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sexta-feira, 9 de junho de 2017

“O ESPIRITISMO E A ESCRAVIDÃO. OS ESPIRITAS AJUDARAM NA LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS NO BRASIL. ”

KARDEC E A ESCRAVIDÃO
   Em O livro dos espíritos, Allan Kardec foi bem claro ao tratar do assunto. Ao serem questionados, os espíritos responderam: “É contrária à lei de Deus toda sujeição absoluta de um homem a outro homem. A escravidão é um abuso de força. Desaparecerão com o progresso, como gradativamente desaparecerá todos os abusos”. Desse modo, o direito à liberdade seria um princípio fundamental da doutrina espírita por ser uma lei divina, logo toda forma de escravidão seria condenável. No entanto, que interpretação os espíritas fizeram desse ensinamento? As páginas da imprensa espírita trazem as respostas para essa questão.
   No final do século XIX, a imprensa consolidara-se como um importante veículo difusor de ideias. Havia mais jornais em circulação e crescia o público leitor. Os espíritas estavam atentos a essas mudanças e, desde cedo, elegeram os periódicos como um canal de propaganda espírita. Na década de 1880, circula vam na corte dois importantes periódicos espíritas: a Revista da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade e O Reformador. A imprensa espírita tinha como principal objetivo a divulgação dos princípios da doutrina e a refutação dos ataques dos detratores. No entanto, não se omitia em relação às questões em debate no cenário nacional e não foi diferente quanto à escravidão e sua abolição.
   Desde o início, a imprensa espírita assumiu uma postura contrária à escravidão, mas nem sempre defendeu a abolição. Em artigo publicado em julho de 1882, na Revista da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade, a redação do periódico manifestava-se a favor da emancipação dos escravos, mas afirmava que “a abolição é prejudicial ao escravo e perniciosa à sociedade”. No entanto, ao longo da década de 1880, com o avanço da campanha abolicionista, houve uma mudança de posicionamento. Os espíritas foram abandonando o tom mais moderado e passaram a defender o fim imediato da escravidão.
   Para os espíritas da corte, a extinção do cativeiro era uma entre outras reformas fundamentais para o progresso do país, tais como: o estabelecimento de um Estado laico (uma forma de limitar o ainda marcante poder da Igreja), a liberdade de consciência, a garantia do acesso à terra e o estímulo à vinda de imigrantes. Desse modo, além de dialogarem com os abolicionistas, os espíritas também estavam integrados ao debate político da época, adotando posicionamentos que os aproximavam de certos agrupamentos políticos como os “novos liberais”, os “liberais republicanos” e os “positivistas abolicionistas”.
   Nas páginas da imprensa, os espíritas defenderam o fim da escravidão por via legal, sem estimular agitações ou revoltas. Seu discurso sempre esteve voltado para os senhores de escravos, os legisladores e o governo imperial. Em 15 de novembro de 1884, um artigo publicado no Reformador, assinado com o pseudônimo de Sedora, cobrava da classe política uma atitude para livrar o país dessa doença: “Façam os estadistas como os cirurgiões, extirpem o cancro que vicia e corrói o organismo social, acabem com a escravidão”. Noutras ocasiões, o recurso era apelar ao sentimento cristão da população, em especial dos senhores, para estimulá-los a conceder alforria aos seus cativos.

Com a reencarnação, “o senhor de hoje é o escravo de amanhã”.

