passado, analisa seus progressos e fracassos nas encarnações sucessivas, e prepara-se para novas provas, que ele mesmo escolhe, a fim de progredir.
Na erraticidade o Espírito reencontra afetos e desafetos, e os grupos se reúnem e se preparam para novos desafios terrenos. É por isso que se diz que há uma “pré-programação” para o Espírito, que deve sofrer provas ou expiações que ele mesmo escolheu, pois sabe que elas irão lhe trazer o APRENDIZADO NECESSÁRIO para sua evolução espiritual. É o “remédio amargo”, que causa um desconforto passageiro, mas que conduz à cura do Espírito.
PARA ONDE VÃO OS ESPÍRITOS QUE SE ENCONTRAM NA ERRATICIDADE?
No item II do mesmo capítulo do Livro dos Espíritos (Cap. VI – Vida Espírita), Kardec faz a seguinte pergunta:
Questão 234: Existem, como foi dito, mundos que servem de estações ou de lugares de repouso aos Espíritos errantes?
E os Espíritos responderam:
"Sim, há mundos particularmente destinados aos seres errantes, mundos que eles podem habitar temporariamente, espécies de acampamentos, de lugares em que possam repousar de erraticidades muito longas, que são sempre um pouco penosas. São posições intermediárias entre os outros mundos, graduados de acordo com a natureza dos Espíritos que podem atingi-los e que neles gozam de maior ou menor bem estar".
COMO INTERPRETAR ISSO?
Da mesma forma que a Terra é um mundo que abriga Espíritos encarnados, em determinado grau de evolução, há mundos destinados a abrigar Espíritos na erraticidade (ou seja, preparando-se para reencarnar). Também estes mundos têm diferentes níveis de evolução, pois abrigam Espíritos de diferentes graus de adiantamento moral e intelectual. (Ver O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. III, item 19, mensagem de Santo Agostinho: Progressão dos Mundos).
QUANTAS VEZES UM ESPÍRITO REENCARNA NA TERRA? HÁ UM LIMITE?
Não existe um limite; a reencarnação na Terra, ou em outros mundos, está diretamente relacionada com o grau de evolução do Espírito, e não no número de vezes que ele já encarnou.
Todos nós estamos destinados ao progresso, e nossas vidas sucessivas são os meios que Deus nos oferece para vivenciarmos os aprendizados, e assim depurar o Espírito. Há Espíritos que avançam mais rapidamente; há os Espíritos recalcitrantes, empedernidos, obstinados no mal. Esses, progridem com maior lentidão, e precisam passar por mais provas e expiações, do que o Espírito que se dedica à trilha do bem, e ao seu adiantamento moral e intelectual.
O reencarne na Terra também obedece o mesmo princípio, de evolução do Espírito. Aquele que já progrediu, pode passar a um mundo mais evoluído que a Terra; e o Espírito recalcitrante pode ter que reencarnar em um mundo inferior, o que para ele é motivo de sofrimento.
No Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. III, Há Muitas Moradas Na Casa de Meu Pai,  encontramos a seguinte explicação, nos itens 4 e 5:
Diversas Categorias de Mundos Habitados
4 - "...Embora não possamos fazer uma classificação absoluta dos diversos mundos, podemos, pelo menos, considerando o seu estado e o seu destino, com base nos seus aspectos mais destacados, dividi-los assim, de um modo geral:
Mundos Primitivos, onde se verificam as primeiras encarnações da alma humana;
Mundos de Expiação e de Provas, em que o mal predomina;
Mundos Regeneradores, onde as almas que ainda têm o que expiar adquirem novas forças, repousando das fadigas da luta;
Mundos Felizes, onde o bem supera o mal;
Mundos Celestes ou Divinos, morada dos Espíritos purificados, onde o bem reina sem mistura.
 A Terra pertence à categoria dos mundos de expiações e de provas, e é por isso que nela está exposto a tantas misérias".
5 - Os Espíritos encarnados num mundo não estão ligados a ele indefinidamente, e não passam nesse mundo por todas as fases do progresso que devem realizar, para chegar à perfeição. Quando atingem o grau de adiantamento necessário, passam para outro mundo mais adiantado, e assim sucessivamente, até chegarem ao estado de Espíritos puros. Os mundos são as estações em que eles encontram os elementos de progresso proporcionais ao seu adiantamento. É para eles uma recompensa passarem a um mundo de ordem mais elevada, como é um castigo prolongarem sua permanência num mundo infeliz, ou serem relegados a um mundo ainda mais infeliz, por se haverem obstinado no mal.*
QUAL O INTERVALO ENTRE AS ENCARNAÇÕES?
O intervalo entre as reencarnações obedece ao mesmo princípio, de evolução do Espírito. No Livro dos Espíritos, Cap. VI, Vida Espírita, Kardec faz a seguinte pergunta aos espíritos:
Questão 223: A alma se reencarna imediatamente após a separação do corpo?
E a resposta foi:
“Às vezes, imediatamente, mas na maioria das vezes, depois de intervalos mais ou menos longos. Nos mundos superiores a reencarnação é quase sempre imediata.”
E na questão 224, Kardec indaga:
224. O que é a alma, nos intervalos das encarnações?
       "Espírito errante, que aspira a um novo destino e o espera".
224 – a) Qual poderá ser a duração desses intervalos?
"De algumas horas a alguns milhares de séculos. De resto, não existe, propriamente falando, limite extremo determinado para o estado errante, que pode prolongar-se por muito tempo, mas que nunca é perpétuo. O Espírito tem sempre a oportunidade, cedo ou tarde, de recomeçar uma existência que sirva à purificação das anteriores".
