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quarta-feira, 26 de julho de 2017

“DORES, SOFRIMENTOS E AFLIÇÕES, SÃO INSTRUMENTOS DE CURA E REPARAÇÃO. ”

"Bem aventurados os que choram, porque serão consolados; bem aventurados os que têm fome de justiça, porque serão saciados em suas necessidades; bem aventurados os pobres de espírito, porque verão a Deus; bem aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra, e bem aventurados os que sofrem perseguições, porque deles é o Reino de Deus". (Evangelho São Mateus cap. 5; itens 5, 6 e 10)   
    Todas as vezes que questionamos a respeito das dores, sofrimentos e reparações, deixamos escapar contra Deus e contra os irmãos superiores que nos ajudam na vida diária, uma pontinha de decepção e desilusão, por acharmos que não merecemos esses obstáculos e dificuldades que chegam até nós, por falta de conhecimento necessário para compreender, e elucidar o mecanismo da cura física e espiritual do homem, cujos fios invisíveis escapam à percepção humana; pois quando a dor, o sofrimento e a aflição nos visita, é porque já foram esgotados todos os outros recursos de advertência, para que o infrator possa iniciar um trabalho de ressarcimento de débitos do passado, e, consequentemente, continuar sua evolução no caminho da luz.
    Nos dias atuais, quase todos os filósofos, pensadores e espiritualistas, são unânimes em afirmar que a dor é um recurso importante na evolução do homem, principalmente porque estamos num mundo de provas e expiações. O mecanismo da dor, do sofrimento ou da aflição, é sempre peculiar e num primeiro instante parece reavivar nossos impulsos egoístas, pois quando a pessoa está sofrendo procura atrair a atenção de todos, porque de alguma forma pensa que sua dor pertence a todos, e, quando esta se agrava, o homem pede o auxílio e se humilha diante dos outros, principalmente daqueles que têm o poder de cura.
    Outro detalhe interessante a respeito da dor, do sofrimento e da aflição, é que ocorre um despertamento na nossa humildade escondida e nos coloca em condições de ser ajudados espiritualmente, chamando atenção de espíritos enobrecidos, que se mantinham afastados, porque não tínhamos condições vibratórias favoráveis, para receber a ajuda e ter o equilíbrio orgânico restabelecido.
    Depois de muitos sofrimentos, o ser humano começa a compreender, que não somos apenas nós que sofremos, mas os outros também, e cada um de forma individual, carregando cada pessoa a sua própria cruz, que muitas vezes é muito mais pesada que a nossa, e por isso, todas as vezes que examinarmos com carinho a dor dos outros, ficamos sabendo o que está por trás dela, e consequentemente, passamos a compreender melhor a nossa dor; mas não podemos deixar de lembrar que nenhuma dor, sofrimento ou aflição, se estabelece sem que esteja de acordo com a justiça e a bondade de Deus, e sem que esteja enquadrada na Lei de Causa e Efeito, que permite que seja deflagrada, moldada no merecimento para ser atenuada, ou na intensidade faltas para que seja agravada a situação do infrator.
    Devemos reconhecer então que, quando surgem as tribulações, são bênçãos que descem sobre nós em forma de dores, sofrimentos e aflições, mas que são temporárias, e às vezes com duração efêmera, com a única finalidade de nos corrigir diante da vida, de Deus, e dos homens; constituindo-se na maioria das vezes, em remédios salutares para as mazelas da alma imortal. Do ponto de vista materialista é natural que a dor seja temida e compreendida como uma infelicidade; o mesmo ocorrendo com quem está no mundo espiritual, onde muitos espíritos passam por dores, sofrimentos e aflições, devido às lesões que provocaram no corpo espiritual, face aos excessos cometidos quando envergavam uma roupagem carnal.
    Nas sessões mediúnicas, em que se comunicam espíritos por imantação fluídica nos médiuns, são realizadas verdadeiras cirurgias perispirituais nas entidades comunicantes. E, por motivos ainda pouco compreendidos pelo homem comum, esses espíritos ressentem-se dessas lesões, principalmente quando são causadas por acidentes, suicídios ou mortes violentas de todos os tipos, e o motivo de estarem com essas lesões no corpo fluídico, está relacionado com a absolvição que o perispírito realiza nas retratações no campo do bem ou do mal.
    Todo o mal ou o bem que realizamos nessa jornada terrestre fica arquivado na mente, e numa futura reencarnação, o molde perispiritual sofrerá as sequelas do mal que fizemos, ou terá as benesses do bem que envidamos enquanto vivos no campo da carne. Os doentes espirituais, sejam encarnados ou desencarnados, que necessitam de auxílio no campo das enfermidades físicas ou mentais, só conseguem ser ajudados quando deslocam sua atenção, para a possível intervenção de irmãos enobrecidos e, humildemente, oram pelo próprio restabelecimento, apelando para que a dor, o sofrimento ou a aflição, seja o mecanismo de cura, assim como, possa estabelecer o equilíbrio, reparando as faltas que, muitos espíritos contraem diante da vida física.
    Em casos específicos de dor, sofrimento ou aflição, em que milhares de pessoas não sabem o que fazer para amenizar os efeitos da tristeza, do desânimo, da melancolia e da depressão, somente a terapia do amor pode se expressar e funcionar como um antídoto que se expande e se irradia, se harmoniza e estabelece a paz, a alegria e a felicidade; terminando por geral plenitude e renovação íntima, com mudança radical no íntimo da pessoa, fazendo com ela se sinta forte e determinada, para corrigir todos os erros, partindo para uma vida nova, cheia de virtudes e de vitórias, não sobre os outros, mas sobre si mesma. A terapia do amor se manifesta também pelo intercâmbio afetivo, com o espírito renovado, procurando estabelecer laços de simpatia e de afetividade; e nesses casos, os indivíduos se completam, permutando hormônios que relaxam o corpo físico e dinamizam as fontes de inspiração da alma, impulsionando os seres para o progresso da evolução infinita, na busca incessante da nossa origem, que é Deus.