   Assim como outras correntes abolicionistas, os espíritas avaliavam o problema da escravidão considerando os aspectos políticos, econômicos e sociais; no entanto, eles construíram discursos originais ao analisar a questão do ponto de vista espiritual. Na perspectiva espírita, a luta contra a escravidão era um movimento que ocorria em dois planos: no material e no espiritual. Em várias oportunidades, eles rogaram a assistência da espiritualidade na condução do problema, atribuíram os avanços obtidos ao apoio dos espíritos desencarnados e divulgaram comunicações espíritas favoráveis ao fim do cativeiro.
   Durante evento, em 1886, que lembrava o desencarne de Allan Kardec, o orador, Manoel Fernandes Figueira, evocou o auxílio do mundo espiritual: “Venha toda essa legião de espíritos da América do Norte para auxiliar a obra da redenção na América do Sul” (Reformador, 1º de maio de 1886). Figueira pedia a contribuição de alguns ilustres já desencarnados como Washington, Lincoln, Victor Hugo, Luís Gama e tantos outros que haviam dado provas de “ardente caridade”. Desse modo, os espíritas entendiam que a transformação social seria fruto do intercâmbio entre o mundo terreno e o mundo espiritual.
   A reencarnação também foi um argumento importante para sensibilizar ou mesmo ameaçar os senhores. “Se conheceis a verdade da multiplicidade das existências humanas, sabereis também que o senhor de hoje é o escravo de amanhã, como este já foi o dominador da véspera” (Reformador, 13 de maio de 1885). Na perspectiva espírita, a situação do senhor era pior do que a do escravo, pois este já estaria expiando suas faltas nesta existência, enquanto o senhor, ao subjulgar seu irmão, estaria comprometendo seu futuro espiritual e assumindo novas dívidas perante a justiça divina.
   “Podemos, pois, nós que trabalhamos por ser espíritas, esquivar-nos a auxiliar aqueles que se afanam na grande obra de redenção dos cativos?” (Reformador, “Emancipação”, 13 de maio de 1885). Tal pergunta soava como uma convocação. O Reformador, então órgão oficial da Federação Espírita Brasileira, conclamava os espíritas a cerrar fileiras com os abolicionistas. Em sucessivos artigos, durante a década de 1880, o periódico defendeu ser um dever de todo espírita apoiar a causa. Em 15 de julho de 1887, o compromisso era reforçado: “A nós espíritas que respeitamos o Cristo como o nosso Mestre, o nosso Modelo e o nosso Chefe cabe o posto de avançada nesta cruzada bendita de liberdade”. De fato, os espíritas abraçaram a causa.
CARTAS DE ALFORRIA NOS CENTROS ESPÍRITAS
   Durante a campanha abolicionista, as instituições espíritas da corte mobilizaram-se frequentemente para arrecadar donativos que poderiam ter como destino o Fundo de Emancipação, ou mesmo a compra imediata da carta de liberdade. Nas festas organizadas pelos espíritas nas datas de nascimento e desencarne de Allan Kardec ou no aniversário de um centro espírita, o ponto alto era a entrega de uma carta de liberdade a um escravo.
   Segundo o historiador Eduardo Silva, no artigo “Resistência negra, teatro e abolição”, essa prática havia se tornado comum entre os abolicionistas. Ele afirma que “não houve grande benefício, festa ou comemoração abolicionista que não se encerrasse com a libertação de um ou mais escravos, levando os espectadores ao arrebatamento, às lágrimas e ao convencimento íntimo”.
   Havia uma rede envolvendo os espíritas e os movimentos abolicionistas. Um “grande número de associações libertárias, beneficentes, abolicionistas, lojas maçônicas e órgãos da imprensa” enviava seus representantes para os eventos realizados pelas instituições espíritas, conforme noticiou o Reformador em 15 de maio de 1883. Os espíritas, por sua vez, marcavam presença nas atividades organizadas por esses grupos e divulgavam suas ações em seus órgãos de informação.
   Em março de 1884, quando a corte mergulhou em longos dias de festejos para comemorar a abolição da escravidão no Ceará, a Federação Espírita Brasileira nomeou comissões para representá-la no evento e, através do Reformador saudou o esforço das sociedades abolicionistas e a importante vitória conquistada.
   Em 13 de maio de 1888, o clima de alegria que envolveu a cidade do Rio de Janeiro foi ainda maior e se estendeu por uma semana de comemorações. A extinção da escravidão no Brasil foi um acontecimento intensamente exaltado nas páginas do Reformador. Ao longo da década de 1880, o abolicionismo havia deixado de ser uma convicção de algumas lideranças espíritas para se tornar um posição adotada pelas instituições espíritas da corte. Desse modo, a imprensa espírita representou o pensamento de uma coletividade que, além de ser espírita, era abolicionista.


Fonte: LETRA ESPIRITA

CONSEQUÊNCIAS DE UM SUICIDO.

