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domingo, 16 de julho de 2017

“OS TEMPOS SÃO CHEGADOS, QUANDO VIRES “FOMES”, “PESTES”, “TEMPESTADES”, “GUERRAS”, “TERREMOTOS”, NÃO VOS ASSUSTEIS, É O COMEÇO DAS DORES”

"Quem tem olhos de ver, que veja! "Quem tem ouvidos de ouvir, que ouça"! A Humanidade realizou, até este dia. Incontestáveis progressos; os homens, por sua inteligência, chegaram a resultados que jamais tinham atingido com relação às ciências, às artes e ao bem-estar material; resta-lhes, ainda, um imenso progresso a realizar: é o de fazer reinar entre eles a caridade, a fraternidade e a solidariedade, para assegurar o seu bem-estar moral.
Não o podiam nem com suas crenças, nem com suas instituições antiquadas, restos de uma outra época, boas em uma certa época, suficientes para um estado transitório, mas que, tendo dado o que elas comportam, seriam um atraso hoje.
Tal uma criança é estimulada por móveis, impotentes quando vem a idade madura. Não é mais somente o desenvolvimento da inteligência que é necessário aos homens, é a elevação do sentimento, e para isto é preciso destruir tudo o que poderia superexcitar neles o egoísmo e o orgulho.
Tal é o período onde vão entrar doravante, e que marcará as fases principais da Humanidade. Esta fase que se elabora neste momento, é o complemento necessário do estado precedente, como a idade viril é o complemento da juventude; ela podia, pois, ser prevista e predita antecipadamente, e é por isto que se diz que os tempos marcados por Deus são chegados.
Neste tempo, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a uma região, a um povo, a uma raça; é um movimento universal que se opera no sentido do progresso moral.
Uma nova ordem de coisas tende a se estabelecer, e os homens que lhe são os mais opostos nela trabalham com o seu desconhecimento; a geração futura, desembaraçada das escórias do velho mundo e formada de elementos mais depurados, achar-se-á animada de ideias e de sentimentos diferentes da geração presente que se vai a passos de gigante.
O velho mundo estará morto, e viverá na história, como hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas.
De resto, cada um sabe que a ordem das coisas atuais deixa a desejar; depois de ver, de alguma sorte, esgotar o bem-estar material, que é o produto da inteligência, chega-se a compreender que o complemento desse bem-estar não pode estar senão no desenvolvimento moral.
Quanto mais se avança, mais se sente o que falta, sem, no entanto, poder ainda defini-lo claramente: é o efeito do trabalho intimo que se opera para a regeneração; têm-se desejos, aspirações que são como o pressentimento de um estado melhor.
Mas uma mudança tão radical, quanto a que se elabora, não pode se realizar sem comoção; a luta inevitável entre as ideias, e quem diz luta, diz alternativa de sucesso e de revés; no entanto, como as ideias novas são as do progresso, e que o progresso está nas leis da Natureza, elas não podem deixar de se impor sobre as ideias retrógradas.
Forçosamente, desse conflito, surgirão as perturbações temporárias, até que o terreno seja desobstruído dos obstáculos que se opõem ao estabelecimento de um novo edifício social.
Da luta das ideias é que surgirão os graves acontecimentos anunciados, e não cataclismos, ou catástrofes puramente materiais. Os cataclismos gerais eram a consequência do estado de formação da Terra; hoje, não são mais as entranhas do globo que se agitam, são as da Humanidade.