Djalma Santos-Correio Espírita

“O QUE SÃO TRABALHOS ESPIRITUAIS? PODEMOS PAGAR POR ELES?

Você sabe que existem trabalhos espirituais pagos. São trabalhos para os mais diversos fins, quase sempre de fundo egoístico, em que a pessoa que paga o trabalho espera um resultado imediato – sem pensar nas consequências.
Existem muitas pessoas que não são espíritas – mas pensam que são. São pessoas sem instrução, sem interesse pelo estudo, que acham que qualquer religião, qualquer atividade ou manifestação envolvendo espíritos é Espiritismo.
São essas pessoas que fazem simpatias, que procuram consultas para tratar dos seus problemas pessoais, que buscam na religião um meio de resolver os seus caprichos, um meio de conquistar as coisas que querem, um atalho para saciar os seus desejos mundanos.
Tem muitas casas, geralmente dirigidas por um médium, que não têm nada a ver com a Doutrina Espírita. O mediunismo existe desde que o homem é homem; a Doutrina Espírita surgiu com Allan Kardec no século XIX.
O que NÃO é Espiritismo
Nessas casas geralmente há consultas. Consultas pagas. Joga-se búzios, joga-se cartas, essas casas que prometem trazer a pessoa amada em três dias, esse tipo de coisa.
Quem dirige essas casas geralmente é um médium com razoáveis condições de trabalho. É alguém que reencarnou com a tarefa de trabalhar em benefício do próximo e acabou se desviando. Muitos espíritos acumulam experiência com o mediunismo e com as próprias capacidades psíquicas. Infelizmente, ao longo de várias existências utilizam esse conhecimento de maneira egoísta – ou, pior ainda, voltados diretamente para o mal.
Em determinado momento da sua trajetória eles se arrependem do mal que vêm cometendo e se comprometem a trabalhar em benefício do próximo. São auxiliados por espíritos mais elevados a reencarnar em condições adequadas ao exercício da mediunidade. Mas, por uma série de motivos, sempre de natureza egoística, acabam se desviando do Bem novamente e trabalham por conta própria associados a espíritos desencarnados de baixa evolução: espíritos vampirizadores, técnicos das trevas detentores de grande conhecimento e às vezes com seres de grande poder absolutamente voltados para o mal.
Quem se envolve com esse tipo de espíritos está se metendo numa grande enrascada. Nós temos que ter bem claro que espíritos são espíritos, não há diferença, em termos morais, entre encarnados e desencarnados.
Vamos pegar um exemplo dos mais comuns: “trago a pessoa amada em três dias”. A pessoa amada foi embora. Não quer mais nada com você. Você não se conforma e vai atrás de um desses anúncios. Lá eles dizem para você que a pessoa foi amarrada, que fizeram um trabalho para separar vocês. Para desmanchar esse trabalho tem que fazer outro trabalho mais forte.
Pode ser verdade que foi feito um trabalho para separar vocês. Mas isso não se resolve fazendo um outro trabalho do mesmo tipo. Isso é devolver o mal com o mal, é uma prática frontalmente contrária ao ensino de Jesus, que é o que deve nos nortear. O ensino de Jesus tem que ser o nosso guia, sempre.
