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sexta-feira, 16 de junho de 2017

"SAIBA QUAL A VISÃO ESPÍRITA SOBRE O CORPUS CHRISTI "

Neste dia 15 de junho foi feriado nacional de Corpus Christi. O nome que vem do latim significa Corpo de Cristo é celebrado anualmente, na quinta-feira logo depois do domingo de Pentencostes¹.

História

Segundo a religião Católica, a celebração teve origem na Bélgica, quando uma jovem de 14 anos, por volta do ano 1206, chamada Juliana Cornellon teve a visão da Virgem Maria que a pediu para realizar uma grande festa para honra da presença do corpo místico de Jesus na Santíssima Eurcaistia². Na ocasião, o então bispo Urbano IV, consagrou o evento com as finalidades:

•Honrar Jesus Cristo
•Pedir perdão
•Protestar contra os hereges que negavam Deus
No Brasil, a celebração de Corpus Christi tinha uma conotação político-religiosa, vinda com os colonizadores portugueses e espanhóis, numa procissão realizada no Rio de Janeiro em junho de 1808, com participação de D. João VI.
Em 1961, houve a oficialização da festa com um procissão em Brasília, num percurso entre as Igrejas de Santo Antônio e a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição dos tapetes que enfeitam as ruas surgiu na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. No início, enfeitar as ruas fazia parte de uma “competição” entre protestantes e cristãos, quando estes primeiros negavam a real presença de Cristo na Eucaristia. Os cristão buscaram fortalecer a celebração com a manifestação pública das procissões e enfeites nas ruas.

A Visão Espírita

A passagem bíblica sobre o "Pão e o Vinho" oferecido por Jesus na última refeição tornaram-se símbolos da fé cristã encontrada em (Jô 6,51, Lucas 22:19-20, e também Mateus 26;26-29, Marcos 14:22-25, I Coríntios 11:23-26), a frase “E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós, fazei isto em memória de mim... Este é o cálice do meu sangue derramado em favor de vós...”
Os símbolos são: Cruz – lugar do corpo de Jesus; Pão – o corpo de Jesus e o Vinho – o sangue de Jesus.
Segundo a Doutrina Espírita, esta é uma ocasião de comunhão com Jesus. Nos trechos bíblicos, Jesus fez um pedido para que todos, independente de religião, compartilhassem o “pão de cada dia” como sendo as vivências de dor e de alegria, ou seja, a caridade e o amor ao próximo, principalmente em suas necessidades e que seus ensinamentos não fossem esquecidos.
No espiritismo, forma de não permitir que os ensinamentos cristãos sejam esquecidos é através da prática do bem.

Acompanhe a explicação de Divaldo Franco sobre a visão espírita de Corpus Christi, no programa Transição

“PODEMOS VISITAR ESPIRITUALMENTE AMIGOS E PARENTES DURANTE O SONO??”