A Humanidade é um ser coletivo em que se operam as mesmas revoluções morais que em cada ser individual, com esta diferença de que umas se cumprem de ano em ano, e as outras de século em século.
Que sejam acompanhadas, em suas evoluções através do tempo, e ver-se-á a vida das diversas raças marcadas por períodos que dão a cada época uma fisionomia particular.
Ao lado dos movimentos parciais, há um movimento geral que dá o impulso à Humanidade inteira; mas o progresso de cada parte do conjunto é relativo ao seu grau de adiantamento.
Tal será uma família composta de vários filhos dos quais o mais jovem está no berço e o primogênito com a idade de dez anos, por exemplo. Em dez anos, o primogênito terá vinte anos e será um homem; o mais jovem terá dez anos e, embora mais avançado, será ainda uma criança; mas, a seu turno, tornar-se-á um homem.
Assim é com as diferentes frações da Humanidade; os mais atrasados avançam, mas não saberão, de um pulo, alcançar o nível dos mais avançados.
A Humanidade, tornada adulta, tem novas necessidades, aspirações mais largas, mais elevadas; compreende o vazio das ideias das quais foi embalada, a insuficiência de suas instituições para a sua felicidade; ela não encontra mais, no estado das coisas, as satisfações legitimas para as quais se sente chamada; por isso ela sacode coeiros, e se lança impelida por uma força irresistível, para as margens desconhecidas, para descoberta de novos horizontes menos limitados.
E é no momento em que ela se encontra muito pobremente em sua esfera material, onde a vida intelectual transborda, onde o sentimento da espiritualidade desabrocha, quantos homens, pretensos filósofos, esperam encher o vazio por doutrinas do niilismo e do materialismo!
Estranha aberração! Esses mesmos homens que pretendem impeli-la para a frente, se esforçam por circunscrevê-la no circulo estreito da matéria; de onde ela aspira sair; e lhe fecham o aspecto da vida infinita, e lhe dizem, em lhe mostrando o túmulo: Nec plus ultra!
A fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem social; mas não há fraternidade real, sólida e efetiva se não estiver apoiada sobre uma base inabalável; essa base é a fé; não a fé de tais ou tais dogmas particulares que mudam com o tempo e os povos e se lançam pedras, porque, anatematizando-se, entretêm o antagonismo; mas a fé nos princípios fundamentais que todo o mundo pode aceitar Deus, a a/ma, o futuro, O PROGRESSO INDIVIDUAL, INDEFINIDO, A PERPETUIDADE DAS RELAÇÕES ENTRE OS SERES.
Quando todos os homens estiverem convencidos de que Deus é o mesmo para todos, que esse Deus, soberanamente justo e bom, nada pode querer de injusto, que o mal vem dos homens e não dele, se olharão como filhos de um mesmo pai e se estenderão a mão.
É esta fé que o Espiritismo dá, e que será doravante o pivô sobre o qual se moverá o gênero humano, quaisquer que sejam suas maneiras de adorá-lo e suas crenças particulares, que o Espiritismo respeita, mas da qual não tem que se ocupar. Só dessa fé pode sair o verdadeiro progresso moral, porque só ela dá uma sanção lógica aos direitos legítimos e aos deveres; sem ela, o direito é aquele que dá a força; o dever, um código humano imposto pelo constrangimento.
Sem ela, o que é o homem? um pouco de matéria que se desfaz, um ser efêmero que não faz senso passar; o próprio gênio o uma centelha que brilha um instante para se apagar para sempre; certamente, não há ali de que se isentar muito aos seus próprios olhos.
