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quarta-feira, 21 de junho de 2017

'NOSSOS FILHOS NÃO SÃO NOSSOS FILHOS, SÃO FILHOS DE DEUS"

Como diz a máxima de sabedoria espiritual:
"Nossos filhos não são nossos filhos."
São apenas espíritos parceiros, irmãos espirituais numa mesma jornada de evolução...
Vamos entender de uma vez por todas que não existem pais e filhos...
Do ponto de vista espiritual, não há pai, mãe, filho ou qualquer outro papel biológico.
Existem apenas espíritos que se ajudam num mesma caminhada espiritual...
Entenda que seus filhos não são seus filhos... são filhos de Deus.
Deus é o único pai de todos nós.
Um Pai eterno, que tudo vê, tudo sabe e está presente em todos os lugares.
Um Pai eternamente vigilante, que não dorme e sempre cuida dos seus filhos.
Somos todos filhos de Deus, filhos e filhas de um mesmo Pai celestial.
Como filho de Deus, você tem o sagrado direito a maior herança que existe em todos os tempos.
Essa herança é o cosmos infinito... que te pertence e que no qual você viverá a eternidade.
Por que se preocupar com o destino dos nossos filhos?
Acaso esse pai eterno e infinito, onipresente, onipotente e onisciente, deixaria seus filhos abandonados a sua própria sorte?
Ou Deus, sendo soberanamente justo, bom e perfeito, sabe melhor do que nós como cuidar de seus filhos?
Julgamos que sabemos melhor do que a perfeição divina o que é bom para nossos filhos?
O pai terreno pode abandonar, pode morrer, pode se magoar, pode falhar, pode duvidar, pode errar de diversas formas com seus filhos.
Mas o Pai eterno jamais erra, jamais abandona, jamais duvida, jamais morre e está sempre presente.
A mãe e o pai terrenos desejam obter a posse do filho. Proclamam aos quatro ventos: "É MEU filho".
Nada mais falso, pois os filhos são espíritos livres e independentes que tem seu passado, sua história, suas experiências e seu próprio destino.
Os pais que desejam ter a posse dos filhos e desejam controlar seu destino deverão prestar contas diante de Deus, o verdadeiro Pai.
Não tem problema o filho do outro ser lixeiro... meu filho vai ser doutor.
É certo que muitas vezes os filhos ensinam muito mais aos pais do que os pais aos filhos.
Por que nos arrogamos o direito de dizer-lhes o que fazer, o que pensar e como devem ser?
Aquele que acredita saber o que é melhor para os filhos se engana imensamente, está mergulhado numa grande ilusão.
Não temos o direito de decidir por eles, de controla-los e menos ainda de fazer deles nossa imagem e semelhança.
Eles devem ser livres para ser, fazer e pensar o que desejarem.
Não há o que se preocupar, pois há um Pai perfeito cuidando deles.
Na hora da prova, o Pai acompanha seus filhos... Deus permite que eles errem para que aprendam com as consequências dos seus atos.
Como disse Jesus: "Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem".
Nossos filhos são espíritos... entenda isso e entregue-os nas mãos de Deus.

(Hugo Lapa)

O SUICIDA DO TREM - DIVALDO FRANCO - "Eu nunca me esquecerei que um dia havia lido num jornal acerca de um suicídio terrível..."