224 – b) Essa  duração está subordinada à vontade do Espírito, ou pode lhe ser imposta como expiação?
"É uma conseqüência do livre-arbítrio. Os Espíritos sabem perfeitamente o que fazem, mas para alguns é também uma punição infligida por Deus. Outros pedem o seu prolongamento para prosseguir estudos que não podem ser feitos com proveito a não ser no estado de Espírito".
REFLEXÕES SOBRE AS RESPOSTAS DOS ESPÍRITOS:
1.   Os Espíritos explicaram que, embora às vezes os espíritos reencarnem imediatamente, na maioria das vezes o reencarne se dá depois de intervalos mais ou menos longos.
2.   O intervalo entre uma encarnação e outra é o que chamamos de “erraticidade” (não se refere a um local, mas a uma condição do espírito).
3.   A duração desse intervalo é uma “consequência” do livre-arbítrio – ou seja: se empregamos mal o nosso livre-arbítrio, podemos ter que permanecer um período mais longo na condição de espíritos errantes, como uma pena imposta por Deus.
4.   O intervalo entre as reencarnações pode ser muito longo, mas nunca eterno. Espíritos dominados por sentimentos de revolta, vingança, ódio, cobiça, inveja, ciúme, orgulho, egoísmo, acabam por não aproveitar o tempo na erraticidade para aprender e progredir. Esses sentimentos, aliás, são os que impedem o nosso progresso aqui na Terra, também. É por isso que temos que lutar contra eles, e vencê-los, para que eles não se tornem motivo de nossas quedas, e tragam, como consequência, sofrimento para o Espírito em vida, e além da vida.
5.   Mas Deus não quer que suas criaturas sofram para sempre, e cedo ou tarde, o Espírito acorda para os seus compromissos espirituais, arrepende-se de seus erros, compreende que perdeu muito tempo preso a sentimentos inferiores, e pede uma nova encarnação, para reparar os males que tenha causado, e para passar pelas provas necessárias à sua evolução.
6.   Embora no estado de erraticidade, o Espírito continue progredindo, se assim o quiser, é através das vidas sucessivas que ele vivencia todo o aprendizado adquirido na erraticidade. Portanto, o Espírito precisa reencarnar. Cabe ao próprio espírito, que tem o livre-arbítrio, trabalhar pelo seu progresso, vencendo em si mesmo todos os sentimentos que são motivos de sua queda moral.
7.   A designação do mundo que nos abrigará na erraticidade, e do mundo no qual deveremos reencarnar, está diretamente relacionada com nossa “evolução” moral e espiritual. Da mesma forma, o número de reencarnações e a duração entre as encarnações. Não há espaços delimitados, número programado de encarnações, prazos pré-estabelecidos, duração mínima e máxima na erraticidade. Está tudo diretamente relacionado com o progresso do espírito, com seus esforços e sua predisposição no sentido de evoluir e aprender, e sua dedicação à causa do Bem.
8.   Deus nos concedeu o livre-arbítrio, para que cada Espírito possa decidir os caminhos que irá percorrer, até atingir o estado de Espírito Puro. Em casos extremos, os espíritos recalcitrantes são sujeitos às reencarnações compulsórias, e não podem opinar sobre quando, como e onde irão reencarnar.
9.   Mas, via de regra, nós participamos dessas escolhas, pois durante nossos períodos na erraticidade recobramos a lembrança de nossas existências anteriores, e analisamos onde progredimos e onde ainda precisamos melhorar, e Deus nos concede a oportunidade de reencarnamos no lugar adequado, nas condições ideais, com as pessoas certas, para que possamos passar pelas provas necessárias ao nosso aprendizado e crescimento. Não existe o acaso na casa do Pai. Portanto, nada de queixas...
SOBRE OS MITOS E AS VERDADES
Há teorias que não tem nenhum embasamento em Kardec, que definem a média de tempo entre as encarnações, o número de reencarnações na Terra, e indicam até diferentes Planos, como um "roteiro" para a evolução do Espírito. Quanto desconhecimento de Kardec...
Outro dia, por exemplo, em uma palestra (vejam vocês...) ouvi o palestrante dizer que “a média entre encarnações é de 250 anos”, segundo pesquisas "científicas" de um pesquisador espírita. Teoria totalmente infundada, que muito se distancia de tudo o que Kardec e os Espíritos Superiores nos trouxeram.
Deus nos deu o livre-arbítrio. Deus respeita o nosso livre-arbítrio. Se cada Espírito evolui a seu passo, a seu tempo, como estabelecer prazos? O próprio Livro dos Espíritos diz, claramente, que "esse tempo pode ser de horas, ou séculos". E como estabelecer um número fixo de encarnações para um Espírito? Isso vai contra tudo o que os Espíritos nos ensinaram, através da obra de Kardec.
Não há autor espírita cuja obra não deva passar pelo crivo da razão, e cujas afirmações não devam ser confrontadas com os ensinamentos dos Espíritos, que nos foram dados através das obras de Kardec.
Por isso, é mais sensato para todos aqueles comprometidos com a Verdade e com a causa espírita, sejam eles palestrantes espíritas, médiuns, frequentadores de Casas Espíritas e a todos os que desejam difundir o espiritismo, que façam uma pesquisa EM KARDEC, antes de disseminar informações que mais confundem, do que esclarecem, e que prestam um desserviço à Doutrina Espírita, colocando-a no campo do maravilhoso e do sobrenatural.
Essas teorias fantasiosas iludem, e não aclaram – impressionam, mas em nada contribuem para dissipar o véu da ignorância que é um entrave para o progresso do Espírito.
“Espíritas, amai-vos, eis o primeiro mandamento. Instrui-vos, eis o segundo.”