A solução para esse tipo de situação eu não posso tratar aqui. Isso é muito complexo, depende de uma série de fatores.
Mas pode ser que não haja trabalho nenhum para separar vocês. A pessoa amada foi embora porque não quer mais ficar com você, simples assim. Você talvez deva rever à sua maneira de ser e verificar porque não deu certo; não é o caso para forçar a barra e querer trazer a pessoa amada de volta a qualquer custo.
Aí vem o trabalho. Para começar, nós não temos garantia de que o trabalho vai ser feito. O que é certo é que nós estamos nos envolvendo com espíritos que, se estivessem encarnados e nós pudéssemos vê-los e conversar com eles, dificilmente nós iríamos solicitar os seus serviços.
Mas digamos que eles resolvam executar o trabalho. No que consiste esse trabalho?
Esses espíritos podem atrapalhar diretamente o novo relacionamento da tal pessoa amada, podem projetar imagens que provoquem desejo por você, podem “assoprar” determinadas frases incessantemente na mente da pessoa amada, podem fazer com que a pessoa amada se sinta terrivelmente mal longe de você – então você provoca um encontro e o mal-estar passa como que por encanto…
Isso é o básico, isso qualquer espírito é capaz de fazer. Pior que isso é o uso da tecnologia por parte de técnicos das trevas, o que acaba afetando outras áreas da vida da pessoa; ou, pior ainda, o uso de magia – que quase nunca é detectada nos centros espíritas.
Magia negra numa visão espírita
Imagine que você, em vez de pagar um trabalho espiritual, resolva pagar alguém para prejudicar outra pessoa: sequestrar, roubar, incendiar a casa, matar – quem você iria contratar? Que tipo de gente se presta a esse tipo de trabalho? Só bandido! Se você se envolve com um bandido você sabe que está sujeito a chantagens, a delação, a vingança…
É claro que às vezes nós passamos por momentos muito difíceis. Algumas pessoas se desesperam e recorrem a esses trabalhos espirituais pagos. Trabalhos para o amor, para a saúde, para os negócios.
É compreensível. Mas não é uma boa solução. É o mesmo que você estar muito apertado financeiramente e recorrer a um agiota. Você até pode resolver o seu problema imediato, mas arranja um problema muito maior do qual vai ser bem mais difícil de se livrar.
Esses trabalhos são uma tentativa de fugir da própria responsabilidade –  é o velho atalho, que quando vamos ver não é atalho coisa nenhuma; é um beco sem saída: nós vamos ter que fazer o caminho de volta e retomar a nossa caminhada de onde havíamos parado.
O único modo de avançar na vida (eu não me refiro exclusivamente a essa existência, eu me refiro à vida do espírito) é através do uso das nossas próprias energias.

MOREL FELIPE WILKON- Espírito Imortal

terça-feira, 25 de julho de 2017

"O QUE FAZER QUANDO PERTURBAÇÕES ESPIRITUAIS NEGATIVAS INTERFEREM NO LAR?"


