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segunda-feira, 29 de maio de 2017

“SERÁ QUE É IMPORTANTE SABER QUEM FOMOS E O QUE FIZEMOS EM OUTRAS VIDAS. ?”

Um dos tópicos que mais chamam o interesse do público quando se fala em reencarnação é a possibilidade de saber quem foi quem em existência pregressa, ou, ainda, identificar algumas experiências vividas no passado com os nossos entes da atualidade.
Natural a curiosidade da esposa que quer saber quem foi e o que representou em sua vida pregressa seu atual marido, ou mesmo a mãe que tem muitas afinidades com os filhos e quer saber de onde vem todo esse bem querer.
Aqueles que trazem consigo gostos requintados, não raro, desejam saber se usaram coroas ou foram nobres. Os que muito sofrem intentam desvendar as razões pelas quais a dor bate-lhes tão cruel à porta.
Esta curiosidade faz parte da condição de seres em progresso, o complicado é quando se torna uma fixação.
Conheço muita gente que daria esta vida para saber o que foi na outra e, por isso, procuram médiuns que infelizmente abrem o baú das revelações, como se tivessem uma lista completa do que fomos e o que fizemos em pregressas estadias por este mundo.
Esses médiuns revelam situações e casos, parcerias, romances vividos, assassinatos e intrigas.
Já vi muita gente desequilibrar-se e entrar em parafuso por conta dessas revelações.
Certa feira um médium disse ao esposo de uma amiga que o filho dela havia sido seu assassino em anterior existência.
O marido acreditou e a relação com o enteado estremeceu.
Quase colocou fim ao seu casamento por conta disto.
Após alguns entreveros o esposo desta amiga resolveu deixar pra lá a “suposta” violência do enteado.
Este caso teve final feliz, contudo, o desfecho poderia ter sido outro.
O tema é tão palpitante que há muitos confrades estudando para saber as reencarnações de Chico Xavier, Allan Kardec e tantos outros.
Não sei se existe algum proveito real em sabermos se Chico foi Kardec ou não, como, também, não sei se há utilidade em identificarmos se fomos padres, coroinhas ou um operário.
Nosso foco não deve ser no passado, mas no presente.
Quê importa quem fomos?
O fundamental é como estamos.
E, como estamos?
Como anda nosso progresso?
Antes de buscar o passado vale viver o presente.
Farol seguro é o Espiritismo, e este diz que o esquecimento temporário do que fomos e o que fizemos em existências passadas é fundamental para que possamos agir sem as culpas do passado a inibir iniciativas no presente, ou criar entraves de relacionamento.
Kardec, aliás, ensina que ao estudarmos nosso próprio comportamento, tendências e aptidões, temos a intuição do que fizemos anteriormente.
Definitivamente não teríamos condições psicológicas de conviver com alguém que sabemos ter sido nosso algoz.
Esta, porém, é apenas uma das razões pelas quais nosso passado fica sob um véu, e penso ser bem forte para justificar tal regra imposta pela espiritualidade.
As revelações de outras existências, segundo os Espíritos, vêm apenas em situações especialíssimas.
Portanto, útil guardarmos serenidade ante ao passado.
Foco no presente, foco no hoje, no agora.
Nada nos importa mais do que saber como estamos.
E, repito a pergunta acima:
Como estamos?

Fonte: PORTAL DO ESPIRITO

“PELOS TEÓLOGOS JESUS É DEUS E HOMEM, PELA BÍBLIA ELE É SOMENTE HOMEM”