Do princípio de emancipação da alma durante o sono parece resultar que temos, simultaneamente, duas existências: a do corpo, que nos dá a vida de relação exterior, e a da alma, que nos dá a vida de relação oculta. É isso exato? No estado de emancipação, a vida do corpo cede lugar à da alma, mas não existem, propriamente falando, duas existências; são antes duas fases da mesma existência, porque o homem não vive de maneira dupla.
Duas pessoas que se conhecem podem visitar-se durante o sono?
Sim, e muitas outras que pensam não se conhecerem se encontram e conversam. Podes ter, sem que o suspeites, amigos em outro país. O fato de visitardes, durante o sono, amigo, parentes, conhecidos, pessoas que vos podem ser úteis, é tão frequente que o realizais quase todas as noites.
Qual pode ser a utilidade dessas visitas noturnas, se não as recordamos?
Ordinariamente, ao despertar, resta uma intuição que é quase sempre a origem de certas ideias que surgem espontaneamente, sem que se possa explicá-las, e não são mais que as ideias hauridas naqueles colóquios.
0 homem pode provocar voluntariamente as visitas espíritas? Pode, por exemplo, dizer ao adormecer: “Esta noite quero encontrar-me em espírito com tal pessoa; falar-lhe e dizer-lhe tal coisa?”
Eis o que se passa: o homem dorme, seu Espírito desperta, e o que o homem havia resolvido o Espírito está, muitas vezes, bem longe de o seguir, porque a vida do homem interessa pouco ao Espírito, quando ele se liberta da matéria. Isto para os homens já bastante elevados, pois os outros passam de maneira inteiramente diversa a sua existência espiritual: entregam-se às paixões ou permanecem em inatividade. Pode acontecer, portanto, que, segundo o motivo que se propôs, o Espírito vá visitar as pessoas que deseja: mas o fato de o haver desejado quando em vigília não é razão para que o faça.
Certo número de Espíritos encarnados pode então se reunir e formar uma assembleia?
Sem nenhuma dúvida. Os laços de amizade, antigos ou novos, reúnem assim, frequentemente, diversos Espíritos que se sentem felizes de se encontrar.
Pela palavra “antigos” é necessário entender os laços de amizade contraídos em existências anteriores. Trazemos ao acordar uma intuição das idéias que haurimos nesses colóquios ocultos, mas ignoramos a fonte.
Uma pessoa que julgasse morto um de seus amigos, que na realidade não o estivesse, poderia encontrar-se com ele em espírito e saber, assim, que continuava vivo? Poderia, nesse caso, ter uma intuição ao acordar?
Como Espírito pode certamente vê-lo e saber como está. Se não lhe foi imposto como prova acreditar na morte do amigo, terá um pressentimento de que ele vive, como poderá ter o de sua morte!

Fonte: Livro dos Espíritos,

quinta-feira, 15 de junho de 2017

“OS ESPÍRITOS PODEM APARECER EM FOTOGRAFIAS? ”