1 – Qual a primeira consequência do suicídio?
A terrível constatação: o suicida não alcançou o seu intento. Não morreu! Não foi deletado da Vida. Continua a existir, sentir e sofrer, em outra dimensão, experimentando tormentos mil vezes acentuados. É uma situação traumática e apavorante, conforme informam suicidas que se manifestam em reuniões mediúnicas.
2 – Seus sofrimentos são de ordem moral?
Em parte. Há outro aspecto a ser considerado: os estragos no perispírito, o corpo espiritual. O apóstolo Paulo o denominava corpo celeste. Um corpo feito de matéria também, mas em essência, numa outra faixa de vibração, como define Allan Kardec. É o veículo de manifestação do Espírito no plano em que atua, e intermediário entre ele e o corpo físico, na reencarnação.
3 – Quando o médium vidente diz que está vendo determinado Espírito, é pelo corpo espiritual que o identifica?
Exatamente. O Espírito não tem morfologia definida, como acontece com a matéria. É uma luz que irradia. Diríamos, então, que o vidente vê determinado Espírito em seu corpo espiritual, tanto quanto identificamos um ser humano pela forma física.
4 – O que acontece com o perispírito no suicídio?
Sendo um corpo sutil, que interage com nossos pensamentos e ações, é afetado de forma dramática. Se alguém me der um tiro e eu vier a desencarnar, poderei experimentar algum trauma, mas sem danos perispirituais mais graves. Porém, se eu for o autor do disparo, buscando a morte, o perispírito será afetado e retornarei ao Plano Espiritual com um ferimento compatível com a área atingida no corpo físico. É muito comum o médium vidente observar suicidas com graves lesões no corpo espiritual, produzidas por instrumento cortante, revólver ou outro meio violento por ele usado.
5 – Qualquer tipo de suicídio sempre afetará uma área correspondente no perispírito?
Sim, com tormentos que se estenderão por longo tempo. Dizem os suicidas que se sentem como se aquele momento terrível de auto aniquilamento houvesse sido registrado por uma câmera em sua intimidade, a reproduzir sempre a mesma cena trágica. Imaginemos alguém a esfaquear-se. A diferença é que, enquanto encarnado, essa autoagressão termina com a morte, enquanto que na vida espiritual ela se reproduz, insistentemente, em sua mente, sem que o suicida se aniquile.
6 – Digamos que a pessoa dê um tiro na cabeça…
Sentirá repercutir, indefinidamente, o som do tiro e o impacto do projétil furando a caixa craniana e dilacerando o cérebro. Um tormento indescritível, segundo o testemunho dos suicidas. Lembra a fantasia teológica das chamas do inferno, que queimam sem consumir.
7 – Falando em chamas, e se a pessoa se matou pelo fogo, desintegrando o corpo?
Vai sentir-se como alguém que sofreu queimaduras generalizadas. Experimentará dores acerbas e insuportável inquietação. É uma situação desesperadora, infinitamente pior do que aquela da qual, impensadamente, pretendeu fugir.
8 – Podemos situar os desajustes perispirituais como castigos divinos?
Imaginemos um filho que, não obstante advertido pelo pai, não toma os devidos cuidados ao usar uma faca afiada e se fere, seccionando um nervo. As dores e transtornos que vai sentir não serão de iniciativa paterna para castigá-lo. Ele apenas colherá o resultado de sua imprudência. É o que acontece com o suicida. Seus tormentos relacionam-se com os desajustes que provocou em si mesmo. Não constituem castigo celeste, mas mera consequência de desatino terrestre.

Richard Simonetti

“PROCESSOS OBSESSIVOS TÊM NO ÁLCOOL A PORTA PARA SUA INSTAURAÇÃO - CONHEÇA A HISTÓRIA DE LUCINHA”