“CUIDADO: BRIGAS E CONFLITOS ACABAM COM A ENERGIA DA CASA”

Todos nós queremos uma casa com ambientes energeticamente equilibrados e sadios. Ninguém quer viver numa casa com energias negativas, pois todos sabem o quanto que um ambiente energeticamente conturbado, nocivo e pesado pode influenciar a vida das pessoas e suas atitudes.
Temos que entender que o padrão vibratório de uma casa tem relação direta com a energia, o estado de espírito e psicológico de seus moradores. O conjunto de pensamentos, sentimentos, atitudes, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores ficam impregnados no ambiente, criando o que se chama "memória de parede". Quem nunca esteve em uma residência ou ambiente em que sentiu um profundo bem estar e sensação de acolhimento, independentemente da beleza ou luxo?
Essa atmosfera gostosa, sem dúvida, é dada principalmente pelo estado de espírito positivo de seus moradores. Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão à sensação de falta de paz e, às vezes, até de sujeira, mesmo quando a casa está limpa. A vontade é ir embora rapidamente, mesmo que sejamos bem tratados. São ambientes carregados de péssimas energias causadas pelos moradores em atos, pensamentos, falas e acontecimentos.
O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores. Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé. Evite brigas e discussões desnecessárias. Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão. Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.
Não pense mal dos outros. Pragas, nem pensar! Selecione muito bem as pessoas que vão frequentar sua casa. Festas, brindes e comemorações alegres são bem vindas porque trazem alegria e muita energia, mas cuidado com os excessos. Nada de bebedeiras e muito menos uso de drogas, que atraem más energias. Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém, corra e procure ajuda para limpar essas energias densas de seu coração. Lembre-se que sua casa também pode estar contaminada.
Para o Feng Shui esta claro que uma casa com ambientes agressivos atua negativamente sobre seus moradores e visitas. As visitas em geral não conseguem ficar muito tempo ou ficam incomodadas sem saber o porquê.
Já os moradores ficam ainda mais agressivos, as brigas aumentam ao ponto de ocorrer agressão física. A casa de astral negativo alimenta a discórdia.
Infelizmente esta agressão pode "sobrar" para o lado mais fraco da corda, pode machucar alguém e atingir inocentes, como o caso de crianças espancadas pelos pais de forma covarde. Se a casa já não estava com boas energias, imagine após uma agressão ou um crime.
Inferno de Dante perto do astral deste imóvel é colônia de férias. Que Egrégora poderá ter uma casa aonde uma família só vivia em discórdia, brigas, raiva e negatividades. Pior ainda se somar a barbárie de um crime, a revolta de uma cidade inteira contra os criminosos e a "zica" do local, pois todos apontam para onde ocorreu o crime? Com certeza a pior possível.
Este imóvel além das perturbações energéticas, também deverá sofrer de perturbações espirituais, pois estes ambientes ficam demasiadamente negativos, atraindo uma falange de seres de pouca luz e péssimas vibrações.
O que fazer num caso deste? O que fazer com um imóvel com péssimas energias?
Tudo depende do que ocorre ou ocorreu neste imóvel.
Se estivermos analisando um ambiente conturbado por causa de brigas ou da mente negativa das pessoas, uma boa limpeza energética semanal com água benta e alfazema na casa será um santo remédio para melhorar o astral. Em paralelo, aconselho aos moradores equilibrar a mente e a vida com pensamentos positivos, além de parar com as brigas.
Já no caso de um imóvel que ocorreu algum crime ou suicídio, será necessário uma série de procedimentos para a Limpeza do Astral, mudança de vibração, assessoria aprimorada de um Consultor de Energias e uma orientação de um Sacerdote ou de um Médium para cuidar da parte espiritual.
Espero que este artigo "cutuque" o leitor e faça pensar um pouco na vibração que esta colocando na sua casa.

Franco Guizzetti

“ESPÍRITOS OBSESSORES E OS RELACIONAMENTOS AMOROSOS.”