Não é de hoje que pesquisadores vêm se dedicando a obter imagens fotográficas do que julgam ser a outra dimensão (ou qualquer que seja a denominação escolhida). Mas nos últimos anos várias pesquisas mais apuradas vêm sendo realizadas, com destaque para as imagens dos chamados orbs e as transfotos.
Uma fotografia doméstica comum obtida, por exemplo, durante uma festa de aniversário, pode apresentar imagens que, de forma alguma, deveriam estar ali: luzes difusas, às vezes como uma neblina encobrindo parte dos objetos ou das pessoas fotografadas, ou pontos de luz brilhante… Algumas fotos tiradas à noite em lugares ermos, ou em cemitérios, mostram luzes de formato esférico, mais ou menos brilhantes, de tamanhos diversos. Nenhuma dessas imagens, no entanto, podia ser vista a olho nu, no momento em que as fotos foram tiradas.
Esse fenômeno tem chamado cada vez mais a atenção de grupos de pesquisa em todo o planeta, e a quantidade de fotos que invadiu a internet é surpreendente. Ou o fenômeno multiplicou-se, ou as pessoas passaram a prestar mais atenção nesses pequenos “defeitos” fotográficos. Ou ainda, segundo alguns investigadores, a quantidade de fotos fraudulentas aumentou consideravelmente com a divulgação do tema e consequente aumento do interesse público. Nos EUA, geralmente o fenômeno é designado pelo termo genérico “orbs”(globos). No Brasil, ainda não se fala muito sobre isso, embora o Instituto Medeiros de Pesquisas Conscienciais venha fazendo algumas pesquisas a respeito, tratando o fenômeno pelo nome “transfotos”.
No momento, parece impossível dizer exatamente do que se trata. Para uns, seriam imagens obtidas do além, como representações das energias dos desencarnados; para outros, seriam fenômenos naturais perfeitamente explicáveis, ainda que nem sempre essa explicação seja facilmente fornecida. Alguns acreditam que se trata de artefatos alienígenas ou formas de comunicação extraterrestre, com os objetivos mais variados.
Entretanto, a verdade é que pouco ou nada se sabe de fato sobre o fenômeno.
Nem tudo de “estranho” que aparece numa fotografia pode ser identificado como um orb. Seu formato é esférico (daí o nome) e pode perfeitamente ser um reflexo de luz na lente da câmera, o que acontece com alguma frequência. O surgimento de pontos de luz de cores variadas também pode ocorrer pelo tipo de luz existente no local fotografado, de modo que o negativo da foto deve ser analisado cuidadosamente por especialistas para que seja comprovado não se tratar de um problema técnico.
No caso das transfotos, geralmente existe um controle maior sobre o que está sendo feito, em alguns casos com experiências em ambiente controlado, e as imagens não assumem necessariamente o formato esférico. Geraldo Medeiros, fundador do Instituto Medeiros de Pesquisas Conscienciais, falou sobre uma fotografia obtida numa sala, na qual se vê um grande espelho ao fundo, refletindo as pessoas que estavam sentadas no local no momento. Quando a foto foi revelada, na imagem do espelho é possível ver uma pessoa já falecida, sentada no sofá ao lado dos vivos.
Mas esse é um exemplo raro, de um caso não programado e sem qualquer controle. Medeiros criou um ambiente específico para obter suas fotos, utilizando um filme de 800 ASA. As fotos são obtidas dentro de uma sala isolada de eletromagnetismo e com uma luz azul – que tem uma freqüência próxima do ultravioleta –, sem qualquer luminosidade externa. Na câmera, utiliza-se a velocidade B, que permite manter a objetiva aberta de quinze a vinte segundos para cada foto. A câmera precisa ficar num tripé, para evitar as trepidações que poderiam fornecer uma falsa imagem ou sobreposições. As fotos são obtidas de maneira aleatória, focalizando qualquer local da sala fechada, e a revelação pode ser feita em qualquer laboratório. Geralmente, as imagens devem ser observadas com cuidado e atenção, pois não são muito visíveis.
Geraldo Medeiros chamada essa forma de comunicação, ou transcomunicação, de “comunicação interdimensional”. “Imaginem que”, ele explica, “momentaneamente, duas dimensões se interconectam, e esse ponto em comum de conexão é oscilante demais. Então, nós precisaríamos encontrar uma forma de estabilizar essas oscilações”. Essa tentativa de “estabilizar a conexão” vem sendo, na verdade, a busca de muitos pesquisadores na área. Se obtida, permitiria uma comunicação com a outra dimensão sem a intermediação de médiuns.
Globos de Luz:
Os chamados orbs obedecem a padrões um tanto diferentes, e são mais comuns nas chamadas “casas assombradas” ou em cemitérios. O que têm em comum é que são invisíveis a olho nu, mas costumam aparecer em fotografias. Alguns “caçadores de fantasmas”, especialistas em pesquisar locais tidos como assombrados, dizem que podem localizar os orbs através de aparelhos especiais de medição de temperatura ou de eletromagnetismo, e ainda utilizando equipamento para enxergar no escuro.
Troy Taylor, presidente da American Ghost Society, diz que é fácil identificar os falsos orbs dos verdadeiros: os falsos são sempre da cor branca ou azul muito claro, transparentes, enquanto os verdadeiros têm uma aparência mais densa e não é possível ver através deles. Também é importante observar se o orb está em movimento, o que seria um bom sinal de que a imagem é genuína.
Taylor acredita que muitas das fotos obtidas em cemitérios são facilmente explicáveis. O simples fato das pessoas andarem pelo local à noite, tirando fotografias, faria com que se levantassem partículas de poeira que, quando fotografadas de muito perto e com o efeito do flash, poderiam surgir na imagem como orbs. Ele diz que isso não explica todas as imagens obtidas, mas que a maioria poderia ser descartada devido a acontecimentos desse tipo. Portanto, cuidado com as fotos obtidas próximas de estradas de terra.
O pesquisador Philip Carr, colaborador da revista Fortean Times, fez ele mesmo uma experiência nesse sentido, deixando cair pó de canela em frente à lente da câmera, obtendo um belíssimo efeito de inúmeros orbs.