O Concílio Ecumênico de Niceia (325) decretou que Jesus, além de ser um homem, é também outro Deus, o que gerou a maior polêmica, de todos os tempos, do cristianismo.
Os teólogos trinitários dizem que as pessoas é que são três, mas que Deus é um só. Mas eles se contradizem afirmando contundente e dogmaticamente que Jesus é Deus igual ao Deus Pai todo-poderoso, o único e verdadeiro Deus. Ademais, ensinam que o Espírito Santo é também outro Deus. E ensinam que esse assunto é contraditório, porque é mistério de Deus. Na verdade, é mistério deles, pois foram eles que criaram essa e outras doutrinas contraditórias transformadas em dogmas por eles. E, na época da Inquisição, quem negasse um dogma, morria na fogueira. Por isso, eles estão aí até hoje como sendo a base do cristianismo, mas são também a causa principal da própria crise do cristianismo! O espiritismo é a exceção, pois se fundamenta naquele cristianismo anterior aos dogmas. Daí ser chamado também de “cristianismo redivivo”.
Abordaremos, nesta matéria, Jesus e o Deus único e verdadeiro, com base em textos bíblicos.
“… Meu ensino não é meu, e, sim, daquele que me enviou.” (São João 7: 16). O que envia é superior ao enviado. E foi Deus, o Pai, que enviou Jesus, Filho de Deus e nosso irmão maior. E porque Ele é um homem, é chamado também de Filho do Homem.
“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17: 3). O que enviou Jesus, o Filho de Deus, é que é o único Deus verdadeiro, o Pai.
Jesus, ao ressuscitar ou aparecer (ressuscitar é sinônimo de aparecer), aparece a Maria Madalena, dizendo-lhe: “… Mas vai para meus irmãos, e informe-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus.” (João 20: 17). Esse texto nos mostra, com uma clareza meridiana, que Jesus é mesmo nosso irmão. Se Ele fosse Deus, Ele seria nosso Pai e não nosso irmão!  Deus é que é nosso Pai e Pai Dele, também. E Jesus é unigênito do Pai no sentido de que Ele é o único Filho de Deus que já atingiu a sintonia plena com Deus, a ponto de Ele ter podido dizer que Ele e o Pai são um. E nós, um dia, com a nossa evolução espiritual, seremos também um com Ele e com o Deus Pai. “A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”. (17: 21). “Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que eles sejam um, como nós o somos; eu neles e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste, e os amaste como também amaste a mim.” (João 17: 22 e 23). Esses últimos textos dispensam comentários. Só destacamos esta parte: “a fim de que eles sejam aperfeiçoados na unidade”, o que nos demonstra que nós temos mesmo que evoluir muito para chegarmos à unidade entre todos os filhos de Deus com Jesus e o próprio Deus Pai, o que já aconteceu com Jesus, o nosso Irmão Maior e modelo, e o Pai, e deverá acontecer, no futuro, com todos nós e com Eles dois, tornando-nos todos nós um só em sintonia.
E, em parte, inspirando-nos no prof. Sabino, dizemos que, se aceitarmos que Deus seja pessoa, nós temos que admitir que Ele tenha cometido também pecados, dos quais, primeiramente, como nós, Ele teria que se livrar igualmente, para que possamos todos nós ser um com Ele!

Fonte: Portal do Espírito

"TODOS NASCEM COM UMA MISSÃO A CUMPRIR."


"COMO NOS PREVENIR DA EPIDEMIA DE CASOS DE DEPRESSÃO DA ATUALIDADE."


domingo, 28 de maio de 2017

"RECORDAÇÃO DA EXISTÊNCIA CORPÓREA."