Com um tal pensamento, onde estão realmente os direitos e os deveres? Qual é o objetivo do progresso? Sozinha, esta fé faz sentir ao homem sua dignidade pela perpetuidade e o progresso do seu ser.
Não num futuro mesquinho e circunscrito à personalidade, mas grandioso e esplêndido; seu pensamento se eleva acima da Terra; sente-se crescer pensando que tem seu papel no Universo e que esse Universo é seu domínio que poderá um dia percorrer, e que a morte dele não fará uma nulidade, ou um ser inútil a si mesmo e aos outros.
O progresso intelectual realizado até este dia. nas mas vastas proporções, é um grande passo, e marca a primeira fase da Humanidade, mas sozinho é impotente para regenerá-la; enquanto o homem for dominado pelo orgulho e pelo egoísmo, utilizará sua inteligência e seus conhecimentos em proveito de suas paixões e de seus interesses pessoais; é por isso que os aplica ao aperfeiçoamento dos meios de prejudicar aos outros e de se entre destruírem.
Só o progresso moral pode assegurar a felicidade dos homens sobre a Terra, colocando um freio às más paixões; só ele pode fazer reinar entre eles a concórdia, a paz, a fraternidade. Será ele que abaixará as barreiras dos povos, que fará tombar os preconceitos de casta, e calar os antagonismos de seitas, ensinando aos homens a se olharem como irmãos, chamados para se entre ajudarem e não viverem às expensas uns dos outros.
Será ainda o progresso moral, secundado aqui pelo progresso da
inteligência, que confundirá os homens numa mesma crença, estabelecida sobre as verdades eternas, não sujeitas à discussão e, por isto mesmo, aceitas por todos.
A unidade de crença será o laço mais poderoso, o mais sólido fundamento da fraternidade universal, quebrado em todos os tempos pelos antagonismos religiosos que dividem os povos e as famílias, que fazem ver no próximo inimigos que é preciso fugir, combater, exterminar, em lugar de irmãos que é preciso amar.
Um sinal não menos característico do período em que entramos, é a reação evidente que se opera no sentido das ideias espiritualistas, uma repulsa instintiva se manifesta contra as ideias materialistas, cujos representantes se tornam menos numerosos ou menos absolutos.
O espirito de incredulidade que tinha se apoderado das massas, ignorantes ou esclarecidas, e lhe tinha feito rejeitar, com a forma, o próprio fundo de toda crença, parece Ter tido um sono ao sair do qual experimenta a necessidade de respirar um ar mais vivificante.
Involuntariamente, onde o vazio se fez, procura-se alguma coisa, um ponto de apoio, uma esperança.
Neste grande movimento regenerador, o Espiritismo tem um papel considerável, não o Espiritismo ridículo inventado por uma critica zombeteira, mas o Espiritismo filosófico, tal como o compreende quem se dá ao trabalho de procurar a amêndoa sob a casca.
Já dissemos em outro lugar: "Quanto mais uma ideia é grande, mais encontra ela adversários, e pode se medir sua importância pela violência dos ataques dos quais é objeto."
O número dos retardatários é ainda grande, sem dúvida, mas o que podem contra a onda que cresce, senão nela lançar algumas pedras? Esta onda é a regeneração que se ergue, ao passo que eles desaparecem com a geração que se vai cada dia a grandes passos. Até lá defenderão o terreno palmo a palmo; há, pois, uma luta inevitável, mas uma luta desigual, porque é a do passado decrépito que cai em farrapos, contra o futuro juvenil; da estagnação contra o progresso; da criatura contra a vontade de Deus, porque os tempos marcados para ele estão chegados.