A dificuldade em determinar a validade das fotos dos orbs levou muitos pesquisadores a desacreditar no fenômeno, mas ainda existem muitas dúvidas. Não são poucos os que compreendem que os objetos são formas de vida que assumem essa aparência de “bolas de luz”, geralmente se locomovendo em grupos. São vistos como as próprias almas, ou “forças de vida”, e alguns médiuns e psíquicos afirmam conseguir se comunicar com elas.
Seriam, então, os espíritos que se mantêm presos à terra, a locais específicos, sem conseguir se libertar ou mesmo perceber a situação em que se encontram. Difícil é explicar porque assumiriam essa forma de bolas de luz, e não manteriam a mesma forma que tinham em vida.
Fotos em Cemitérios:
Pode ser que os pesquisadores americanos estejam certos ao afirmarem que fotos obtidas em cemitérios devem ser muito bem analisadas, para não se criar confusão. No entanto, Geraldo Medeiros e um grupo de pesquisas obtiveram fotos impressionantes num cemitério abandonado há anos. E não estamos falando de algumas “bolas de luz”, mas de centenas de pontos luminosos.
Medeiros recebeu a informação de que fenômenos estranhos estariam ocorrendo num local próximo à cidade de Jaboticabal, norte do estado de São Paulo. Reuniu alguns pesquisadores e dirigiu-se até o lugar conhecido pelos habitantes locais como “Sete Catacumbas”, um cemitério abandonado onde ainda podiam ser vistos resquícios de covas, algumas lápides e uma pequena capela.
O primeiro sinal de algo estranho que perceberam não pôde ser medido, mas foi sentido por todos na equipe: o chão parecia estar tremendo, como se um metrô estivesse passando sob seus pés. Começaram a fotografar o local, de vários ângulos, utilizando o mesmo método aplicado nas transfotos realizadas nas pesquisas em locais fechados, ou seja, mantendo o obturador aberto por períodos de quinze a vinte segundos. As imagens foram prejudicadas, uma vez que não levaram um tripé: tiveram de utilizar pedras para apoiar a câmera.
Uma das características das transfotos – sejam aquelas obtidas em ambientes controlados ou em locais sem controle – diz respeito às pessoas envolvidas na experiência. Elas começam a experimentar sensações diferentes, como se pessoas estivessem presentes, ainda que não as possam ver. Medeiros entende que isso é um indício de que algum tipo de conexão está sendo estabelecida entre a nossa dimensão e uma outra. E foi exatamente essa sensação que os pesquisadores tiveram na ocasião.
Fotografaram até próximo de meia-noite. Mais tarde, quando as fotos foram reveladas, mostraram a presença de inúmeros pontos de luz em vários locais do cemitério, e que não puderam ser percebidas pelo olho humano. Algumas fotos tiradas diretamente das tumbas apresentaram brilho e coloração excessivos, o que não poderia ser explicado pela exposição normal da película fotográfica.
Em uma foto obtida no interior da capela, pôde-se perceber a presença de dois vultos, duas silhuetas com forma humana, onde concretamente não havia ninguém. Num descampado atrás de uma lápide, os pontos captados pela câmera dão a impressão de formar uma verdadeira floresta de luzes.
Posteriormente, quando investigou a história da região, Medeiros ficou sabendo que nos anos de 1896, 97 e 98, a febre amarela atacou de forma violenta a região, causando muitas vítimas. Um dos locais escolhidos para enterrar os mortos foi, justamente, Sete Catacumbas. O detalhe aterrorizante é que nem sempre as pessoas eram enterradas já mortas. Em alguns casos, o medo do contágio fazia com que enfermos ainda agonizantes fossem enterrados nas valas, ou queimados ainda vivos.
Tentativas de Explicação:
Alguns cientistas dizem que não há o que explicar com relação a essas imagens. Trata-se de fenômenos naturais, como o fogo-fátuo – geralmente comum em pântanos ou mesmo cemitérios, estando associado à lenda do boitatá – ou as luzes produzidas pelos terremotos devido à fricção de determinados tipos de minerais, mais comuns em outros continentes. O detalhe é que essas luzes, também conhecidas como “luzes da terra”, podem ser vistas a olho nu, o que não ocorre com os orbs e outras imagens que surgem em fotografias.
Para outros estudiosos, ainda é válida a teoria de que os seres humanos são capazes de “impressionar” energeticamente o local em que vivem, ou o local em que morrem, causando alterações físicas e energéticas. Isso teria mais validade especialmente quando a morte envolve grande dor física, sofrimento mental ou emocional. Geraldo Medeiros diz que uma das características das transfotos é que elas são obtidas em momentos de grande carga emocional – seja por parte de quem está fotografando, seja das pessoas envolvidas com o momento.
Algumas pessoas que têm perseguido o tema dos orbs, nos EUA, entendem que essas almas, ou inteligências, assumem a forma esférica por demandar menos energia para ser formada, o contrário do que ocorre nos casos em que se formam corpos humanos, mais ou menos completos – mas não se tem muitas explicações mais detalhadas sobre como essas informações foram obtidas.
O fato é que as pesquisas nesse sentido ainda são realizadas de forma um tanto tímida em todo o planeta. Por que em determinados momentos essa comunicação com o outro mundo é tão forte a ponto de imagens completas de desencarnados surgirem em fotografias, tão nítidas e perfeitas que são confundidas com os vivos? E por que, em outros casos, as imagens são tão desvanecidas que mal se pode perceber as silhuetas com forma humana?
Talvez seja esse o caminho pelo qual a pesquisa com caráter científico deva seguir nos próximos anos, procurando estabelecer que tipo de energia e relação existe entre os dois mundos, e como ela é utilizada para se fazer a conexão. Não é um trabalho fácil, mas os resultados podem ser fascinantes e abrir possibilidades imensas.
Autor desconh