por Liz Bittar, em 20/08/2013

sábado, 29 de abril de 2017

“VOCÊ PODE SER MÉDIUM E NÃO SAIBA”

Os tipos de mediunidade são diversos e segmentados nas mais complexas categorias, sendo elas descritas em detalhes no Livro dos Médiuns, de Allan Kardec. A característica sensitiva pode ser manifestada de maneira física, intuitiva, visual, auditiva, entre outras, sendo ela dada ao médium de acordo com sinais observados geralmente no período da infância. Veja quais são os principais tipos de mediunidade apresentados em um corpo sensitivo.
1. Efeitos Físicos: são manifestados em médiuns com capacidades de produzir fenômenos materiais, como mover corpos inertes, produzir ruídos ou manifestações ostensivas. Nesta categoria existem os facultativos, os quais têm consciência dos fenômenos que produzem; e os involuntários ou naturais, que são usados pelos espíritos e tornam-se inconscientes de suas faculdades;
2. Sensitivos ou Impressionáveis: esse perfil, com a categoria sugere, é sensível à presença de espíritos no ambiente, geralmente por uma vaga impressão deles. Alguns dos médiuns com tal habilidade são capazes de sentir a individualidade, bem como índoles boas ou más do espírito em questão;
3. Audientes ou Clariaudientes: conhecidos por ouvirem as vozes dos espíritos interessados em estabelecer uma comunicação, os médiuns audientes ou clariaudientes podem seguir, tanto uma voz interna quanto externa, sendo essa clara e distinta, como se escutassem uma pessoa viva;
4. Videntes ou Clarividentes: ao contrário do que muitos imaginam com essa classificação, a vidência nada tem relação com o futuro neste caso, mas sim indivíduos dotados da habilidade de enxergar os espíritos. Estes podem vê-los tanto com os olhos abertos como fechados;
5. Psicofônicos: manifestados pela fala, os espíritos se comunicam diante do acoplamento de seus perispíritos com os perispiritos dos médiuns que possuem tal habilidade;
6. Cura: habilidade ainda bastante discutida – mesmo entre o meio espiritual – os médiuns com capacidade de cura podem faze-la pelo toque, por um gesto ou simples olhar, tudo por meio de magnetismo que sua sensibilidade espiritual emana;
7. Mecânicos: a mediunidade mecânica se manifesta por meio de objetos presentes nas mãos do médium com tal habilidade. Com ele, itens como cestas ou lápis podem ser agitados ou arremessados, dependendo da índole e nível de evolução do espírito em questão. Médiuns como Chico Xavier, com o dom da psicografia também podem ser enquadrados nesta categoria;
8. Intuitivos: também possível de abrigar médiuns psicógrafos como Chico Xavier, os intuitivos agem por meio da transmissão de pensamento entre o espírito desencarnado e o encarnado. Neste caso, o espírito guiará o médium para que este escreva ou exprima suas vontades, servindo como uma máquina, um intermediário entre o espírito e a mensagem que deve ser passada;
9. Inspirados: os inspirados são os tipos de médiuns mais espontâneos e que mais têm a dificuldade em discernir pensamentos próprios de sugestões dadas por espíritos. Neste tipo de mediunidade, os seres desencarnados atuam como anjos da guarda, guardando, guiando, aconselhando e fazendo com que o corpo encarnado sinta sua presença e tenha pressentimentos quando algo está errado.
Outros tipos de mediunidade também já foram descritos e relatados por Allan Kardec e demais seguidores da doutrina; entretanto, são tipos raros com poucas comprovações.