Você sabia que pode haver obsessão em qualquer relacionamento amoroso? É algo que parece distante, mas muito comum. Quando se fala em obsessor e obsessão, a primeira imagem que vem à mente pode ser a do filme O Exorcista, não é? Para desmistificar e entender melhor como tudo acontece, vamos apresentar os conceitos principais desse assunto:
Obsessor é um espírito, desencarnado ou não, que exerce influência negativa sobre uma ou mais pessoas, fazendo com que a energia delas se desequilibre, diminuindo-a e tornando-a instável física, emocional, mental e/ou espiritualmente. Se o espírito pode ser desencarnado ou não, significa que qualquer pessoa com quem convivemos pode ser um obsessor, até mesmo você pode ser obsessor de outras pessoas! A obsessão é esse processo que envolve o obsessor e o obsediado, que é quem se sente reprimido, sugado, além de outros sintomas da obsessão que veremos mais adiante.
Não só o relacionamento amoroso, mas qualquer relacionamento pode ser sofrer os efeitos de uma obsessão. Não há como viver sozinho – nem as pessoas que optam por viver retirados da sociedade vivem tão sozinhas assim – e nós nos aproximamos de pessoas pelo grau de afinidade que temos com elas. Nós atraímos pessoas e seres, entidades, espíritos pela nossa necessidade de aprendizado e pelo karma que geramos anteriormente.
Afinidade e reforma íntima
Em um relacionamento, as pessoas se atraem porque precisam se harmonizar mutuamente, e o(a) parceiro(a), namorado(a), esposo(a) torna-se um gatilho para as suas emoções negativas. Quando essas emoções são afloradas, há a oportunidade de agir diferente – curando a emoção – ou agir como sempre.
Muitas vezes, a falta de compreensão ou até mesmo a ignorância em relação a isso conduz o casal a crises intensas. Quando as emoções negativas estão afloradas e as pessoas não têm consciência de que precisam se harmonizar, ocorre um conflito que gera cobranças e desgaste da energia. Quando cobramos que o outro seja e se comporte como nós queremos, a liberdade e a leveza do relacionamento se perdem, a vibração cai, e assim a relação se transforma em obsessão, em que a pessoa que cobra torna-se obsessor do parceiro que é cobrado e repreendido.
Para entender melhor, imagine um casal vive junto há muitos anos. Ele trabalha o dia inteiro e chega em casa cansado ao fim do dia. A única coisa que ele quer é ficar em casa, sentado no sofá. Ela trabalha em casa, cuida de tudo e passa o tempo na internet, esperando o marido chegar. Como não tem muitos amigos, ela espera que seu marido a leve para passear ou que a acompanhe. Ele, porém, não quer sair de casa, pois já passou o dia todo fora.
Então aí começam as brigas e as emoções se afloram: ela acha que ele deveria lhe dar mais atenção, levá-la para passear, pois ela só fica em casa e muito sozinha. Ela se sente preterida, abandonada pelo marido que só pensa em trabalhar. Ele acha que ela deveria se acalmar e se contentar com a situação. Depois de tanto tempo discutindo sem chegar a nenhum acordo, sem nenhum progresso, o casal se afasta emocionalmente, já não conversam mais sobre outros assuntos, e já não fazem tantas coisas juntos. Na maioria das vezes, ambos se cobram e se culpam mutuamente por seu descontentamento.
A responsabilidade pela sua felicidade é toda sua
O que seria mais saudável, nesse caso: ambos deveriam olhar para suas carências e falhas para que possam curá-las e não projetá-las no outro, ou seja, sem transferir a responsabilidade e culpar o parceiro. Isso ainda não é tão simples, pois a maioria das pessoas tem a imagem de parceiro perfeito na cabeça, do príncipe ou da princesa encantada.
Essa é uma imagem totalmente equivocada. Ao acreditar nela, entende-se que precisamos de alguém para acabar com a nossa solidão, a carência, a baixa autoestima, o medo, a angústia e assim por diante. Acredita-se que o príncipe ou a princesa irá mudar a realidade atual. Isso é uma ilusão! Agindo dessa forma, acontece a transferência da responsabilidade, e a responsabilidade pela sua felicidade é toda sua!