INCÊNDIO TRÁGICO EM LONDRES, LEMBRA O EDIFÍCIO JOELMA NO BRASIL! O QUE OCORRE COM COM ESSES ESPÍRITOS?

Aconteceu AGORA ! Uma TRAGÉDIA que levou muitos à MORTE e fez vários feridos! O evento lembrou muito o que aconteceu no Edifício JOELMA aqui no Brasil nos ANOS 70!
Veja matéria abaixo:
 Uma tragédia mereceu dos Benfeitores Espirituais vários esclarecimentos.
Por ocasião do incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo, ocorrido no dia lº de fevereiro de 1974, o médium Francisco Cândido Xavier, em seu lar, em Uberaba (MG), ouvindo a notícia pelo rádio, reuniu-se em prece com quatro amigos, solicitando auxílio dos Benfeitores
Espirituais para as vítimas.
Atendendo ao apelo apresenta-se o Mentor Espiritual Emmanuel e escreve, através do médium, comovedora prece inserida no livro "Diálogo dos Vivos".*
Dias depois, em reunião pública, na qual estavam presentes alguns familiares de vítimas do incêndio do Joelma, os poetas Cyro Costa e Cornélio Pires (Espíritos) manifestaram-se pela psicografia, ditando ao médium sonetos referentes à tragédia.
O soneto de Cyro Costa traz uma dedicatória e o transcrevemos, tal como está, no citado livro "Diálogo dos Vivos" (cap. 26, pág. 150):
Luz nas chamas
Cyro Costa
(Homenagem aos companheiros desencarnados no incêndio ocorrido na capital de São Paulo a 1º de fevereiro de 1974, em resgate dos derradeiros resquícios de culpa que ainda traziam na própria alma, remanescentes de compromissos adquiridos em guerra das Cruzadas.)
Fogo!... Amplia-se a voz no assombro em que se espalha.
Gritos, alterações... O tumulto domina. No templo do progresso, em garbos de oficina,
O coração se agita, a vida se estraçalha. Tanto fogo a luzir é mística fornalhaE a presença da dor reflete a lei divina. Onde a fé se mantém, a prece descortina O passado remoto em longínqua batalha...
Varrem com fogo e pranto as sombras de outras eras Combatentes da Cruz em provações austeras, conquanto heróis do mundo, honrando os tempos idos.
Na Terra o sofrimento, a angústia, a cinza, a escória... mas ouvem-se no Além os hinos de vitória Das Milícias do Céu saudando os redimidos.
Tecendo comentários sobre o soneto de Cyro Costa, Herculano Pires (no livro retrocitado), pondera que somente a reencarnação pode explicar a ocorrência trágica.
Segundo o poeta as dívidas remontavam ao tempo das Cruzadas.
Estas foram realizadas entre os séculos XI e XIII e eram guerras extremamente cruéis com a agravante de terem sido praticadas em nome da fé cristã. Os historiadores relatam atos terríveis, crimes hediondos, chacinas vitimando adultos e crianças. Os débitos contraídos foram de tal gravidade que os resgates ocorreram a longo prazo. Tal como o do circo em Niterói. O que denota a Bondade Divina que permite ao infrator o parcelamento da dívida,
pois não haveria condição de quitá-la de uma só vez.
Vejamos agora o outro soneto (cap. 27, pág. 155):
Incêndio em São Paulo
CORNÉLIO PIRES
Céu de São Paulo...
O dia recomeça...
O povo bom na rua lida e passa...
Nisso, aparece um rolo de fumaça
E o fogo para cima se arremessa.
A morte inesperada age possessa,
E enquanto ruge, espanca ou despedaça,
A Terra unida ao Céu a que se enlaça
É salvação e amor, servindo à pressa...
A cidade magoada e enternecida
É socorro chorando a despedida,
Trazendo o coração triste e deserto...
Mas vejo, em prece, além do povo aflito,
Braços de amor que chegam do Infinito
E caminhos de luz no céu aberto...