Conta Divaldo Franco: "Eu nunca me esquecerei que um dia havia lido num jornal acerca de um suicídio terrível, que me impactou: um homem jogou-se sobre a linha férrea, sob os vagões da locomotiva e foi triturado.
E o jornal, com todo o estardalhaço, contava a tragédia, dizendo que aquele era um pai de dez filhos, um operário modesto.
Aquilo me impressionou tanto que resolvi orar por esse homem.
Comecei a orar por esse homem desconhecido. Fazia a minha prece, intercedia, dava uma de advogado, e dizia:
- Meu Jesus, quem se mata (como dizia minha mãe), não está com o juízo no lugar. Vai ver que ele nem quis se matar; foram as circunstâncias. Orava e pedia, dedicando-lhe mais de cinco minutos (e eu tenho uma fila bem grande), mas esse era especial.
Passaram-se quase 15 anos e eu orando por ele diariamente, onde quer que estivesse.
Um dia, eu tive um problema que me fez sofrer muito.
Nessa noite cheguei à janela para conversar com a minha estrela e não pude orar.
Não estava em condições de interceder pelos outros.
Encontrava-me com uma grande vontade de chorar; mas, sou muito difícil de faze-lo por fora, aprendi a chorar para dentro.
Fico aflito, experimento a dor, e as lágrimas não saem.
(Eu tenho uma grande inveja de quem chora aquelas lágrimas enormes, volumosas, que não consigo verter.)
Daí a pouco a emoção foi-me tomando, e, quando me dei conta, chorava.
Nesse meio tempo, entrou um Espírito e me perguntou:
- Por que você está chorando?
- Ah, meu irmão - respondi - hoje estou com muita vontade de chorar, porque sofro um problema grave e, como não tenho a quem me queixar, porquanto eu vivo para consolar os outros, não lhes posso contar os meus sofrimentos.
Além do mais, não tenho esse direito; aprendi a não reclamar e não me estou queixando.
O Espírito retrucou:
- Divaldo, e se eu lhe pedir para que você não chore, o que é que você fará?
- Hoje nem me peça. Porque é o único dia que eu consegui faze-lo. Deixe-me chorar!
- Não faça isso - pediu. - Se você chorar eu também chorarei muito.
- Mas, por que você vai chorar?
- perguntei-lhe.
- Porque eu gosto muito de você. Eu amo muito a você e amo por amor.
Como é natural, fiquei muito contente com o que ele me dizia.
- Você me inspira muita ternura - prosseguiu - é o amor por gratidão.
Há muitos anos eu me joguei embaixo das rodas de um trem.
E não há como definir a sensação eterna da tragédia.
Eu ouvia o trem apitar, via-o crescer ao meu encontro e sentia-lhe as rodas me triturando, sem terminar nunca e sem nunca morrer.
Quando acabava de passar, quando eu ia respirar, escutava o apito e começava tudo outra vez, eternamente.
Até que um dia escutei alguém chamar pelo meu nome.
Fê-lo com tanto amor, que aquilo me aliviou por um segundo, pois o sofrimento logo voltou. Mais tarde, novamente, ouvi alguém chamar por mim. Passei a ter cessação momentânea em que alguém me chamava, eu conseguia respirar, para agüentar aquele morrer que nunca morria e não sei lhe dizer o tempo que passou.
Transcorreu muito tempo mesmo, para escutar a pessoa que me chamava.