Allan Kardec. Revista Espírita, outubro de 1866.

“ A VIDA PROSSEGUE: MORRER NÃO É O FIM.”

Quem de nós já não experimentou a súbita ausência de um ente querido?
Quem de nós já não sentiu profunda saudade de um afeto que, não estando mais no mundo corpóreo, deixa uma aparente lacuna em nossa vida?
Mesmo expressando fé em palavras ou em muitas de nossas atitudes, a tristeza da falta do contato, da ausência do sorriso, da impossibilidade de um abraço acaba por nos fazer agir com imensa tristeza diante da morte.
Não é fácil se despedir de um ente querido, mesmo idoso ou longamente doente, quando já nos era sabido que a ausência física ocorreria em breve.
Com certeza, a ausência aparentemente definitiva daquele a quem demos apenas um até logo é muito mais difícil de entender ou aceitar.
A mãe que recebe a notícia da morte de um filho que deveria, em algumas horas, estar de retorno ao lar deverá encontrar forças imensas para ir adiante.
O esposo que descobre que a amada esposa não chegará daquela viagem, possivelmente tem a sensação de que o chão lhe treme.
Mas, por que será que a morte não é por nós vista como um adeus temporário? Por que a certeza da sobrevivência da alma ou Espírito, tão comum entre diversas religiões, não nos dá consolo imediato?
Sabemos que o que chamamos de morte é apenas a morte do corpo físico, pois o Espírito ou alma é eterno, e esta crença é verdade para grande parte da Humanidade.
Acostumados a valorizar a vida material acabamos por dar um grande valor à morte física, nos esquecendo frequentemente de que ela é só do corpo, jamais do Espírito.
Se realmente temos fé, se realmente nossa crença está alicerçada no coração e na mente, o consolo virá e será mais facilmente aceito.
Deus, em sua infinita bondade e justiça, não interromperia a vida física de um jovem sem um motivo; não afastaria, de modo aparentemente irremediável, um ente da família sem uma razão.
O que ocorre é que, vivendo em um corpo físico, nosso Espírito não lembra dos momentos em que, com alegria e determinação, participou de sua programação de vida, incluindo o tempo que esta duraria.
Lembramos, então, da necessidade de uma fé sólida e inabalável, que pode e deve ser questionada, para que possa ser vivenciada de maneira consciente, mas jamais esquecida.
Francisco Cândido Xavier, o grande médium reconhecido e respeitado mundo afora, nos trouxe, através da sua mediunidade psicográfica, inúmeras notícias do outro lado, nos dando provas de que a vida prossegue, e que os sentimentos continuam.
Muitas famílias tiveram a felicidade de saber que seus amores continuavam vivos, em outro plano, e que o sentimento de amor sobrevivera à separação física.
Não foram poucas as mensagens pedindo que não houvesse tristeza, pois esta podia ser sentida por quem morrera e, frequentemente, lhe dificultava o caminhar.
Os sentimentos, sejam alegres ou tristes, são percebidos por nossos amores em outro plano e eles sentir-se-ão tristes ou felizes, tal qual nós, deste lado, sentimos.
A tristeza é normal no primeiro momento, a saudade perfeitamente aceitável mas, jamais o desespero, a revolta, a procura infindável de um responsável.
A oração, instrumento acessível a qualquer pessoa, independentemente de sua crença, é valioso meio de buscarmos forças e de enviarmos nossos sentimentos de amor a quem já partiu deste plano físico.
Redação do Momento Espírita.


sábado, 15 de julho de 2017

“A MORTE INCOMPREENDIDA”

O escritor inglês Somerset Maugham escrevendo, à oriental, narra uma história muito peculiar, que tentarei sintetizar.
Vivia numa casa de campo em Bagdá, um homem rico, possuidor de um hábito especial. Diariamente, usava uma era perfumada que mandava comprar no mercado. Um servo jovem era incumbido da tarefa, havendo lhe sucedido um dia, ter um encontro com a morte, em plena praça. Ante a surpresa de ambos, a mesma introduziu a mão na capa negra e retirou uma pequena caderneta.
Aproveitando-se da ocorrência, o moço disparou numa correria à herdade e disse ao amo que a havia encontrado e tinha certeza que ela viera arrebatar-lhe a vida.
Como existia uma propalada informação de que a morte, não encontrando a sua vítima, concedia-lhe mais dez anos de vida, ele solicitava o auxílio do senhor.
Comovido, o amo ofereceu-lhe o melhor cavalo, a fim de que ele fugisse da cidade para Samarra.
Ao cair da tarde daquele mesmo dia, o patrão foi realizar a compra, quando encontrou a terrível megera. Enfrentou-a e perguntou-lhe por que, pela segunda vez, o perturbava. Ignorando de que se tratava, a detestável pareceu surpresa e, ao tomar conhecimento, explicou-lhe que também ela estava assustada, porque tinha, sim, um encontro com aquele jovem, mas não pela manhã, e sim, à tarde, quando seguiria a Samarra.
O escritor reporta-se à inevitabilidade do fenômeno da morte.
Quando se está preparado, aguardando-a, ela não vem, mas, ao contrário, quando menos se espera, ei-la presente.
Num lar ditoso, é capaz de abandonar o idoso enfermo e optar por consumir o jovem ou a criança sonhadora, deixando sombras e dores indefiníveis.
A morte orgânica é uma fatalidade imprevisível.
Tudo que nasce, morre.
Indispensável que todos pensemos, com certa frequência, na consumpção orgânica através da morte do corpo e interroguemos o que lhe sucederá.
Filósofos, poetas, escritores, artistas, sábios de todos os tempos têm-se voltado para o estudo desse fenômeno, e a maioria concluiu que a vida não se acaba quando o corpo se extingue.
A experiência carnal é bênção que permite ao ser humano desdobrar a Presença Divina que nele reina e alcançar a plenitude através das sucessivas reencarnações.
Em cada etapa, o indivíduo escreve o futuro, construindo a alegria de uma existência saudável ou o sofrimento, com o caráter redentor dos lamentáveis comportamentos a que se haja entregado no passado.
É indispensável, pois, que todos pensemos naquilo que acontecerá ao Espírito que somos, após a libertação carnal.
Sócrates, quando condenado, no instante da desencarnação asseverou que iria comprovar o que ensinara, tal a certeza da sobrevivência que o animava a sofismar e acreditar na Imortalidade.