Lembra-se o Espírito da sua existência corporal?
"Lembra-se, isto é, tendo vivido muitas vezes na Terra, recorda-se do que foi como homem e eu te afirmo que frequentemente ri, penalizado de si mesmo."
Tal qual o homem, que chegou à madureza e que ri das suas loucuras de moço, ou das suas puerilidades na meninice.
A lembrança da existência corporal se apresenta ao Espírito, completa e inopinadamente, após a morte?
"Não; vem-lhe pouco a pouco, qual imagem que surge gradualmente de uma névoa, à medida que nela fixa ele a sua atenção."
O Espírito se lembra, pormenorizadamente, de todos os acontecimentos de sua vida? Apreende o conjunto deles de um golpe de vista retrospectivo?
"Lembra-se das coisas, de conformidade com as consequências que deles resultaram para o estado em que se encontra como Espírito errante. Bem compreende, portanto, que muitas circunstâncias haverá de sua vida a que não ligará importância alguma e das quais nem sequer procurará recordar-se."
- Mas, se o quisesse, poderia lembrar-se delas?
"Pode lembrar-se dos mais minuciosos pormenores e incidentes, assim relativos aos fatos, como até aos seus pensamentos. Não o faz, porém, desde que não tenha utilidade."
- Entrevê o Espírito o objetivo da vida terrestre com relação à vida futura?
"Certo que o vê e compreende muito melhor do que em vida do seu corpo. 
Compreende a necessidade da sua purificação para chegar ao infinito e percebe que em cada existência deixa algumas impurezas."
Como é que ao Espírito se lhe desenha na memória a sua vida passada? Será por esforço da própria imaginação, ou como um quadro que se lhe apresenta à vista? 
"De uma e outra formas. São-lhe como que presentes todos os atos de que tenha interesse em lembrar-se. Os outros lhe permanecem mais ou menos vagos na mente, ou esquecidos de todo. Quanto mais desmaterializado estiver, tanto menos importância dará às coisas materiais. Essa a razão por que, muitas vezes, evocas um Espírito que acabou de deixar a Terra e verificas que não se lembra dos nomes das pessoas que lhe eram caras, nem de uma porção de coisas que te parecem importantes. É que tudo isso, pouco lhe importando, logo caiu em esquecimento. Ele só se recorda perfeitamente bem dos fatos principais que concorrem para a sua melhoria."
O Espírito se recorda de todas as existências que precederam a que acaba de ter?
"Todo o seu passado se lhe desdobra à vista, quais a um viajor os trechos do caminho que percorreu. Mas, como já dissemos, não se recorda de modo absoluto de todos os seus atos. Lembra-se destes conforme mente à influência que tiveram na criação do seu estado atual. Quanto às primeiras existências, as que se podem considerar como a infância do Espírito, essas se perdem no vago e desaparecem na noite do esquecimento."
Como considera o Espírito o corpo de que vem de separar-se?
"Como veste imprestável, que o embaraçava, sentindo-se feliz por estar livre dela."
- Que sensação lhe causa o espetáculo do seu corpo em decomposição?
"Quase sempre se conserva indiferente a isso, como a uma coisa que em nada o interessa."
Ao cabo de algum tempo, reconhecerá o Espírito os ossos ou outros objetos que lhe tenham pertencido?
"Algumas vezes, dependendo do ponto de vista, mais ou menos elevado, donde considere as coisas terrenas."
A veneração que se tenha pelos objetos materiais que pertenceram ao Espírito lhe dá prazer e atrai a sua atenção para esses objetos? 
"É sempre grato ao Espírito que se lembrem dele e os objetos que lhe pertenceram trazem-no à memória dos que ele no mundo deixou. Mas, o que o atrai é o pensamento destas pessoas e não aqueles objetos."
E a lembrança dos sofrimentos por que passaram na última existência corporal, os Espíritos a conservam?
"Frequentemente assim acontece e essa lembrança lhes faz compreender melhor o valor da felicidade de que podem gozar como Espíritos."
O homem, que neste mundo foi feliz, deplora a felicidade que perdeu, deixando a Terra?
"Só os Espíritos inferiores podem sentir saudades de gozos condizentes com uma natureza impura qual a deles, gozos que lhes acarretam a expiação pelo sofrimento. Para os Espíritos elevados, a felicidade eterna é mil vezes preferível aos prazeres efêmeros da Terra."
Exatamente como sucede ao homem que, na idade da madureza, nenhuma importância liga ao que tanto o deliciava na infância.
Aquele que deu começo a trabalhos de vulto com um fim útil e que os vê interrompidos pela morte, lamenta, no outro mundo, tê-los deixado por acabar?
"Não, porque vê que outros estão destinados a concluí-los. Trata, ao contrário, de influenciar outros Espíritos humanos, para que os ultimem. Seu objetivo, na Terra, era o bem da humanidade; o mesmo objetivo continua a ter no mundo dos Espíritos."
E o que deixou trabalhos de arte ou de literatura, conserva pelas suas obras o amor que lhes tinha quando vivo?
"De acordo com a sua elevação, aprecia-as de outro ponto de vista e não é raro condene o que maior admiração lhe causava."
No além, o Espírito se interessa pelos trabalhos que se executam na Terra, pelo progresso das artes e das ciências?
"Conforme à sua elevação ou à missão que possa ter que desempenhar. Muitas vezes, o que vos parece magnífico bem pouco é para certos Espíritos, que, então, o admiram, como o sábio admira a obra de um estudante. Atentam apenas no que prove a elevação dos encarnados e seus progressos." 
Após a morte, conservam os Espíritos o amor da pátria?
"O princípio é sempre o mesmo. Para os Espíritos elevados, a pátria é o Universo. Na Terra, a pátria, para eles, está onde se ache o maior número das pessoas que lhes são simpáticas."
As condições dos Espíritos e as maneiras por que veem as coisas variam ao infinito, de conformidade com os graus de desenvolvimento moral e intelectual em que se achem. Geralmente, os Espíritos de ordem elevada só por breve tempo se aproximam da Terra. Tudo o que aí se faz é tão mesquinho em comparação com as grandezas do infinito, tão pueris são, aos olhos deles, as coisas a que os homens mais importância ligam, que quase nenhum atrativo lhes oferece o nosso mundo, a menos que para aí os ocupa o propósito de concorrerem para o progresso da humanidade. Os Espírito de ordem intermédia são os que mais frequentemente baixam a este planeta, se bem considerem as coisas de um ponto de vista mais alto do que quanto encarnados. Os Espíritos vulgares, esses são os que aí mais se comprazem e constituem a massa da população invisível do globo terráqueo. Conservam quase que as mesmas ideias, os mesmos gostos e as mesmas inclinações que tinham quando revestidos do invólucro corpóreo. Metem-se em nossas reuniões, negócios, divertimentos, nos quais tomam parte mais ou menos ativa, segundo seus caracteres. Não podendo satisfazer as suas paixões, gozam na companhia dos que a elas se entregam e os excitam a cultivá-las. Entre eles, no entanto, muitos há, sérios, que veem e observam para se instruírem e aperfeiçoarem.
As ideias dos Espíritos se modificam quando na erraticidade?
"Muito; sofrem grandes modificações, à proporção que o Espírito se desmaterializa. Pode este, algumas vezes, permanecer longo tempo imbuído das ideias que tinha na Terra; mas, pouco a pouco, a influência da matéria diminui e ele vê as coisas com maior clareza. É então que procura os meios de se tornar melhor."
Já tendo o Espírito vivido a vida espírita antes da sua encarnação, como se explica o seu espanto ao reingressar no mundo dos Espíritos? 
"Isso só se dá no primeiro momento e é efeito da perturbação que se segue ao despertar do Espírito. Mais tarde, ele se vai inteirando da sua condição, à medida que lhe volta a lembrança do passado e que a impressão da vida terrena se lhe apaga."

Autor

Allan Kardec

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...