Autor desconhecido

"A DEPRESSÃO PODE TER CAUSA ESPIRITUAL"??

A depressão é uma doença que compromete o organismo como um todo: a capacidade de pensar, executar tarefas, comer e até dormir. Não é apenas um “baixo astral”. A pessoa deprimida não consegue simplesmente reagir e se livrar dos sintomas incapacitantes. A depressão maior envolve muitos sintomas e inibem bastante a capacidade da pessoa, sua ação e seu humor. A depressão menor, chamada de distimia, envolve sintomas crônicos e prolongados. Não são tão incapacitantes como a depressão maior, no entanto, a pessoa com distimia também pode desenvolver uma depressão maior.
O distúrbio bipolar antigamente chamado de doença maníaca depressiva, caracterizada por períodos de depressão e outros de mania.
Em todos esses casos é necessário um tratamento psiquiátrico ou psicoterapia ou ambos. A eficácia dos antidepressivos está assegurada. O efeito dos medicamentos é sentido em três semanas aproximadamente. Depende de cada pessoa.
A depressão também pode ter causas espirituais, isto é, ser um processo obsessivo causado por um espírito inferior. Nesse caso, o espírito obsidia a pessoa e a perturba mentalmente. Sua vibração pesada e inferior afeta a saúde do deprimido como um todo. Os medicamentos não fazem o efeito esperado. É o que chamamos popularmente de encosto.
Nesse caso o doente deve procurar um tratamento espiritual numa casa espírita. No entanto, não deve, em hipótese nenhuma abandonar o tratamento medico ou ambulatorial. Deve aliar o tratamento médico com o espiritual. Obsessões graves podem comprometer muito a saúde física e emocional da pessoa.
Praticamente todas religiões oferecem suporte para tratamento espiritual. Na religião católica, imposição das mãos. Na religião espírita, passes e água fluida. E, se a pessoa for umbandista será encaminhada ao terreiro para descarregar os miasmas dos espíritos inferiores. A mediunidade desequilibrara ou em desenvolvimento pode causar depressão. A mediunidade é um dom de se comunicar com os espíritos inerente a todas as pessoas em maior ou menor grau. No entanto, algumas pessoas manifestam esse dom de forma ostensiva com sintomas diferentes e estranhos. Deve ser encaminhada a uma causa espírita e, através, de palestras educativas, passes, conhecer os mecanismos da mediunidade. É um dom a mais para o ser humano ajudar a si mesmo e aos outros.
Por que esses espíritos encostam no ser humano? Pode ser que este esteja predisposto por conta do estresse, da ansiedade, a falta de fé em si mesmo. A pessoa fica um alvo fácil para esses espíritos negativos. Ou é um resgate de vidas passadas. Aquele espírito encarnado que prejudica o deprimido na vida atual pode ter sido prejudicado por ele na vida passada. Mesmo assim, Deus não quer o mal e nem o sofrimento de ninguém. O que importa é o momento presente. Construa um alicerce emocional e espiritual forte para enfrentar a realidade do dia a dia. O otimismo, o trabalho e a fé podem ser as vacinas que nos imunizam contra-ataques espirituais. Afastar o espírito com preces, tratamentos espirituais de desobsessão ajudam na cura do problema. No entanto, orai e vigiai sempre!As companhias espirituais são atraídas por nossos pensamentos. Cada um tem a companhia espiritual que merece ou que atraiu. Cuide da sua vida espiritual! Cuidar da vida espiritual não é somente ir ao templo, culto ou casa espírita ,mas trabalhar para o auto aprimoramento. Agregar energias positivas através de boas atitudes. Ser uma pessoa grata para com a vida.
Uma frase sábia: “Se quer afastar os maus espíritos atraia os bons!”.
Não tente reagir sozinho e não se preocupe com os pensamentos negativos que são muitos durante o processo depressivo. Fazem parte da doença e com o tratamento espiritual e físico eles tendem a desaparecer.
Solicite a companhia dos familiares e dos amigos. Evite ficar trancado em casa ruminando a doença. Respeite os limites da depressão, mas saiba que a melhora e a cura também dependem muito de você.
Luiz Carlos Barros Costa (Fernandópolis/SP) Rede Amigo Espírita
É  membro da Rede Amigo Espírita, é Delegado Regional de Polícia aposentado, Vice Presidente e Diretor de Doutrina da Associação Espírita “Missionários da Luz", Presidente da Use Intermunicipal Espírita de Fernandópolis - SP, Professor do Curso de Direito na Unicastelo : Universidade Camilo Castelo Branco de Fernandópolis - SP, Divulgador e Expositor da Doutrina Espírita.