Dei-me conta, então, que a morte não me matara e que alguém pedia a Deus por mim.
Lembrei-me de Deus, de minha mãe, que já havia morrido.
Comecei a refletir que eu não tinha o direito de ter feito aquilo, passei a ouvir alguém dizendo: "Ele não fez por mal.
Ele não quis matar-se." Até que um dia esta força tão grande que me atraiu; aí eu vi você nesta janela chamando por mim.
- Eu perguntei - continuou o Espírito - quem é? Quem está pedindo a Deus por mim, com tanto carinho, com tanta misericórdia?
Mamãe surgiu e esclareceu-me:
- É uma alma que ora pelos desgraçados.
- Comovi-me, chorei muito e a partir daí passei a vir aqui, sempre que você me chamava pelo nome.
Obs: Note que eu nunca o vira, em face das diferenças vibratórias.
- Quando adquiri a consciência total - prosseguiu ele - já se haviam passado mais de 14 anos.
Lembrei-me de minha família e fui à minha casa.
Encontrei a esposa blasfemando, injuriando-me:
"Aquele desgraçado desertou, reduzindo-nos à mais terrível miséria.
A minha filha é hoje uma perdida, porque não teve comida e nem paz e foi vender-se para tê-la. Meu filho é um bandido, porque teve um pai egoísta, que se matou para não enfrentar a responsabilidade.
Deixando-nos, ele nos reduziu a esse estado." Senti-lhe ódio terrível. Depois, fui atraído à minha filha, num destes lugares miseráveis, onde ela estava exposta como mercadoria.
Fui visitar meu filho na cadeia.
Aí, Divaldo, eu comecei a somar às dores físicas a dor moral, dos danos que o meu suicídio trouxe porque o suicida não responde só pelo gesto, pelo ato de autodestruição, mas, também, por toda uma onda de efeitos que decorrem do seu ato insensato, sendo tudo isso lançado a seu débito na lei de responsabilidades.
Além de você, mais ninguém orava, ninguém tinha dó de mim, só você, um estranho.
Então hoje, que você está sofrendo, eu lhe venho pedir: em nome de todos nós, os infelizes, não sofra!
Porque se você se entristecer, o que será de nós, os que somos permanentemente tristes?
Se você agora chora, que será de nós, que estamos aprendendo a sorrir com a sua alegria?
Você não tem o direito de sofrer; pelo menos por nós, e por amor a nós, não sofra mais.
Aproximou-se, me deu um abraço, encostou a cabeça no meu ombro e chorou demoradamente. Doridamente, ele chorou.
Igualmente emocionado, falei-lhe:
- Perdoe-me, mas eu não esperava comovê-lo.
- São lágrimas de felicidade.
Pela primeira vez, eu sou feliz, porque agora eu me posso reabilitar.
Estou aprendendo a consolar alguém.
E a primeira pessoa a quem eu consolo é você.
Aliás, o fato que merece ser ressaltado nesta história, é que Divaldo não o auxiliou através da sintonia mediúnica, visto que ele não foi trazido à reunião.
O médium, porém, prestou-lhe socorro por meio da prece.
Ah!
O refrigério da oração!
Possibilitou-lhe, de imediato, uma pausa (no torvelinho de seus sofrimentos), numa fração de tempo, quando ouviu o seu nome e se sentiu balsamizado pelo amor.
Do livro: O Semeador de Estrelas
De: Suely Caldas Schubert