Sou cuidadoso e evito ser alarmista em se tratando de dar notícias desse lado da vida.
Mas, nesse momento se faz necessário esclarecer de todas as formas possíveis os pais e educadores em geral, quanto a invasão perturbadora que o mundo juvenil vem sofrendo por parte das trevas.
A falta de diálogo, as raras horas dedicadas ao convívio com os filhos são fatores que deflagram vários processos perturbadores na mente dos nossos jovens.
Se os pais não têm tempo para dedicar a educação e orientação espiritual dos filhos, terão todo tempo do mundo para chorar as dores que a falta de valores acarreta.
A excessiva permissividade, junto com o bombardeio de convites para o prazer sem limites é porta larga para a total perda de valores éticos morais, que cabe a família semear no coração juvenil.
Nossas equipes socorristas se desdobram em serviço de auxílio, mas muitas vezes nossos esforços são insuficientes, devido à grande quantidade de jovens aturdidos, que estão à deriva no mundo.
Precisamos de reforços para esclarecer os que transitam pela vida vazios de sentido e esperança.
O respeito ao próximo, a valorização das famílias deve ser matéria ensinada nas conversas pater-maternais.
Conclamamos os pais a se unirem aos nossos esforços em uma cruzada pela educação espiritual a favor dos nossos jovens.
A toda hora desembarcam em nosso campo de ação centenas de garotos e garotas, que se quer imaginam, qual o sentido da vida.
Cresceram à revelia da própria condição espiritual, e viveram na busca da satisfação dos sentidos mais grosseiros.
Me emociono sempre que me deparo com jovens de grande inteligência, mas de raros predicados morais, sem o menor senso da grandeza da vida.
As drogas mais pesadas são “combatidas” de maneira ineficiente, e poderosas organizações humanas, em conluio com mentes desencarnadas se esforçam por manter e alimentar a situação de ignorância atual.
Ao mesmo tempo, o álcool em suas variadas formas é disseminado como insumo para o prazer e uma vida feliz.
Em todo mundo, são milhares os espíritos que deixam a Terra ainda em corpos juvenis pelas vias da droga legalizada chamada álcool.
Por que, as festas e baladas necessitam do álcool para serem mais divertidas?
Por que, é preciso se privar da lucidez para ser feliz?
A calamitosa situação não nos permite mais aceitar essa realidade.
Processos obsessivos têm no álcool a porta para sua instauração.
Em uma de nossas atividades de socorro conheci, Lucinha (nome fictício).
Essa garota de quinze anos retornou para a dimensão espiritual após a dolorosa realidade do coma alcoólico.
Lucinha começou a beber instigada pela mãe, que dividia o copo com a própria filha.
A genitora, também jovem, gostava de participar das baladas.
Bonita e atraente, sentia-se feliz ao ver o séquito de homens que se curvavam diante de seus atrativos físicos.
Lucinha, uma flor que começava a desabrochar para a vida desenvolveu-se fisicamente com rapidez, ganhando contornos de mulher com os mesmos dotes da mãe.
Em breve tempo, e incitada por entidades perversas, mãe e filha começaram a disputar os homens mais interessantes. E foi em uma noite, regada a bebidas de todo tipo, que a jovem flor se despetalou deixando o corpo físico.
São muitos os casos, são muitas as lágrimas, daí a nossa mensagem ter essa conotação extremamente grave.
Papai e mamãe, unamos nossos esforços para disseminar valores cristãos, a fim de que a vida dos nossos jovens tenha sentido verdadeiro, muito além do prazer temporal que o corpo oferece.
Até sempre...
Luiz Sérgio
Mensagem recebida pelo médium Adeilson Salles no Instituto Meninos do Caminho


“ANTES DE DESENCARNAR ELA PEDIU AO BOMBEIRO PARA ESCREVER UMA CARTA PARA A MÃE E DEIXOU TODOS EM LÁGRIMAS.”!