A idéia de que um ente querido tenha cometido crimes tão bárbaros às vezes não é bem aceita e muitos se revoltam diante dessas explicações, mas, conhecendo-se um pouco mais acerca
do estágio evolutivo da Humanidade terrestre e do quanto é passageira e impermanente a vida humana, a compreensão se amplia e aceitam-se de forma mais resignada os desígnios do
Criador. Por outro lado, que outra explicação atenderia melhor às nossas angustiosas indagações?
Estas orientações do Plano Maior sobre as provações coletivas expressam, é óbvio, o que ocorre igualmente no carma individual. Todavia, é compreensível que muitos indaguem como seria feita a aproximação dessas pessoas envolvidas em delitos no passado.
A literatura espírita, especialmente a mediúnica, tem trazido apreciáveis esclarecimentos sobre essa irresistível aproximação que une os seres afins, quando envolvidos em comprometimentos graves. A culpa, insculpida na consciência, promove a necessidade da reparação.
O Codificador leciona de forma admirável a respeito das expiações, em "O Céu e o Inferno" (Ed. FEB), cap. 7 - As penas futuras segundo o Espiritismo. Esclarece que "o Espírito é sempre o árbitro da própria sorte, podendo prolongar os sofrimentos pela permanência no mal, ou suavizá-los e anulá-los pela prática do bem".
Assim - expressa Kardec -, as condições para apagar os resultados de nossas faltas resumem-se em três: arrependimento, expiação e reparação.
"O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito distraindo-lhe a causa.
Este o notável Código penal da vida futura, que tem 33 itens e que apresenta no último o seguinte resumo, em três princípios:
"lº O sofrimento é inerente à imperfeição.
2º Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas consequências naturais e inevitáveis: assim, a moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que haja mister de uma condenação especial para cada falta ou indivíduo.
3º Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar a felicidade futura.
A cada um segundo as suas obras, no Céu como na Terra:
- tal é a lei da Justiça Divina."
___________
Francisco Cândido Xavier  e J . Herculano Pires.
Espíritos Diversos, cap. 25, p. 145, 1ª ed. da GEEM,
São Bernardo do Campo (SP) - 1974. (Transcrita na página seguinte.)
fonte:
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/celuz/textos/tragedias-co...