Divaldo Pereira Franco-  Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 15.6.2017.


sexta-feira, 14 de julho de 2017

“INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS”

Quando você perde um ente querido o desespero é grande. A pessoa querida vai parar num túmulo íngreme e sem vida. O mundo fica vazio. E, por vezes, chega a duvidar da existência de Deus. Se você é um pai ou mãe fica desesperado. Como é que pode? Você tem sessenta anos e está vivo. E, o grande Pai Criador, levou seu filho de 19 anos num acidente de carro? Tudo acabou em questão de minutos.
Passada a revolta, a não aceitação, o desespero vem uma esperança: mensagem psicografada. A necessidade pungente de uma notícia do seu parente falecido. Corre todos os lugares. Pega telefones de centros espíritas, médiuns, clarividentes. E, por vezes, até você começa a ter coceira nas mãos e tenta uma psicografia.
Calma para não atropelar sua vida e a do seu ente querido que luta para se adaptar no outro plano. Imprescindível à oração! Deus e os bons espíritos estão em todos os lugares. Ouvem suas preces! Não se atropele para não criar expectativas! Peça aos bons espíritos para orientação, resignação e paciência.
Não dê tanto poder aos médiuns! Aliás, você também é um canalizador da conexão do astral superior. É uma condição de todos os seres humanos, mas eles estão muito preocupados com a parte material que a intuição se enfraquece.
Médiuns ostensivos estão no mundo para ajudar as pessoas, mas você mesmo pode se ajudar e até conseguir notícias dos seus entes queridos de forma espontânea. Sem a procura febril que poderá leva-lo a lugares frustrantes. E, nas garras de charlatães que fingem psicografar. Acho que é raro quem faz isso, mas no mundo, tem gente boa e ruim.
Atendo consulentes que passam horas em lugares sufocantes, estressantes e voltam para casa sem uma notícia. Vamos trabalhar no caminho do meio! Sabia que você tem um anjo de guarda? Um espírito evoluído? Sim, ele foi instruído para lhe acompanhar do nascimento até à morte.
Aumente sua conexão com o astral superior para obter forças para enfrentar os desafios da vida. Aumente sua fé em dias melhores. Creia que, na hora certa, virá sim um recado, um alento para a saudade pungente. Cuide-se! Se for necessário, procure um sacerdote, alguém que possa fortalecer sua fé. Ou mesmo um terapeuta! O luto passa por várias fases. Se o seu luto estiver muito prolongado procure um tratamento. Tristeza é um processo natural, mas a depressão é uma doença. Se você estiver fortalecido seu ente querido ficará em paz na outra dimensão. E, aí, poderão estabelecer uma linda conexão espiritual de energias positivas. Poderá sentir a presença dele, o cheiro, a energia linda que ele emitirá para lhe fortalecer!
Esteja certo que não está sozinho. Não é só você que sofre! Tantos perdem a família inteira e se fortalecem e ainda acreditam na felicidade.
Se a esperança da Vida Maior está num recado psicografado persista! No entanto, esteja equilibrado para ouvir a intuição do seu protetor.
Os bons espíritos estão por aí prontos para ajudar!