Médium-Divaldo Franco

terça-feira, 20 de junho de 2017

“POLITICO CORRUPTO DESENCARNADO EM COMUNICAÇÃO COM MÉDIUM, APARECE SEM AS MÃOS”

Coube a mim, certa feita, dialogar com um espírito que havia sido político na sua última existência através de um médium psicofônico.
O Espírito comunicante se encontrava atordoado. Gritava enlouquecido e pedia perdão pelas suas faltas.
Dizia-se arrependido porque havia perdido uma existência inteira. Tinha reencarnado para auxiliar as pessoas no exercício da política e houvera fracassado.
Fracassara frente ao desafio quando todos os recursos foram-lhe conferidos por Deus para sua vitória, que seria trabalhar por um país mais justo. Desviara dinheiro público (que é do povo) para benefício próprio, que deveria ser aplicado na educação, saúde transporte e infraestrutura.
E gritava desesperadamente: – Minhas mãos, cadê minhas mãos?
O Espírito, porque tinha um grande sentimento de culpa, fizera com que suas mãos – que sempre se lhe apresentavam sujas – desaparecessem aos seus olhos. Encontrava-se mutilado.
Ninguém engana a Lei de Deus que é inexorável e incorruptível.
Após o diálogo esclarecedor e a assistência espiritual necessária para o caso, afastou-se um pouco melhor e mais calmo.
A corrupção no Brasil afeta diretamente o bem-estar dos cidadãos brasileiros quando diminui os investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida, e fere criminalmente a Constituição quando amplia a exclusão social e a desigualdade econômica.
Na prática, a corrupção ocorre por meio de desvio de recursos dos orçamentos públicos da União, dos Estados e dos Municípios que são desviados para financiar campanhas eleitorais, corromper funcionários públicos, ou mesmo para contas bancárias pessoais no exterior. (wilkipedia)
A corrupção é crime. Como é praticada? Vejamos alguns itens:
* Favorecer alguém prejudicando outros.
* Aceitar e solicitar recursos financeiros para obter um determinado serviço público, retirada de multas ou em licitações favorecer determinada empresa.
* Desviar verbas públicas, dinheiro destinado para um fim público e canalizado para as pessoas responsáveis pela obra (empreiteiras).
Do lado do corrupto há sempre o corruptor, é claro. Se há alguém que recebe dinheiro “sujo” (dinheiro limpo é apenas aquele que se ganha com trabalho responsável e honesto), há outro que lhe dá esse recurso em troca de um favor: o corruptor.
A corrupção é presente (em maior evidência) em países não democráticos e de terceiro mundo. Essa prática infelizmente está presente nas três esferas do poder (legislativo, executivo e judiciário).
Não é prática de somente um partido, mas se espalha pelo poder público. Se fosse somente de um partido político seria fácil, bastaria tirarmos ele de lá.
Quando o governo não tem transparência (União, Estados e Municípios) em sua administração é mais provável que haja ou que incentive essa prática.
Não existe país com corrupção zero, embora os países ricos democráticos tenham menos corrupção, porque sua população é mais esclarecida acerca dos seus direitos, sendo assim mais difíceis de enganar.
No Brasil, estudos indicam que a corrupção é maior nos municípios (acredite!!!).
Por difícil que possa parecer, o Brasil ocupa uma posição intermediária quando se “mede” o nível de percepção da corrupção (uma espécie de ranking da corrupção). Organizações internacionais classifica o Brasil em 70º lugar em nível de corrupção, dentre 175 países da lista, em ordem crescente. Quer dizer, quanto maior a classificação, maior o nível de corrupção.
Culturalmente, associa-se a imagem da pessoa que tem e acumula bens à imagem de pessoa bem-sucedida. São os símbolos do poder, o dinheiro associado ao sucesso pessoal. A nossa cultura “ocidental” valoriza o enriquecimento, não importando a sua origem, e principalmente se for aquele obtido por meios escusos, pois não há vigilância e punição efetiva para esse tipo de conduta.
Estima-se que no Brasil a corrupção atinja em torno de 200 Bilhões ao ano.
Toda sociedade corrupta sacrifica a camada pobre, que depende puramente dos serviços públicos.
A corrupção está diretamente ligada ao crescente aumento da pobreza e miséria em escala global.
Com essa importância de R$ 200 bilhões daria para dobrar o valor anual dos recursos destinados à educação, à saúde, à segurança. Em poucos anos teríamos serviços de primeiro mundo.
Concluindo, uma das barreiras para que possamos alcançar uma sociedade igualitária é o combate eficaz da corrupção não só no nosso país, mas em todo o sistema internacional, pois só neste plano atingiremos um nível de desenvolvimento adequado para os nossos cidadãos.

Fernando Rossit

“COMO ACONTECE A ESCOLHA DOS PAIS COM OS QUAIS O ESPÍRITO VAI ENCARNAR COMO FILHO!?”