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quarta-feira, 14 de junho de 2017

“AFINIDADES. ALMAS GÊMEAS. METADES ETERNAS. “

Não existe uma união particular e fatal de duas almas. Existe uma união entre todos os Espíritos, mas em graus diferentes, segundo a posição que ocupam, isto é, segundo a perfeição adquirida. Quanto mais perfeitos, mais unidos. (L.E., 298)(1) 
É inexata a expressão metades eternas. Se um Espírito fosse metade de outro e dele separado, seria incompleto. (L.E., 299)(1)
A simpatia que atrai um Espírito para outro resulta da perfeita concordância de suas inclinações e de seus instintos. A identidade necessária à simpatia perfeita consiste na igualdade do grau de elevação. (L.E., 299)(1)
Os Espíritos que hoje não são simpáticos poderão sê-lo mais tarde. Todos o serão. O Espírito que hoje se acha em esfera inferior alcançará, pelo aperfeiçoamento, a esfera onde reside um outro. (L.E., 299)(1) 
Dois Espíritos simpáticos poderão deixar de o ser, se um deles for preguiçoso. A teoria das metades eternas é uma imagem que pinta a união de dois Espíritos simpáticos. (L.E., 299)(1) 
Além da simpatia geral, oriunda da semelhança que entre eles existe, votam-se os Espíritos recíprocas afeições particulares, do mesmo modo que os homens, sendo, porém, que mais forte é o laço que prende os Espíritos uns aos outros, quando carentes do corpo material, porque então esse laço não se acha exposto às vicissitudes das paixões. (L.E., 291)(1) 
A afeição espiritual tem por base a afinidade fluídica espiritual, determina a simpatia. 
Dois Espíritos unidos espiritualmente se buscam e tendem sempre a aproximar-se; seus fluidos são atrativos. Se estiverem no mesmo globo, serão impelidos um para o outro; se separados pela morte terrena, seus pensamentos unir-se-ão na lembrança e a reunião far-se-á na liberdade do sono. 
A afeição espiritual é a única resistente no domínio do Espírito. 
Na Terra e nas esferas do trabalho corporal, concorre para o avanço moral do Espírito encarnado que, sob a influência simpática, realiza milagres de abnegação e de devotamento dos seres amados. Nas moradas celestes, ela é a satisfação completa de todas as aspirações e a maior felicidade que o Espírito possa desfrutar. 
Os Espíritos se unem segundo suas afeições iniciadas em mundos inferiores e trabalham juntos por seu progresso espiritual. (R.E., fev/1864, “As afeições terrenas e a reencarnação”)(2) 
Um do outro dois seres se aproximam devido a circunstâncias aparentemente fortuitas, mas que na realidade resultam da atração de dois Espíritos, que se buscam reciprocamente por entre a multidão. (L.E., 386)(1) 
O que se falou acima sobre a expressão metades eternas, aplica-se também à expressão almas gêmeas. 
No curso do tempo nos harmonizaremos mais e melhor uns com os outros. É a lei da evolução. E a solidariedade faz parte dela. Os que mais avançaram estimulam os que ficaram para trás a progredirem, alcançando-os, no curso do tempo, com força de vontade direcionada para o bem. 
Fazemos parte, todos, de uma grande família espiritual, cumprindo ajudarmo-nos uns aos outros incessantemente, e vendo nos que mais se adiantaram um estímulo a nos esforçarmos também. 
Quando encarnados, muitas vezes amamos de maneira equivocada chegando, alguns, a “matar por amor”. 
Metades eternas e almas gêmeas representam, numa linguagem poética aquele estado de felicidade que aspiramos, mas que depende do nosso esforço próprio, e não de imaginarmos que uma outra metade irá nos complementar.
1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.
2. ________. Revista Espírita.
3. ________. O Livro dos Espíritos.
4. ________. O Evangelho Segundo o Espiritismo
Fonte: Revista Internacional de Espiritismo


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...