O que essa jovem pediu ao bombeiro para escrever para a sua mãe após o acidente, é realmente impressionante e emocionante, e sinceramente todos deviam ler e compartilhar esta mensagem. Quem sabe o seu compartilhamento possa conscientizar as pessoas para esta realidade, de conduzir sob o efeito do álcool e consequentemente salvar vidas.
MÃE:
Fiz o que me pediu. Fui à festa, mãe.
Fui a uma festa e lembrei-me do que me disseste. Pediste-me que eu não bebesse álcool, né mãe.
Então, bebi uma apenas uma “Coca-Cola”.
Senti orgulho de mim mesma e do modo como me disseste que eu me sentiria e que não deveria beber e dirigir. Ao contrário do que alguns amigos me falaram.
Fiz uma escolha saudável e o teu conselho foi correto. Quando a festa finalmente acabou, o pessoal começou a dirigir sem condições. Então, fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz, mas eu nunca poderia esperar o que iria acontecer, agora estou deitada na rua e ouvi o polícia dizer:
"O rapaz que causou este acidente estava bêbado”, mãe, a voz parecia tão distante, o meu sangue está escorrendo por todos os lados e eu estou tentando viver com todas as minhas forças, estou tentando não chorar, posso ouvir os paramédicos dizerem: “A garota vai morrer.”
Tenho certeza de que o rapaz não tinha a menor ideia do que iria acontecer enquanto ele estava a toda velocidade, afinal, ele decidiu beber e dirigir e agora tenho que morrer!
Então por que as pessoas fazem isso, mãe? Sabendo que isto vai arruinar vidas? A dor está me cortando como uma centena de facas afiadas.
Diz à minha irmã para não ficar assustada, mãe, diz ao papai que ele seja forte e quando eu for para o céu escreva: “Menina do Pai” na minha sepultura, alguém deveria ter dito àquele rapaz que é errado beber e dirigir. Talvez se os seus pais tivessem dito, eu ainda estivesse viva.
Minha respiração está ficando cada vez mais fraca mãe, e estou ficando com medo, estes são os meus momentos finais e sinto-me tão desesperada. Eu gostaria que tu pudesses abraçar-me, mãe, enquanto estou esticada no chão e morrendo, eu gostaria de poder dizer que te amo, mãe!
Então, te amo muito, minha mãe, adeus…”
Estas palavras foram escritas por um repórter que presenciou o acidente. A jovem, enquanto agonizava, ia dizendo as palavras e o repórter ia anotando, muito chocado. Pois, este repórter iniciou uma campanha. Com este pequeno gesto pode fazer uma grande diferença.
Se esta MENSAGEM chegou até você, compartilhe! E não perca a oportunidade de conscientizar mais e mais pessoas.

Via: Lição de Vida

"LIBERTANDO OS AFETOS"

Certo dia, num final de inverno, quando as flores da primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixou o corpo físico.
A despedida foi dolorosa. As mãos quentes dos que ficaram desejavam reter aquele corpo hirto, sem vida, sem movimento.
Inconformados perguntavam: Por que justo ele, que era tão gentil e carinhoso com todos?
Por que justamente ele, que sabia falar e calar, consolar e distribuir entusiasmo à sua volta?
Por que ele, que era um bom filho, bom irmão, bom esposo e bom pai?
Por que Deus o levou?
Por que não levou os criminosos renitentes, os corruptos inveterados, os estelionatários, os infiéis, enfim, porque não levou os homens que degradam a sociedade?
A resposta para todos esses questionamentos é muito simples.
Consideremos que a vida na Terra é uma oportunidade de crescimento para o Espírito imortal.
A existência, no corpo físico, é uma experiência necessária para que o Espírito progrida na conquista de sua felicidade.
Seria, por assim dizer, um tipo de prisão, onde ele pode quitar suas dívidas para com as Leis Divinas e conquistar novas virtudes.
Assim sendo, quem tem poucos débitos liberta-se antes. Quem tem menos compromissos libera-se deles em menor tempo.
Dessa forma, por que queremos que o nosso ente caro permaneça no cárcere se já recebeu alvará de soltura?
Não seria justo, nem do ponto de vista ético nem do racional.
Não queremos dizer com isto que todos os que se libertam antes são menos devedores, pois essa não é a realidade.
Como sabemos, muitos partem antes do tempo por imprevidência ou pelos abusos de toda ordem.
O que gostaríamos de enfatizar é que aqueles que partem naturalmente, pelos meios estabelecidos pela Divindade, sem a intervenção egoísta do homem, podem estar recebendo sua carta de alforria e, por essa razão, alçam voo antes de nós.
Morrer, para o justo, é libertar-se. É matar a saudade dos afetos que o antecederam na viagem de volta. É receber as glórias da vitória por ter vencido mais uma etapa no mundo físico.
E morrer, para o injusto, é deparar-se com o tribunal da própria consciência a acusá-lo por não ter sido corajoso o bastante para vencer-se a si mesmo e por não ter logrado conquistar mais virtudes.
É por essa razão que não devemos lamentar a morte dos justos, mas sim a daqueles que desperdiçam a existência buscando o gozo exclusivo para o corpo, sem pensar no Espírito, único que sobrevive além da aduana do túmulo.
Certo dia, num final de inverno, quando as flores da primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixou o corpo físico.
Seria o fim?
Não. Era apenas o crepúsculo de uma existência que se encerrava e a aurora de uma nova etapa que se iniciava, na vida que nunca acaba.

Redação do Momento Espírita

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...