A escolha dos pais com os quais o espírito vai encarnar (como filho) acontece justamente porque eles podem oferecer ao espírito a possibilidade de “ativar” determinados complexos de encarnações passadas. Isto significa que a criança terá naquela família as dificuldades e facilidades necessárias para ela cumprir aquilo que foi planejado antes de nascer (missão de vida).
- O retorno do espírito para o corpo é planejado. A família em que ele nascerá será aquela capaz de propiciar o positivo e o negativo que ele precisa para evoluir.
- A escolha da família na qual um espírito vai reencarnar é determinada pelas qualidades e defeitos que fazem parte do núcleo familiar. Toda família possui características que estimulam positivamente ou negativamente a criança, que está em processo de formação.
Explico-me: uma mãe amorosa, mas medrosa, engravidou. Suas vibrações foram de profundo amor, aceitação e alegria. Junto veio o receio e a insegurança. O espírito que nascerá será estimulado por todos os sentimentos, pensamentos, vibrações e sensações da mãe. Tanto as vibrações de amor quanto as vibrações de insegurança (por exemplo) vão influenciar na formação do feto.
Suponhamos que esta mãe tenha medo de perder o emprego. Este conjunto de pensamentos, sentimentos, vibrações e sensações chega até o feto. O feto não tem condições de lidar com estes estímulos. Ele usa o “banco de dados” do espírito. O espírito é a referência, a memória e a percepção do feto. Ou seja, é o espírito quem dá sentido aos estímulos que chegam da mãe. Chamamos estes estímulos de dinamizadores, pois eles dinamizam e estimulam a memória espiritual, fazendo com que parte dela seja impregnada na mente do bebê antes dele nascer, durante o parto e mesmo depois do nascimento. 
Suponhamos agora que em uma encarnação passada este espírito tenha passado fome por causa de desemprego. As vibrações da mãe dinamizam esta memória do espírito e o resultado poderá ser a ansiedade no feto. A ansiedade no feto gerará uma criança ansiosa (que terá que enfrentar o desafio da ansiedade em sua vida). 
Desta forma, o bebê que nasce é uma continuidade do espírito que nele está encarnado. Ele nasce com informações de outras encarnações e do plano espiritual. O bebê não é uma página em branco, ele possui uma riqueza extraordinária de informações e recursos (é assim que se forma a personalidade do bebê). 
A formação da mente é acompanhada pela entrada de conteúdo do espírito, que molda o novo corpo que está se formando. 
Somos uma continuidade. Somos um corpo novo conduzido por um espírito antigo, que já teve muitas encarnações, possui muitos recursos, habilidades, conhecimentos, condicionamentos, traumas, etc. 
Toda criança é um espírito repleto de vida e de história. É muito importante saber trabalhar com esta história e aproveitar os recursos que foram arduamente desenvolvidos em dezenas (ou centenas) de encarnações. 
Lembre-se: o feto está ligado a um espírito que possui capacidade de percepção e memória. Os acontecimentos desta fase da vida são armazenados e influenciam a formação da mente do bebe. Desta forma, as primeiras memórias que o bebê terá serão um misto de memórias intrauterinas com memórias de encarnações passadas. 
"A família é o campo de provas para a evolução do espírito;" 
A mãe insegura (do exemplo anterior) deve se sentir culpada? Não, nunca. A escolha dela (e do pai) para receber aquele espírito deve-se ao conjunto de suas qualidades e dificuldades. O espírito nasce em um novo corpo para lutar, superar dificuldades e evoluir. Ele está reencarnando porque possui muito à aprender e amadurecer. As dificuldades que são dinamizadas na formação do feto JÁ estão presentes no espírito e devem ser por ele resolvidas. 
Traduzindo: a família dinamiza somente aquilo que o espírito que está reencarnando carrega no "coração". É igual na vida cotidiana: o que esperar de um ingrato? Ingratidão. E de uma pessoa desonesta? Desonestidade. Se alguém der um prato de comida para um ingrato, o que será dinamizado? Ingratidão. Talvez o ingrato pense e sinta raiva: "ela me deu arroz com feijão, deveria ter me dado macarrão". Se esta pessoa for grata, ela não terá ingratidão por receber um prato de comida. Só é dinamizado o que está no "coração" desta pessoa. O que não existir, não pode ser estimulado. 
Da mesma forma, se a mãe emitir vibrações de insegurança e o espírito for seguro, ela não irá dinamizar nada. Tudo de bom ou ruim que for dinamizado no espírito é porque já está presente neste espírito. Se no seu "coração" (espírito não tem coração, imagem simbólica) houver paz, o espírito sentirá paz mesmo que os pais não sintam esta paz. O que existir pode ser estimulado, o que não existir não será estimulado. O que for dinamizado (estimulado) será o que o filho terá de bom ou ruim para enfrentar. 
Os filhos são uma benção para a família porque com sua personalidade única contribuem para que os pais também aprendam com eles. Todos aprendem, porque todos possuem muito à aprender e evoluir.


Autor: Regis Mesquita

“QUEM PARTIU SENTE A DOR QUE ESTAMOS SENTINDO?”