É por essa brecha que as obsessões emocionais entram na vida do casal, porque quando o(a) parceiro(a) não corresponde à necessidade e às expectativas da pessoa, ela naturalmente começará com as cobranças, para que ele(a) se comporte de forma que lhe agrade. Foi isso o que vimos no exemplo acima; esse não é o amor incondicional, e sim amor condicional, também chamado de egoísmo. A situação mostra com clareza que todos nós ainda somos imaturos quanto às nossas emoções e, consequentemente, quanto à nossa consciência espiritual.
Os espíritos obsessores no relacionamento
Quando o campo emocional do casal manifesta esse modelo ainda imaturo, demonstrado pelas carências e gestos de egoísmo, existe uma abertura energética para influências espirituais nocivas, vindas de energias e de seres, entidades do plano espiritual. As dimensões física, emocional e mental estão ligadas à espiritual, por isso uma influência de qualquer natureza no corpo espiritual repercute nos outros corpos, afetando a mente e as emoções de forma mais intensa.
As obsessões espirituais atrapalham muito a vida do casal, porque a naturalidade e a leveza entre os parceiros são abaladas sempre que forças externas estão agindo negativamente. A obsessão pode acometer apenas uma das pessoas algumas vezes. Em outras, a obsessão pode ocorrer nos dois, separadamente ou ao mesmo tempo. Os tipos e as formas de entidades e seres agirem são também muito variados, mas a causa da obsessão é sempre a mesma: negligência espiritual.
Como negligenciar a vida espiritual? Basta deixar de buscar pela reforma íntima, deixar de estudar a respeito da evolução espiritual, de meditar, de orar, de fazer o evangelho no lar, ter hábitos negativos, vícios e deixar de lado os valores espirituais.
Na verdade, é tudo uma questão de sintonia. Não podemos culpar os obsessores. Nós atraímos para o nosso campo seres que estão na mesma vibração que a nossa, e eles só agem porque “baixamos” a guarda, ou seja, quando o casal não se cuida, deixando de fazer todas essas coisas mencionadas acima.
Os obsessores, muitas vezes, exploram as falhas e as quedas de atitude; numa discussão boba, eles podem favorecer a briga, o caos, em que o casal se afunda e se desgasta emocionalmente. Mas o mais importante é descobrir na nossa atitude onde foi que permitimos que uma obsessão afetasse o nosso relacionamento. A causa pode ser a falta de amor, a carência, a transferência da nossa responsabilidade para o ser amado, entre outros.
Sintomas da obsessão no relacionamento
Existem sintomas que podem ser identificados, mas há uma grande armadilha de achar que qualquer crise do casal seja relacionada a uma influência espiritual negativa. Dessa forma, é preciso muito cuidado para analisar a situação e não usar a obsessão espiritual como muleta para os problemas conjugais e afetivos.
Os sinais mais simples de identificar são:
Irritação acima do “aceitável”;
Predisposição para brigar maior do que a disposição de manter a harmonia;
Cobrança exagerada por um determinado comportamento, principalmente quando a atitude de um ou de ambos parece muito diferente, do ponto de vista negativo.
Há casos em que a pessoa se comporta de forma bipolar: em um dia, fica descontrolada, e no outro não consegue dizer por que se comportou daquele jeito, pois ela não se reconhece.
O acesso e o consumo de material pornográfico é um fator que influencia muito a vibração do casal. É algo que está aberto para todos os que quiserem ver, seja nas revistas, seja na TV, seja na internet. Quando uma pessoa se sintoniza com esses materiais, ela está abrindo a sua guarda espiritual para atrair espíritos obsessores que atuam nessas frequências mais baixas. Não se trata de moralismo, mas revistas, filmes, fotos, e vídeos da internet ligados à pornografia são muito nocivos, pois facilitam muito a ação de espíritos densos especializados nessa ação perniciosa.
O processo de obsessão espiritual no relacionamento amoroso