Sandra Cecília

quinta-feira, 13 de julho de 2017

"O QUE ALIMENTA NOSSA ALMA"

 Hoje, nos sentimos famintos! 
Parece que tudo o que tentamos fazer para saciar essa fome, não basta. Observando o que está ao nosso redor, percebemos as pessoas comprando mais, trabalhando mais, bebendo mais, comendo mais... tudo o que está ao nosso redor, está sendo utilizado para matar essa fome que nós não temos noção da onde vem. 
A todo momento, vemos na televisão, na rádio, na internet, no nosso cotidiano, que seremos felizes se consumirmos isso ou aquilo, se formos donos disso ou daquilo, mas, por mais que tentemos alcançar isso tudo, quando atingimos o nosso intento, a fome ainda está lá, nos perseguindo, nos avisando que ela ainda não foi saciada.
Em razão dessa realidade, já começamos a compreender que, apesar de não sabermos a origem de nossa insatisfação, essa busca não pode ser externa. Algo nos remete para dentro de nós, porque não há mais aonde procurar fora. Estamos vivendo um momento em que tudo parece sem sentido, porque tudo o que buscamos não preenche o nosso vazio e, se assim é, temos de nos aventurar a buscar em nós o sentido que desejamos para a nossa vida. 
Por isso, têm tantas pessoas no mundo buscando na religião a resposta para a sua insatisfação e, na maioria das vezes, nela conseguem dar os primeiros passos para se suprirem! Mas daí, vem um problema: em razão da sua procura ter trazido a paz que almejavam, acreditam que esse “achado” servirá para todos e isso não é real. Se acreditamos que Deus tudo sabe e somente permite aquilo que nos trará aprendizado, precisamos entender que, em razão da nossa heterogeneidade, necessária é a diversidade dos cultos religiosos para o nosso consolo e crescimento, e que para outras pessoas não será na religião que elas se encontrarão. Não adentrando na suposição de que uma ou outra religião são engodos e que elas existirão somente pelo tempo certo do aprendizado necessário para alguns, cada um tem a resposta para as suas necessidades e o respeito deveria fazer parte de nossa postura. 
Continuando no tema religião, se sou uma pessoa que necessita de freios morais para que eu não descumpra as leis divinas que nos regem, necessário na minha vida que eu siga um caminho que me freará. Neste momento, eu procurarei uma religião que me dará o suporte que necessito para isso. Assim, seja ela possuir dogmas mais fechados, seja ela trazer uma visão de que o pecado resultará em uma punição ainda nesta vida ou após a morte, no inferno, esta religião me ajudará no meu processo de aprimoramento. Mas, se sou uma pessoa que já posso me ver tendo experiências mais livres, posso me aproximar de doutrinas que me informarão sobre a minha responsabilidade direta face às minhas ações boas ou não tão boas e que a ninguém poderei culpar pelas minhas escolhas a não ser a mim mesma. 
Assim, como um rebanho que não sabe onde está, pois se perdeu de seu pastor, nós estamos buscando onde nos enquadrarmos, através das nossas experiências, sentimentos, sensações, raciocínio, que nos levarão a tentativas e erros, e a tentativas e acertos. Mas, não podemos nos esquecer que até a religião está no nosso mundo exterior. Ela deve ser encarada como um caminho para a nossa busca do alimento de nossa alma, mas não como o alimento em si. Ela serve de instrumento onde aprenderemos como utilizar as ferramentas que já possuímos, aprimorando-as ou compreendendo qual a sua verdadeira utilidade. Assim, seja o passe, seja a oração, seja a fé que já possuímos, tudo isso poderá alimentar a nossa alma, mas voltaremos a sentir aquela insatisfação anterior se não compreendermos que será pelas nossas ações que não mais a sentiremos. 
Poderemos rezar, poderemos receber tantos passes quantos pudermos, poderemos acreditar que temos fé suficiente para ficarmos bem, mas se não modificarmos as nossas ações, as nossas atitudes, voltaremos aos vícios de outrora, nos levando a sentir a fome em nossa alma novamente, porque o vazio que sentimos não está somente relacionado às crenças que portamos, mas também a falta da prática e de dar utilidade a cada uma dessas crenças na nossa vida e na vida do nosso próximo. 
Ajamos, portanto, para o nosso aprimoramento e que, com os instrumentos que já portamos, nos façamos úteis para compreendermos o nosso verdadeiro papel nesta existência divina. 
Assim, nossa alma se sentirá saciada.


Adriana Machado

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...