e-mail: lubacosta@terra.com.br

" DIVALDO FRANCO FALA SOBRE O JOGO BALEIA AZUL E AS EPIDEMIAS DE SUICÍDIOS."

Com caráter epidêmico, o suicídio alcança índices surpreendentes na estatística dos óbitos terrestres, havendo ultrapassado o número daqueles que desencarnam vitimados pela AIDS.
A ciência, aliada à tecnologia, tem facultado incontáveis benefícios à criatura humana, mas não conseguiu dar-lhe segurança emocional.
Em alguns casos, a comunicação virtual tem estimulado pessoas portadoras de problemas psicológicos e psiquiátricos a fugirem pela porta abissal do autocídio, como se isso solucionasse a dificuldade momentânea que as aturde.
Por outro lado, sites danosos estimulam o terrível comportamento, especialmente entre os jovens ainda imaturos, que não tiveram oportunidade de experienciar a existência. De um lado, as promessas de felicidade, confundidas com os gozos sensoriais, dão à vida um colorido que não existe e propõem usufruir-se do prazer até a exaustão, como se a Terra fosse uma ilha de fantasia. Embalados pelos muito bem feitos estimulantes de fuga da realidade, quando as pessoas dão-se conta da realidade, frustram-se e amarguram-se, permitindo-se a instalação da revolta ou da depressão, tombando no trágico pesar.
Recentemente a Mídia apresentou uma nova técnica de autodestruição, no denominado clube da baleia azul, no qual os candidatos devem expor a vida em esportes radicais ou situações perigosíssimas, a fim de demonstrarem força e valor, culminando no suicídio. Se, por acaso, na experiência tormentosa há um momento de lucidez e o indivíduo resolve parar é ameaçado pela quadrilha de ter a vida exterminada ou algum membro da sua família pagará pela sua desistência.
O uso exagerado de drogas alucinógenas, a liberdade sexual exaustiva e as desarrazoadas buscas do poder transitório conduzem à contínua insatisfação e angústia, sendo fator preponderantes para a covarde conduta.
O suicídio é um filho espúrio do materialismo, por demonstrar que o sentido da vida é o gozo e que, após, tudo retorna ao caos do princípio.
É muito lamentável esse trágico fenômeno humano, tendo-se em vista a grandeza da vida em si mesma, as oportunidades excelentes de desenvolvimento do amor e da criação de um mundo cada vez melhor.
Ao observar-se, porém, a indiferença de muitos pais em relação à prole, a ausência de educação condigna e os exemplos de edificação humana, defronta-se, inevitavelmente, a deplorável situação em que estertora a sociedade.
Todo exemplo deve ser feito para a preservação do significado existencial, trabalhando-se contra a ilusão que domina a sociedade e trabalhando-se pelo fortalecimento dos laços de família, pela solidariedade e pela vivência do amor, que são antídotos eficazes ao cruel inimigo da vida – o suicídio!
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 20-04-2017.

Médium-Divaldo Franco.  

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...