Provavelmente já muitas vezes nos perguntamos: Será que ele/ela sabe que morreu?
Será que também sentem saudade como nós sentimos?
Como será que “eles” sentem?
Você que está a ler isto, já deve ter feito estas perguntas ou semelhantes inúmeras vezes mas sempre sem resposta.
Ou então encontra uma resposta que acalme a dor que está a sentir naquele momento devido à partida do seu ente querido. A resposta que normalmente encontramos é: “ Ele/ela estava a sofrer muito e agora está a descansar em paz ou só agora é que está em paz.”
ESTA RESPOSTA ESTÁ ERRADA!
“Eles” não morrem e muito menos estão a descansar. O que nós enterramos ou cremamos é somente o corpo do nosso ente querido, porque nessa altura a alma separa-se do corpo e segue o seu caminho para outra vida. Portanto, a morte não existe. O corpo é apenas o envoltório da alma, do qual ela se liberta quando o corpo morre. É como por exemplo, uma cobra quando troca de pele. A cobra se liberta da sua “velha ” pele.
Mas voltando à pergunta inicial: Como as dores dos que ficaram afetam os espíritos?
Nós cometemos sempre o erro de pensar que existe morte e que só nós é que sentimos saudade e tristeza. Nós nos esquecemos que eles continuam vivos e que também estão a sentir a mesma saudade, a mesma tristeza e a mesma dor que nós sentimos com a sua partida, porque muitos partem sem ter vontade de partir. O sentimento que nos une a esse ente querido mantém-se inalterável independentemente de onde ele/ela estiver.
Por exemplo, se estamos o tempo todo em constante conexão energética com quem amamos, imagine se estivermos desencarnados, concentrados em alguém encarnado que está a transmitir emoções de tristeza, saudade, arrependimento, culpa devido à nossa ausência no desencarne?
Se não é fácil para nós lidarmos com as nossas próprias dores, imagine o que será depararmos com a dor que provocamos a alguém que amamos.
Portanto, quando estamos no plano extra físico as emanações energéticas exageradas dos nossos entes queridos encarnados chegam até nós com uma determinada intensidade, tornando-se quase audíveis.
Por isso, temos que ter cuidado com os sentimentos que alimentamos, pois alimentar é uma coisa e sentir é outra.
Para qualquer espírito que desencarna e que segundo a sua própria evolução, está razoavelmente equilibrado existe uma proteção natural que o isola dos sentimentos normais de saudade dos entes queridos que ficaram, tendo assim a oportunidade de se adaptar à sua nova etapa de vida.
No entanto pode acontecer também o contrário. O espírito pode estar em desequilíbrio na sua própria evolução devido ao fato de ver os seus entes queridos em sofrimento com a sua partida, o que pode fazer com que “ele” não consiga lidar bem com o seu regresso à vida espiritual. “Ele” pode se sentir culpado e querer ficar na sua vida carnal para que os seus entes queridos não sofram por sua causa.
De fato, os espíritos podem sempre voltar para junto de nós quando querem, mas numa primeira fase após o seu descarne não é aconselhável que “eles” voltem para junto de nós, porque essa vontade de voltar deve-se ao fato deles ainda não se terem adaptado ao outro plano, ou seja, ainda não encontraram a luz que os guia até ao outro plano porque por vezes, também levam consigo preocupações e problemas desta vida.
Por isso, a partir de agora temos de ficar atentos ás nossas manifestações de sentimentos exagerados, seja para bem do nosso ente querido que partiu ou para nosso próprio bem ou até mesmo para bem dos entes que ainda ficam conosco.
Se não sentíssemos saudade não estaríamos a dar a devida importância àquela pessoa que passou pela nossa vida. Para o bem de todos os que ficam e os que partem, cabe somente a nós avaliar se a saudade cabe mesmo toda no nosso coração ou se haverá saudade em demasia.
Portanto vamos acreditar que os nossos entes queridos estão a viver a vida deles noutra dimensão/plano e para que sejamos todos felizes temos de continuar a viver a nossa vida até ao dia em que vamos ter com eles, para que nesse dia estejamos aptos a sermos recebidos com o louvor que merecemos e por quem nos é querido.
Sejamos felizes por “eles” e por nós próprios!       

Fonte. Chico de Minas Xavier

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...