Acima, falamos sobre as obsessões entre pessoas encarnadas, podendo ser nós mesmos ou nossos parceiros. Mas também há a obsessão por seres desencarnados. Às vezes, espíritos sofredores e perdidos se aproximam por causa da afinidade energética e pela sintonia do casal que se encontra em crise, afundado em tristeza, frustração e angústia. Mas também há as obsessões “profissionais”, cujas intenções não são tão boas quanto as dos espíritos desnorteados e que muitas vezes nem sequer sabem que já desencarnaram.
As artimanhas dos espíritos das sombras não têm limites, pois as investidas realizadas por espíritos especializados, em geral, é patrocinada por grupos sombrios de grande escala e tecnologia – sim, no plano espiritual também existem tecnologias muito avançadas. Esses obsessores atuam principalmente para evidenciar as falhas que cada pessoa tem do ponto de vista do seu parceiro, tornando-as mais constantes e visíveis, insuportáveis para o outro, até que este se sinta incomodado e, assim, os conflitos surjam.
Depois disso, de forma tranquila e natural, os vampiros energéticos induzem hipnoticamente a pessoa ao conflito, inserindo na tela mental dela ideias e pensamentos que parecem ser da própria pessoa. Essas informações levam o casal a mais brigas, conflitos, cobranças e desamor, e é induzido por suas próprias fraquezas emocionais a tornar o relacionamento um caos.
Essa ação é muito grave e difícil de ser identificada porque quase sempre demonstra ideias afins com o que a pessoa obsidiada tem, pois essas ideias têm perfeita ressonância com o seu universo de pensamentos e sentimentos.
Como escapar e se manter protegido dos espíritos obsessores?
Não existe um remédio apenas para que o casal se proteja das obsessões no relacionamento. É necessário combinar uma série comportamentos individuais e em dupla para que assim alcancem o patamar de harmonia.  O Evangelho no Lar é uma ferramenta eficiente se após a prática da leitura e da oração ambos continuem a aplicar o que aprenderam na vida prática. Nesse caso, qualquer leitura edificante e inspiradora, que tenha uma lição, uma moral, um exemplo positivo, é válido. De forma sucinta, é preciso que o casal busque, estude, medite e ore constantemente. Ambos precisam cultivar autoestima, fé, tranquilidade e confiança internamente para que as cobranças e as acusações fiquem do lado de fora de sua relação.
Além disso, é muito recomendado criar hábitos saudáveis de alimentação, sem álcool, drogas, buscando uma nutrição mais saudável e regrada. Como somos seres compostos por muitos corpos, só seremos saudáveis e felizes se aprendermos a cuidar de todos eles com equilíbrio. Como disse Jesus a seus discípulos, é preciso “orar e vigiar” sempre, em qualquer situação, pois não se pode perder o foco no que realmente importa: o amor em todos os atos.
Para o casal viver em harmonia…
É preciso que cada um busque individualmente sua realização, harmonize-se com suas questões pessoais, alimente sua autoestima. Esse é um caminho a ser trilhado sozinho para depois somar alegria e amor na relação. Como já foi dito, o maior e mais comum erro é transferir para o outro a responsabilidade de alcançar harmonia, autor realização, plenitude e alegria. Quando isso acontece, fica praticamente impossível permitir que o amor cresça. Portanto, cure-se primeiro, pois assim você também irá curar o seu relacionamento.
Outra dica que vale muito e que cura é a admiração. Experimente substituir a crítica pelo elogio ao seu parceiro. Você pode fazer isso pessoalmente, dizendo para ele, mas também pode fazer em pensamento. Da próxima vez que surgir o impulso de criticar a outra pessoa, faça um esforço de se concentrar nas qualidades que ela tem e ignore seus defeitos. No começo não é fácil, mas, com o tempo, os resultados aparecem nítidos e profundos, e podem fazer um milagre na vida de qualquer casal.
Muita Luz para você e até a próxima!

Bruno J. Gimenes -Redação Luz da Serra

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...